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O estranho caso do OVNI que explodiu no céu de Ubatuba

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O estranho caso do OVNI que explodiu no céu de Ubatuba. O dia 7 de setembro de 1957 era um dia como outro qualquer na Praia das Toninhas, em Ubatuba, cidade litorânea a 224 km de São Paulo.

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Turistas, pescadores e outros habitantes locais estavam na praia quando viram um objeto rasgar o céu em altíssima velocidade. Quando estava prestes a se chocar com a água ele fez uma manobra para cima. Mudou repentinamente de direção e explodiu em vários pedaços.

A explosão, o barulho e o brilho, muito intenso e de tonalidade branca assustou aqueles que acompanhavam a cena. Alguns dos fragmentos do objeto foram lançados em terra, mas o objeto mesmo afundou no mar.

Depois de refeitos do susto os moradores passaram a recolher os pedaços que caíram na praia. O material, de tão leve, lembrava papel e tinha de aparência metálica.

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Redes transpassavam o objeto

Os pescadores, experientes em seu ofício, foram diversas vezes até o local onde o objeto afundou e passaram a tentar remover com o auxílio de redes.  Porém, ao jogar as redes a impressão que se tinha é que esta transpassava o objeto. Ela simplesmente não se prendia no objeto para que fosse puxado.

Mas é quando a maré baixava que o estranho objeto podia ser visto quase que totalmente. Os pescadores contam que tratava-se de um objeto comprido e bem grande.

Dias depois, numa manhã bem cedo, os pescadores preparavam suas redes para irem ao mar pescar quando avistaram dois navios da Marinha brasileira e outro com uma bandeira desconhecida (que depois descobriu-se ser dos Estados Unidos).

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Nave em formato de charuto

Os soldados desceram dos navios em embarcações pequenas, vieram até as casas e disseram que ninguém poderia ir à praia. Quando os agentes se foram parte dos moradores se reuniu em um morro distante e viu o objeto ser içado das águas.

A nave – que lembrava um charuto – era comprido e grande. A peça foi colocada no deck de um dos navios e levado embora.

A imprensa de uma maneira geral chegou a noticiar o ocorrido. Em 1960 a Revista Cruzeiro, uma das mais importantes da época, chegou a retratar com grande destaque a história.

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Alguns desses fragmentos que caíram na praia foram recolhidos por turistas e enviados ao então colunista do jornal O Globo, Ibrahim Sued.

O estranho caso do OVNI que explodiu no céu de Ubatuba

Sued publicou a história em sua coluna no dia 14 de setembro de 1957 e encaminhou o material para o ufólogo Olavo Teixeira fontes. Os resquícios do objeto foram analisados no Departamento Nacional de Produção Mineral do Ministério da Agricultura.

No dia 24 de setembro a responsável técnica Luíza Maria Barbosa apresentou um laudo dizendo que havia nos fragmentos uma alta concentração de magnésio. Segundo o laudo, a concentração passava de 99%, além da ausência de outros elementos.

O estranho caso do OVNI que explodiu no céu de Ubatuba

Fontes enviou também parte do material para ser analisado na Universidade do Arizona, nos Estado Unidos e entrou em contato com a Organização de Pesquisa de Fenômeno Aéreo de Tucson, que fica no mesmo Estado. Ela imediatamente se interessou pelo caso.

Em 27 de fevereiro de 1958 ele escreveu uma carta para o casal de diretores da entidade, James e Coral Lorenzon, dizendo que depois que enviou amostras recebeu dois homens que mostraram credenciais indicando serem eles do “Serviço Secreto da Marinha”.

Estes homens teriam dito que ele sabia coisas as quais não lhe era permitido saber, e que a posse dos fragmentos de metal poderia ser perigosa para ele.

Pureza incomum

No ano de 1985 Sued voltaria ao assunto. Isso porque o Centro de Ciência Espacial da Universidade de Standford, nos Estados Unidos, entrou em contato com ele para saber sobre o autor da carta que recebera com os fragmentos e uma suposta segunda carta, com mais fragmentos.

De acordo com o colunista, os americanos informavam que o magnésio encontrado nos fragmentos eram de uma pureza incomum. “Magnésio dessa pureza é produzido somente em pouca quantidade e por determinados laboratórios (…) não temos ideia de quem possa ter enviado o material para você e como foi parar nas mãos dessa pessoa.

Embora o caso tenha acontecido há muito tempo é possível que esta pessoa ainda esteja viva e leia sua coluna”, dizia a mensagem.

O estranho caso do OVNI que explodiu no céu de Ubatuba

Também no ano de 1985 o correspondente de O GLOBO em Washington, Edgard Costa dos Reis, trazia a notícia que o material ainda era um desafio para os pesquisadores do mesmo Centro de Ciência Espacial da Universidade de Standford. “Duvido que pudesse ter sido produzido no Brasil com aquele grau de pureza. É realmente fora o comum”, insistia o vice-diretor da instituição Peter Sturrock.

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O caso, apesar de chamar a atenção da imprensa tanto no Brasil quando em outros países e ser alvo de diversas investigações por parte de ufólogos e entusiastas dos viajantes espaciais, nunca chegou a ser esclarecido.

O que você acha que pode ter caído na Praia das Toninhas, em Ubatuba?

 

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