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Conheça Asgardia, a nação independente que ricaços querem criar no espaço

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Você já ouviu falar de Asgardia, a nação independente que ricaços querem criar no espaço?

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Recentemente o bilionário russo Igor Ashurbeyli e o ex-parlamentar britânico Lembit Opik procuraram os também bilionários Elon Musk, da Tesla, e Jeff Bezos, da Amazon.

O objetivo era viabilizar ajuda para um projeto ambicioso: construir no espaço o reino de Asgardia: uma nova sociedade democrática.

O projeto prevê até o ano 2043 uma nação independente com centenas de milhares de membros e um parlamento com regras próprias.

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Em uma entrevista ao Business Insider, Lembit Opik detalhou todas as facetas de sua sociedade espacial, incluindo uma visão geral em política externa, regulamentação bancária, oportunidades de negócios e a criação de uma nova moeda digital chamada “Solar”.

O reino espacial de Asgardia

O reino espacial de Asgardia foi fundado por Igor Ashurbeyli em 2016 – ou “Ano 0” no calendário asgardiano – e agora possui um corpo eleito de 150 membros de todo o mundo, após as eleições online em 2018.

Sua primeira-ministra em exercício é Ana Diaz, uma advogada da Venezuela, e seu chefe de justiça é Zhao Yun, uma advogada de Hong Kong. Opik foi votado como chefe do parlamento.

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Acredita-se que Ashurbeyli investiu cerca de US $ 12 milhões de seu próprio dinheiro no projeto até o momento, enquanto outros US $ 2 milhões foram pagos por outros membros.

Atualmente a nação possui três níveis de membros: “seguidores”, “residentes” e “cidadãos”.

Segundo Opik, mais de um milhão de seguidores já se inscreveram gratuitamente em todo o mundo, enquanto outros 300 mil estão pagando uma taxa anual de residência de U$ 100 (aproximadamente R$ 550).

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Asgardia: registrada e com satélite

Opik lembra que Asgardia já está, inclusive, registrada como uma organização sem fins lucrativos em Viena, Áustria. Ele vê oportunidades futuras para o comércio.

Em 2017 o reino enviou seu primeiro satélite para a órbita da Terra , tornando-o “a primeira nação a ter todo o seu território no espaço”.

O minúsculo satélite Asgardia-1 está atualmente flutuando ao redor da Terra e tem aproximadamente do tamanho de um pedaço de pão.

Ele contém um disco rígido de 512 GB carregado com as constituições da nação, símbolos nacionais e os dados pessoalmente selecionados da cidadania asgardiana.

De acordo com Opik, pelas as regras das Nações Unidas, Asgardia poderia tecnicamente se qualificar para o reconhecimento como um Estado, já que mais de 100 mil pessoas parecem prontas para solicitar a cidadania.

Asgardia na mira da ONU

O site Business Insider chegou a contatar o Escritório das Nações Unidas para os Assuntos do Espaço Exterior (ENUAEE) para esclarecer se a lei espacial atual permitiria a existência de uma nação ou território no espaço.

Entretanto eles direcionaram para o texto de cinco tratados da ONU que governam as atividades no espaço.

O artigo II da primeira e mais importante parte desse quadro jurídico, denominado Tratado do Espaço Exterior, proíbe a “apropriação nacional” de qualquer coisa no espaço sideral “por reivindicação de soberania, por meio de uso ou ocupação, ou por qualquer outro meio”.

Apesar do contratempo Opik segue otimista e diz que uma vez estabelecido, Asgardia adotará uma posição neutra em todos os assuntos terrestres.

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“Não vamos interferir nos assuntos terrestres e esperamos que eles não interfiram nos nossos. Queremos o que qualquer nação soberana quer: reconhecimento”, diz Opik.

Procurada pela Business Insider a Blue Origin, empresa espacial de Jeff Bezos, não quis comentar. Elon Musk também não respondeu a um pedido de entrevista.

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