fbpx
Artigos

Monitoração e identificação de UFOs utilizando tecnologias já disponíveis

Compartilhe:

Nos últimos 50 anos, os grupos ufológicos tem coletado, catalogado e arquivado relatos de avistamentos ufológicos. Pela utilização de técnicas investigativas eles tem conseguido um incrível número de informações. A maior parte desse arquivo é alimentado pelo relato das testemunhas, corroboradas por filmagens e detecção de sinais eletrônicos. Os vários projetos do governo americano (Projeto Blue Book, Grudge, Aquarius e etc.) usaram a mesma técnica. Durante algum tempo várias agências do governo americano e de outros países utilizaram tecnologias avançadas para os propósitos da Guerra Fria. No mínimo algumas delas tem sido utilizadas no assunto UFO.

----publicidade----

Qualquer solução para o fenômeno requer mais do que retórica. A cobertura jornalística tem falhado muito. É hora de colhermos dados convincentes e finalmente mostrar à todos o que vem ocorrendo há séculos. E isso pode ser feito através da utilização de tecnologias e sistemas já disponíveis e que estão sendo operadas por diversas agências governamentais. Na maioria dos casos nenhuma dessas avançadas tecnologias seria necessária. Procedimentos poderiam ser facilmente desenvolvidos permitindo assim separar os casos para análises e avaliação. Essas tecnologias incluem radares, imagens infra-vermelho, filtros holográficos óticos, reconhecimento de imagens, sensores, veículos controlados por controle remoto entre outros.

As imagens divulgadas pela câmera da missão STS-48 Space Shuttle ao mostrar dezenas de objetos viajando pela órbita terrestre estarreceu o mundo todo. Mas o que mais impressionou foi a cena na qual um objeto parece se aproximar da atmosfera e logo em seguida mudar de curso para não ser atingido por outro objeto que foi disparado da Terra. Que tecnologias temos hoje para identificar objetos voadores não identificados que penetram na nossa atmosfera ou circulam a nossa órbita? Aquilo que quase derrubou um dos “cristais de gelo”, como diz a NASA, é algum tipo de tecnologia criada para a nossa defesa?

Na época da Guerra Fria tanto americanos (capitalistas) quanto soviéticos (comunistas) disputavam a soberania mundial de seus sistemas de governo. Isso fez com que a tensão entre os dois países chegasse ao extremo e os EUA desenvolvessem um projeto chamado Guerra nas Estrelas, um sistema de interceptação e identificação de mísseis disparados pelos camaradas. O que muitos ufólogos e teóricos afirmam é que na verdade esse projeto tinha a intenção sim de defesa contra ataques, mas não por parte da ex-União Soviética, e sim de um suposto inimigo vindo do espaço.

----publicidade---- Loja do Portal Vigília - Produtos e estampas exclusivas para quem veste a camisa da Ufologia

Quando o um objeto voador não identificado caiu no deserto do México em 1947, o exército já o tinha detectado em Roswell, White Sands e Alamagordo através de radares convencionais, talvez porque ele estivesse à uma altitude muito baixa ou com problemas de se tornar “invisível”.

Na maioria dos avistamentos relatados por pilotos civis e militares e controladores de tráfego aéreo, os radares convencionais não são capazes de detectar os UFOs. Mas como então os militares são capazes de chegar à tempo no local do impacto e isolar a área evitando assim os curiosos e ufólogos?

Recentemente engenheiros do Laboratório Nacional de Sandia, em Albuquerque, desenvolveram um sistema de radar a laser que podem definir o tamanho da imagem, forma, contornos do objeto, e desse modo prover informações do alcance e distância. Esse sistema foi desenvolvido como parte de um programa para capacitar armas convencionais a buscar e identificar seus alvos diferenciando os alvos reais de possíveis enganos.

----publicidade----

Além disso, os engenheiros de Sandia definiram uma avançada técnica, o filtro holográfico ótico, para reconhecimento, monitoração e identificação das imagens do objeto alvo ignorando distorções da escala, rotação e ângulo de visão. Os sistemas óticos de reconhecimento anteriores identificavam o alvo comparando a informação com as já catalogadas no seu banco de dados. Mas eles tinham desvantagem quando precisavam comparar exatamente o objeto. A nova técnica não tem essa limitação. Ele produz um modelo holográfico generalizado que inclui todas as informações sobre o alvo.

Uma das teorias que cercam a tecnologia extraterrestre é que após a queda do disco (que na verdade não era um disco, e sim uma aeronave muito parecida com os “bumerangues voadores” vistos por Kenneth Arnold também em 1947), em Roswell desenvolveram-se várias tecnologias de ponta, tais como: fibra ótica e o chip de computador. Existe inclusive uma notícia de que o presidente da Lockhead (empresa americana que desenvolveu a maioria dos aviões secretos americanos desde a década de 40) e o Chairman da IBM teriam declarado que suas tecnologias seriam oriundas da engenharia reversa da aeronave recuperada na queda no Novo México.

Com a dissolução da Repúblicas Socialistas Soviéticas aquele temor de uma guerra nuclear chegou ao fim. Os países antes que gastavam bilhões e bilhões de dólares em armas teriam que utilizar esses recursos para outras situações. E já que não existe mais essa ameaça, qual seria o maior problema que as forças armadas poderiam enfrentar? Uma invasão extraterrestre é claro! Ronald Reagan já chegou a dizer que todas as diferenças entre países teriam que ser superadas se um dia tivéssemos que enfrentar uma ameaça vinda de fora do planeta.

----publicidade----

A empresa Amber, de Goleta, Califórnia já desenvolveu um novo sistema de imagens infra-vermelhas chamada Radiance 1, que combina câmeras infra-vermelhas de resolução com as de vídeo de fácil manuseio.

Em vários filmes de Hollywood os militares detectam os “invasores alienígenas” ainda no espaço, em direção da Terra. Somente aqueles generais do mais alto escalão e o próprio presidente, tem conhecimento disso. A população como sempre é a última a saber e sempre morrem milhares de pessoas antes que alguma coisa seja feita…não é verdade que a “ficção imita a realidade”?

Bom, para evitar isso o Comando Espacial da Força Aérea Americana utiliza o Spacetrack (Detector Espacial) que gera dados para satélites e mísseis de seus sensores computadorizados localizados em todo o mundo, e até mesmo para o sistema da NASA. O Spacetrack pega suas informações do Sistema de Vigilância Espacial da Marinha dos EUA (NAVSPASUR), que opera uma linha de estações de radar desde a os estados americanos da Georgia até a Califórnia, e transmite um feixe de radar para o espaço numa altitude de 15.000km. O sistema pode detectar a calcular as características orbitais de satélites ou de qualquer objeto que penetrar nesta “teia de proteção”.

Outro sistema muito avançado e utilizado desde de 1970 é o GEODSS, ou Sistema de Vigilância Terrestre Eletro-Ótico Espacial, que consiste numa rede mundial de nove pontos localizados na Base de Mísseis de White Sands, EUA; nas Ilhas Maui, Havaí; em Portugal e na Ilha de San Diego, no Oceano Índico. O GEODSS, que é composto por telescópio com câmeras de televisão e sensores infra-vermelhos, podem detectar um objeto do tamanho de uma bola de futebol numa órbita geoestacionária de 36.000km de altitude.

A primeira geração dos satélites Keyhole , do KH-1 ao KH-9, retornaram à Terra com mais de 8000.000 imagens de satélites e possíveis alvos na Terra de 1960 a 1972. As câmeras dos primeiros satélites permitiam uma resolução de objetos à partir de 12m. Os novos modelos tem capacidade de identificar alvos a partir de 1,5m.

Localizado nas Ilhas Aleutian, próximas ao Alasca, está o Sistema de Radar Cobra Dane, que pode detectar um objeto metálico do tamanho de uma ameixa a mais de 2 milhas de distância. No seu módulo de rastreamento também é possível monitorar 200 alvos simultaneamente numa área de até 1.250 milhas de extensão.

Quando um meteoro penetra na nossa atmosfera, os Satélites de Detecção e Detonação Nuclear do Departamento de Defesa dos EUA, conseguem captar o brilho da desintegração do mesmo além de monitorar possíveis detonações de armas nucleares. Os seus sensores podem geram a longitude e latitude exatas, a energia radioativa total, números de objetos e o local de impacto na Terra.

Para proteger o continente norte americano, os EUA e o Canadá trabalham juntos para manter um escudo de radares sobre seus territórios que pode detectar mísseis ou objetos vindos de qualquer direção, e que é controlado pelo NORAD (Comando Norte Americano de Defesa Aeroespacial). O BMEWS (Sistema de Aviso de Mísseis Balísticos) é mais intenso no norte, pois há mais riscos de ataques vindo pelo polo norte.

Para se ter uma idéia do alcance e poderio desse sistema de radar, em 1996 os EUA entraram em contato com o exército brasileiro e avisaram que estavam seguindo o rastro de um UFO que entrara no espaço aéreo nacional. O alerta chegou completo, com as coordenadas de longitude e latitude, porém, os norte-americanos, não puderam dizer se o UFO aterrissaria sem se acidentar. Esse incidente é mais conhecido como o Caso Varginha.

Na ufologia moderna existem muitos casos de aviões que interceptaram UFOs e foram derrubados ou tiveram problemas mecânicos e elétricos na hora da perseguição. Os casos do capitão Thomas Mantell, que em 08 de janeiro de 1948 após perseguir um UFO acabou caindo de forma misteriosa, e do Tenente Félix Moncla que na noite de 23 de novembro de 1953, desapareceu sobre a região dos Lagos Superiores na fronteira dos EUA e Canadá uma perseguição à um UFO são um exemplo, sem citar o desaparecimento do piloto australiano Frederich Valentich, em 1978, em Bay Strass na manhã do dia 21 de outubro. Coincidentemente nos três casos os objetos voadores não identificados foram detectados pelos radares na terra, mas não nos dos aviões.

Com certeza se as nossas aeronaves estivessem equipadas com as novas armas hoje disponíveis a sua sorte poderia ter sido diferente, não que se deva atacar esses estranhos objetos, muito pelo contrário, pois alguns países do mundo, principalmente a ex-URSS, aconselhavam os seus pilotos a não disparar contra eles. Isso só ocorreu depois que um MIG-29 foi desintegrado em pleno ar por um UFO no ano de 1991.

Um caso muito contestado ainda hoje é o suposto abate de um UFO feito por um caça Mirage sul-africano equipado com um canhão laser experimental. Tecnologia esta desenvolvida através de reengenharia de naves extraterrestres.

A Suécia e a Alemanha estão utilizando helicópteros suecos e aviões com sistemas de detecção de radares (HARD). O radar HARD é um monitor de scan que trabalha numa banda X. O sistema pode monitorar automaticamente 20 alvos a até 20km de distância.

Os EUA desenvolveram uma aeronave chamada Global Hawk Surveillance, capaz de vigiar e qualquer alvo. A sua autonomia de vôo é de 38 horas a altitude de 12.5 milhas. Ele é do tamanho de um jato comercial (tipo Learjet) e carrega um radar de alta resolução ótica com sensores infra-vermelhos e um sistema de comunicação e navegação por satélite.

Assim, pudemos ver que existem sistemas e equipamentos suficientes para identificar qualquer UFO avistado em qualquer lugar do mundo. Existem duas categorias de tecnologia existente: a atual e a obsoleta. O uso da atual é preferível, mas a maioria delas é secreta, dificultando assim o seu acesso.

A tecnologia existente pode monitorar e identificar qualquer coisa que penetre o espaço aéreo americano ou voe em qualquer lugar do mundo. Em tempo real os novos sistemas podem identificar com exatidão as características dos UFOs e ajudar na resolução do mistério.

Thiago Luiz Ticchetti
Administrador de Empresas, diretor da Entidade Brasileira de Estudos Extraterrestres

Compartilhe:

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.

As esferas voadoras na história da Ufologia Aviões e óvnis O que caiu em Caieiras na noite de 13 de junho de 2022? Extraterrestres: é a ciência quem diz! As etapas da pressão sobre o governo dos EUA em relação aos óvnis/UAP
×