Astronauta brasileiro
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Astronauta brasileiro
O primeiro brasileiro a ir à Estação Espacial Internacional, o tenente-coronel Marcos César Pontes, já sabe que terá de realizar nove experimentos no espaço, projetados por 35 cientistas brasileiros.
Um deles é o projeto desenvolvido para verificar danos e reparos no DNA na microgravidade (no espaço).
Segundo Nasser Ribeiro Asad, um dos responsáveis pelo experimento da UERJ, com um pequeno equipamento chamado módulo de luz será analisado o efeito da radiação ultravioleta no DNA da bactéria Escherichia coli. Na sua opinião, trata-se de um passo importante para que se possa verificar a capacidade da bactéria de corrigir em seu DNA as lesões provocadas pela radiação, causa de deformações celulares. "Caso se constate que a bactéria não foi capaz de corrigir os danos em seu DNA, teremos de começar a estudar os efeitos da radiação nas células humanas em ambientes de microgravidade e pensar formas de proteger os astronautas dessas radiações", disse Asad. De acordo com ele, o aperfeiçoamento do equipamento usado no espaço pode levar a novos estudos sobre os efeitos em pessoas de radiações na Terra.
Já o experimento Nuvens de Interação Protéica pode despertar interesse de educadores, artistas e farmacêuticos por causa dos equipamentos usados e das imagens de gotas de proteínas em movimento numa espécie de dança de partículas. Segundo o engenheiro Aristides Pavani, do Centro de Pesquisas Renato Archer, de São Paulo, será estudado o fenômeno da atomização e a interação de proteínas bioluminescentes, responsáveis pelo efeito da luz em vaga-lumes, larvas, animais marinhos e fungos.
Para essa experiência foram desenvolvidos atomizadores, que dividem as proteínas bioluminescentes em micropartículas. "Esse equipamento pode vir a ser usado por farmacêuticos, porque cada vez mais, para reduzir custos, eles precisam separar substancias em partículas cada vez menores", explicou Pavani.
Fonte: Tribuna da Imprensa
Um deles é o projeto desenvolvido para verificar danos e reparos no DNA na microgravidade (no espaço).
Segundo Nasser Ribeiro Asad, um dos responsáveis pelo experimento da UERJ, com um pequeno equipamento chamado módulo de luz será analisado o efeito da radiação ultravioleta no DNA da bactéria Escherichia coli. Na sua opinião, trata-se de um passo importante para que se possa verificar a capacidade da bactéria de corrigir em seu DNA as lesões provocadas pela radiação, causa de deformações celulares. "Caso se constate que a bactéria não foi capaz de corrigir os danos em seu DNA, teremos de começar a estudar os efeitos da radiação nas células humanas em ambientes de microgravidade e pensar formas de proteger os astronautas dessas radiações", disse Asad. De acordo com ele, o aperfeiçoamento do equipamento usado no espaço pode levar a novos estudos sobre os efeitos em pessoas de radiações na Terra.
Já o experimento Nuvens de Interação Protéica pode despertar interesse de educadores, artistas e farmacêuticos por causa dos equipamentos usados e das imagens de gotas de proteínas em movimento numa espécie de dança de partículas. Segundo o engenheiro Aristides Pavani, do Centro de Pesquisas Renato Archer, de São Paulo, será estudado o fenômeno da atomização e a interação de proteínas bioluminescentes, responsáveis pelo efeito da luz em vaga-lumes, larvas, animais marinhos e fungos.
Para essa experiência foram desenvolvidos atomizadores, que dividem as proteínas bioluminescentes em micropartículas. "Esse equipamento pode vir a ser usado por farmacêuticos, porque cada vez mais, para reduzir custos, eles precisam separar substancias em partículas cada vez menores", explicou Pavani.
Fonte: Tribuna da Imprensa
vai dançar samba e assistir a copa no espaço aposto, nao pode de deixar de experimentar o efeito da caipirinha do espaço
http://www.anozero.blogspot.com
(actualizado, com nova imagem novas funcionalidades, inclui feeds)
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Eu tb tenho um orgulho imenso, quando o cara volta tantas capas de revistas q o cara vai passa, ja penso aquelas propagandas que nem o do zeca pagodinho ole brasil!
como tenho orgulho de ser brasileiro cercado de propaganda industrial capitalista ate os dentes (literalmente).
como disse em cima ole brasil!
como tenho orgulho de ser brasileiro cercado de propaganda industrial capitalista ate os dentes (literalmente).
como disse em cima ole brasil!
"A religião é o ópio do povo".
Karl Marx.
Karl Marx.
Não entendi a ironia!!!K@i0 escreveu:Eu tb tenho um orgulho imenso, quando o cara volta tantas capas de revistas q o cara vai passa, ja penso aquelas propagandas que nem o do zeca pagodinho ole brasil!
como tenho orgulho de ser brasileiro cercado de propaganda industrial capitalista ate os dentes (literalmente).
como disse em cima ole brasil!
Atente-se para o fato de que o tenente-coronel Marcos César Pontes é um agente público, e como tal, impedido por lei de participar de campanhas promocionais da iniciativa privada em proveito próprio, com base em atividades desenvolvidas no exercício de suas funções.
Agência FAPESP – 25/01/2006
Uma comitiva russa está em São José dos Campos (SP), no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), para avaliar os experimentos que o astronauta Marcos César Pontes levará para a Estação Espacial Internacional (ISS).
Inicialmente previsto para o dia 22 de março, o lançamento da nave Soyuz TMA-8, que levará Pontes à ISS, foi adiado para o dia 30 do mesmo mês, por razões técnicas.
Segundo o Inpe, no encontro, que começou no dia 23, serão realizadas reuniões técnicas e atividades no Laboratório de Integração e Testes, a fim de averiguar a segurança dos experimentos. Para assegurar que os experimentos não causarão danos aos astronautas durante a viagem na Soyuz nem à tripulação na Estação Espacial, serão checadas questões como a toxicidade de materiais e sua resistência à vibração.
Os nove experimentos selecionados pela AEB compreendem as áreas de nanotecnologia, biotecnologia, controle térmico de equipamentos espaciais e agricultura e fazem parte de uma iniciativa do Programa Microgravidade, que disponibiliza o ambiente de gravidade zero para estudos da comunidade científica.
À frente das pesquisas estão o Inpe, o Centro Universitário da Faculdade de Engenharia Industrial (FEI), a Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), o Centro de Pesquisas Renato Archer (CenPRA), a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).
A FEI estudará a influência da gravidade zero em enzimas, com vistas a aplicações na indústria química, de alimentos e farmacêutica. A UERJ e o Inpe pretendem avaliar a influência da radiação no DNA de bactérias e a UFSC desenvolver e aperfeiçoar mecanismos para controle da temperatura interna de satélites.
O experimento sob responsabilidade do CenPRA envolve a interação de proteínas que, em insetos, gera luminosidade, para novos medicamentos e usos em saúde pública na detecção de elementos patogênicos. O da UFPE consiste na fabricação de novos materiais a partir da análise atômica de amostras com nanopartículas de prata e o da Embrapa envolve processos básicos relacionados a plantas a partir de sementes de uma espécie nativa do Cerrado.
Também comporão a carga científica dois experimentos escolares, desenvolvidos em São José dos Campos, o que deverá mobilizar os estudantes da região do Vale do Paraíba. Um deles estudará o efeito da microgravidade no crescimento de sementes de feijão e o outro analisará a cromatografia da clorofila, a partir de um extrato de folhas de couve.
Mais informações: www.inpe.br e www.aeb.gov.br
Uma comitiva russa está em São José dos Campos (SP), no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), para avaliar os experimentos que o astronauta Marcos César Pontes levará para a Estação Espacial Internacional (ISS).
Inicialmente previsto para o dia 22 de março, o lançamento da nave Soyuz TMA-8, que levará Pontes à ISS, foi adiado para o dia 30 do mesmo mês, por razões técnicas.
Segundo o Inpe, no encontro, que começou no dia 23, serão realizadas reuniões técnicas e atividades no Laboratório de Integração e Testes, a fim de averiguar a segurança dos experimentos. Para assegurar que os experimentos não causarão danos aos astronautas durante a viagem na Soyuz nem à tripulação na Estação Espacial, serão checadas questões como a toxicidade de materiais e sua resistência à vibração.
Os nove experimentos selecionados pela AEB compreendem as áreas de nanotecnologia, biotecnologia, controle térmico de equipamentos espaciais e agricultura e fazem parte de uma iniciativa do Programa Microgravidade, que disponibiliza o ambiente de gravidade zero para estudos da comunidade científica.
À frente das pesquisas estão o Inpe, o Centro Universitário da Faculdade de Engenharia Industrial (FEI), a Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), o Centro de Pesquisas Renato Archer (CenPRA), a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).
A FEI estudará a influência da gravidade zero em enzimas, com vistas a aplicações na indústria química, de alimentos e farmacêutica. A UERJ e o Inpe pretendem avaliar a influência da radiação no DNA de bactérias e a UFSC desenvolver e aperfeiçoar mecanismos para controle da temperatura interna de satélites.
O experimento sob responsabilidade do CenPRA envolve a interação de proteínas que, em insetos, gera luminosidade, para novos medicamentos e usos em saúde pública na detecção de elementos patogênicos. O da UFPE consiste na fabricação de novos materiais a partir da análise atômica de amostras com nanopartículas de prata e o da Embrapa envolve processos básicos relacionados a plantas a partir de sementes de uma espécie nativa do Cerrado.
Também comporão a carga científica dois experimentos escolares, desenvolvidos em São José dos Campos, o que deverá mobilizar os estudantes da região do Vale do Paraíba. Um deles estudará o efeito da microgravidade no crescimento de sementes de feijão e o outro analisará a cromatografia da clorofila, a partir de um extrato de folhas de couve.
Mais informações: www.inpe.br e www.aeb.gov.br
O Chico Anísio tinha um quadro interessante. Chamava-se "O Vampiro brasileiro", mas qualquer semelhança é mera coincidência, ou não?
Vejamos então:
1) Treinamento no exterior há décadas em curso e provavelmente pelas beiradas;
2) Foguete emprestado (de carona);
3) Nave Russa ainda por cima - das piores, provavelmente marca LADA;
4) Falar com o Lula do espaço - isso é que é emocionante. O pior é se ele deflagrar uma GREVE nos controladores de vôo de foguetes russos - aí o astronalta brasileiro vai fazer companhia para a cadela russa;
5) País rídiculo...Não?
A China:
1) Faz seus próprios treinamentos;
2) Desenvolve seus próprios foguetes, naves e tecnologia espacial;
3) Envia um homem no espaço porque tem capacidade tecnológica para isso e não para fazer propaganda, ainda por cima usando a bacia dos outros;
4) Cresce e gera empregos;
5) Tem tecnologia e futuro;
Alguém mais está orgulhoso do astronalta brasileiro?
O que mais falta para completar a incompetência brasileira?
Vejamos então:
1) Treinamento no exterior há décadas em curso e provavelmente pelas beiradas;
2) Foguete emprestado (de carona);
3) Nave Russa ainda por cima - das piores, provavelmente marca LADA;
4) Falar com o Lula do espaço - isso é que é emocionante. O pior é se ele deflagrar uma GREVE nos controladores de vôo de foguetes russos - aí o astronalta brasileiro vai fazer companhia para a cadela russa;
5) País rídiculo...Não?
A China:
1) Faz seus próprios treinamentos;
2) Desenvolve seus próprios foguetes, naves e tecnologia espacial;
3) Envia um homem no espaço porque tem capacidade tecnológica para isso e não para fazer propaganda, ainda por cima usando a bacia dos outros;
4) Cresce e gera empregos;
5) Tem tecnologia e futuro;
Alguém mais está orgulhoso do astronalta brasileiro?
O que mais falta para completar a incompetência brasileira?
O futuro está no desenvolvimento da ciência!
CRÍTICAS:
Ontem, o novo diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o engenheiro Gilberto Câmara, afirmou que o País precisa de um "programa espacial do tamanho do Brasil", motivado por resultados. "Não é só colocar astronauta, cosmonauta, taikonauta no espaço."
A declaração foi dada em São Paulo, enquanto ele apresentava a membros da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) seu projeto de gestão - com grande foco justamente no desenvolvimento de satélites. Para Câmara, o setor precisa ser valorizado, uma vez que o Brasil pode rapidamente se posicionar como um dos principais fornecedores de imagens do mundo.
O diretor do Inpe diz que tanto a Nasa, agência americana, quanto a ESA, européia, já demonstraram interesse em comprar imagens do CBERS - uma vez que o satélite Landsat está a ponto de pendurar as chuteiras - antes que um substituto esteja a postos.
A viagem do astronauta Marcos Pontes, marcada para março, custará aos cofres públicos entre US$ 10 milhões e US$ 15 milhões, pagos à Roskosmos, a agência russa.
O valor é suficiente para que um sistema de controle de órbita dos satélites seja desenvolvido por e para brasileiros. Tal tecnologia é essencial para manter o satélite na posição desejada e orientar as câmeras corretamente.
A SBPC também não concorda com o investimento alto, neste momento, em missões que envolvam astronautas e a ISS. "Em 1986, já havíamos detectado que o sistema de direcionamento de satélites é uma questão estratégica. Hoje pegamos carona na tecnologia de outros", diz o presidente da sociedade, o físico Ennio Candotti.
Ontem, o novo diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o engenheiro Gilberto Câmara, afirmou que o País precisa de um "programa espacial do tamanho do Brasil", motivado por resultados. "Não é só colocar astronauta, cosmonauta, taikonauta no espaço."
A declaração foi dada em São Paulo, enquanto ele apresentava a membros da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) seu projeto de gestão - com grande foco justamente no desenvolvimento de satélites. Para Câmara, o setor precisa ser valorizado, uma vez que o Brasil pode rapidamente se posicionar como um dos principais fornecedores de imagens do mundo.
O diretor do Inpe diz que tanto a Nasa, agência americana, quanto a ESA, européia, já demonstraram interesse em comprar imagens do CBERS - uma vez que o satélite Landsat está a ponto de pendurar as chuteiras - antes que um substituto esteja a postos.
A viagem do astronauta Marcos Pontes, marcada para março, custará aos cofres públicos entre US$ 10 milhões e US$ 15 milhões, pagos à Roskosmos, a agência russa.
O valor é suficiente para que um sistema de controle de órbita dos satélites seja desenvolvido por e para brasileiros. Tal tecnologia é essencial para manter o satélite na posição desejada e orientar as câmeras corretamente.
A SBPC também não concorda com o investimento alto, neste momento, em missões que envolvam astronautas e a ISS. "Em 1986, já havíamos detectado que o sistema de direcionamento de satélites é uma questão estratégica. Hoje pegamos carona na tecnologia de outros", diz o presidente da sociedade, o físico Ennio Candotti.
hsette escreveu:
Afinal estamos de acordo, pois acho um absurdo ficar pagando caro para realizar o sonho de um garotinho de ir ao espaço. Temos que pensar como país.
Se 10% do dinheiro da corrupção fosse empregado no programa espacial brasileiro, já teríamos nossas próprias naves e talvez já estivéssemos prestes a pisar em Marte!!!
E depois parece que mudou de idéia postando a resposta logo acima.Que tipo de argumentos sérios podem ser utilizados para desmerecer esse projeto? Eu, sinceramente, não vejo nenhum.
Afinal estamos de acordo, pois acho um absurdo ficar pagando caro para realizar o sonho de um garotinho de ir ao espaço. Temos que pensar como país.
Se 10% do dinheiro da corrupção fosse empregado no programa espacial brasileiro, já teríamos nossas próprias naves e talvez já estivéssemos prestes a pisar em Marte!!!
O futuro está no desenvolvimento da ciência!
Lulu, ainda não mudei de idéia. Continuo achando o projeto muito importante.
Postei as críticas porque as acho pertinentes e para enriquecer o debate. Além disso, tenho acompanhado o assunto de perto, e parece que só agora as críticas começam a encontrar espaço na mídia.
Sobre a grana da corrupção, concordo 100% com você.
Postei as críticas porque as acho pertinentes e para enriquecer o debate. Além disso, tenho acompanhado o assunto de perto, e parece que só agora as críticas começam a encontrar espaço na mídia.
Sobre a grana da corrupção, concordo 100% com você.
A partir de agora, os passos dados pelo primeiro brasileiro para ir ao espaço, o tenente-coronel Marcos Pontes, poderão ser acompanhados de qualquer lugar do mundo pela Internet. A AEB (Agência Espacial Brasileira) lançou um site especial sobre a Missão Centenário, que vai enviar o astronauta a uma viagem para a ISS (Estação Espacial Internacional).
O brasileiro levará vários experimentos desenvolvidos no País com foco, principalmente, na nanotecnologia (pesquisa e manipulação de moléculas e átomos para a criação de novos materiais). Os experimentos foram selecionados pela AEB e, na semana passada, aprovados na penúltima etapa de seleção para o embarque na expedição.
Será analisado, por exemplo, o efeito da gravidade na cinética das enzimas, na interação das proteínas, nos danos e reparos do DNA,
http://www.aeb.gov.br/minisite/missao_c ... Missao.php
O brasileiro levará vários experimentos desenvolvidos no País com foco, principalmente, na nanotecnologia (pesquisa e manipulação de moléculas e átomos para a criação de novos materiais). Os experimentos foram selecionados pela AEB e, na semana passada, aprovados na penúltima etapa de seleção para o embarque na expedição.
Será analisado, por exemplo, o efeito da gravidade na cinética das enzimas, na interação das proteínas, nos danos e reparos do DNA,
http://www.aeb.gov.br/minisite/missao_c ... Missao.php
Folha de São Paulo
Uma das novidades de um dos oito experimentos a serem realizados pelo astronauta Marcos Cesar Pontes na ISS (Estação Espacial Internacional) em abril será o envio de bactérias em sua condição natural, crescendo e se multiplicando, já na viagem até a órbita, para investigar como elas "se viram" num ambiente de radiação.
"Normalmente, em experimentos desse tipo, as bactérias são liofilizadas para ir ao espaço. É como se elas estivessem completamente desidratadas, convertidas em um pó", explica Adriano Caldeira de Araújo, da UERJ, um dos envolvidos na concepção do experimento, em parceria com o Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). O processo de liofilização é usado para evitar o risco de contaminação.
Desta vez não. As bactérias irão ao espaço como vieram ao mundo. Tudo graças a um aparelho de contenção para impedir qualquer risco, desenvolvido por pesquisadores brasileiros e aprovado para vôo por técnicos russos.
Dentro do aparelho, várias cepas de bactéria, algumas em sua versão selvagem e outras com mutações, serão expostas a doses de raios ultravioleta, danosos aos organismos vivos. A idéia é verificar como funcionam, em microgravidade, os mecanismos naturais de reparo do DNA. Quando exposto à radiação, o DNA sofre danos - e as células contra-atacam e corrigem as falhas.
Os cientistas destacam o potencial ganho tecnológico da pesquisa - já planejam pedir o patenteamento do aparelho que desenvolveram e destacam que a tecnologia pode servir também em outros lugares remotos, como a Antártida, dada a portabilidade do sistema (uma caixa de cerca de 20 cm por 15 cm). Outra das vantagens do sistema é que ele é totalmente automatizado.
Uma das novidades de um dos oito experimentos a serem realizados pelo astronauta Marcos Cesar Pontes na ISS (Estação Espacial Internacional) em abril será o envio de bactérias em sua condição natural, crescendo e se multiplicando, já na viagem até a órbita, para investigar como elas "se viram" num ambiente de radiação.
"Normalmente, em experimentos desse tipo, as bactérias são liofilizadas para ir ao espaço. É como se elas estivessem completamente desidratadas, convertidas em um pó", explica Adriano Caldeira de Araújo, da UERJ, um dos envolvidos na concepção do experimento, em parceria com o Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). O processo de liofilização é usado para evitar o risco de contaminação.
Desta vez não. As bactérias irão ao espaço como vieram ao mundo. Tudo graças a um aparelho de contenção para impedir qualquer risco, desenvolvido por pesquisadores brasileiros e aprovado para vôo por técnicos russos.
Dentro do aparelho, várias cepas de bactéria, algumas em sua versão selvagem e outras com mutações, serão expostas a doses de raios ultravioleta, danosos aos organismos vivos. A idéia é verificar como funcionam, em microgravidade, os mecanismos naturais de reparo do DNA. Quando exposto à radiação, o DNA sofre danos - e as células contra-atacam e corrigem as falhas.
Os cientistas destacam o potencial ganho tecnológico da pesquisa - já planejam pedir o patenteamento do aparelho que desenvolveram e destacam que a tecnologia pode servir também em outros lugares remotos, como a Antártida, dada a portabilidade do sistema (uma caixa de cerca de 20 cm por 15 cm). Outra das vantagens do sistema é que ele é totalmente automatizado.