Eu acredito nas duas hipóteses, tanto a genética quanto a tecnológica. Às vezes tenho surtos de telepatia. O caso que me ocorreu mais marcante foi quando ainda namorava a minha esposa, há uns dez anos atrás. Frequentávamos a FEESP (federação espírita do estado de sp), por vezes em horários diferentes. Era uma sexta-feira à noite e eu fui buscá-la, pois naquela noite eu não assistia aos cursos - ela sim.
Ao nos encontrarmos na saída do enorme prédio de 12 ou 13 andares, encravado no centro da capital paulista e normalmente abarrotado de gente, feito um formigueiro humano, nos abraçamos e nos beijamos (namorados são pessoas curiosas - como se querem bem!), e ao nos colocarmos a caminho do carro, uma palavra brilhou na minha mente e quase pude divisar a figura azulácea de uma pedra. A palavra era LÁPIS-LAZULIS.
Instintivamente eu soltei a palavra, que saiu da minha boca quase maquinalmente: LÁPIS-LAZULIS...
- O que foi que você falou?
- Lápis-lazulis, acho que é o nome de uma pedra...
Ela me olhou assustada e falou: "Nossa! Como você sabe?"
- Do quê?
- Hoje fui no consultório do Dr. Pedro, meu médico homeopata, e em cima de sua mesa tinha uma pedra muito bonita, toda azulada. Eu lhe perguntei que pedra era aquela e advinha qual foi a resposta?...
- Pedra-sabão?
- Não, LÁPIS-LAZULIS!...
