O Enigma do Edifício Joelma

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Euzébio
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O Enigma do Edifício Joelma

Mensagem por Euzébio »

O ano é 1948. O professor de química orgânica da USP, Paulo Ferreira de Camargo, 26 anos, morava junto com a mãe Benedita e as irmãs Cordélia e Maria Antonieta em uma casa no centro da cidade de São Paulo. Ele assassinou a tiros a mãe e as duas irmãs e enterrou os corpos em um poço que mandara construir no quintal da casa em que moravam. O sumiço misterioso das três mulheres e uma séries de coincidências e contradições levou Paulo a ser o principal suspeito do desaparecimento das mulheres. No momento que a polícia começou a escavar o poço, Paulo pediu para ir ao banheiro. Ele trancou-se no banheiro e suicidou-se com um tiro no coração. Na época, surgiram duas versões para o crime. A primeira era de que a família do professor se opunha ao relacionamento dele com a namorada. A outra versão é a de que ele assassinou a mãe e as irmãs porque elas estavam gravemente doentes e não tinha como cuidar delas. Um dos bombeiros que participou do resgate dos corpos do poço morreu de infecção cadavérica. O crime abalou a população de São Paulo e ficou conhecido como “O Crime do Poço”. O lugar ganhou fama de mal assombrado. Vinte e seis anos mais tarde, no lugar da casa foi construído o Edifício Joelma.


O Edifício Joelma, um dos mais imponentes prédios do centro de São Paulo, ardeu em chamas por mais de quatro horas no dia primeiro de fevereiro de 1974. O resultado desta tragédia foram 345 feridos e 189 mortos. Até hoje especialistas garantem que o lugar é cercado por uma estranha energia espiritual. Segundo testemunhas, o Edifício Joelma carrega uma maldição. Em 1948, existia uma casa onde hoje é o Edifício Joelma. Nela morava o professor de química, Paulo Camargo, 26 anos, junto com sua mãe e duas irmãs. Paulo assassinou a tiros a mãe e as irmãs e enterrou os corpos em um poço que mandara construir no quintal da casa. Depois, Paulo suicidou-se. A polícia trabalhou com duas hipóteses para o crime. A primeira é que a família teria rejeitado uma namorada dele. A segunda é que Paulo teria matado a mãe e as irmãs porque elas portavam graves problemas de saúde e ele não queria cuidar delas. O mistério da morte de toda a família nunca foi desvendado. Depois do resgate dos corpos, um bombeiro acabou também se tornando vítima da maldição e morreu de infecção cadavérica. O triplo assassinato seguido de um suicídio abalou a população de São Paulo e ficou conhecido como O Crime do Poço. O lugar ganhou fama de mal-assombrado. Em 1972, a casa deu espaço a um prédio moderno de 20 andares. Era o Edifício Joelma. Por causa do Crime do Poço, a numeração da rua foi modificada, mas a maldição não foi esquecida. A processadora de dados, Volquimar, 21 anos, e seu irmão Álvaro trabalhavam no prédio. No dia 1º de fevereiro de 1974, às 8h45 da manhã, um curto circuito no ar condicionado do prédio deu início ao incêndio. Sem ter para onde fugir, as pessoas entraram em pânico. O calor chegou a 700ºC e muitos se jogaram do alto do edifício. O fogo praticamente destruiu o Joelma. Faltou água nos carros do Corpo de Bombeiros e a escada Magirus só conseguiu atingir uma parte do edifício. Volquimar morreu asfixiada por causa da fumaça e seu irmão Álvaro conseguiu sobreviver. Treze pessoas tentaram escapar pelo elevador, mas não conseguiram se salvar. Os corpos não foram identificados e acabaram sendo enterrados lado a lado no cemitério São Pedro, na capital. Os treze corpos deram origem ao mistério das treze almas e a elas são atribuídos milagres. Em 1979, a história de Volquimar se transformou em filme e durante as filmagens ocorreram fenômenos misteriosos. A cena da morte das personagens foi registrada por um fotógrafo. Quando reveladas, as fotos mostravam rostos de pessoas que não estavam nas filmagens. Depois do incêndio, o Edifício Joelma ficou quatro anos interditado para obras. Quando reaberto, ele foi rebatizado com o nome de Praça da Bandeira. Segundo testemunhas, os espíritos dos mortos vagam pelo prédio até hoje. O Edifício Joelma tem dezenas de salas vazias, mas a tentativa de livrar o local dos espíritos continua. As histórias em torno do antigo Joelma ainda são um grande mistério. Uns acreditam, outros duvidam e alguns têm certeza de que tudo é verdade.

A professora Volquimar Carvalho dos Santos, 21 anos, trabalhava no setor de processamento de dados de um banco que funcionava no 23º andar do Edifico Joelma. Ela era funcionária da empresa havia um ano e meio. O irmão dela, Álvaro, trabalhava no 10º andar do mesmo prédio. A família de Volquimar é espírita. Ao ser dado o aviso de incêndio, Volquimar e outras quatro companheiras tentaram fugir pela escada, mas quase foram atropeladas pelos funcionários desesperados que tentavam se salvar. Elas correram para a cobertura do prédio, mas acabaram morrendo por asfixia. Álvaro, irmão de Volquimar, sobreviveu ao incêndio. Álvaro localizou o corpo da irmã no IML horas depois do incêndio ter terminado. Meses depois, Volquimar enviou uma mensagem psicografada para a mãe através do médium Chico Xavier. Na mensagem ela contava como tinha sido os seus últimos minutos de vida. Em 1979, a história de Volquimar se transformou no filme “Joelma, 23º andar”. O roteiro é baseado nas cartas psicografadas por Chico Xavier que estão no livro “Somos Seis”.

Na hora do incêndio do Edifício Joelma, o médium Chico Xavier participava de uma reunião particular em seu centro em Uberaba, MG. Assim que ouviram a notícia pelo rádio, ele e seu grupo resolveram fazer uma prece pelas vítimas do Joelma. Chico recebeu uma mensagem de seu mentor espiritual, Emmanuel, onde ele disse que o incêndio era conseqüência de uma desencarnação coletiva violenta, por força das provas redentoras. Mais tarde, numa mensagem psicografada pelo médium, o poeta Cyro Costa explicaria que as pessoas que morreram no incêndio do Edifício Joelma estavam resgatando dívidas contraídas na época das Cruzadas. Dois meses depois do incêndio, Chico Xavier recebeu a visita da mãe de Volquimar, Walkyria, e do filho dela, Álvaro. Eles queriam saber notícias de Volquimar. Em julho de 1974, Chico psicografou duas mensagens de Volquimar que mais tarde foram publicadas no livro “Somos Seis”.

fonte: Linha Direta
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Mensagem por Latorre »

Os 13 fantasmas! :D

Eu vi esse programa. Sinceramente... as "evidencias" da globo foram bem fracas. Tava pior que "alem da imaginaçao". Evidencias de magos, bruxas japonesas, macumbeiros...
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Se um Homem começar em certezas / ele terminará em dúvidas.
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Euzébio
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Mensagem por Euzébio »

Eu tinha uns sete anos quando a tragédia do Andraus ocorreu. Da rua de casa dava para ver a negra fumaça ganhando os céus, correria, gritaria nas ruas. Foi um quadro muito triste...

:(
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Mensagem por Latorre »

Eu imagino. Meu velho assistiu de perto; estava na casa da mae dele, que ficava pertinho.

Talvez seja este o único jeito de aprendermos a caprichar nas escadas de segurança e outros sistemas de emergencia, já que nenhum deus ou fantasma caridoso se preocupa em nos avisar de nossas vulnerabilidades. Temos de aprender sempre depois de alguma desgraça acontecer.
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Mensagem por Britan »

Talvez seja este o único jeito de aprendermos a caprichar nas escadas de segurança e outros sistemas de emergencia, já que nenhum deus ou fantasma caridoso se preocupa em nos avisar de nossas vulnerabilidades
Nem Mais!
http://www.anozero.blogspot.com
(actualizado, com nova imagem novas funcionalidades, inclui feeds)
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Mensagem por Euzébio »

Em outras palavras, não podemos e não devemos transferir as nossas próprias responsabilidades para quem quer que seja: Deus, o diabo ou o próprio homem.
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Mensagem por Latorre »

Deixa ver se entendi:

A responsabilidade nao eh nem de deus, nem do Tio Lu, e nem do Homem??

De quem é entao?
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Mensagem por Euzébio »

A responsabilidade por nossos atos só cabe a nós mesmos.

Por exemplo: como um edifício como o Joelma pôde ter sido concebido sem um sistema eficiente de combate a incêndio? Como vc mesmo citou, onde estavam as escadas de incêndio? Por que elas não eram obrigatórias naquela época?

Isto é culpa de Deus? É culpa do diabo? É culpa do presidente da república?
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