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Casos

O Caso Villas-Boas

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O lavrador Antônio Villas-Boas, que trabalhava na propriedade do pai na cidade mineira de São Francisco de Sales, garantiu ter vivido uma experiência incrível no dia 16 de outubro de 1957. O mineiro, na época com 23 anos, teria sido o primeiro ser humano a protagonizar um contato de terceiro grau com ocorrência de relações sexuais com uma alienígena.
À época o caso foi exaustivamente pesquisado pelo médico Olavo Fontes junto com o ufólogo, já falecido, Walter K. Buhler, entre outros pesquisadores. O agricultor tinha marcas estranhas pelo corpo, ponto a favor de seu testemunho. Mesmo assim, até hoje persistem dúvidas sobre a veracidade da experiência.
Segundo o relato de Villas-Boas, ele estava trabalhando na lavoura sozinho, com seu trator, à 1 hora da madrugada. De repente, notou uma grande estrela, que parecia descer e aumentava de volume. O objeto foi em sua direção, parando a 50 metros do solo. Sua luminosidade, vermelha, era tão intensa que o agricultor comparou-a à luz do dia.
O objeto teria descido lentamente, até aterrissar ficando apoiado sobre um tripé. A suposta nave, de aspecto metálico, tinha forma ovalada e, numa das extremidades, três astes de metal que pareciam se fundir completamente com a fuselagem. Várias luzes quadradas, pequenas, estavam distribuídas pelo corpo do objeto. Na altura, Villas-Boas calculou que o onjeto tinha de 3 a 4 mtros; no comprimento, quase 20.
Assustado, tentou fugir com o trator, que só funcionou o suficiente para andar alguns metros. O motor parou e as luzes dos faróis se apagaram misteriosamente. O agricultor abriu a porta para sair correndo mas, quando pulou ao chão, foi agarrado pelo braço “por um homenzinho”, como disse. Em pânico, ele teria dado um empurrão no ser, que caiu. Outros três apareceram e o agarraram, arrastando-o para dentro da nave. A entrada foi feita por uma escada metálica flexível.
O agricultor descreveu os seres como tendo 1,50m de altura, cinco dedos, vestindo um traje cinzento, de uma só peça dos pés ao pescoço, onde encontrava-se com o capacete. Este, de material mais rígido, apresentava um reforço por uma lâmina de metal que assumia a forma triangular.
Dentro da nave
Villas-Boas relatou que ficou numa sala oval, com um dos seres segurando-o pelo braço, enquanto os outros “gruniam”, numa atitude que, para Villas-Boas, assemelhava-se a uma conversa. Depois de disso, despiram-no à força e um dos seres, com uma esponja, passou-lhe um líquido no corpo. Parecia, segundo ele, com água, mas era mais espesso. Não era oleoso e também não tinha cheiro.
Foi levado então para uma outra sala, menor, onde dois seres entraram com pequenos tubos nas mãos. Num dos lados dos tubos, o agricultor percebeu uma espécie de ventosa. Na outra extremidade, um recipiente com formato de cálice. Colocaram então a parte da ventosa de um dos tubos na parte inferior do queixo, de um lado. Ele viu seu sangue escorrer pelo tubo e entrar no cálice, sem que ele sentisse dor. Depois o outro tubo foi usado, mas no outro lado do queixo. Só então sentiu coceira e ardor na região succionada.
Os seres sairam em o agricultor foi deixado por vários minutos sozinho na sala, onde existia apenas uma espécie de divã, na mesma cor prateada do restante da sala.
Enquanto esperava, angustiado, sentiu-se enjoado e percebeu que pequenos furos na parede exalavam uma espessa fumaça. O mal estar aumentou e Villas-Boas vomitou.
Contato sexual
De volta ao divã, e ainda enjoado, esperou mais alguns minutos até que a porta se abriu. Entrou na sala um ser nú que, pelas feições, identificou ser do sexo feminino. Segundo ele, era muito bonita, mas uma beleza diferente. Sua descrição foi precisa: baixa, magra, com olhos muito grandes e azuis, cabelos quase brancos e nariz fino, reto e pequeno. Seios empinados, bem separados, pele com sardas, pés pequenos, quadris muito desenvolvidos e pêlos avermelhados no púbis e axilas.
Vilas Boas contou que ela começou a esfregar seu corpo ao dele, que, mesmo diante da agoniante situação, começou a sentir uma excitação incontrolável, o que não tinha acontecido em toda sua vida.
Mantiveram relações por duas vezes. Depois ela começou a recusá-lo, até que a porta se abriu e um dos seres a chamou. A meio caminho da porta, ela virou-se na direção do agricultor, apontou para seu próprio ventre, e, em seguida, apontou para acima.
Villas-Boas foi levado para a sala maior, onde viu três seres sentados. Sobre uma mesa, notou uma caixa metálica e tentou pegá-la para levar como prova de sua experiência, mas foi impedido por um dos seres
Foi conduzido então ao exterior da nave e desceu a escada metálica. A escada começou a se recolher e a nave elevou-se, ao mesmo tempo em que as astes do tripé de sustentação iam se recolhendo.
O brilho do objeto aumentou, assim como o zumbido, e a nave finalmente disparou rumo ao Sul, em velocidade vertiginosa. Segundo o contactado, já era 5h30 da manhã.
Seqüelas
Quando tentou ligar o trator para voltar, Villas-Boas percebeu que um cabo de velas estava solto. Consertou e foi para casa. Não contou a ninguém o que havia passado. Teve dores de cabeça, falta de apetite, ardor nos olhos e insônia por dois dias. Estava muito inquieto. Depois apareceram feridas nos antebraços e nas pernas. Em janeiro de 1958, quando procurou o doutor Olavo Fontes, ainda apresentava as manchas na base do queixo.
Na época, apesar de seu impressionante relato, não foi submetido a hipnose, recurso muito utilizado pelos pesquisadores da Ufologia. Isso pesa até hoje como ponto contrário ao seu depoimento, na medida em que, na situação de pânico em que deveria estar Villas-Boas, dificilmente uma pessoa normal se recordaria de detalhes tão minuciosos dos seres e da nave.
Ilustração: Valter Dionísio Alves

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