É fundamental o estudo da astronomia em paralelo com a ufologia: evita-se enganos, e entende-se melhor o substrato das teorias. Este setor do fórum é aberto a questões puramente astronômicas. Debate dentro da metodologia científica - e sem choro.
Parece que a quantidade de planetas no Universo é bem maior do que nós pensamos!
Spitzer descobre mega sistema solar
NASA/JPL
NEWS RELEASE
08 de Fevereiro 2006
O telescópio espacial Spitzer, da NASA identificou duas estrelas supergigantes circundadas por um enorme disco de “poeira” que parece ser um sistema planetário em formação. A descoberta surpreendeu os astrônomos porque acreditava-se que estas estrelas gigantes fossem inóspitas para a existência de planetas.
A ilustração abaixo compara o tamanho de uma das estrelas gigantes detectadas e seu disco, com o nosso sistema solar.
As estrelas estão na Grande Nuvem de Magalhães, nossa galáxia vizinha mais próxima.
Pois é, com essa notícia, as possibilidades de planetas aumentam enormemente e provavelmente muitos planetas na órbita de gigantes tem condições para abrigar a vida. Logicamente a faixa em que a água pode existir em estado líquido deve ficar bem mais longe que a distância da Terra ao sol, mas certamente também deve existir esse ponto adequado a vida. Resta obter mais informações quanto as radiações solares nesse posicionamento.
As estrelas detectadas possuem massas iguais a respectivamente, 30 e 70 vezes a massa de nosso Sol.
São classificadas como do tipo espectral “O”, as mais quentes, com temperatura variando entre 28.000 e 50.000 kelvin, posuindo fraca presença de hidrogênio, e predominância de Hélio II e Silício.
Para se ter uma idéia, o nosso Sol pertence ao tipo espectral “G”, com temperaturas entre 5.000 e 6.000 kelvin.
Estima-se que o disco atinja distâncias iguais a 60 vezes a distância de Plutão ao Sol.
Estrelas tão massivas como essas não têm uma vida longa. Elas queimam seu combustível nuclear rapidamente, em uns poucos milhões de anos, quando então passa por uma forte explosão conhecida como Supernova, dispersando seu material químico pelo espaço (é uma verdadeira fábrica cósmica de elementos químicos). Esse tempo curto joga contra a possibilidade de vir a se formar um sistema planetário estável, e consequentemente, contra a possibilidade de surgimento de atividade biológica.
