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China lança com sucesso seu próprio rover a Marte

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Depois dos Emirados Árabes Unidos estrearem na corrida rumo à colonização de Marte, na última quinta-feira, 23 de julho, foi a vez da China lançar seu rover a Marte a bordo de um foguete Longa Marcha 5.

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O lançamento bem sucedido da missão Tianwen-1 aconteceu na quinta-feira, 23 de julho, a partir da base de Wenchang, na província de Hainan. A decolagem acentua a rivalidade chinesa com o esforço norte-americano de levar o homem a Marte – e quem sabe até colonizar o Planeta Vermelho, no que depender dos esforços do bilionário Elon Musk, fundador da SpaceX.

A missão Tianwen-1 (ou “Perguntas ao céu-1”) é um esforço bastante complexo do programa espacial chinês. A nave é composta de um orbitador, um módulo de pouso e ainda um rover por controle remoto que deverá explorar a paisagem marciana. Se for bem sucedida, será a primeira vez que um país consegue lançar uma nave a Marte e já pousar no planeta na missão inaugural.

Rover da China para Marte
Rover da China para Marte exibido em feira de tecnologia na em 2018 (Foto: Wikipedia)

Liu Tongjie, porta-voz da missão, disse antes do lançamento que o centro de controle se prepara para vários desafios. “Vai ser importante desacelerar em um certo momento. Se isso não for feito corretamente ou se a precisão do voo não for suficiente, a sonda não será atraída por Marte”, disse, referindo-se à gravidade do planeta. Apesar da complexidade do feito, ele destacou ter convicção de que “a China pode ter sucesso nessas três fases [desaceleração, órbita e pouso] e que a nave espacial poderá aterrissar com toda a segurança”, acrescentou Liu Tongjie.

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Uma concorrida janela de lançamentos a Marte

A janela de lançamento que torna mais baratas e menos arriscadas as missões a marte ocorre a cada 26 meses e neste ano está bastante concorrida. Depois dos Emirados Árabes Unidos lançarem seu orbitador no início desta semana (“Hope”), agora os Estados Unidos deve enviar uma missão no próximo dia 30 de julho.

A missão da NASA levará o robô batizado de Perserverance, o maior, mais pesado e mais avançado rover já enviado a Marte pela NASA, para um longo tempo de permanência na superfície do planeta. Além do jipe marciano, a missão contará ainda com uma aeronave na forma de um pequeno drone autônomo, com duas hélices, para ampliar as possibilidades de exploração.

Já a missão da China, Tianwen-1, transporta em seu rover instrumentos científicos para pesquisar a atmosfera e a superfície de Marte, em busca de sinais de água e gelo. Ela deve chegar ao seu destino até fevereiro de 2021.

Não é a primeira vez que a China tenta alcançar Marte. Em 2011, o país se uniu à Rússia para enviar outro rover, mas o foguete de fabricação russa sofreu uma falha catastrófica. Atualmente, oito outras sondas ou robôs em terra – lançados pelos Estados Unidos, Europa e Índia – se encontram na órbita de Marte ou em sua superfície.

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