Caramba, esta missão está parecendo uma epopéia.
Depois do bem-sucedido pouso, coleta de amostras e decolagem no asteróide Itokawa, a Hayabusa teve problemas com seus dois propulsores químicos, fundamentais para seu retorno à Terra. Os sistemas foram desligados e os engenheiros estão tentando reativá-los, ainda sem sucesso. A comunicação parece estar super-complicada.
Há muita pressa, pois nos próximos dias a Hayabusa perderá a janela de oportunidade para definir sua rota de retorno.
Hayabusa
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Euzébio, pelo que andei lendo, a dificuldade está relacionada à gravidade de Marte (0,38 da gravidade terrestre) e a velocidade de escape (5,0 Km/s contra 11,2 Km/s na Terra).Euzébio escreveu:Eu só queria entender uma coisa: Por que ainda não foram trazidas amostras do solo marciano?
?¿?
São valores altos, o que exigiria uma missão extremamente complexa para ser realizada por um controle aqui da Terra, única alternativa no momento diante da tecnologia disponível.
Parece que apenas uma missão tripulada tornaria isto possível.
A Jaxa (Agência Espacial Japonesa) anunciou hoje que a Hayabusa só voltará à Terra - se voltar - em junho de 2010.
O retorno foi adiado por problemas nos seus propulsores químicos.
No momento, os engenheiros do projeto não têm o controle completo da espaçonave, mas segundo a Jaxa, a probabilidade de conseguir retomar o controle é alta.
Apesar dos feitos já obtidos, já admite-se que, ao contrário do que se pensava, a sonda provavelmente não conseguiu realizar seu maior objetivo: coletar amostras do asteróide Itokawa.
O retorno foi adiado por problemas nos seus propulsores químicos.
No momento, os engenheiros do projeto não têm o controle completo da espaçonave, mas segundo a Jaxa, a probabilidade de conseguir retomar o controle é alta.
Apesar dos feitos já obtidos, já admite-se que, ao contrário do que se pensava, a sonda provavelmente não conseguiu realizar seu maior objetivo: coletar amostras do asteróide Itokawa.
Enfim uma boa notícia, após quase três meses. 
A Agência Espacial Japonesa, JAXA, informou ontem que conseguiu restabelecer as comunicações com a nave espacial Hayabusa. A JAXA espera conseguir nos próximos dias assumir o controle da trajetória da sonda espacial.
O objetivo é conseguir que a nave retorne à Terra em junho de 2010, com ou sem as amostras do asteróide Itokawa.
http://spaceflightnow.com/news/n0603/11hayabusa/
A Agência Espacial Japonesa, JAXA, informou ontem que conseguiu restabelecer as comunicações com a nave espacial Hayabusa. A JAXA espera conseguir nos próximos dias assumir o controle da trajetória da sonda espacial.
O objetivo é conseguir que a nave retorne à Terra em junho de 2010, com ou sem as amostras do asteróide Itokawa.
http://spaceflightnow.com/news/n0603/11hayabusa/
SEM FÉ, SOU LIVRE.O nome do asteróide foi uma homenagem a Hideo Itokawa, um dos mentores do programa espacial japonês.Gustavo Latorre escreveu:Esse asteroide foi descoberto pelos japoneses mesmo, ou ele tem outro nome tambem?
O Itokawa foi descoberto em 1998 pelo projeto denominado de LINEAR.
O projecto Lincoln Near-Earth Asteroid Research (LINEAR) é um projecto colaborativo entre a Força Aérea dos Estados Unidos, a NASA e o Laboratório Lincoln do MIT que visa a descoberta sistemática de asteróides próximos da Terra. O projecto LINEAR tem sido responsável pela maioria de detecções de asteróides desde 1998. A 21 de Outubro de 2004, o projecto LINEAR tinha já detectado 211.849 novos objectos, dos quais 1622 eram asteróides próximos da Terra e 142 eram cometas. Todas as descobertas do LINEAR foram feitas através de telescópios robotizados.
O pequeno asteróide "Itokawa" surgiu provavelmente da desintegração de um planeta e sua composição é similar à dos meteoritos que caíram sobre a Terra no passado remoto, segundo artigo publicado hoje pela revista "Science".
Os componentes do asteróide, principalmente os minerais peridoto e piroxênio, foram descobertos pelo espectrômetro infravermelho da sonda "Hayabush".
A nave, que se aproximou por duas vezes do asteróide para coletar amostras, se reaproximará da Terra em 2010, quando se desprenderá de um contêiner e reingressará na atmosfera, caindo na região central da Austrália.
O "Itokawa" é formado por escombros rochosos que se estendem sobre uma superfície de aproximadamente meio quilômetro. O asteróide viaja em torno do Sol a mais de 516 milhões de quilômetros da Terra.
De acordo com as teorias mais bem conceituadas pelos astrônomos, os asteróides como o "Itokawa", assim como os cometas, guardam em sua composição geológica as marcas da criação do Sistema Solar.
Segundo Daniel Scheeres, professor de engenharia aeroespacial da Universidade de Michigan e parte da equipe que descobriu a composição do asteróide, a confirmação de que se trata de um conjunto de escombros e de que não de uma só rocha tem importantes implicações para as teorias sobre a formação dos asteróides.
A descoberta também ajudará a compreender os primeiros tempos do desenvolvimento do Sistema Solar.
"A análise das mostras do asteróide nos dará uma visão do Sistema Solar e nos proporcionará valiosas pistas sobre a forma como se formaram os planetas", afirmou.
Os componentes do asteróide, principalmente os minerais peridoto e piroxênio, foram descobertos pelo espectrômetro infravermelho da sonda "Hayabush".
A nave, que se aproximou por duas vezes do asteróide para coletar amostras, se reaproximará da Terra em 2010, quando se desprenderá de um contêiner e reingressará na atmosfera, caindo na região central da Austrália.
O "Itokawa" é formado por escombros rochosos que se estendem sobre uma superfície de aproximadamente meio quilômetro. O asteróide viaja em torno do Sol a mais de 516 milhões de quilômetros da Terra.
De acordo com as teorias mais bem conceituadas pelos astrônomos, os asteróides como o "Itokawa", assim como os cometas, guardam em sua composição geológica as marcas da criação do Sistema Solar.
Segundo Daniel Scheeres, professor de engenharia aeroespacial da Universidade de Michigan e parte da equipe que descobriu a composição do asteróide, a confirmação de que se trata de um conjunto de escombros e de que não de uma só rocha tem importantes implicações para as teorias sobre a formação dos asteróides.
A descoberta também ajudará a compreender os primeiros tempos do desenvolvimento do Sistema Solar.
"A análise das mostras do asteróide nos dará uma visão do Sistema Solar e nos proporcionará valiosas pistas sobre a forma como se formaram os planetas", afirmou.
Hayabusa inicia regresso à Terra
April 5th, 2007 at 17:41
A Hayabusa, de acordo com um comunicado difundido pela JAXA, a Agência Espacial Japonesa, vai iniciar o seu regresso à Terra este mês, depois de testes efetuados no motor iónico da sonda terem revelado resultados satisfatórios.
Se realmente a Hayabusa conseguir regressar à Terra, depois de uma missão tão problemática como essa ao asteróide Itokawa, será uma demonstração da grande capacidade tecnológica do Japão.
Apesar dos percalços, será também uma oportunidade e tanto para se mostrar que é possível se obter grandes avanços a partir dos erros. E geralmente são conhecimentos de maior valor do que aqueles obtidos apenas com sucessos.
April 5th, 2007 at 17:41
A Hayabusa, de acordo com um comunicado difundido pela JAXA, a Agência Espacial Japonesa, vai iniciar o seu regresso à Terra este mês, depois de testes efetuados no motor iónico da sonda terem revelado resultados satisfatórios.
Se realmente a Hayabusa conseguir regressar à Terra, depois de uma missão tão problemática como essa ao asteróide Itokawa, será uma demonstração da grande capacidade tecnológica do Japão.
Apesar dos percalços, será também uma oportunidade e tanto para se mostrar que é possível se obter grandes avanços a partir dos erros. E geralmente são conhecimentos de maior valor do que aqueles obtidos apenas com sucessos.