
Baseando-se na hipótese de que seja possível acessar a 4ª dimensão criando um efeito de dobra espacial, o salto para um ponto distante poderia ser teoricamente possível, mas a comunicação seria cortada, pois estaria ainda sujeita ao espaço-tempo que conhecemos onde nada pode viajar mais rápido que a luz.
Nessa nova posição espaço-geográfica, os astronaltas encontrariam um céu totalmente diferente, com estrelas que nunca viram, planetas estranhos, buracos negros e toda a sorte de fenômenos espaciais.
Lá eles poderiam logicamente dizer que esta ou aquela era a estrela KY47 Norac, mas como ter certeza, pois os telescópios não seriam tão precisos a uma distância como esta. Lembrem-se que Io foi um achado possível apenas quando a Voyager chegou a Júpiter. Muitas Luas foram descobertas depois que as sondas chegaram mais longe. Da mesma forma acredito que muitas estrelas marrons, anãs brancas e outras menos visíveis serão encontradas quando uma nave chegar ao ponto onde se localizam.
E agora? Como voltar à Terra? Estariam eles perdidos no espaço?
Para viajarmos dessa maneira, não precisaremos apenas de um poderoso sistema de propulsão e uma fonte quase inesgotável de combustível, mas também de mapas estelares avançados e meios hoje inimagináveis de reconhecer o ponto de localização e o de origem. Logo vem a nossa mente computadores com capacidade de memória, armazenamento e processamento gigantescas, coisa que nem os supercomputadores de hoje seriam capazes.
Mas o mais importante, necessitaremos de uma bússola espacial.