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Óvni sobrevoando o aeroporto no Canadá realmente era falso

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Na semana passada vídeos e fotos de um óvni sobrevoando o aeroporto de Montreal, no Canadá, viralizaram na internet.

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O registro foi visto por pessoas de diversos países e impressionou quem assistiu. Mas tudo não passava de uma farsa. As informações são do site Radio Canadá.

O Portal Vigília escreveu sobre o avistamento e já apontava as chances de ser fake.

Segundo Nicholas De Rosa, o jornalista que descobriu a verdade, tudo não passava de um projeto escolar para entender como se disseminam as notícias falsas.

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Ele conversou com os alunos da École Polytechnique de Montréal, responsáveis pela ideia, que disseram não imaginar que a iniciativa pudesse fazer tanto “barulho” nas redes sociais.

Arnaud, um dos alunos – que preferiu não divulgar seu sobrenome – disse que um profissional de animação 3D fez as montagens. A partir daí eles colocaram o material no Facebook e no Youtube e os vídeos e fotos “começaram a andar sozinhos”.

“Aprendemos muito nas últimas 24 horas sobre como isso pode ficar fora de controle, com que rapidez as pessoas ficam sabendo das notícias e como isso pode ser prejudicial se houver más intenções por trás delas”, explicou.

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“Eu vi pelo menos três páginas que disseram que eles próprios filmaram, e há pessoas que estão convencidas que os viram”, continua.

Óvni sobre aeroporto no Canadá?

O início de tudo se deu quando Arnaud e sua turma criaram uma conta falsa no YouTube com o nome Espresso News e subiram o vídeo.

Eles também criaram uma página com o mesmo nome no Facebook onde postaram um artigo falso sobre o avistamento e também um link para o vídeo.

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Daí em diante compartilharam as postagens do Espresso News em seus próprios perfis juntamente com fotos do tal óvni.

Um perfil falso em nome de Rita Edwards também foi usado para propagar as imagens. Em menos de duas horas o Facebook desativou a página Espresso News e também a conta de Rita Edwards, mas já era tarde. O vídeo já havia sido compartilhado ao menos de cem vezes.

E apesar da rápida ação do Facebook o vídeo permaneceu no Youtube e continuou a “andar por conta própria”.

Com mais de 81.000 visualizações até o momento, o vídeo do YouTube foi compartilhado, segundo a Rádio Canadá, por duas estações de rádio da Colúmbia Britânica, bem como nas páginas de ufologia em inglês, espanhol, francês e italiano do Facebook.

Um projeto escolar com um óvni falso

A proposta de disseminação de notícias falsas foi realizada como parte de uma tarefa de final de semestre para o curso de Introdução ao Cibercrime na École Polytechnique Montreal, ministrado pelo professor Stéphane Lapointe.

“Temos avaliações práticas em que os alunos devem realizar ações muito concretas com base no que lhes foi ensinado”, explica Lapointe.

“O trabalho consiste em estudar um fenômeno da web por meio da observação. Os grupos poderiam trabalhar com o assunto de sua escolha, como golpes amorosos, por exemplo. E equipe de Arnaud escolheu notícias falsas”, continua.

O grupo de alunos e o professor disseram ter sido cautelosos ao escolher que notícias falsas produziriam como parte do projeto.

“Não há nada de político ou religioso nisso, e nada comprometedor para ninguém”, diz Arnaud.

Aeroporto do Canadá se pronuncia

A farsa levou o Aeroporto Internacional de Montreal-Trudeau a desmentir a história em sua página no Facebook.

Segundo o aeroporto, não houve destacamento de bombeiros no aeroporto em 30 de março e nesse dia também não tinha neve no solo, como mostra o vídeo. Além disso, a cor do aeroporto é outra desde maio de 2019.

O desmentido da página oficial do aeroporto no facebook tinha quase 600 compartilhamentos na manhã desta quarta-feira, 07, infinitamente menos do que a quantidade de visualizações do vídeo.

Arnauld diz que planejava postar um vídeo contando a verdade no dia seguinte à falsa postagem, mas que não tinha ideia de como fazê-lo, pois sabia que seria visto apenas pelas pessoas próximas a ele.

Para Nicholas De Rosa, basicamente os jovens fizeram um experimento que fugiu do controle. “Eles esperavam que apenas algumas pessoas vissem o vídeo em seu Facebook, mas ele explodiu”, diz De Rosa.

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Já o professor Stéphane Lapointe explica que no passado os projetos não eram tão bem feitos quanto esse e por isso ele pode ter viralizado tão rápido. “A qualidade da edição pode ter tido alguma influência”, define.

“Por quererem fazer bem o exercício e querer que fosse um sucesso, no final das contas podem ter se saído bem demais”, finaliza o professor.

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