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Enorme nave alienígena pode ter nos visitado em 2017, diz cientista de Harvard

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Agora já não são somente os ufólogos que estão dizendo. O físico Abraham “Avi” Loeb, ex-presidente do Departamento de Astronomia da Universidade Harvard, também acredita que podemos ter sido visitados por uma nave extraterrestre, especificamente em 2017. Ele já tinha expressado essa opinião há algum tempo, mas agora trouxe mais detalhes de sua reflexão em seu livro recém lançado “Extraterrestrial: The First Sign of Intelligent Life Beyond Earth” (em tradução literal, “Extraterrestre: O Primeiro Sinal de Vida Inteligente Além da Terra”, ainda sem título em português, pela editora Houghton Mifflin Harcourt, janeiro 2021).

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Primeiro, uma contextualização necessária: Loeb está longe do estereótipo do cientista excêntrico. Catedrático da Universidade de Harvard, ele recebeu um PhD em Física pela Universidade Hebraica de Jerusalém em Israel ainda aos 24 anos. Escreveu 8 livros e cerca de 800 artigos em uma ampla gama de tópicos, incluindo buracos negros, as primeiras estrelas, a busca por vida extraterrestre e o futuro do Universo. Foi o presidente do Departamento de Astronomia de Harvard por mais tempo (2011-2020). É diretor fundador da Iniciativa Black Hole, de Harvard, diretor do Instituto de Teoria e Computação do Centro Harvard-Smithsonian para Astrofísica. Em 2012, a revista TIME o selecionou como uma das 25 pessoas mais influentes no espaço e, em 2020, Loeb foi selecionado entre os 14 israelenses mais inspiradores da última década.

O objeto de estudos de Loeb – ou a provável nave alienígena – é o famoso objeto espacial ‘Oumuamua. Considerado o primeiro viajante interestelar detectado em passagem pelo nosso Sistema Solar, ‘Oumuamua intrigou a comunidade científica por aspectos peculiares de seu formato e comportamento. Em recente entrevista ao site Salon.com, explicou estar convencido de que o objeto em questão era algo semelhante a uma vela leve – uma forma de propulsão interestelar, uma espaçonave criada por uma civilização extraterrestre.

Capa do Livro Extraterrestrial: The First Sign of Intelligent Life Beyond Earth, escrito pelo físico Avi Loeb
Capa do Livro Extraterrestrial: The First Sign of Intelligent Life Beyond Earth, escrito pelo físico Avi Loeb

Aparentemente, no entanto, seus colegas cientistas ainda não estavam preparados para lidar com a possibilidade de se tratar de fato, de um objeto artificialmente produzido, fruto de uma inteligência alienígena. “Eu diria que, com tudo o que sabemos, daria uma grande probabilidade de que pudesse ter sido feito artificialmente”, disse Loeb. O problema é que a única maneira de saber com certeza as origens de ‘Oumuamua obter uma boa imagem dele. Mas agora o objeto já está muito longe. “Portanto, perdemos a oportunidade”, disse ele. “É como ter um convidado para jantar, quando você percebe que é estranho, já está fora da porta da frente, na rua escura. Esse foi o primeiro convidado, e devemos procurar mais”, pondera o cientista.

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Uma vela solar ou outra estrutura artificial

Desde que foi descoberto, ‘Oumuamua não parou de surpreender os astrônomos. Tinha cerca de 400 metros de comprimento e uma largura estimada em uma décima parte de seu comprimento, ou seja, muito alongado e fino. Ele mostrava desvios de órbita em relação ao Sol e uma aceleração e brilho incomuns para cometas ou asteroides. Em 2018, Loeb e seu aluno de pós-doutorado Shmuel Bialy publicaram um artigo científico na revista Astrophysical Journal Letters apontando pela primeira vez a possibilidade alienígena.

Além de se assemelhar a um charuto alongado e fino, de cor avermelhada, seu brilho era dez vezes mais intenso que um asteroide ou cometa. Àquela altura, o físico de Harvard acreditava que poderia ser natural, produzido de uma forma desconhecida no universo, ou realmente um objeto artificial.

Pela sua velocidade, de 26 km/s, e aceleração próxima ao Sol sem a detecção de emissões de gás, como ocorre no derretimento de gelo em cometas, Loeb sugeriu que poderia ser uma vela solar flutuando no espaço, um lixo espacial de algum equipamento tecnológico. “Outra alternativa, em um cenário mais exótico, o Oumuamua pode ser uma sonda totalmente operacional enviada intencionalmente para as vizinhanças da Terra por uma civilização alienígena”, escreveram Loeb e Bialy à época.

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Em sua mais recente entrevista, após o lançamento do livro, Loeb sugere que a ciência prepare-se para encarar novos pontos de vistas. “Temos a tendência de explicar qualquer coisa nova que vemos em termos do que já vimos. Isso é muito natural, mas também suprime a inovação, não nos permite ver coisas novas. Como cientistas, devemos ter a mente aberta”, pondera.

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