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Tripulação da Columbia captura misterioso “TIGER” no Oceano Índico

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Um flash sem precedente observado pela tripulação do ônibus espacial Columbia sobre o Oceano Índico em 2003 pode ser um novo tipo de evento luminoso passageiro, como relãmpagos sprites, mas um que não é necessariamente causado por uma tempestade. A descarga foi observada menos de duas semanas antes do ônibus ser perdido durante sua reentrada na Terra.

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Os autores descrevem a descarga como um evento de Emissão Ionosférica Passageira de Brilho em Vermelho, ou “TIGER” [Transient Ionospheric Glow Emission in Red]. Foi registrado à noite por uma câmera de vídeo no espectro próximo ao infravermelho no céu noturno ao sul de Madagascar em 20 de janeiro de 2003.

Os autores analisaram o vídeo vários meses depois e descobriram o que visualmente parece um flash luminoso. Eles relatam que a emissão não se assemelhava a qualquer classe conhecida de eventos luminosos, que tipicamente aparecem em conjunto com a atividade de tempestades.

A experiência do ônibus espacial que observou a descarga incomum foi conduzida pelo astronauta israelita Ilan Ramón como parte do MEIDEX (Mediterranean Israeli Dust Experiment), e é relatado por Yoav Yair da Universidade Aberta de Israel e um grupo internacional de colegas. O artigo será publicado no dia 18 janeiro em Geophysical Research Letters, um periódico da American Geophysical Union.

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Os investigadores também analisaram medidas de solo e satélite de raios na região e notam que o flash particular não foi detectado por equipamento que monitora os céus em busca de radiação eletromagnética nas freqüências muito baixas e extremamente baixas comumente associadas com descargas de raios fortes. De fato, nenhum raio da nuvem para o chão foi visto na área durante quase dois segundos ao redor do tempo da descoberta da emissão. Porém, eles notam que rastros de meteoro foram observados pelo mesmo equipamento em outra órbita dois dias depois e sustentam que uma fonte extraterrestre do evento não pode ser descartada.

Eles notam que o evento TIGER estava atrasado em relação ao flash de um raio por muito mais tempo que descargas previamente observadas de sprites ou ELVES e não reteve a forma de água-viva (de sprites) ou de rosquinha (ELVES) freqüentemente vistas nessas emissões. A maioria dos sprites, por exemplo, aparecem durante 10 milissegundos ou menos depois de fortes flashes positivos de nuvem para o chão, enquanto o evento observado estava atrasado por quase um quarto de segundo e estava aproximadamente 1.000 quilômetros [600 milhas] afastado do flash de raio visível mais próximo. Por essas razões e o fato de que 17 outras emissões luminosas detectadas outras vezes pelo equipamento da Columbia foram classificadas facilmente, os autores acreditam que o evento incomum era provavelmente um novo tipo de emissão, em lugar de um sprite atrasado.

“O ponto principal desta pesquisa, acredito, é mostrar que há alguns processos na atmosfera superiores sobre os quais não sabemos o bastante”, Yair disse sobre o estudo. “O melhor modo pelo qual podemos monitorar ou pesquisar isto adequadamente é do espaço.”

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A equipe de pesquisa não encontrou nenhum erro em seu equipamento e nota que o céu estava claro na vizinhança direta de suas observações, levando-os a descartar suposições de que a emissão poderia ter sido um reflexo de outro tipo de flash. Eles também sugerem que meteoros — ainda outra possibilidade — teriam provavelmente produzido um rastro contínuo de emissões que teriam sido vistas durante o curto período em que os astronautas observaram e registraram o flash.

Uma terceira explicação proposta é que raios de elétrons emitidos de relâmpagos em temporais que se acredita estavam perto do Chipre ao redor do mesmo tempo podem ter sido levados pelo campo geomagnético da Terra na atmosfera superior e podem ter criado um brilho roxo perto de Madagascar, de forma similar a um sprite que teria tido intensidades vermelhas e azuis quase iguais. Mas os autores descartam essa possibilidade notando que a tesmpetado não produziu relâmpagos fortes o bastante para desencadear o evento TIGER. Os pesquisadores indicam que maiores observações adicionais baseadas no espaço podem ser capazes de descobrir exemplos semelhantes de tais emissões e ajudar a resolver o mistério de sua causa.
Fonte: American Geophysical Union – *Kentaro Mori é editor do site Ceticismo Aberto e do blog Líquito – Navegando no Insólito

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