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36 civilizações extraterrestres podem coexistir na nossa galáxia

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Um estudo publicado grupo de cientistas da Universidade de Nottingham, no Reino Unido, concluiu que provavelmente 36 civilizações extraterrestres estão ativas na nossa galáxia neste momento. Nós só não teríamos, ainda, tecnologia para fazer contato com eles.

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A equipe de pesquisadores foi liderada pelo professor de astrofísica . Mas eles foram além da Equação de Drake, a famosa fórmula para estimar a existência de vida (e vida inteligente) no Universo.

Ao invés de conjecturar as probabilidades para todo o Cosmo, Os cientistas da Nottingham se concentraram na vizinhança “próxima” a, Via Láctea, junto com a estimativa de quantos planetas têm potencial para abrigar vida inteligente. Isso partindo da “suposição de que a vida inteligente se forma em outros planetas de maneira semelhante a como aconteceu na Terra”, ressalta o estudo publicado no último dia 15 de junho (2020) na revista científica The Astrophysical Journal.

O professor Christopher Conselice destaca que a abordagem de sua equipe “sugere que a busca por civilizações inteligentes extraterrestres não só revela a existência e como se forma a vida, como também nos dá pistas sobre quanto tempo a nossa própria civilização continuará existindo”, diz.

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“Se descobrirmos que a vida inteligente é comum, isso revelaria que nossa civilização poderia existir muito mais do que apenas algumas centenas de anos; mas se descobrirmos o contrário, que não há civilizações ativas na nossa galáxia, isso é um mau sinal para a nossa própria existência de longo prazo.”

Por que 36 civilizações alienígenas, afinal?

O estudo da equipe de Conselice partiu do princípio da mediocridade, um conceito filosófico de Nicolau Copérnico aplicado na astronomia, que foi o primeiro a considerar que a Terra não é o único planeta do capaz de abrigar vida no Universo.

Usaram também a equação de Drake, do astrônomo Frank Drake, que em 1961 tentou conjecturar os fatores essenciais para que a vida inteligente de desenvolva em um sistema planetário. São levados em consideração fatores como a distância em relação a uma estrela, a chamada “zona habitável” e as condições necessárias para geração de vida, como temperatura, presença de água, etc.

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Considerando esses parâmetros, expandiram a análise para o total de planetas existentes na Via Láctea e seu tempo de existência, levando em conta os últimos dados conhecidos e estimados de existência dos chamados exoplanetas disponíveis a partir das descobertas dos últimos anos.

Neste cálculo que por si só já é complexo, foi preciso contabilizar também a questão temporal: o número de civilizações co-existentes e potencialmente observáveis depende de quanto tempo elas enviam ativamente sinais de sua existência pelo espaço. Sinais de rádio frequência, por exemplo, como as nossas transmissões de TV e rádio.

Depois de realizar complicados cálculos matemáticos, considerando todas essas condições respondidas a partir dos dados que já conhecemos de como nossa civilização surgiu na Terra, eles determinaram que podem haver “ao redor de 36 civilizações tecnicamente inteligentes” que viveriam neste momento em nossa galáxia, cuja existência potencialmente seria verificável.

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O professor Conselice ressalta que “tendo em conta que são necessários uns 5 bilhões de anos para que se forme vida inteligente” em outros planetas como a Terra “deve haver, ao menos, umas poucas dezenas de civilizações ativas na nossa galáxia”.

Vizinhos alienígenas há 17 mil anos luz de distância

O dado estatístico obtido pelos pesquisadores tem uma margem de erro grande: embora o número 36 seja o mais provável, a variação de civilizações existentes poderia ir de quatro a 211.

Apesar da certeza de existência de ETs que o levantamento científico oferece, os cientistas dizem que conseguir efetivamente fazer contato com os alienígenas, com a nossa tecnologia atual, é que seria um grande desafio. Poderia demorar milhares de anos.

Isso porque, distribuindo essas civilizações ao longo da galáxia, a distância média entre esses “vizinhos próximos” seria de 17 mil anos-luz. Qualquer comunicação de duas vias, com os recursos atuais, poderia demorar cerca de 34 mil anos entre o envio da mensagem e chegada de uma resposta.

Ou seja, será inviável, a menos que nossos vizinhos tenham tecnologias que ainda não compreendemos nem conhecemos, não é mesmo?

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Com informações de Space.com e BBC Brasil

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