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As crianças verdes de Woolpit: evidência extraterrestre ou lenda do século XII?

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A história das crianças verdes de Woolpit é um dos relatos mais antigos e intrigantes sobre a possível presença de alienígenas na Terra. Mas seria mesmo essa uma evidência extraterrestre ou apenas uma lenda do século XII?

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Crianças verdes são encontradas em Woolpit

Durante o reinado do rei Henrique ll (1154-1189) apareceram à beira de um campo na vila de Woolpit, localizada em Suffolk, na Inglaterra, duas crianças verdes.

Um menino e sua irmã foram encontrados por ceifeiros que trabalhavam em seus campos na época da colheita, perto de algumas valas que haviam sido escavadas para prender lobos.

Sua pele era da cor verde, suas roupas eram feitas de materiais desconhecidos e sua fala era incompreensível para os ceifeiros.

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Levadas ao vilarejo

As crianças foram levados para Woolpit e ficaram na estalagem de um homem chamado Richard de Caine.

A presença das crianças ali e suas características verdes causaram um grande furor entre os aldeões, que rapidamente se encantaram com os pequenos.

E embora estivessem famintas as crianças não comiam nenhum alimento oferecido a elas. Sem saber o que fazer e após várias tentativas um dos habitantes ofereceu feijões recém-colhidos, que as crianças verdes devoraram ainda crus.

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Por muitos dias o menino e a menina sobreviveram apenas com feijão, até que adquiriram gosto por pão.

A morte do menino verde

Já havia se passado algumas semanas e os aldeões de Woolpit decidiram batizar as crianças, mas o rito aparentemente fez adoecer o menino, que morreu logo em seguida.

Já a menina permanecia mais forte e esperta a cada dia. Com pouco mais de um mês na vila a pele já tinha perdido quase toda a coloração esverdeada.

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Com um pouco de esforço ela aprendeu a falar inglês e adotou o nome ‘Agnes Barre’. Foi então que ela contou a história de suas origens.

As crianças verdes de Woolpit: evidência extraterrestre ou lenda do século XII?

Uma terra subterrânea estranha até Woolpit

Agnes relatou que ela e o irmão vieram de um local chamado de “Terra de São Martinho”, onde não havia sol, mas um crepúsculo perpétuo, e todos os habitantes eram verdes como eles.

Ela descreveu a outra terra como ‘luminosa’ e que podia ser vista através de um rio.

A menina contou que ela e o irmão estavam cuidando do rebanho de vacas seu pai, quando passaram pela entrada de uma caverna. Ao ouvirem o sino de uma das vacas decidiram entrar para procurar o animal perdido, foi quando se perderam.

As crianças vagaram pela escuridão por um longo tempo até saírem do outro lado, atraídos pela luz do sol. Ao sair seus olhos quase cegaram devido à claridade. Foi então que eles foram encontrados pelos ceifeiros.

O futuro de Agnes

Já adulta Agnes foi casada com um homem em King’s Lynn, no condado vizinho de Norfolk. Segundo alguns relatos, o homem com quem ela se casou era embaixador do rei Henrique II.

A história dos meninos verdes de Woolpit foi registrada por dois importantes cronistas do século 12, um deles era Ralph de Coggestall, abade de um mosteiro cisterciense em Coggeshall, que registrou seu relato em o “Chronicon Anglicanum”.

Já William de Newburgh, o segundo cronista, era historiador e cânone inglês no agostiniano Newburgh Priory, ao norte de Yorkshire, que incluiu a história das crianças verdes em sua obra “Historia Rerum Anglicarum”.

O origem extraterrestre das crianças verdes de Woolpit

Mas existem várias de teorias para a origem das crianças verdes de Woolpit. Entre as mais populares está a que diz que as crianças são de “outro mundo”.

Em 1651 o escritor Robert Burton sugeriu em seu livro “The Anatomy of Melancholy” que as crianças verdes “caíram do céu”, levando outros a especular que os pequenos poderiam ser extraterrestres. Segundo ele, as crianças poderiam ter vindo de Vênus ou Marte.

Século depois, em 1959 Harold T. Wilkins, um investigador de anomalias inexplicáveis, propôs em seu livro “Mysteries: Solved and Unsolved” que as crianças verdes pudessem ter chegado a Woolpit a partir de um mundo paralelo “colado” no nosso.

A tal caverna, seria, inclusive, uma janela de interdimensionalidade que liga os dois mundos.

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Falha no transmissor de matéria

Por fim, em 1996, em um artigo publicado na revista Analog, o astrônomo Duncan Lunan levantou a hipótese de que as crianças foram transportadas acidentalmente para Woolpit de seu planeta natal.

O planeta estaria preso em uma órbita síncrona ao redor do sol e que apresenta condições de vida apenas em uma estreita zona crepuscular entre uma superfície ferozmente quente e um lado escuro congelado.

Eles teriam chegado à vila inglesa devido a um mau funcionamento em seu “transmissor de matéria”.

Outras teorias sobre as crianças verdes de Woolpit

Entretanto, há outras teorias bem menos mirabolantes. Em relação à coloração verde, uma aposta é que as crianças sofriam de Anemia Hipocrômica, originalmente conhecida como Clorose.

A condição é causada por uma dieta muito pobre que afeta a cor dos glóbulos vermelhos e resulta em uma tonalidade visivelmente verde da pele.

Em apoio a essa teoria, está descrito o fato de a menina voltar a uma cor normal após adotar uma dieta saudável.

Os pequenos eram crianças órfãs flamengas?

No que diz respeito à descrição da terra estranha, Paul Harris sugeriu em “Fortean Studies 4” (1998) que as crianças eram órfãs flamengas, possivelmente de um local próximo conhecido como Fornham St. Martin, que foi separado de Woolpit pelo rio Cotovia.

Muitos imigrantes flamengos chegaram no século XII, mas foram perseguidos antes, sob o reinado do rei Henrique II. Em 1173, muitos foram mortos perto de Wollpit.

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Mas se eles tivessem fugido para a floresta de Thetford, talvez parecesse um crepúsculo permanente para as crianças assustadas.

Eles também podem ter entrado em uma das muitas passagens subterrâneas da área, o que finalmente os levou a Woolpit.

Todavia, vestidas com estranhas roupas flamengas e falando outro idioma, as crianças teriam apresentado um espetáculo muito estranho aos moradores de Woolpit.

FONTES:

Ancient Origins

Nick Redfern, “Secret History”

Revista UFO

 

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