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Voluntários descobrem 15 planetas habitáveis usando a Internet

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Segundo noticiou o site do Projeto Planet Hunters (ou Caçadores de Planetas) neste início do ano de 2013, quinze novos astros foram identificados nas zonas habitáveis de diferentes estrelas. O mais incrível é que a descoberta aconteceu graças ao trabalho de voluntários via internet, coordenados pela Universidade de Oxford. Eles somam-se a outros 19 com características semelhantes que já haviam sido identificados pelo programa. Todos devem apresentar um clima favorável à existência de água em estado líquido, não sendo nem muito frios e nem quentes demais.

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O Dr. Chris Lintott, da Universidade de Oxford, revela que existe uma espécie de obsessão na procura por planetas semelhantes à Terra. O fato faz com que a comunidade científica a chegue a algumas conclusões não muito comuns, como a possibilidade de que luas do tamanho da Terra sejam mais propícias a abrigar vida.

“Júpiter possui muitas luas ricas em água, imagine, então, arrastar esses sistemas para a região confortável onde a Terra se encontra. Se esse planeta tivesse luas do tamanho da Terra, nós não veríamos satélites como Europa e Calisto, mas sim verdadeiros mundos com rios, lagos e todos os tipos de habitats, um cenário surpreendente e que poderia ser muito comum”, explica Lintott.

Achados do espaço… na Internet

Uma característica inovadora do projeto Planet Hunters (http://www.planethunters.org) é a utilização de um sistema online onde voluntários procuram variações estranhas no brilho de estrelas. As imagens provém de observações registradas por telescópios e são distribuídas para análise digital. Eclipses das estrelas podem denunciar a presença de planetas em órbita.

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Lintott comenta que “são planetas que passaram batido pelos olhos atentos dos profissionais e, depois, foram resgatados por voluntários munidos de navegadores web. É notável pensar que hoje qualquer pessoa pode descobrir um planeta”. Um relatório sobre as descobertas já foi enviado para o Astrophysical Journal, onde pode ser consultado (em inglês) pelo sistema http://arxiv.org.

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