Projeto HAARP - livro

Poucos temas são tão polêmicos quanto a suposta manutenção sob sigilo de informações envolvendo fenômenos ufológicos por parte do Estado, em todo o mundo. Mas o que realmente seria verdade, e o que não passaria de pura especulação?

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Euzébio
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Projeto HAARP - livro

Mensagem por Euzébio »

Armas de destruição em massa são construídas e a população desconhece tal fato

Imagem
Capa do livro


O que aconteceria se uma única nação dispusesse de uma arma capaz de destruir todos os satélites inimigos em órbita da Terra de uma só vez? Para começar, tal país melhoraria enormemente a capacidade de movimentar suas forças militares sem que fossem percebidas. Essa vantagem seria incalculável caso tal governo estivesse projetando um ataque surpresa a qualquer outro país do planeta. E o que ocorreria se essa mesma arma fosse capaz de proteger uma parte da Terra de quaisquer ameaças, por meio de um escudo impenetrável? Ataques ou retaliações se tornariam impossíveis contra os detentores de tal engenhoca.

E o que poderia uma nação em guerra fazer com um equipamento que pudesse redirecionar os ventos sem ser detectado? O clima poderia ser controlado sobre continentes inteiros, causando inundações e secas conforme a operadora. Tal nação, enfim, teria o controle do mundo. Tais questões são apresentadas na obra Armas Eletromagnéticas – Seria o Projeto HAARP a Próxima Ameaça Mundial? [2005], de Jerry E. Smith, que trata de um dos programas mais controversos já empreendidos pelo governo dos Estados Unidos.

Oficialmente, o Programa de Pesquisa de Ativação de Alta Freqüência Auroral [High Frequency Active Auroral Research Program ou HAARP], situado no Alasca, é a maior e mais poderosa instalação militar do Departamento de Defesa norte-americano. Trata-se de um complexo de antenas cuja finalidade oficial seria promover estudos de caráter puramente científico. Segundo planos do governo, quando for completada – a previsão é para 2007 –, será a maior estação transmissora de ondas de rádio de todo o mundo, com um poder de irradiação efetivo de 3,6 bilhões de watts. Isso é cerca de 72 mil vezes mais poderosa que a maior rádio comercial legalmente autorizada dos EUA.

Sonegação de informações

Entretanto, tais transmissões não se destinam aos ouvidos humanos. O propósito do HAARP é injetar toda essa freqüência em um único ponto localizado na região superior da atmosfera, uma faixa denominada ionosfera. O governo norte-americano, seus comandos militares, cientistas e acadêmicos afirmam que o projeto é apenas uma instalação para pesquisas destinadas a aumentar nossa compreensão sobre as camadas superiores da atmosfera. Porém, muitos pesquisadores questionam essa versão e denunciam que o que os Estados Unidos pretendem mesmo é usar o HAARP como uma arma, uma poderosíssima e imbatível arma.

Uma das principais questões levantadas por Smith para sustentar a tese conspiratória é o motivo pelo qual um projeto não militar desenvolveria uma tecnologia capaz de criar uma super arma eletromagnética, que promoveria modificações climáticas e comprometeria todo o meio ambiente global. Com uma linguagem clara e acessível, o autor de Armas Eletromagnéticas explica que o HAARP pode vir a ser utilizado como espantosa e terrível engenharia de destruição em massa. Revela ainda um plano militar secreto com finalidade bélica e conduz o leitor por uma trilha de evidências que levam a teorias verdadeiramente assustadoras. Mesmo antes que tal projeto começasse a efetuar seus primeiros testes, em 1995, estudiosos já investigavam seu potencial de realização. Alguns acreditam que o HAARP seja o protótipo de um sistema de armas similar ao Guerra nas Estrelas, antigo programa militar que tinha em Ronald Reagan seu principal defensor.

Corporações de fachada

Outros afirmam que seria usado para controle climático, podendo provocar catástrofes ambientais de proporções inimagináveis. Há cientistas que ainda preconizam sua capacidade de influenciar o comportamento humano. Especulações à parte, Smith começou a escrever esse livro com a intenção de separar a verdade da ficção quanto às múltiplas e contraditórias afirmações sobre o que o HAARP poderia ou não fazer, e rapidamente descobriu que o projeto era somente a ponta de um iceberg muito mais perigoso. Apesar de os militares norte-americanos insistirem que tal pesquisa é um simples projeto científico, muitos dos arquivos relacionados ao programa HAARP estão em posse de corporações particulares, que não têm a menor obrigação de partilhar seus segredos com o público em geral.

Tal artifício foi adotado para manter secreto alguns dos detalhes técnicos de suas operações. “O HAARP representa a fase final e mais extrema de uma ciência fora de controle, que pode ser o artefato mais perigoso jamais criado pelo ser humano, numa indicação clara de que a próxima corrida armamentista do século XXI já começou”, diz Smith. Ele é um autor independente, ativista das liberdades civis há mais de três décadas e atualmente vive no Estado do Nevada. Pesquisa e escreve sobre geopolítica e tecnologias emergentes que ameacem nossa liberdade.


Fonte: Revista UFO