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Superterras em estrela próxima são potenciais moradias de alienígenas

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Um sistema planetário de uma estrela relativamente próxima, descoberto por um grupo de pesquisadores de vários países, com suas prováveis três “superterras”, acaba de virar um dos melhores candidatos à busca por civilizações alienígenas.

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Os cientistas descobriram que o sistema é composto por pelo menos três planetas, ao que tudo indica de composição rochosas, iguais à nossa Terra, com massa não maior que dez vezes a do nosso planeta (por isso são denominadas superterras). Eles orbitam uma estrela anã vermelha que leva o nome de Gliese 887 (ou sistema GJ887).

A estrela é uma das mais próximas da Terra a ter um sistema planetário que oferece aos astrônomos a possibilidade pensar em busca por vida extraterrestre. Com cerca de metade da massa do nosso Sol, Gliese 887 está localizada há “apenas” 11 anos-luz da Terra.

A distância, segundo os pesquisadores, está praticamente “nosso quintal em termos cósmicos”, conforme classificaram os pesquisadores responsáveis pela descoberta. De fato, a essa distância, se tivéssemos um sistema de comunicação por laser, seria possível enviar uma mensagem e receber uma resposta num intervalo de apenas 22 anos! Um ano-luz é a distância que a luz percorre em um ano, o equivalente a 9,5 trilhões de quilômetros.

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Para efeito de contextualização da importância desta descoberta, apenas mais 12 estrelas estão mais próximas da Terra (depois do nosso Sol, claro). Os astrônomos já haviam descobriram outros sistemas mais próximos do nosso Sistema Solar com planetas, como Proxima Centauri e Wolf359, localizados respectivamente a 4,2 e 7,9 anos-luz de distância. Mas eles não são tão “compactos” quanto o GJ887.

Estrela tem superterras na zona habitável, potencial abrigo de vidas alienígenas

Segundo a astrofísica Sandra Jeffers, da Universidade de Göttingen, na Alemanha, uma das autoras da descoberta, “eles são planetas ‘super-terrestres’, o que significa que eles têm algumas vezes a massa da Terra e espera-se que tenham um núcleo sólido como a Terra, em oposição aos grandes gigantes de gás como Júpiter e Saturno”.

Duas dessas super-terras foram positivamente identificadas e elas têm um ano muito mais curto do que a Terra, em comparação. Uma delas completa uma volta ao redor da estrela Gliese 887 a cada 9,3 dias terrestres. A outra leva um total de 21,8 dias. No entanto, incrivelmente as duas superterras estão realmente situadas dentro do que os astrônomos chamam de zona habitável, ou seja, uma região próxima o suficiente da estrela para permitir ao planeta conservar uma temperatura capaz de manter água em estado líquido. Em astronomia, essa região é conhecida também como zona Goldilocks (sim, “Caixinhos Dourados”!), e estar nela é uma das condições que supõe-se necessárias para abrigar vida.

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Mas há também um provável terceiro planeta cuja descoberta ainda não é conclusiva. Segundo os dados, ele completaria uma órbita em torno de sua estrela a cada 50 dias e ao que tudo indica também estaria localizado na zona habitável, o que seria mais um fator surpreendente: localizar um sistema planetário tão próximo da Terra, numa estrela anã vermelha, com não apenas um, mas três planetas na zona habitável! Isso a transforma num dos melhores objetos de estudo da atualidade em busca de sinais de vida alienígena.

“Os planetas recém-detectados são as melhores possibilidades de todos os planetas conhecidos nas proximidades do Sol para ver se eles têm atmosferas e estudá-los em detalhes”, conclui Jeffers.

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