Corrida espacial
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Corrida espacial
Fonte: New Scientist SPACE - Breaking News
25 October 2005
www.newScientist.com
A Russia está pavimentanto o caminho para uma missão tripulada a Marte, incluindo o término de sua seção na ISS, apesar da descrença de alguns analistas.
O plano aprovado pelo governo russo e anunciado esta semana cobre o período de 2006 a 2015.
Ele inclui a construção de uma espaçonave reutilizável chamada Kliper em substitução à Soyuz para os vôos até a ISS, com o dobro da capacidade – 6 astronautas.
O Japão e a Agência Espacial Européia estão estudando uma possível participação no projeto.
O plano estabelece uma missão robótica a Phobos, um dos satélites naturais de Marte. Além disso, estão previstos testes biomédicos visando a missões tripuladas ao Planeta Vermelho, previstas já para a década de 20 do presente século.
Ao contrário dos EUA, que planeja em primeiro lugar voltar à Lua, a Russia pretende atingir Marte com vôos tripulados diretamente.
25 October 2005
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A Russia está pavimentanto o caminho para uma missão tripulada a Marte, incluindo o término de sua seção na ISS, apesar da descrença de alguns analistas.
O plano aprovado pelo governo russo e anunciado esta semana cobre o período de 2006 a 2015.
Ele inclui a construção de uma espaçonave reutilizável chamada Kliper em substitução à Soyuz para os vôos até a ISS, com o dobro da capacidade – 6 astronautas.
O Japão e a Agência Espacial Européia estão estudando uma possível participação no projeto.
O plano estabelece uma missão robótica a Phobos, um dos satélites naturais de Marte. Além disso, estão previstos testes biomédicos visando a missões tripuladas ao Planeta Vermelho, previstas já para a década de 20 do presente século.
Ao contrário dos EUA, que planeja em primeiro lugar voltar à Lua, a Russia pretende atingir Marte com vôos tripulados diretamente.
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- Localização: Florianopolis SC Brasil
Boa!! Eh verdade, bem sacado!!lulu escreveu: As aventuras humanas no espaço neste início de século estão lembrando as tentativas dos primeiros vôos.
Lembra daquele "Esses homens maravilhosos e suas maquinas voadoras"?
NÃO HÁ DEUS. NEM DESTINO. NEM LIMITE. SEM FÉ, SOU LIVRE.
Se um Homem começar em certezas / ele terminará em dúvidas.
Mas se ele se contentar em começar com dúvidas / ele deve terminar em acertos (Francis Bacon)
Se um Homem começar em certezas / ele terminará em dúvidas.
Mas se ele se contentar em começar com dúvidas / ele deve terminar em acertos (Francis Bacon)
Sinceramente, depois de todos os esquemas de corrupção que vi pela TV e jornais, acho que o programa espacial brasileiro é apenas mais um não tendo nenhum compromisso com o desenvolvimento da ciência e ainda por cima trabalham com tecnologia russa da década de 1950.
Ando tão decepcionado com nosso país que tenho até vergonha de ser brasileiro. Infelizmente não temos um país do qual se orgulhar.
Um famoso americano disse: "Não olhe o que seu país pode fazer por você, mas o que você pode fazer pelo seu país". Hoje discordo totalmente dessa frase. Para mim país é como um clube onde você paga alguma coisa para ter em troca proteção social e outros benefícios. Se não vale a pena, não tem porque ser associado. Infelizmente no mundo não temos a liberdade de escolher a qual desses clubes queremos nos associar.
Ando tão decepcionado com nosso país que tenho até vergonha de ser brasileiro. Infelizmente não temos um país do qual se orgulhar.
Um famoso americano disse: "Não olhe o que seu país pode fazer por você, mas o que você pode fazer pelo seu país". Hoje discordo totalmente dessa frase. Para mim país é como um clube onde você paga alguma coisa para ter em troca proteção social e outros benefícios. Se não vale a pena, não tem porque ser associado. Infelizmente no mundo não temos a liberdade de escolher a qual desses clubes queremos nos associar.
O futuro está no desenvolvimento da ciência!
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Bom... sei lah, acho que tbem nao eh pra tanto. O pessoal que toca o projeto deve ser serio, a parte dos cientistas "felizes". Claro, isso nao impede que a politicagem vez ou outra use o nome do projeto para desviar algumas verbas ou a atençao nacional... fazer o q.
NÃO HÁ DEUS. NEM DESTINO. NEM LIMITE. SEM FÉ, SOU LIVRE.
Se um Homem começar em certezas / ele terminará em dúvidas.
Mas se ele se contentar em começar com dúvidas / ele deve terminar em acertos (Francis Bacon)
Se um Homem começar em certezas / ele terminará em dúvidas.
Mas se ele se contentar em começar com dúvidas / ele deve terminar em acertos (Francis Bacon)
Nós somos um povo muito inteligente, nossos cientistas estão entre os melhores do mundo, o que nos falta é verba e incentivo. Que outros países na América Latina têm um programa espacial (mesmo com tecnologia ultrapassada)?
Somente o México, o Chile e a Argentina também construíram satélites, como o Brasil, porém os dois primeiros tiveram problemas técnicos com seus artefatos. A Argentina já lançou o SAC-A e B, satélites científicos, e está se preparando para lançar o SAC-C, um satélite de sensoriamento remoto construído em conjunto com outros países como os Estados Unidos, a Itália, a França, a Dinamarca e o Brasil. Tanto o SAC-B como o SAC-C foram testados no Laboratório de Integração e Testes (LIT), do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). Aliás, este é o único laboratório deste tipo no hemisfério sul.
Somente o México, o Chile e a Argentina também construíram satélites, como o Brasil, porém os dois primeiros tiveram problemas técnicos com seus artefatos. A Argentina já lançou o SAC-A e B, satélites científicos, e está se preparando para lançar o SAC-C, um satélite de sensoriamento remoto construído em conjunto com outros países como os Estados Unidos, a Itália, a França, a Dinamarca e o Brasil. Tanto o SAC-B como o SAC-C foram testados no Laboratório de Integração e Testes (LIT), do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). Aliás, este é o único laboratório deste tipo no hemisfério sul.
Nosso Astronauta deve ir ao espaço atravez de um acordo Ruso-Brazuca e deve acontecer no ano que vem em comemoração aos 100 anos do Voo de Santos Dumont.
Quando ao programa espacial, pelo que vi a intenção e colocar um Satelite no espaço by Brazil (Foquete e satelite made in Brazil) ate 2022 pra comemorar os 200 anos da Independencia.
Quando ao programa espacial, pelo que vi a intenção e colocar um Satelite no espaço by Brazil (Foquete e satelite made in Brazil) ate 2022 pra comemorar os 200 anos da Independencia.
Só um lembrete Euzébio. Quem construiu nossos satélites foram os chineses. O INPI só entrou como fachada. Trabalhei numa empresa que prestava serviços lá e me contaram que la dentro tinha muitos chineses e eles é que executavam o trabalho. O satélite vinha pronto da China só para ajustes. Nesse país não se faz nada. É só blá blá blá e corrupção... Quando anunciarem algum estudo da UNICAMP ou UNESP SÃO CARLOS, dê uma boa olhada no nome do pesquisador responsável. Ou é chinês, ou é russo, se não trata-se de uma tese americana da década de 40 requentada.
O futuro está no desenvolvimento da ciência!
A importância da participação brasileira no projeto ISS me parece incontestável.
A Estação Espacial Internacional (EEI ou ISS) é um projeto científico desenvolvido por 16 países: Rússia, Japão, Canadá, França, Alemanha, Itália, Suíça, Inglaterra, Suécia, Dinamarca, Bélgica, Noruega, Holanda, Espanha, Brasil e os Estados Unidos.
A espaçonave é composta de módulos laboratórios científicos e operacionais para experimentos em inúmeras e importantes áreas de pesquisa, incluindo Observação da Terra em diversas faixas de freqüência, nanotecnologia, biotecnologia, combustão, materiais, medicina, fluidos, produção de medicamentos, etc.
Na participação, o governo brasileiro está investindo US$ 80 milhões diretamente em indústrias brasileiras, em contratos para a produção e exportação de equipamentos a serem anexados à espaçonave.
Em troca das partes "made in Brazil" anexadas à EEI, o Brasil tem direito de: uso de instalações científicas na EEI para pesquisas nacionais, transporte dos experimentos, intercâmbio de cientistas e a existência de um tripulante brasileiro, completamente treinado pela NASA, para realizar o primeiro vôo orbital brasileiro.
O projeto é o único com possibilidade de um sistema coordenado de cooperação científica internacional entre centros de pesquisa, com troca de dados, intercâmbio de pesquisadores e de oportunidades para estudantes de inúmeras áreas. Além de tudo Isso, também significa abertura de mercado internacional de trabalho para profissionais e empresas brasileiras.
A Estação Espacial Internacional (EEI ou ISS) é um projeto científico desenvolvido por 16 países: Rússia, Japão, Canadá, França, Alemanha, Itália, Suíça, Inglaterra, Suécia, Dinamarca, Bélgica, Noruega, Holanda, Espanha, Brasil e os Estados Unidos.
A espaçonave é composta de módulos laboratórios científicos e operacionais para experimentos em inúmeras e importantes áreas de pesquisa, incluindo Observação da Terra em diversas faixas de freqüência, nanotecnologia, biotecnologia, combustão, materiais, medicina, fluidos, produção de medicamentos, etc.
Na participação, o governo brasileiro está investindo US$ 80 milhões diretamente em indústrias brasileiras, em contratos para a produção e exportação de equipamentos a serem anexados à espaçonave.
Em troca das partes "made in Brazil" anexadas à EEI, o Brasil tem direito de: uso de instalações científicas na EEI para pesquisas nacionais, transporte dos experimentos, intercâmbio de cientistas e a existência de um tripulante brasileiro, completamente treinado pela NASA, para realizar o primeiro vôo orbital brasileiro.
O projeto é o único com possibilidade de um sistema coordenado de cooperação científica internacional entre centros de pesquisa, com troca de dados, intercâmbio de pesquisadores e de oportunidades para estudantes de inúmeras áreas. Além de tudo Isso, também significa abertura de mercado internacional de trabalho para profissionais e empresas brasileiras.
Percebeu que o Brasil é o primo-pobre dentre as nações envolvidas no projeto da estação espacial? Como o Lulu lembrou, a gente aqui só cede o espaço para cientistas estrangeiros desenvolverem suas pesquisas...
Aliás, eu não entendo porque o MUNDO se interessa tanto pelo espaço se temos ainda muito a ser explorado por aqui mesmo.
?¿?
Em vez de o Brasil apostar 80 mihões de $ no espaço, por que não explorar a Amazônia brasileira, por exemplo? Por que não tornar o NE viável para o nordestino? (assim teríamos menos êxodo rural, menos favelas, menos tráfico, menos violência, menos mortes, menos analfabetismo e cidades menos entupidas de gente).
Aliás, eu não entendo porque o MUNDO se interessa tanto pelo espaço se temos ainda muito a ser explorado por aqui mesmo.
?¿?
Em vez de o Brasil apostar 80 mihões de $ no espaço, por que não explorar a Amazônia brasileira, por exemplo? Por que não tornar o NE viável para o nordestino? (assim teríamos menos êxodo rural, menos favelas, menos tráfico, menos violência, menos mortes, menos analfabetismo e cidades menos entupidas de gente).
Não pense assim caro amigo, o dinheiro é bem investido e tem retorno, ao participar nesse projecto o Brasil aposta no desenvolvimento tecnológico e cria muitos novos postos de emprego na area
http://www.anozero.blogspot.com
(actualizado, com nova imagem novas funcionalidades, inclui feeds)
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Se somos agora o primo-pobre do projeto, isso não significa que devemos sê-lo para sempre. E um caminho comprovado para avançarmos é o do desenvolvimento científico. Perder esta oportunidade em função de um sentimento de inferioridade, que a meu ver não tem razão de ser, seria nos condenar a mais atrasos numa área de ponta e estratégica para o futuro.
Quanto a destinação do investimento para outras áreas, os problemas orçamentários, no caso do Brasil são menos de valor e mais de logística. Os investimentos têm sido mal aplicados, além de carecerem de mecanismos de controle na execução.
Temos, por exemplo, o projeto de transposição do São Francisco. Os recursos já estão disponíveis, mas não há consenso nem sobre a necessidade ou exeqüibilidade do mesmo...
Esse investimento de $80 milhões na área espacial não é incompatível com a solução dos outros problemas citados.
Sobre a questão de só cedermos espaço a estrangeiros, não é o que as estatíticas demonstram. Confira, por exemplo, os dados da FAPESP em:
http://www.fapesp.br/materia.php?data[id_materia]=381
Quanto a destinação do investimento para outras áreas, os problemas orçamentários, no caso do Brasil são menos de valor e mais de logística. Os investimentos têm sido mal aplicados, além de carecerem de mecanismos de controle na execução.
Temos, por exemplo, o projeto de transposição do São Francisco. Os recursos já estão disponíveis, mas não há consenso nem sobre a necessidade ou exeqüibilidade do mesmo...
Esse investimento de $80 milhões na área espacial não é incompatível com a solução dos outros problemas citados.
Sobre a questão de só cedermos espaço a estrangeiros, não é o que as estatíticas demonstram. Confira, por exemplo, os dados da FAPESP em:
http://www.fapesp.br/materia.php?data[id_materia]=381