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Eh isso aih, a uniao fazendo a força!Esse telescópio não seria propriamente um equipamento único, mas 5 ou 6 colocados a uma distância de 200 km um do outro formando uma rede de observação capaz de ver planetas
E este futuro está bem próximo.No início da próxima década, o telescópio espacial James Webb deverá substituir o Hubble, que vem revolucionando a astronomia desde que foi lançado, em 1990. Para isso, o Webb deverá incorporar todos os maiores avanços da tecnologia desses últimos 20 anos.
Um desses avanços, que acaba de ser aprovado pela NASA, é uma tecnologia MEMS ("MicroElectroMechanical Systems") chamada de microobturadores. Os MEMS são dispositivos microscópicos dotados de partes móveis, construídos com a mesma tecnologia com que são fabricados os chips de computador.
Os microobturadores funcionam como minúsculas persianas, que se abrem e fecham para impedir a passagem da luz de galáxias muito próximas. Com isto, o telescópio espacial Webb será capaz de capturar imagens de galáxias muito mais distantes, que apresentam uma luz fraca demais para ser captada pelo Hubble.
14/04/2010 - 19h12
Técnica permite ver planeta extrassolar com telescópios menores
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da Reportagem Local
Uma nova técnica de observação de estrelas permitiu a um grupo de astrônomos enxergar três planetas que orbitam uma estrela a 120 anos-luz do Sistema Solar usando um telescópio
relativamente pequeno.
O truque, criado por pesquisadores do JPL (Laboratório de Propulsão a Jato), da Nasa, foi desenvolver um método novo para evitar que o brilho da estrela ofusque a luz tênue que se
reflete nos planetas.
Observatório Palomar/JPL-Nasa
Fotografia em infravermelho mostra os três planetas do sistema HR 8799; a marca verde é a posição da estrela, cuja luz foi apagada
Fotografia em infravermelho mostra os três planetas do sistema HR 8799; a marca verde é a posição da estrela, cuja luz foi apagada
Em um estudo na edição desta semana da revista "Nature", os pesquisadores mostram como conseguiram fazer esse truque usando duas técnicas distintas. Uma delas foi o uso de um coronógrafo, dispositivo que bloqueia a luz no centro de uma imagem. Outra foi a chamada óptica adaptativa, um mecanismo especial que manipula os espelhos de telescópios para corrigir distorções que a atmosfera terrestre causa em uma imagem.
No trabalho, os pesquisadores mostram a imagem em luz infravermelha que obtiveram do sistema planetário da estrela HR 8799.
Os três planetas observados já haviam sido vistos por outros telescópios terrestres como os dos observatório Keck e Gemini, no Havaí, o primeiro com um espelho de dez metros e o segundo com um de oito metros. Com a nova técnica usada dos cientistas do JPL, foi possível enxergar os planetas com um telescópio de apenas um metro e meio de diâmetro no Observatório Palomar, na Califórnia.
A técnica pode trazer grande avanço para o estudo de planetas fora do Sistema Solar, que são difíceis de detectar e visto em geral de maneira indireta. Em geral, sua presença é apenas inferida por meio de alterações luminosas nas estrelas, causadas por perturbações gravitacionais geradas pelos planetas ou quando eles bloqueiam parte da luz estelar.
13/06/2012 - 15h05
Nasa lança potente telescópio orbital em busca de buracos negros
Fonte: Folha de São Paulo
DA FRANCE PRESSE
A Nasa lançou nesta quarta-feira o telescópio de raios-X NuStar, capaz de observar sistemas espaciais com uma resolução sem precedentes, segundo imagens retransmitidas pela emissora de TV da agência espacial americana.
O foguete Pegasus XL é da companhia americana Orbital Science Corporation, que transporta o NuStar (sigla em inglês para Matriz de Telescópios Especroscópicos Nucleares). Ele foi lançado às 12h58 (horário de Brasília) a 11.900 metros de altitude de um Lockeed L-1011 --um grande avião a jato-- que decolou uma hora antes da pista do atol Kwajalein, nas ilhas Marshall, no Pacífico.
Após cinco segundos, o foguete ligou os seus motores. O primeiro estágio funcionou por 70 segundos, antes de ser descartado. O segundo assumiu o controle por um minuto e meio e também se desprendeu.
Pouco tempo antes, o cone de proteção do telescópio foi ejetado, expondo-o pela primeira vez ao espaço.
A separação do terceiro estágio do Pegasus deve ocorrer às 13h13 (horário de Brasília), 13 minutos após o lançamento do foguete Stargazer, dotado de três turbinas.
Neste momento, o NuStar estará em órbita a 600 km da Terra.
O telescópio abrirá então as suas antenas Esolar, logo após a transmissão de seus primeiros sinais, enviados para a equipe em solo por meio do sistema de satélites da Nasa.
O projeto tem como objetivo estudar os fenômenos energéticos, como buracos negros e as explosões de estrelas maciças.
"O NuStar abrirá uma janela completamente nova ao universo", disse Fiona Harrison, professora do Catltech (Instituto de Tecnologia da Califórnia) em Pasadena, e principal cientista do NuStar.
Será o "primeiro telescópio a focar com raios-X de alta potência". "Como tal, capturará imagens dez vezes mais nítidas e cem vezes mais sensíveis do que qualquer telescópio que tenha operado nesta região do espectro."
A missão aponta a trabalhar em conjunto com outros telescópios no espaço, entre eles o Chandra X-Ray Observatory da Nasa, que observa raios-X de baixa potência, destacou a Nasa.
Com 133 espelhos instalados em cada uma das duas unidades ópticas, o telescópio NuStar também utiliza detectores de última geração e um longo mastro que liga as unidades ópticas aos detectores, permitindo uma distância suficiente para um enfoque nítido.
Medindo dez metros, o mastro, lançado dobrado, se esticará uma semana após o lançamento, alcançando o comprimento de um ônibus escolar.
Em sua primeira fase de dois anos, a missão NuStar mapeará certas regiões do céu para recensear as estrelas mais profundas e distantes, assim como buracos negros de diferentes tamanhos. Para isto, examinará as regiões que circundam o centro da Via Láctea.
O novo telescópio também fará observações dos confins do Universo para além da Via Láctea, o que permitirá compreender melhor os jatos de partículas emitidos pelas galáxias mais extremas, como Centaurus A, onde se encontram os buracos negros supermaciços.
Os primeiros dados obtidos pelo telescópio são aguardados em 30 dias.