"O Efeito Borboleta faz parte da Teoria do Caos, a qual encontra aplicações em qualquer área das ciências: exatas (Engenharia, Física, etc), médicas (Medicina, Veterinária, etc), biológicas (biologia, zoologia, botânica, etc) ou humanas(Psicologia, Sociologia, etc), arte ou religião, etc, áreas convencionais e não convencionais. Assim, o Efeito Borboleta encontra também espaço em qualquer sistema natural, ou seja, em qualquer sistema que seja dinâmico, complexo e adaptativo. Existe um filme com o nome "The Butterfly Effect" (Efeito Borboleta) fazendo referência a esta teoria."
http://pt.wikipedia.org/wiki/Efeito_borboleta
Efeito Borboleta
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Efeito Borboleta
Sempre existe algo para aprender e evoluir para quem quiser conhecimento e evolução. Para quem não quer sempre existirá algo também para se fazer.
Estou retomando a questão do “Efeito Borboleta” só por uma questão de esclarecimento.
O termo, em sua origem, está intimamente ligado à questão meteorológica.
Pesquisando o livro “Caos – A criação de uma nova Ciência”, de James Gleick, podemos ver o seguinte:
Em meados da década de 50, o matemático/meteorologista Edward Lorenz estava trabalhando no desenvolvimento de simulações computacionais de fenômenos meteorológicos. Ele percebeu que variações de pequena magnitude no valor das variáveis iniciais faziam com que as simulações seguissem caminhos que se distanciavam de forma bastante díspare. Quanto mais o tempo passava, maiores se tornavam as discrepâncias, indicando que previsões meteorológicas confiáveis encontravam um limite restritivo bastante curto no tempo, independente do rigor na escolha e tratamento das variáveis envolvidas. A isso foi dado o nome “Efeito Borboleta”.
Esse nome se deve à representação gráfica do efeito (que tem o nome de Atrator de Lorenz) num sistema de três equações, em que os pontos descrevem loops que formam uma imagem semelhante às duas asas de uma borboleta.

Porém, essa versão para o nome não é consensual.
Em 1971, o físico matemático belga David Ruelle apresentou na Califórnia uma palestra intitulada “Os atratores estranhos como uma explicação matemática da turbulência”.
Embora a palestra de Ruelle tenha chamado a atenção dos estudiosos do caos para uma forma de representação gráfica bastante interessante, nenhuma influência seria de tal monta como a que causou um instigante artigo elaborado por Lorenz. Intitulado “Previsibilidade: o bater de asas de uma borboleta no Brasil desencadeia um tornado no Texas?”, o artigo foi apresentado em 1972 em um encontro em Washington.
A idéia desse efeito não era nova, pois já havia sido registrada muito tempo antes, pelo matemático Henri Poincaré, em outras circunstâncias no entanto.
O efeito está no nascedouro da Teoria do Caos: Lorenz avançou no conceito, buscando alguma forma de ordem mascarada no que parecia mera aleatoriedade, sendo acompanhado por estudiosos de diverso outros campos do conhecimento científico.
O termo, em sua origem, está intimamente ligado à questão meteorológica.
Pesquisando o livro “Caos – A criação de uma nova Ciência”, de James Gleick, podemos ver o seguinte:
Em meados da década de 50, o matemático/meteorologista Edward Lorenz estava trabalhando no desenvolvimento de simulações computacionais de fenômenos meteorológicos. Ele percebeu que variações de pequena magnitude no valor das variáveis iniciais faziam com que as simulações seguissem caminhos que se distanciavam de forma bastante díspare. Quanto mais o tempo passava, maiores se tornavam as discrepâncias, indicando que previsões meteorológicas confiáveis encontravam um limite restritivo bastante curto no tempo, independente do rigor na escolha e tratamento das variáveis envolvidas. A isso foi dado o nome “Efeito Borboleta”.
Esse nome se deve à representação gráfica do efeito (que tem o nome de Atrator de Lorenz) num sistema de três equações, em que os pontos descrevem loops que formam uma imagem semelhante às duas asas de uma borboleta.

Porém, essa versão para o nome não é consensual.
Em 1971, o físico matemático belga David Ruelle apresentou na Califórnia uma palestra intitulada “Os atratores estranhos como uma explicação matemática da turbulência”.
Embora a palestra de Ruelle tenha chamado a atenção dos estudiosos do caos para uma forma de representação gráfica bastante interessante, nenhuma influência seria de tal monta como a que causou um instigante artigo elaborado por Lorenz. Intitulado “Previsibilidade: o bater de asas de uma borboleta no Brasil desencadeia um tornado no Texas?”, o artigo foi apresentado em 1972 em um encontro em Washington.
A idéia desse efeito não era nova, pois já havia sido registrada muito tempo antes, pelo matemático Henri Poincaré, em outras circunstâncias no entanto.
O efeito está no nascedouro da Teoria do Caos: Lorenz avançou no conceito, buscando alguma forma de ordem mascarada no que parecia mera aleatoriedade, sendo acompanhado por estudiosos de diverso outros campos do conhecimento científico.