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New York Times: astrofísico diz ter estudado materiais extraterrestres

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Artigo publicado hoje no jornal norte-americano The New York Times traz a revelação do astrofísico Eric W. Davis de que manipulou materiais extraterrestres a serviço do governo americano, os chamados metamateriais. Davis foi consultor do programa para pesquisa de UFOs do Pentágono a partir de 2007.

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A comunidade entusiasta dos óvnis aguardava há algum tempo um bombástico artigo no tradicional New York Times sobre extraterrestres. O Portal Vigília antecipou isso há duas semanas, ressaltando inclusive que poderia ter relação com episódios de recuperação de destroços de supostas quedas de óvnis. Aparentemente a espera acabou e é bombástica, embora tenha decepcionado alguns ufólogos.

A ansiedade com o artigo era recorrente, na forma de rumores e ou declarações abertas, em tweets de conhecidos ufólogos ou de pesquisadores ligados ao trabalho que vem sendo realizado pela To The Stars Academy.

A TTSA vem impulsionando o desacobertamento ufológico, e agora isso sincronizado com a estréia da segunda temporada do documentário seriado do The History Channel “Unidentified: Inside America’s UFO Investigation”, baseada nas investigações reais de Tom De Longe, Luis Elizondo e Christopher Mellon, entre outros, da TTSA, sobre o programa secreto do governo dos EUA para investigar óvnis ou UAPs (Unidentified Aerial Phenomena – ou fenômenos aéreos não identificados). No Brasil, a série é chamada de  “OVNIs: investigação secreta”.

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No artigo assinado por Ralph Blumenthal and Leslie Kean, eles recontam o que já se sabe, em grande parte revelado por artigo anterior do próprio NYT, sobre a existência do programa AATIP (sigla em inglês para Programa Avançado de Identificação de Ameaças Aeroespaciais), do qual Luis Elizondo foi chefe. Também relembraram o vazamento de vídeos da Marinha e o reconhecimento do fenômeno pelo Pentágono.

Também abordam novas e recentes descobertas, sobre a continuidade do programa de pesquisas de óvnis, denunciada acidentalmente por um pedido do Senado dos EUA, e reforçam que o programa de pesquisa continua ativo, agora escondido dentro do Escritório de Inteligência Naval.

Mas o NYT aparentemente não quis carregar na manchete. O usar no título uma frase já dita por Luis Elizondo em outras oportunidades “Saindo das sombras: unidade do Pentágono vai tornar públicas algumas descobertas” (em tradução livre), o jornal desviou o foco da revelação bombástica que ele faz e que, ao mesmo tempo, decepcionou os ufólogos: o cientista Eric W. Davis, admitiu que, como subcontratado do Pentágono desde 2007, foi responsável pelo exame de materiais que o levaram a concluir que “não poderíamos fazê-lo nós mesmos.”

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Davis agora trabalha para a Aerospace Corporation, uma empresa de defesa, e teria dito ao NYT que deu uma palestra confidencial a uma agência do Departamento de Defesa, em março, sobre recuperações de “veículos fora do mundo não fabricados nesta Terra”! O artigo ainda revela que ele deu instruções confidenciais sobre recuperação de objetos inexplicáveis para membros do Comitê das Forças Armadas do Senado, em 21 de outubro de 2019, e para membros do Comitê de Inteligência do Senado dois dias depois.

Ufólogos esperavam mais extraterrestres no New York Times?

Uma provável explicação para a decepção de alguns pesquisadores está no fato de que as informações agora colocadas ao grande público acerca do Dr. Eric W. Davis não são exatamente novas. O meio ufológico já as conhecia, do chamado Wilson Leak, ou vazamento do Almirante Wilson, também tratado no artigo anterior publicado pelo Portal Vigília (que você pode entender aqui).

Mas o fato é que, agora, esse não é mais um rumor restrito aos círculos ufológicos. A informação foi oficializada num dos principais veículos da mídia, não apenas dos EUA, mas do mundo. E os desdobramentos disso são imprevisíveis, como aconteceu com as revelações sobre os vídeos da Marinha dos EUA.

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O problema, provavelmente, é que as revelações de agora não vieram acompanhadas de pedaços de óvnis recuperados ou documentos finais de análises de laboratório. Pelo menos não ainda.

Mas é certeira em um aspecto a abordagem do novo artigo no New York Times sobre extraterrestres, de que a unidade de pesquisas de UFOs do Pentágono vai revelar suas descobertas. Há esforços atuais do Senado, como o do senador Marco Rubio, republicano da Flórida que é o presidente interino do Comitê de Inteligência do Senado, neste sentido.

Há muitos funcionários aposentados do programa em si e das forças armadas, entre outros, incluindo Harry Reid, ex-senador demorada e ex-líder da maioria no Senado, que esperam que o programa busque evidências de veículos alienígenas. Ainda que seu foco principal seja descobrir se outro país, especialmente qualquer potencial adversário dos EUA, está usando tecnologia aeroespacial nova que poderia ameaçar os Estados Unidos.

O senador Marco Rubio, em entrevista a uma afiliada da CBS em Miami, comentou que: “Talvez haja uma explicação completamente, tipo, chata para isso. Mas precisamos descobrir [o que é]”.

Do AATIP aos dias atuais

Em 2017, foi o The New York Times quem divulgou em primeira mão a existência do antecessor do atual programa de pesquisas de UAPs, então chamado Programa Avançado de Identificação de Ameaças Aeroespaciais. Funcionários do Departamento de Defesa disseram à época que a unidade e seus US$ 22 milhões em financiamento haviam caducado após 2012. No entanto, funcionários do programa, entre eles Luis Elizondo, garantem que ele ainda estava em operação em 2017 e além, declarações que foram posteriormente confirmadas pelo Departamento de Defesa.

O programa foi iniciado em 2007 sob a Agência de Inteligência de Defesa e, em seguida, foi colocado no escritório do subsecretário de defesa para inteligência, que permanece responsável por sua supervisão. Mas sua coordenação com a comunidade de inteligência será realizada pelo Escritório de Inteligência Naval, conforme descrito no projeto de lei orçamentária do Senado. O programa nunca caducou naqueles anos, mas pouco foi divulgado sobre as operações pós-2017.

Luis Elizondo era da inteligência militar e renunciou ao AATIP em outubro de 2017, após 10 anos com o programa. Ele confirmou que a nova força-tarefa evoluiu a partir do programa aeroespacial avançado. Elizondo faz parte de um grupo de ex-funcionários do governo e cientistas com autorizações de segurança que dizem estar convencidos de que objetos de origem indeterminada caíram na Terra e seus materiais foram recuperados para estudo.

O programa atual ainda estaria realizando encontros confidenciais para comitês do Congresso, executivos de empresas aeroespaciais e outros funcionários do governo, de acordo com entrevistas com participantes do programa e documentos informativos não classificados.

A confirmação do cientista Eric Davis, de ter levado informações confidenciais neste sentido para membros do Comitê de Inteligência do Senado, em 2019, reforçam essas suspeitas. Consultados pelo jornal, os membros do Comitê ainda não responderam aos pedidos de comentários sobre o assunto.

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