Vai ser uma tristeza. Tudo congelado e pratifcamente invisível.lulu escreveu:Bela aula!
Então nosso futuro, se ainda exitirem humanos daqui a 1 bilhão de anos, será mudar para Marte, Europa, Titan e mais além. Depois disso apenas a mudança para outra estrela parecida com o sol salvará a raça humana da extinção. A menos que aprendamos a viajar em velocidades altíssimas, certamente seremos extintos.
E depois que o sol se esfriar? Como será o sistema solar?
Deve acontecer mais ou menos assim:
Uma estrela de tamanho médio como nosso Sol (entre 0.4 e 3.4 massas solares) tendo alcançado a fase gigante vermelha, o hélio começa a se fundir para carbono. Em um estrela do tamanho do Sol, este processo deve levar aproximadamente 1,0 bilhão de anos. Nesse período, tudo indica que Marte e algumas luas de Júpiter e Saturno irão apresentar condições propícias à vida tal qual a conhecemos aqui na Terra.
Ao fim desse período, há grandes instabilidades. Grandes pulsações ocorrem, o que faz com que as camadas externas da estrela ganhem bastante energia cinética para serem ejetadas como uma nebulosa planetária.
Essa fase dura menos que a anterior. Em apenas 100 mil anos o Sol passa de uma estrela gigante fria a uma estrela pequena e quente, uma "anã branca". Todos os planetas que restarem irão congelar. Então, esgotados seus principais combustíveis nucleares, não haverá mais produção de energia. O Sol irá esfriar calmamente até se transformar em uma "anã negra", espécie de cinza invisível no céu.
Ao centro da nebulosa permanece o núcleo da estrela, a qual se esfria para se tornar uma pequena mas densa anã marrom, superdensa pesando cerca de 0.6 massas solares, mas com somente o mesmo volume da Terra.
O esquema abaixo é bem interessante. O segundo passo é o fundamental, pois associa a Massa Inicial da estrela (a unidade é a Massa Solar) com a evolução e o destino final.
