Porque o Seti não tem sido bem sucedido?

[lulu]

A idéia inicial era boa. Captar sinais de rádio de uma civilização no mesmo nível que a nossa. Uma missão condenada ao sucesso pensavam muitos. Não tem sido bem assim. As perguntas que ficam sobre a experiência do SETI são:

1) Teriam conduzido adequadamente o trabalho?

2) Será que os sinais de rádio viajam mesmo indefinidamente pelo espaço, ou será que vão perdendo a força até não serem mais audíveis?

3) Se não perdem a força, porque precisamos de antenas maiores a medida que nos afastamos das torres de transmissão?

4) Porque as emissoras gastam fortunas aumentando o tamanho das antenas de transmissão e a energia dos sinais para atingirem maiores áreas?

5) Porque em alguns lugares não é possível a recepção de sinais de rádio e tv?

6) Teriam as antenas o tamanho necessário para captarem sinais tão fracos que já sofreram inúmeras interferências durante sua viagem de milhares de anos-luz?

7) Estaremos só nesse imenso universo?

[Britan]

Quem disse que o Seti nao tem sido bem sucedido? Eles continuam a aumentar o numero de radiotelescópios de uma maneira incrivel, se forem bem sucedidos concerteza que não vamos ficar a saber nas noticias do dia

[Euzébio]

7) Estaremos só nesse imenso universo?

Certamente que não. Talvez isolados, mas não solitários...

[hsette]

Reproduzo abaixo alguns trechos de matéria bastante interessante sobre o assunto.
A matéria completa está em:
http://www.trekbrasilis.net/sn/cgi-bin/viewnews.cgi?category=all&id=1129176234

A Lua e o som do silêncio


Por Salvador Nogueira

A crescente parafernália de telecomunicações da Terra, com seus zilhões de sinais de TV, rádio, telefonia celular, transmissões via satélite, redes de computadores sem fio, conectividade global e o diabo a quatro, está tornando um inferno a vida de quem quer estudar ondas de rádio provenientes do espaço, enviadas por alienígenas ou não.
Atualmente, o grande esforço do Instituto Seti, principal órgão voltado para a busca por inteligência extraterrestre, é a construção do Conjunto Telescópico Allen, na Califórnia (EUA). Financiado em grande parte pelo magnata Paul Allen, co-fundador da Microsoft, o projeto pretende ter 42 antenas parabólicas de cerca de 6,5 metros de diâmetro até janeiro de 2006 (a idéia é terminar com 350). Mas os pesquisadores sabem que, se as coisas continuarem do jeito que estão, terão de tomar uma atitude radical: se mudar para a Lua.
Por incrível que pareça, os cientistas já estão contemplando esta possibilidade. Um grupo liderado pelo italiano Claudio Maccone estuda desde 2001 para a Academia Internacional de Astronáutica a viabilidade da instalação de um observatório radioastronômico na Lua.
O grupo de Maccone elegeu uma cratera de 80 quilômetros de largura chamada Daedalus como o melhor lugar para a instalação do chamado Laboratório de Rádio do Lado Afastado Lunar. Dali, a própria Lua serve como escudo das transmissões terrestres. E, mesmo que empresas de telecomunicações decidam no futuro lançar satélites em órbitas mais elevadas do que as usadas atualmente, a cratera Daedalus oferece boa proteção contra a chamada RFI (interferência de freqüências de rádio, na sigla em inglês).
Mesmo que a idéia não saia do papel nas próximas décadas, já é bem reconfortante saber que a Lua, logo ali na esquina, fornece um abrigo seguro e inviolável contra as transmissões do "Big Brother".

Salvador Nogueira, 26, é repórter de Ciência da Folha e autor de "Rumo ao Infinito: Passado e Futuro da Aventura Humana na Conquista do Espaço". Mantém o site Supernova ( http://www.trekbrasilis.net/sn/ )e escreve às quintas para a Folha Online.

[Britan]

Na Lua os radiotelescópios iriam ter muito mais silêncio para trabalharem, mas talvez quando esse dia chegar, os astrofisicos vão sentir uma constrenação enorme, quando apontarem um radiotelescopio para a Terra e, da Lua ter a noção que se existe alguém por esse espaço fora a escuta, então só escuta barbaridades, talvez aí possamos compreender o porque de nunca ter-se estabelecido um contacto

[hsette]

Um dos pioneiros da pesquisa por inteligência extraterrestre (SETI), Frank Drake, famoso pela equação que estima a quantidade de eventuais civilizações extra-terrenas, preveniu que se alguma inteligência alienígena estiver tentando procurar por nós, "a vida inteligente na Terra poderá parecer que está desaparecendo”.
O argumento que Drake utilizou é que os serviços de televisão estão desenvolvendo rapidamente tecnologias que não dependem da emissão de ondas de rádio-frequencia para o espaço.
As antenas tradicionais das emissoras de televisão emitem 1,0 megawatt cada, e estas ondas se estendem em torno de 50 anos-luz além do nosso sistema solar.
Mas isto está mudando,diz Drake. Mais e mais empresas de televisão estão substituindo suas emissões por tecnologias a cabo, sem emissão de radio-frequência, e os satélites estão emitindo ondas em torno de 20 watts por canal, só que diretamente para áreas específicas da superfície terrestre.
Do ponto de vista de alguém que estiver detectando tais transmissões de rádio-frequência, a longevidade detectável da humanidade seria algo em torno de 100 anos.
E a longevidade é um dos mais importantes fatores da famosa equação de Drake para se estimar o número de civilizações inteligentes detectáveis em outros locais do universo.
Fonte: Revista New Scientit Space
http://www.newscientistspace.com/channe ... ogy/dn6255

[Latorre]

Calma colega! Mesmo que nao de em nada, o esforço valeu! Agora sabemos justamente que eles nao estao tao perto assim.

1) Teriam conduzido adequadamente o trabalho?

Dentro da metodologia proposta, parece ter sido/estar sendo perfeito.

3) Se não perdem a força, porque precisamos de antenas maiores a medida que nos afastamos das torres de transmissão?

Por causa dos obstaculos - montanhas, etc, que barram o sinal?

4) Porque as emissoras gastam fortunas aumentando o tamanho das antenas de transmissão e a energia dos sinais para atingirem maiores áreas?
5) Porque em alguns lugares não é possível a recepção de sinais de rádio e tv?

Para a propagaçao por antenas (da antena terrestre da radio local ate a antena do seu radinho de pilha), a resposta seria idem acima. Lembre da rotundidade do planeta, e que ondas eletromagneticas nao fazem curvas: bateu no morro, já era. Daih, pra driblar esse problema entram os satelites: eles rebatem o sinal para baixo, cobrindo uma area bem maior. Acho que o segredo no caso dos satelites é para onde eles estao apontados - ou seja, a area que eles podem cobrir.

6) Teriam as antenas o tamanho necessário para captarem sinais tão fracos que já sofreram inúmeras interferências durante sua viagem de milhares de anos-luz?

Podemos captar ate alguns "restos", mas para distancias realmente muito (e digo MUITO mesmo) grandes, parece logico que o sinal esteja demasiadamente danificado (ou mutilado) para que possa chegar até nossa atmosfera. Entao, a questao objetiva seria, sera que sinais de outras galaxias podem ser captados pelas nossas antenas?

7) Estaremos só nesse imenso universo?

Certamente que não. Talvez isolados, mas não solitários...

Parece o mais provavel.

O sistema na lua certamente iria eliminar boa parte dos motorzinhos de garagens,m máquinas de lavar e outras fontes prosaicas de sinais que podem confundir os pesquisadores. Acho o suficiente pra justificar a ideia.

[Euzébio]

Será que a interferência de um buraco negro que supostamente estivesse muito próximo de nós não seria suficiente para nos deixar isolados do resto da galáxia?

?¿?

[Diego]

Em 1972 não foi encontrado um sinal? Foi no programa SETI?
Minha opinião: talvez a vida mais próxima esteja tão distante que ainda não deu tempo de chegar algo até nosso planeta, ou pode ser também que os equipamentos que foram desenvolvidos seja diferente do nosso.
Ou mais ainda, não foi varrido nada ainda das estrelas, ainda falta encontrar aquele pequenino espaço que de essa esperada resposta a todos .

[darthander]

Achar um sinal de rádio longíquo no céu é como catar uma agulha num palheiro.

[Latorre]

Nem tanto. O negócio é que as viagens não tripuladas estão indo longe pra burro, e até agora nada. Ao que tudo indica, no nosso SS estamos sós. A naba vai ser captar sinais de rádio de outros sistemas... aí sim, o paiol fica graaaaaande demais...

[AlexandreFs]

Porque eles partem do principio que outras civilizações estão no mesmo ou num maior grau de evolução tecnológica. A iniciativa é louvável, porém as chances são mínimas, pra não dizer nulas.

[AlexandreFs]

Porque eles partem do principio que outras civilizações estão no mesmo ou num maior grau de evolução tecnológica que a nossa. (desculpem-me o erro)

[cellexpert]

Imagine que estejam fazendo o mesmo que o SETI... uma civilização extremamente avançada em relação a nós decodificando os sinais emitidos pela Globo no horario do Zorra Total ou Casseta e Planeta "Urgente" ou mesmo suas novelinhaS (escolinhas da maldade) ?

Seria como desligar o telefone na cara de um demente, um unútil que está tomando seu tempo...
Talvez eles sentissem pena de nós pelas coisas "educativas" que assistimos.

[Cavaleiro]

O SETI, em cada "busca" que faz, fá-la numa ínfima zona do espaço.
Essa área é constantemente alterada de forma a poderem abranger o mais possível, na impossibilidade de o fazerem simultaneamente eu toda a sua extensão (360º).
Assim, como alguém já aqui escreveu, procurar sinais de origem inteligente “é o mesmo que procurar uma agulha num palheiro”, e eu acrescento, “com uma luva de boxe”.

Mas antes de mais temos ver este caso por outra perspectiva;
Quem disse que não foi já encontrado algum sinal?
É minha convicção de que se tal acontecer, nunca será revelado publicamente e o dono do PC onde a descodificação ocorra nunca terá conhecimento de tal.
Desculpem-me se deixei de acreditar na honestidade dos Homens e em particular das instituições.

Temos ainda o facto de não nos podermos esquecer que os nossos meios de transmissão poderem ser completamente diferentes dos utilizados por outras entidades ET.
Enquanto nós procuramos sinais de fumo para comunicar, eles podem já comunicar através de luz ou mesmo através de meios para nós ainda inimagináveis.

Tudo é relativo e visto sempre pela NOSSA perspectiva e conhecimentos.
Estamos, egocentricamente, a assumir que todas as raças inteligentes do universo “perto” de não comunicam da mesma forma que os habitantes deste planeta.