ETs no quintal da humanidade

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APODman
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ETs no quintal da humanidade

Mensagem por APODman »

Uma abordagem verdadeiramente cientifica pela busca de possíveis artefatos alienígenas.


ETs no quintal da humanidade

SALVADOR NOGUEIRA
DA REPORTAGEM LOCAL

O problema é velho algoz dos entusiastas da caça a possíveis sinais de rádio provenientes de civilizações extraterrestres: se há alienígenas lá fora, por que ainda não os encontramos, mesmo após décadas de busca por suas transmissões? Desde a primeira tentativa de usar radiotelescópios para captar sinais de ETs inteligentes, feita pelo astrofísico norte-americano Frank Drake em 1960, algumas poucas emissões pareceram suspeitas, mas nunca se repetiram -portanto, ficaram para a história mais como mistérios do que como evidências de alienígenas.

O fato de que ninguém achou nada é, desde sempre, um dos mais fortes argumentos contra a Seti (busca por inteligência extraterrestre, na popular sigla em inglês). Jocosamente formulado pelo físico italiano Enrico Fermi (1901-1954), ele postula que os ETs não existem simplesmente porque não vimos nenhuma evidência deles. Claro, os entusiastas da busca já propuseram 1 milhão de explicações para o porquê de não os termos encontrado. A mais interessante delas só começa a ganhar contornos científicos mais precisos agora. Segundo Christopher Rose, da Universidade Rutgers, e Gregory Wright, da Antiope Associates, ambos nos EUA, os ETs logo descobriram que mandar sinais de rádio não seria o melhor meio de se comunicar com outras civilizações.

Em vez disso, sacaram que é mais eficaz enviar mensagens fisicamente -via naves espaciais ou coisa que o valha- do que ondas eletromagnéticas. À primeira vista, parece um absurdo: até para o ET de Steven Spielberg telefonar era preferível a mandar uma carta. Afinal, os sinais de rádio viajam pelo espaço sideral na velocidade máxima permitida no Universo (a da luz, cerca de 300 mil quilômetros por segundo). Um artefato físico, quando muito, chegaria a uma fração dessa velocidade, e a um custo energético brutal. Acontece que o interurbano de uma ligação interestelar também não é nada baratinho. E o que Rose e Wright perceberam é que, se a distância entre as duas civilizações for muito grande, começa a custar mais energia para mandar um sinal de rádio suficientemente forte a ponto de ser detectável do que despachar uma nave espacial.

Caso eles estejam certos, isso pode mudar o paradigma de como se procura sinais de ETs. O artigo de Rose e Wright, em que aparecem todas as contas complicadas comprovando a eficiência do correio interestelar sobre as companhias telefônicas espaciais, foi publicado em setembro no prestigioso periódico científico britânico "Nature" (www.nature.com).

Para levar a sério
A noção de que alienígenas podem ter deixado sinais de sua existência no Sistema Solar não é exatamente uma novidade. No filme "2001: Uma Odisséia no Espaço" (1968), o escritor Arthur Clarke e o diretor Stanley Kubrick narram a história da descoberta de várias sondas extraterrestres -os famosos "monolitos"- na superfície da Lua e ao redor de Júpiter. Ficção é ficção, mas muita gente via na idéia um fundo de realidade.

Robert Freitas Jr., um pesquisador americano descendente de portugueses que agora concentra seus esforços em estudos de nanotecnologia, orgulha-se de ter batizado, nos anos 1980, o esforço que deve ganhar cada vez mais força no futuro. Em vez de Seti, Seta: a busca por artefatos extraterrestres, na sigla inglesa. Para ele, a maioria dos pesquisadores até agora tem evitado pensar a partir desse ângulo por medo de que, aos olhos do público, eles fiquem associados aos pseudocientistas que defendem as hipóteses de "deuses astronautas" e discos voadores. "Muitos rejeitam o conceito por achar que ele lembra esse tipo de coisa", disse Freitas à Folha. Daí a importância da publicação de Rose e Wright, ainda mais numa revista de peso, como a sisuda britânica "Nature": ela marca o ponto em que a idéia passa a ganhar contornos mais firmes de ciência aceita, com base em cálculos e estimativas. Foi desse mesmo jeito que a pesquisa de Seti tradicional nasceu, impulsionada por um artigo publicado em setembro de 1959 na mesma "Nature", escrito pelos astrofísicos Philip Morrison e Giuseppe Cocconi, então na Universidade Cornell, em Ithaca, Nova York (EUA). Ali eles apresentaram a lógica por trás da busca de sinais de rádio vindos de civilizações alienígenas, que acabou colocada em prática no ano seguinte por Drake, no projeto Ozma.

Menor é melhor
Ainda nos anos 1980, Freitas Jr. chegou a conduzir buscas telescópicas por artefatos de outras civilizações. "Se houvesse algum, eu esperaria que ele estivesse postado num dos pontos de libração do sistema Terra-Lua", diz.

Os pontos de libração (ou de Lagrange), no caso, são os locais em que a gravidade da Terra e da Lua se compensam exatamente, tornando a região um "estacionamento" natural para naves espaciais. Com seu colega Francisco Valdes, Freitas Jr. procurou, mas não encontrou nada.
Apesar do fracasso, ele diz que não é razão para desistir -não ainda.

Somente a partir dos anos 1990 começou a ficar claro para os cientistas o (quase) infinito potencial da nanotecnologia, a construção de dispositivos tão capazes quanto os computadores atuais, mas tão pequenos quanto uns poucos milionésimos de milímetro. Hoje, como pesquisador do Instituto de Manufatura Molecular, na Califórnia, Freitas Jr. está convencido de que os artefatos ETs, caso existam no Sistema Solar, serão muito pequenos -virtualmente indetectáveis por meio de telescópios.

Do ponto de vista dos ETs, o tamanho diminuto sem dúvida é boa pedida. Quanto menor o artefato, menos energia seria gasta para impulsioná-lo até aqui, vindo das profundezas do cosmos. Para Freitas Jr., já é hora de retomar as buscas, desta vez enviando sondas para perscrutar o vazio dos pontos de libração, à procura dos brinquedinhos alienígenas.

Rose e Wright são mais conservadores. Trabalhando no problema nas horas vagas, eles dizem estar pensando em algo. Até agora, no entanto, a dupla diz não ter a menor idéia de qual seria o melhor método para procurar as sondas ETs no Sistema Solar -ou mesmo onde procurá-las. "Mas estamos trabalhando nisso", assevera Rose.
fonte: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cienci ... 200501.htm


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jeff
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Científica por quê?

Mensagem por jeff »

Eu li estupefato essa matéria. Eu começo a leitura dominical da Folha de São Paulo pelo Caderno Mais! , especificamente na editoria +Ciência. E foi uma surpresa incrível. Um misto de satisfação e descrédito.

Satisfação pelo fato do tema ganhar algum espaço acadêmico. Quem me conhece sabe que não sou cético, no sentido acéptico do termo: para meia dúzia ou talvez um pouco mais de casos relativamente bem documentados da Ufologia, independentemente dos crassos erros de metodologia na pesquisa, não creio que entre as hipóteses elencadas (exceto por fantasmas, duentes e gnômos, claro) a HVA (Hipótese da Visitação Alienígena), dentre outras que possamos considerar altamente improváveis ( sobretudo basicamente diante da nossa atual tecnologia), possa ser sumariamente descartada. Vem desse pensamento, prá mim, a importância do assunto ganhar contornos científicos. Como disse Frank Drake certa vez, a mera possibilidade de algum dia encontrarmos extraterrestres, por mais distantes que estejam, vale o esforço de uma vida (foi mais ou menos isso...)

Daí que, sob esta ótica bem particular e subjetiva, a reportagem soou como um sinal de que, ressalvada alguma assimetria implícita entre um conceito e outro, ainda assim há espaço para o questionamento acadêmico e científico da possibilidade da presença de artefatos não terrestres no nosso Sistema Solar. Mas em seguida veio o descrédito para com aquilo que eu acabara de ler. Será Possível? E foi oportuno o comentário do nosso aPODman ao reproduzir aqui a matéria, porque consolidou ainda mais as razões para essa segunda impressão. O que propõem os dois cientistas, quanto ao local de "estacionamento" de pequenos (se não "nano") objetos, não soaria tão ou mais absurdo que a proposta de mais de 50 anos de "um bando de lunáticos" que, diante de um contexto histórico complexo e altamente repetitivo, postulam que não só existem tais objetos mas que, vez ou outra, talvez façam incursões na nossa atmosfera?

Se uma civilização alienígena tivesse resolvido o problema da energia para enviar um artefato até a distância estacionária entre a Terra e a Lua, depois de uma difícil e longa (ou não!) viagem interestelar, qual dificuldade teria de fazer com que tais objetos percorressem, por sua própria energia e propulsão, a ínfima distância que falta para "olhar" mais perto, colher mais dados e, quem sabe, até algumas amostras???

Não! Seria possível que aquilo tivesse sido publicado na Nature? Como? Como uma revista de tal envergadura e controle sobre a qualidade de seus escritos deixou passar uma matéria dessas? A julgar pelo tratamento destinado não aos ufólogos em si, mas ao conceito que norteia a existência de um campo de interesse denominado Ufologia, por que tal teoria dos pequenos-ou-nano-objetos (por favor, ninguém apelide de sonda, ok, senão estraga a brincadeira dos moços e eles têm que se retirar de campo pela pressão dos pares) não teria a mesma recepção na comunidade científica? Simplesmente porque é um produto acadêmico, com nomes respeitosos assinando, pesos PHD, ainda que não tenham a menor noção do que procuram ou como procurar, e tenham tido a científica idéia de apontar telescópios para o local?

Que absurdo! Mais um pouco e esses cientistas malucos vão dizer que é possível que alguns desses artefatos chegaram a colidir com algum planeta do Sistema Solar, talvez a própria Terra ou, quem sabe, até contemporaneamente à presença humana aqui, tenham suavemente aterrissado para depois regressarem ao seu "estacionamento" ou, pior, seu lugar de origem.

Quanto mais eu conheço mais eu acredito na ciência, como produto e ferramenta humana, para vencer paradigmas e transpor dogmas potencialmente perigosos ao desenvolvimento da nossa civilização. Mas também mais desacredito do senso comum dos cientistas... Onde estavam esses dois doidos de pedra e seus agora defensores quando populações inteiras de povoados em quatro estados brasileiros, em pânico, queixaram-se de "ataques" por pequenos objetos voadores que disparavam raios vermelhos causando sequelas mensuráveis, atendimentos nos hospitais, registros fotográficos e até levaram ao início de uma operação (agora-já-não-mais)secreta da Força Aérea Brasileira nos idos de 76, 77, 78 e 79?

Ah, não podia. Tinha prato no nome da operação. E prato lembra disco. E disco vem de disco-voador, minha nossa! Esses incultos inventam cada maluquice...

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Re: Científica por quê?

Mensagem por Latorre »

Verdadeiramente cientifica? Como assim!? Que cienci eh essa?? Se procurar naves-alienigenas na Terra nao eh cientifico porque seu objeto de estudo nao existe, nao eh verificavel nem mensuravel, por que diabos, pergunto eu, procurar os mesmos (ou semelhantes) artefatos alienigenas(!?) nos arredores da Terra eh cientifico? Esses POSSIVEIS objetos jah existem, e sao mensuraveis, palpaveis??? Nao. Logo, essa busca eh pseudociencia. Como a nossa aqui. Eh bom saber que pseudocientistas estao publicando na Nature.
jeff escreveu:(...)Onde estavam esses dois doidos de pedra e seus agora defensores quando populações inteiras de povoados em quatro estados brasileiros, em pânico, queixaram-se de "ataques" por pequenos objetos voadores que disparavam raios vermelhos causando sequelas mensuráveis, atendimentos nos hospitais, registros fotográficos e até levaram ao início de uma operação (agora-já-não-mais)secreta da Força Aérea Brasileira nos idos de 76, 77, 78 e 79?
Concordo, chefe. Embora ainda nao tenhamos os registros fotograficos, trancafiados a sete(mil) chaves no CONDABRA, confiamos no depoimento do bravo cel Hollanda (que ao que parece nao teria motivos para inventar tamanha lorota).

Enfim, amigos, a comunidade academica estah se abrindo. Entendo (e concordo) plenamente com as palavras inflamadas do Jefferson, que quem jah leu a historia sabe que batalha a anos a fio em nome desse amontoado de conhecimento que horas eh publicado, horas eh truncado ou escondido/desinformado, que eh a ufologia (o estudo de possivel vida extraterrestre em nosso planeta, chamem como quiserem). Um cara que fundou esse site para organizar, de maneira cientifica, essa zona que se tornou a informaçao ufologica.

Contudo, entendo tambem perfeitamente o lado dos cientistas ceticos. Meter-se em ufologia, eh sepultar a carreira (disse certa vez o saudoso Carl Sagan). Eh um chao complicado para a propria natureza academica. Eh complicado. Sim, atrasa o processo. Mas por enquanto, estamos numa fase de transiçao. Uma fase onde finalmente os interesses dos ufologos e dos astronomos parecem caminhar para uma intersecçao.

Os lados estao se aproximando. O dia em que essa @$#%#! do CONDABRA abrir seus arquivos, e a comunidade cientifica (ufologica? ufologica-cientifica?) tiver acesso aqueles arquivos, talvez a historia mude de vez.

Excelente essa nova iniciativa de procurar por "nano-artefatos". Pode finalmente refletir em algo. Ou pode ser que uma nave-alien caia no centro de Sao Paulo, ao meio dia, sob os olhos de milhares e as cameras da Globo.

Ateh lah... que vença o mais sortudo.
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Visitante

Mensagem por Visitante »

Quanto maior uma sonda mais energia é necessária para locomovê-la pelo espaço, nanosondas seriam mais viáveis.

E a diferença é que esta é uma proposta de pesquisa e não uma afirmativa a prioristica, não se trata de "ter fé" em evidências anedotas de populações que normalmente desconhecem completamente aspectos de metereologia e astronomia.

Em nenhum momento dizem que as sondas ESTÃO lá , mas talevz estejam lá, se não estiverem fecha-se a cúpula do observatório e vamos para casa.

É curioso que tantas nanosondas "chovam" sobre "populações inteiras de povoados em quatro estados brasileiros" "disparando raios vermelhos" e não deixem sequer uma evidência real de sua presença e é interessante que estas nanosondas não chovam sobre o centro de São Paulo, ou sobre o Johnson Space Center.

As afirmativas das hipoteses ufologicas vão muito alem do que a pesquisa relatada propõe, ao invés de simples sondas estáticas retransmitindo sinais a partir de órbitas lagrangianas estáveis nas quais gastariam um mínimo de energia para se manterem, a ufologia desaba em descrições de sondas que são controladas sabe-se lá de onde , quem vem e vão ao bel prazer, atormentam de preferencia populações ignorantes em recôndidos escondidos no mapa e que invariavelmente se omitem de deixar sinais claros e inequívocos de sua presença ( e é claro que quando nada é constatado isto é devido a uma manipulação conspiracionista que visa manter a humanidade na ignorância bem como a motivação dos ufólogos :wink: ) .


Existe uma grande distância entre as duas situações, uma é uma proposta e a outra, uma afirmativa sem provas, e é no fosso que surge entre as duas que a ufologia enterra a ciência em troca da pseudociência.


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Mensagem por APODman »

Desculpem-me, a mensagem anterior é minha, postei sem me logar no Forum.


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jeff
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"Selecionismo"

Mensagem por jeff »

aPODman escreveu:É curioso que tantas nanosondas "chovam" sobre "populações inteiras de povoados em quatro estados brasileiros" "disparando raios vermelhos" e não deixem sequer uma evidência real de sua presença e é interessante que estas nanosondas não chovam sobre o centro de São Paulo, ou sobre o Johnson Space Center.
Grande aPODman....

Certo, então é melhor considerar a hipótese de que é possível que se tenha alguma coisa alí, entre a Terra e a Lua, do que levar em conta isso aqui:

http://www.vigilia.com.br/sessao.php?categ=0&id=735

E completando, isso aqui:

http://www.orm.com.br/oliberal/interna/ ... digo=48573

(É a esse tipo de coisa que me refiro quando coloco em pauta o contexto histórico que leva ao postulado, ainda que precipitado, pode ser, dos ufólogos)

Bom, já não falamos de meia dúzia de populares incultos e crédulos...
Como o caso da médica, que lidou pessoalmente com os efeitos físicos, bem procurados nos registros da ufologia amadora e mal pesquisada, há alguns outros. E invariavelmente tais casos acabam rotulados dentro de uma tendência que se tornou bastante comum desde o Relatório Condon, na vala comum a que denominamos "anedóticos" com base na mera comparação com outros realmente anedóticos...

Veja, em essência, não há diferença favorável à "tese científica". Repito: se uma civilização extraterrestre conseguisse, supostamente, contornar o problema da energia para uma viagem interestelar, que diferença faria a porção que falta de espaço a percorrer entre a Terra e a Lua? Para não tomar como anedota a nova proposta, tem-se que pressupor que resolveram o problema da energia. Ora, mas desde que me lembro, sob os auspícios da Navalha de Ochan, esse é o impedimento primeiro e a principal razão para não se tomar como anedota qualquer caso envolvendo OVNIs no qual se pretenda não menosprezar a HVA...

Vencida a "barreira cultural e científica" da energia - cultural porque, reitero, baseada no nosso conhecimento científico - os passos a considerar estariam na confirmação, através da mensurabilidade e possibilidade de registro. E já que, conforme defendi, não há, para uma civilização que se propos a uma viagem interestelar, a menor diferença entre instalar-se entre a Terra e a Lua, ou lançar-se à Terra, o melhor é procurar a agulha no palheiro com telescópios? Ou procurar registros históricos que, na pior das hipóteses, podem simplesmente ser de fato alucinação coletiva e um tremendo (mas tremendo mesmo) erro de interpretação em efeito cascata, de populares, médicos e militares, p.ex....?

Bom, refletindo agora, talvez seja esse o grande erro da Ufologia, historicamente, aliás. Buscar abrigo na ciência. De fato, não pode. Sob a ótica do conhecimento humano (bem, não temos outro parâmetro, não é verdade?) desde Newton, a barreira da energia é intransponível. Além do mais, se 0,0001% do fenômeno tiver algum ponto de intersecção com a HVA, então certamente sua previsibilidade - para o nosso conhecimento - será, no mínimo, a mesma da psique humana, ou seja, absolutamente imprevisível.

E se houvesse qualquer outra intenção de alguma suposta civilização não terrestre por trás do envio de uma "nanosonda" que não a de dizer "oi, notem-nos", uma mísera pesquisinha científica deles que fosse, aí então duFeu! Nunca compreenderíamos formas, razões ou objetivos, até que o próprio fenômeno o permitisse. Mas aposto 100 paus que o efeito seria algo como ser mundialmente conhecido e igualmente desprezado, ao menos para a população científica, formadora de opinião, tomadora de decisão etc, a fim de que o desenvolvimento humano seguisse seu próprio curso...

Tá bem, vai... Acho que tomei uma overdose de StarTrek e sua bem bolada 1.a diretriz... Fazer o quê, atire a primeira pedra o participante deste fórum e leitor do Portal que não seja do clube FanFic...

:-)

PS. Uma pergunta, aPODman: por acaso já folheou e leu detalhadamente todos os volumes do relatório da Operação Prato? É uma leitura, no mínimo, interessante... Até para conceber e racionalizar uma crítica científica à Ufologia... Claro, sempre se pode dizer que é falso, é verdade. Mas seria reduto da preguiça, porque uma boa parte das testemunhas e responsáveis citados ainda estão vivos e localizáveis... Pessoalmente já localizei alguns para confirmar terem tomado parte no episódio...
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Mensagem por Euzébio »

Somente agora pude ler este tópico e confesso estar boquiaberto.

Jeff, parabéns pela postura! Jamais tinha lido algo de sua autoria, e estou admirado.

Quanto à proposta dos referidos cientistas, eu já tinha lido algo a respeito em livros do Däniken (oh, não! Däniken não!), onde ele cita esta possibilidade, ao que ele chama de câmara do tempo. Ou seja, um artefato onde os deuses astronautas teriam deixado registrada sua presença na Terra (algo como a sonda que continha gravações de sons naturais da Terra, da voz humana, de algumas fotos históricas, etc. lançada pelos americanos décadas atrás rumo ao infinito).

Eu penso diferente (oh, novidade!).

Enquanto raciocinarmos com a lógica humana, para desvendar mistérios extraterrestres, jamais o faremos. Temos que utilizar a lógica extraterrestre para entender os extraterrestres. Nos baseamos sempre nos nossos conceitos científicos (como barreiras da distância, da energia, etc.), que já devem ter sido superados pelos EBEIs.

Queria também parabenizar o APODman pelo tópico.
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Mensagem por Latorre »

APODman, um dos caras que eu mais admiro no mundo virtual. Chapa, o Jeff propos exatamente o que eu iria propor ao abrir o forum hoje. Leia os documentos da OP. Sim, calhamaço de papel, chato pacas(¿). Peço sua atençao para o depoimento da medica local, Wellaide Cecim. O boletim dos militares da OP dah atençao especial a medica, naquela epoca com 22 anos, que recebeu a grande maioria das pessoas atingidas pelo fenomeno. Gostaria de te pedir atençao especialmente para os detalhes tecnicos do suposto modus operandi que teria acontecido.

O curioso eh que, a mesma medica, deu uma entrevista completa ha pouco tempo para o jornal 'O Liberal'. Confira com carinho, por favor.

Outra coisa... quanto a essa parte de "qto menor mais viavel seria", concordo com o Jeff. Hoje nos engatinhamos na nanotecnologia. Ha 30 anos seria um absurdo, inviavel, impossivel. E a partir desse ponto eu entendo e concordo com o Euzebio dizendo que temos que "raciocinar como extraterrestres", ou seja, basear-se apenas nos nossos conhecimentos eh podar demasiadamente as possibilidades.

Carlos, aquelas pessoas realmente foram atingidas por algo. Foram muitas pessoas, do mesmo povoado. Na epoca os militares imaginavam ser algum brinquedinho russo ou americano... mas qual tecnologia poderia ter deflagrado um "ataque" daquela forma?

Neste ponto, aqueles que pesquisam aqueles acontecimentos de Colares, aqui no Para, (chamem de ufologos, ou do diabo, dane-se a hermeneutica) tem em maos mais evidencias do que Freitas Jr e cia. Tentar entender e explicar aquilo pode parecer investigar uma anedota. Contudo, ateh agora, a unica coisa que ainda nao foi suficientemente evidenciada foi a presença de naves alienigenas (quem afirma ter avistado tais naves sao meia duzia de populares, a medica citada e os oficial da OP). Contudo, todas as descriçoes concordam perfeitamente entre si.

Dah uma lida, cara. Vc nao vai se arrepender.
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jeff
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O que é irritante...

Mensagem por jeff »

Valeu Euzébio... Grande Gustavo...

Acho que eu vou começar uma campanha nacional... Não, não será uma campanha nacional pelo reconhecimento oficial dos UFOs, mas pela "contextualização, leitura e informação".

Vejam, eu entendo a postura cética quanto ao fenômeno UFO e em vários aspectos concordo com ela. Sou membro antigo - e apenas "ouvinte" da lista da STR - Sociedade da Terra Redonda. Compreendo que deve dar raiva ler alguma coisa postada por ufólogo que chuta o balde e fala em sonda extraterrestre, ETs de Órion e sexo com alienígenas. Eu também mandaria o "tio contatado" se tratar. Não com psicólogo, de cuja eficácia tenho dúvidas, mas com um psiquiatra, talvez. E às vezes nem isso, bastaria um bom aconselhamento de um amigo sensato...

Mas como nenhum dos extremos têm por hábito se colocar no lugar do outro, também os adéptos do "ceticismo pelo ceticismo" promovem umas que são de doer. É isso que, em resumo, quero chamar a atenção quando proponho o resgate do contexto em que está baseado o postulado da HVA.

Dêem uma olhada nesta mensagem postada na STR ontem:

-------------------
De: "XXXXX"
Data: Qua Jan 12, 2005 11:08 am
Assunto: Re: chupa-chupa (ovni na cultura amazônida)

Essa lenda (cômica pros interioranos de Parintins), fala de um disco-
voador que chupava o cérebro das pessoas que moravam em casa com
telha de alumínio.
Essa lenda nasceu no período da ditadura militar (aprox nos anos 70),
aonde as pessoas, magicamente, apareciam com certos hematomas de uma hora pra outra.
A minha teoria é a seguinte: Muitos perseguidos de outras regiões,
vinham para a zona rural de cidades da amazonia se esconder dos
militares. Só que eram encontrados e sofriam as maiores torturas
possíveis e a possiblidade de serem mortos era alta (zona rural de
cidades pequenas). Vale lembrar que a informação era toda deturpada e
respondia-se àqueles que perguntavam 'muito'a idéia de que seres
mágicos tinham feito isso.
Por que esse jornal não escreve sobre o período militar na Amazônia
em vez de ficar comentando ovnis?

XXXXX

http://www.orm.com.br/oliberal/interna/ ... digo=48333
---------------

É ou não é a mesma presunção de um ufólogo que alega saber que os ETs são das Plêiades? O camarada nunca leu uma linha a respeito da Operação Prato, não na Revista UFO (que aí já seria querer demais), mas nos documentos disponíveis. Não viu o depoimento de seu comandante. Ignora solenemente a médica, que há 30 anos é sabidamente quem tratou mais de perto a questão e, nesta matéria que ele mesmo indicou, inclusive, pela primeira vez adimitiu ter sido pressionada no intuito de inventar uma versão que, na época mesmo, ela se recusou (está registrado em livro, entrevistas nos jornais da época e em outros veículos).

Não dá prá entender se um Rebisso da vida, que viveu na pele aquele momento, manda todo mundo à mer%464 se lê um negócio desses? Bom, como o universo de raciocínio do expoente da mensagem à cima limita-se ao que ele conhece, mas fácil é descartar toda a evidência incompatível - prática da seleção, bem conhecida e condenada no método - e dar seu pitaco. Pronto. Tá explicado. E não é linda a explicação? A final, não tem nada de sondas, nem nano nem giga! Culpa dos milicos! Curioso que nenhum pescador tenha, depois da tortura no Araguaia, guardado sanidade suficiente para diferenciar seus agressores duma mãe d'Ouro.

Estou com coceira na mão prá colocar essa mensagem lá... Mas adianta jogar pérolas? Farão como dois moleques que peguei outro dia no canal UFO. Porque filmaram sua pipa iluminada e ficou bonitinha na fita, encontraram a explicação definitiva para Capão Redondo. Claro, mas não o fizeram em Capão, e não adiantava falar que essa hipótese foi verificada in loco, com traçado de tragetória, GPS e o escambau, e a disposição dos fios mostrou-se incompatível com a teoria da pipa. Mas aí, teriam que acreditar em mim... E não vão, não sou cético o suficiente. Também não acreditam no que foi publicado na Vigília, apesar das fontes consultadas - até porque parte são ufólogos e não merecem confiança. E como é impossível, por causa da barreira da energia, que aquilo lá no Capão Redondo tenha sido uma sonda, não vão lá averiguar in loco prá constatar que seria impossível aquilo ser uma pipa... Então, pronto, tá explicado: era uma pipa...

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Mensagem por Latorre »

Chefe, sabemos que ainda hoje sao pouquissimos os ufologos-cientistas(jah conversamos sobre isso, lembra?). A maioria ainda prefere chutar na primiera coisa que vem a mente, escrever sobre, cruzar com a aproximaçao de Hercobulus e fundar um site/seita. Vender. Ou seja: pagamos nos, pelos deslumbrados. Eh assim que funciona, infelizmente - tendencia gregaria.

Nao posso negar que fico irritadissimo, por vezes ateh perco as esperanças quando leio os panfletos de encontros/congressos/cursos ufologicos. Pleiades sao o de menos... Pouco me importa se etico ou nao falar mal deste ou daquele, nao sao meus colegas entao me sinto no direito: vc sabe muito bem que o maior divulgador da ufologia no pais, preocupa-se mais em vender midias (as mais diversas) do que em buscar a verdade, como os verdadeiros cientistas. Isso atrasa demais o processo e detona com toda e qualquer credibilidade. Veja por exemplo quando da ultima vez meti-me num debate defendendo o carater cientifico da ufologia na STR, e usaram o tal periodico como "a maior e mais respeitada publicaçao ufologica do pais".

Uma cruzada? Sim. Pela ufologia cientifica. E dane-se quem disser que nao eh. Nos usamos o metodo, nao? Temos uma metodologia definida e uma hipotese com evidencias o suficiente para ser investigada. Fazemos as coisas na limpeza, as claras. Nao queremos vender nada, soh queremos a verdade.

Sinceramente? Eu queria um curso numa universidade daqui. Para desenvolver os estudos academicamente. E bem longe do cinturao de Orion.

Fico tao triste com os congressos ufologicos/hercobulogicos quanto fico com os panfletos dos cursos de fisioterapia que chegam ateh mim, via conselho regional, trazendo cursos de Reiki, florais, terapia energetica com cristais... nestas horas sinto vergonha de dizer que sou um profissional formado numa instituiçao cientifica. Eh triste. E estah pra todo lado.

Eh obvio que existem verdades que a ciencia ainda nao alcançou, (neh, Euzebio, concordo contigo), e que pela filosofia pode-se acertar. Porem, nao custa testar essa(s) hipoteses filosoficas pra chegar mais perto da certeza. A metodologia soh soma esforços, e mais segurança. A ciencia eh feita daqueles pensamentos perdidos que parecem nao fazer o menor sentido, e eh o maior erro do cientista prender-se apenas aquilo que eh conhecido cientificamente, descartando tudo aquilo que ainda PRECISA ser apurado. O que foi estudado estah mais seguro, e deve servir de ponto de partida/embasamento para o estudo dos novos pensamentos.
NÃO HÁ DEUS. NEM DESTINO. NEM LIMITE.Imagem SEM FÉ, SOU LIVRE.
Se um Homem começar em certezas / ele terminará em dúvidas.
Mas se ele se contentar em começar com dúvidas / ele deve terminar em acertos (Francis Bacon)
Mori

Re: O que é irritante...

Mensagem por Mori »

jeff escreveu: Não dá prá entender se um Rebisso da vida, que viveu na pele aquele momento, manda todo mundo à mer%464 se lê um negócio desses?
Dá, até que dá, mas só seria justificado mesmo se esse negócio fosse publicado "oficialmente" pela STR. O que, garanto, trabalhamos para q não aconteça.

Não controlamos o que o pessoal diz nas listas e fóruns, mas realmente, é um exemplo de "especulação selvagem" por parte de céticos.

Grande abraço, camaradas,

Mori
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Re: O que é irritante...

Mensagem por Mori »

jeff escreveu:Farão como dois moleques que peguei outro dia no canal UFO. Porque filmaram sua pipa iluminada e ficou bonitinha na fita, encontraram a explicação definitiva para Capão Redondo.
Isso me interessa, Jeff! Manda um email privado se puder.

Ainda queria saber se o caso não envolveu uma fonte de luz ligada por um longo fio fino a um pequeno balão pouco visível. O fio fino permitiria vimentos livres e bruscos da fonte de luz, carregada pelo balão que a alguma distãncia, não seria imediatamente óbvio. Para isso, vale tanto a entativa de reprodução quanto uma reanálise do vídeo em alta qualidade em busca de algum objeto opaco a certa distância da fonte de luz -- e que, repetindo, devido á distância não é imediatamente óbvio como relacionado a ela.

Abraço,

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jeff
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Re: O que é irritante...

Mensagem por jeff »

Mori escreveu:
jeff escreveu: Não dá prá entender se um Rebisso da vida, que viveu na pele aquele momento, manda todo mundo à mer%464 se lê um negócio desses?
Dá, até que dá, mas só seria justificado mesmo se esse negócio fosse publicado "oficialmente" pela STR. O que, garanto, trabalhamos para q não aconteça.

Não controlamos o que o pessoal diz nas listas e fóruns, mas realmente, é um exemplo de "especulação selvagem" por parte de céticos.

Grande abraço, camaradas,

Mori
Grande Mori! Eis aí um dos poucos - até hoje conheci ele, o aPODman e o "Carl Budna Sagan" :-) - céticos sensatos que admiro.

Tem razão, não foi oficialmente publicado pela STR. Mas essa discussão é mais semântica, na minha opinião. O cerne da questão é que a cegueira do meio ufológico - e você sabe que sou um crítico dela, dentro dele próprio - é compartilhada pelo meio cético. Há uma trava dogmática para a discussão de paradigmas. Sim, os mesmos que levantei noutro tópico aqui nesta área, sob o título Paradoxo de Fermi (texto que, aliás, foi você quem veiculou na Burn). Claro, sempre puxando a sardinha pro lado da tese de que "há espaço - ou embasamento - suficiente para se encarar mais seriamente a HVA", diria...

Tal cegueira mútua faz com que posts gritantemente desinformados (e isso em qualquer das extremidades, reforço) passem incólumes na discussão e acabem sendo assumidos como verdade pelo restante do grupo.

No caso em especial, é curioso notar que não há voz sequer a ponderar minimamente a incorreção, até porque sabe-se da intolerância a qualquer postura que pareça dissonante - e prevalece o erro. Um erro que, aliás, seria sumariamente massacrado caso fosse cometido por alguém de pensamento diverso do "senso comum" da lista. E voltando à ponderação inicial, de que trata-se de mera semântica, eis aqui o desfecho: não seria isso omissão? Sim porque, em essência, todos nós, céticos ou não, errados ou não, buscamos a verdade ou, ao menos, aquele lugar o mais próximo possível dela a que possamos chegar. E uma afirmação como a que relatei passa longe dessa verdade... Assim, "especulação selvagem por parte de céticos" é um belo eufemismo... :-)

Tenho tendência a enxergar esforços de colegas em comum que, por sua conta, andam tentando transpor os paradigmas e a intolerância nas listas crédulas, mais do que o enxergo nas discussões céticas. Mas isso talvez seja porque participo mais das primeiras...

Abração!
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Mensagem por Latorre »

Ateh Kentaro Mori estah aqui? :shock: Que coisa, nao? :wink:
jeff escreveu:No caso em especial, é curioso notar que não há voz sequer a ponderar minimamente a incorreção, até porque sabe-se da intolerância a qualquer postura que pareça dissonante - e prevalece o erro. Um erro que, aliás, seria sumariamente massacrado caso fosse cometido por alguém de pensamento diverso do "senso comum" da lista.
Isso tbem eh verdade. Fuzilar os opostos eh sempre mais facil, e nada construtivo. Me sinto em casa na STR, mas tentar defender, lah dentro, algo que vai contra os 'dogmas' deles, entregar-se a fogueira, jah que a tao falada imparcialidade cientifica normalmente eh deixada de lado nestas horas. Cegueira: eh um bom termo. As vezes sinto-me como tentando mostrar aquele mesmo racionalismo, para um bando de crentes duma "Deus eh amor" lotada, num sabado a tarde.

Contudo, eh engraçado como temos semelhanças em nossos foruns, o Vigilia e o STR. Ambos buscamos a imparcialidade, que nao eh respeitada pela maioria dos foristas. Afinal, se lah existem extremistas (jovens, na maioria), temos aqui tbem nossos radicais ufofilos, que defendem apaixonadamente qquer coisa escrita por qquer um na internet.
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Mensagem por jeff »

Gustavo Latorre escreveu: Contudo, eh engraçado como temos semelhanças em nossos foruns, o Vigilia e o STR. Ambos buscamos a imparcialidade, que nao eh respeitada pela maioria dos foristas. Afinal, se lah existem extremistas (jovens, na maioria), temos aqui tbem nossos radicais ufofilos, que defendem apaixonadamente qquer coisa escrita por qquer um na internet.
Sei não. Aposto e ganho que aqui, por mérito seu e dos demais colegas neste tópico -e alguns outros espalhados pelo fórum- temos mais contestação à ufofilia do devaneio do que é contestado lá o cetiscismo desvairado :-)

Opinião isenta, essa, ainda mais com a chancela de "admin", hehehehe...
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