Você acredita em viagem no tempo?

[Euzébio]

Homem afirma que fez parte do programa secreto de viagens no tempo da CIA | Studio 10

"Você acredita em viagem no tempo? Na última semana da nossa teoria da conspiração, falamos com Andrew Basiago, que afirma ter participado de um programa de viagem no tempo da CIA quando era criança e foi levado de volta a Jerusalém quando Jesus foi crucificado."


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Aqui eu traduzo alguns fragmentos para quem não fala inglês:

- Apresentador: "Andrew Basiago diz que, quando criança participou de um programa de viagens no tempo da CIA que o levou de volta para Gettysburg em 1968, quando Lincoln fazia o seu discurso, além de Washington na noite do assassinato de Lincoln, e para Jerusalém quando Jesus foi crucificado".

- Andrew: "... 8 modalidades de viagem no tempo foram totalmente desenvolvidas em 1970. Fui considerado como aluno do terceiro ano em 1969/70 e, a propósito, não fui ao tempo de Jesus; Vimos o ministério de Jesus, sua crucificação e ressurreição num vídeo de um cronovisor, uma imagem holográfica, mas sim fui enviado para Gettysburg e ao tempo de Washington e do assassinato de Lincoln no Teatro Ford, porque eles estavam testando se se encontravam acessando o mesmo lugar no tempo. Mas a minha história é verdadeira, fui admitido ao projeto pelo meu pai, que era essencialmente o chefe da consultoria técnica entre a CIA e a empresa foi responsável pela técnica e prática de teletransporte de Tesla que era uma das 8 maneiras de viajar no tempo que tinham sido totalmente desenvolvidas em 1970"

- Andrew: "Para voltar no tempo eles não poderiam usar o teletransporte, porque teriam ficado presos no passado, pois precisariam de uma máquina de teletransporte para mandá-los de volta. É por isso que, além do teletransporte de Tesla, eles desenvolveram a tecnologia de cronovisão que os padres Pellegrino Ernetti e Agostino Gemelli desenvolveram na Universidade Católica de Milão na década de 1940. Quando entrei para o programa em 1969/70, passaram de uma imagem como a de uma televisão de um evento fotografado no passado para um holograma de um campo tridimensional. " - "Quando o holograma era colocado à nossa frente, era um dispositivo de exibição técnica remota e quando parávamos dentro do holograma, de repente, íamos àquele tempo refletido no holograma".

- Andrew: "Nós éramos visíveis para as pessoas daquela época. Nós interagimos com eles de uma forma normal porque podíamos ser vistos e podíamos ver outras pessoas nesses locais. "

- Apresentador: "Então você estava em um veículo ou algum tipo de contêiner quando estava voltando no tempo ou quando o holograma aparecia, ou era apenas você e de repente uma cena aparecia ao seu redor e as pessoas começavam a conversar com você?"

- Andrew: "Parávamos em um palco e eles traziam um holograma cúbico ao nosso redor e instantaneamente íamos a qualquer evento do passado ou do futuro que estivesse focado no holograma".

Basiago dá muitos detalhes e existem vários vídeos no Youtube explicando o “Project Pegasus”.

De seu site, parece que o objetivo do governo dos Estados Unidos é desclassificar todas as informações que tem sobre viagens no tempo.
Uma das coisas que dizem é que esta tecnologia foi utilizada para observar o futuro e ver quem seriam os próximos presidentes, para em seguida recrutá-los em sua juventude e "prepará-los" para quando chegasse sua hora de assumirem o cargo, mas essa tecnologia foi eventualmente descartada por ser considerada muito perigosa.

[jeff]

Essas histórias de viagem no tempo são sempre sensacionais, no sentido da lógica criada para permitir a viagem, mesmo que absoluta e cientificamente improváveis. São fascinantes. Os mecanismos de funcionamento parecem explicados --sem qualquer explicação de fato. Rsrsrs

Mas pensa na eletrônica e na física para o desenvolvimento de uma tecnologia assim com o conhecimento e as ferramentas que tínhamos em 1940, ou 1960... Ainda assim esses relatos trazem à mente ótimas imagens de gadgets steampunks!

[Euzébio]

Jeff, se tomarmos como exemplo o grande Nikola Tesla, cientista que em 1901 já imaginara o controle remoto (eletricidade sem fio) e o wi-fi (internet sem fio), não seria difícil acreditar que em 1940 ou 1960 (ou, segundo J.J. Benítez, em 1973) já se poderia realizar viagens no tempo.

Eu, particularmente, não acredito que o homem possa viajar fisicamente no tempo, ou seja, de "corpo e alma" - os próprios paradoxos do tempo não permitiriam tais viagens. Na minha modesta opinião, viagens no tempo somente através da mente - do pensamento. Aliás, viagens estas muito comuns em todos os tempos da Humanidade. Sempre que recordamos algum acontecimento, na verdade estamos voltando ao passado, exatamente através do pensamento. Daí eu imagino uma forma eletromecânica de ativar estas memórias de forma tão real que pareceria estarmos revivendo pessoalmente as nossas próprias recordações. E vou mais longe ainda! E se inventássemos um maquinário que permitisse que eu viajasse mentalmente às suas recordações (e não às minhas)? E se conseguíssemos viajar na memória das pessoas que encontrássemos nas suas recordações, não seria maravilhoso? E se esse leque fosse se abrindo de pessoa a pessoa revistas nas suas memórias, até chegarmos aos hominídeos anteriores à nossa Humanidade? Fantástico seria...

Eu tenho uma história para contar exatamente sobre esse "cubo holográfico". Na verdade, é um sonho que tive muitos anos atrás onde me via entrando num destes aparatos cúbicos. Nem nunca tinha ouvido falar deste senhor Basiago e nem tampouco do tal Projeto Pégaso.

No meu sonho, muito real por sinal, entrei num recipiente (uma sala?) escura como a de um cinema. Havia telas que reproduziriam imagens por toda a volta. E, como numa sala de cinema as telas se iluminaram e reproduziram uma imagem que, aos poucos, foi se tornando tridimensional. Era uma bonita paisagem de montanhas verdejantes, banhadas por um sol reconfortante, como o sol de inverno.

Do nada, objetos foram se materializando na sala (hoje eu entendo que eram hologramas, conforme diz Basiago). Uma fera entrou no recinto, não saberia dizer que animal era aquele: peludo, feroz, assustador. Mas o pior estava para vir depois. Atrás do animal estava um homem horrível, peludo, grotesco, imundo, olhar feroz, vestia grossas peles e portava um pesado porrete em uma das mãos. Era um "homem das cavernas" que, ao me ver ali parado e assustado, voltou sua ira contra mim!

Me esquivei de seus arremates o máximo que pude, enquanto implorava à equipe "de terra" que me tirasse dali.

Nem preciso mencionar como acordei no meu quarto, impressionado com tal sonho, preciso?

Tive a mesma surpresa ao descobrir esse relato do senhor Basiago, como "casou" com o meu estranho sonho...

Seriam os tais cubos holográficos uma realidade? Se o Tempo é a quarta dimensão da matéria, não seria a Mente a quarta dimensão do Homem e somente através dela poderíamos realizar tais viagens?

Questões a se pensar...

[jeff]

Eu encaro essa discussão (e sua experiência em si), mais num campo filosófico -- e friso, não diminuindo sua importância -- do que nalgum âmbito de materialidade física... Pra mim é muito similar ao mito da Caverna de Platão, ou a teoria do simulacro, da Matrix... Penso que estamos desde os primórdios da humanidade impregnados desses conceitos porque eles fazem algum sentido existencial pra gente, não necessariamente por aplicações experimentais materiais, mas na forma com que nos organizamos para enfrentar os desafios de um universo absurdamente desconhecido...

No entanto, ao buscar um sentido experimental, físico, acho que tendemos a misturar conceitos filosóficos abstratos com sentidos reais do que até aqui a ciência conseguiu estabelecer como parâmetros concretos, como a dimensão espaço-tempo, por exemplo, sendo o maior dos exemplos.

Não é que eu refute totalmente a possibilidade, mas quanto mais eu leio e (tento) aprender sobre ciência de ponta, mesmo ciência de fronteira, conduzida da forma correta, com método, mais encontro elementos para me distanciar dessa perspectiva filosófica como potencial expressão de alguma materialidade empírica.