Empresa quer cultivar primeira planta na Lua!!!.
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Empresa quer cultivar primeira planta na Lua!!!.
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Concurso Google Lunar X Prize pode acelerar o processo
Por Stella Dauer
A empresa de engenharia Paragon Space Development declarou ao site NewScientist que planeja levar sementes de mostarda à Lua, se tornando a primeira a cultivar uma planta no inóspito território.
A Paragon pretende chegar ao satélite natural da Terra “pegando carona” em uma nave que está sendo projetada e construída por outra empresa, a Odyssey Moon. Esta, por sua vez, está concorrendo ao Google Lunar X Prize, concurso da Google que dará US$ 30 milhões projetos que provarem poder levar um robô à superfície da Lua. O Odyssey Moon pretende ganhar o primeiro prêmio, de US$ 20 milhões, já em 2011. O prémio será reduzido em 2013 para US$ 15 milhões, caso ninguém consiga o feito até essa data. O segundo a chegar na lua receberá US$ 5 milhões e há ainda mais US$ 5 milhões a serem distribuídos a quem atingir objetivos parciais ou desenvolver tecnologia de apoio.
O objetivo é testar em quais condições as plantas podem crescer e como se comportam na Lua. A nave verde servirá, de início, como incubadora para as sementes de mostarda que deverão ser enviadas à superfície lunar.
“Queremos criar lá uma paisagem inspiradora”, disse Taber MacCallum, CEO da Paragon. Ele mesmo foi um dos habitantes da Biosphere 2, uma nave ecológica que hospedou oito habitantes no começo da década de 90. A empresa também considera esse o primeiro projeto em busca do desenvolvimento sustentável na superfície lunar.
“Imagine uma flor brilhante em uma câmara de crescimento transparente como cristal na superfície da Lua, com a Terra surgindo ao fundo; são essas idéias que me fazem interessada no espaço”, disse Jane Poynter, presidente da Paragon.
Segundo noticiou o site MSNBC , o atual protótipo tem apenas 37,5 centímetros e possui uma redoma de vidro reforçado com 18 centímetros de altura – embora a New Scientist divulgue números e formato muito diferentes: 9 centimetres de diâmetro e 30 de altura, “espaço suficiente para cultivar mais ou menos seis espécimes”. O que ambos os sites concordam é que serão empregadas sementes de ciclo rápido, para que a planta cresça antes do fim do dia lunar (que dura duas semanas terrestres, seguido de mais duas semanas de escuridão). As sementes poderão ser plantadas junto com um punhado de solo terrestre ou, alternativamente, um substrato nutriente feito com algas.
Ainda faltam reparos na sonda, que precisa aguentar as intempéries do caminho, com variação térmica entre -170ºC e 100ºC. A data de lançamento do projeto conjunto entre Paragon e Odyssey Moon ainda não está marcada. Porém, para vencer o desafio da Google, é necessário ser o primeiro a chegar na Lua. Além disso, a sonda também deverá caminhar por 500 metros de distância e enviar fotos, tudo até 2014. Vencer o desafio é interesse direto apenas da Odyssey Moon, mas a Paragon se beneficiará da “pressa” de sua parceira.
Porém, Bob Richards, fundador da Odyssey Moon, adverte: “Não estamos em uma corrida. Estamos tentando trazer um negócio comercial viável para que possamos começar a popular a Lua com mais e mais missões”, disse.
www.geek.com.br
Concurso Google Lunar X Prize pode acelerar o processo
Por Stella Dauer
A empresa de engenharia Paragon Space Development declarou ao site NewScientist que planeja levar sementes de mostarda à Lua, se tornando a primeira a cultivar uma planta no inóspito território.
A Paragon pretende chegar ao satélite natural da Terra “pegando carona” em uma nave que está sendo projetada e construída por outra empresa, a Odyssey Moon. Esta, por sua vez, está concorrendo ao Google Lunar X Prize, concurso da Google que dará US$ 30 milhões projetos que provarem poder levar um robô à superfície da Lua. O Odyssey Moon pretende ganhar o primeiro prêmio, de US$ 20 milhões, já em 2011. O prémio será reduzido em 2013 para US$ 15 milhões, caso ninguém consiga o feito até essa data. O segundo a chegar na lua receberá US$ 5 milhões e há ainda mais US$ 5 milhões a serem distribuídos a quem atingir objetivos parciais ou desenvolver tecnologia de apoio.
O objetivo é testar em quais condições as plantas podem crescer e como se comportam na Lua. A nave verde servirá, de início, como incubadora para as sementes de mostarda que deverão ser enviadas à superfície lunar.
“Queremos criar lá uma paisagem inspiradora”, disse Taber MacCallum, CEO da Paragon. Ele mesmo foi um dos habitantes da Biosphere 2, uma nave ecológica que hospedou oito habitantes no começo da década de 90. A empresa também considera esse o primeiro projeto em busca do desenvolvimento sustentável na superfície lunar.
“Imagine uma flor brilhante em uma câmara de crescimento transparente como cristal na superfície da Lua, com a Terra surgindo ao fundo; são essas idéias que me fazem interessada no espaço”, disse Jane Poynter, presidente da Paragon.
Segundo noticiou o site MSNBC , o atual protótipo tem apenas 37,5 centímetros e possui uma redoma de vidro reforçado com 18 centímetros de altura – embora a New Scientist divulgue números e formato muito diferentes: 9 centimetres de diâmetro e 30 de altura, “espaço suficiente para cultivar mais ou menos seis espécimes”. O que ambos os sites concordam é que serão empregadas sementes de ciclo rápido, para que a planta cresça antes do fim do dia lunar (que dura duas semanas terrestres, seguido de mais duas semanas de escuridão). As sementes poderão ser plantadas junto com um punhado de solo terrestre ou, alternativamente, um substrato nutriente feito com algas.
Ainda faltam reparos na sonda, que precisa aguentar as intempéries do caminho, com variação térmica entre -170ºC e 100ºC. A data de lançamento do projeto conjunto entre Paragon e Odyssey Moon ainda não está marcada. Porém, para vencer o desafio da Google, é necessário ser o primeiro a chegar na Lua. Além disso, a sonda também deverá caminhar por 500 metros de distância e enviar fotos, tudo até 2014. Vencer o desafio é interesse direto apenas da Odyssey Moon, mas a Paragon se beneficiará da “pressa” de sua parceira.
Porém, Bob Richards, fundador da Odyssey Moon, adverte: “Não estamos em uma corrida. Estamos tentando trazer um negócio comercial viável para que possamos começar a popular a Lua com mais e mais missões”, disse.
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A ausência da evidência não significa evidência da ausência.
Carl Sagan
Bem-aventurados os que não viram e creram.
Jesus Cristo
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Olá marcogrilo e deltafox.
Acho que não podemos classificar como desperdício, seja ele de dinheiro ou esforços, quando o assunto é pesquisa e desenvolvimento tecnológico e humano. A sociedade como um todo só evoluirá e perpetuará através do conhecimento de novas tecnologias, e o avanço destas na maioria das vezes só se consegue com o emprego de grandes cifras.
Apoiemos quem as tem para empregar nestes projetos, que do meu ponto de vista, acho muito válidos.
Olá marcogrilo e deltafox.

Acho que não podemos classificar como desperdício, seja ele de dinheiro ou esforços, quando o assunto é pesquisa e desenvolvimento tecnológico e humano. A sociedade como um todo só evoluirá e perpetuará através do conhecimento de novas tecnologias, e o avanço destas na maioria das vezes só se consegue com o emprego de grandes cifras.
Apoiemos quem as tem para empregar nestes projetos, que do meu ponto de vista, acho muito válidos.
A ausência da evidência não significa evidência da ausência.
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Assino embaixo.Alexandre escreveu:...
Olá marcogrilo e deltafox.![]()
Acho que não podemos classificar como desperdício, seja ele de dinheiro ou esforços, quando o assunto é pesquisa e desenvolvimento tecnológico e humano. A sociedade como um todo só evoluirá e perpetuará através do conhecimento de novas tecnologias, e o avanço destas na maioria das vezes só se consegue com o emprego de grandes cifras.
Apoiemos quem as tem para empregar nestes projetos, que do meu ponto de vista, acho muito válidos.

Eu acho um grande incentivo, em tempos de crise e debilidade financeira uma das apostas será sempre o desenvolvimento de tecnologia e estudo de meios biológicos inóspitos como férteis
http://www.anozero.blogspot.com
(actualizado, com nova imagem novas funcionalidades, inclui feeds)
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