Última parada
11/10/2005
Agência FAPESP - Foi dada a largada para a primeira missão a Plutão. A primeira data prevista para a sonda New Horizons (“novos horizontes”) dar início a uma jornada de dez anos até Plutão é o dia 11 de janeiro.
No dia 24 de setembro, a espaçonave da Nasa, a agência espacial norte-americana, chegou ao Centro Espacial Kennedy, na Flórida, onde serão feitos os testes finais para o lançamento, que deverá ser feito a partir de um foguete Atlas 5.
Com sete instrumentos científicos a bordo, a compacta nave de 450 quilos será a primeira a visitar Plutão e a sua lua Charon. O objetivo da missão é estudar a geologia e geomorfologia dos dois, mapear as composições das suas superfícies, registrar temperaturas e examinar a complexa atmosfera do planeta. Caso tudo isso seja concluído com sucesso, a sonda poderá ter sua missão estendida a outros objetos no limite do Sistema Solar.
A missão também pretende conhecer melhor o Cinturão de Kuiper, faixa situada entre Netuno e Plutão onde foram detectados mais de 800 objetos celestes desde 1992. Alguns são muito grandes, como o 50000 Quaoar, com cerca de metade do tamanho de Plutão – que tem 2.390 quilômetros de diâmetro.
Muitos astrônomos consideram que diversos deles podem ser considerados planetas. Mais até do que o próprio Plutão, que segundo alguns cientistas não poderia ser classificado dessa forma, mas sim como um planetóide. Plutão não apenas é o menor dos planetas do Sistema Solar, como é superado até por sete luas: Ganimede, Titã, Calisto, Io, Europa, Tritão e a própria Lua terrestre.
http://www.fapesp.br/
Mais informações: http://pluto.jhuapl.edu
Plutão
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E aí vamos nós em buscar do Espaço, a última fronteira. Boa
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SEM FÉ, SOU LIVRE.Sobre Plutão:
Plutão é o mais distante planeta do Sol (geralmente) e de longe o menor. Plutão é menor que sete das luas do sistema solar (a Lua, Io, Europa, Ganimedes, Calixto, Titã e Tritão).
órbita: 5.913.520.000 km (39,5 AU) desde o Sol (média)
diâmetro: 2.274 km
massa: 1,27e22 kg
Na mitologia Romana, Plutão (Grego: Hades) é o deus do inferno. O planeta recebeu este nome (após muitas outras sugestões) talvez porque ele é tão longe do Sol que ele está em escuridão perpétua.
Plutão foi descoberto em 1930 por um feliz acidente. Cálculos que depois se mostraram estar errados tinham previsto um planeta além de Netuno, baseados nos movimentos de Urano e Netuno. Sem saber deste erro, Clyde W. Tombaugh do Observatório Lowell no Arizona fez uma busca muito cuidadosa do céu que acabou por descobrir Plutão.
Após a descoberta de Plutão, foi rapidamente determinado que Plutão era pequeno demais para ser responsável pela discrepância nas órbitas dos outros planetas. A busca do Planeta X continuou mas nada foi encontrado. E é provável que isto jamais acontecerá: as discrepâncias desaparecem se a massa de Netuno determinada pelo encontro da Voyager 2 com o planeta for usada.
Felizmente, Plutão tem um satélite, Caronte. Por muita sorte, foi descoberto (em 1978) pouco depois do seu plano orbital mover-se para uma posição mais interior do sistema solar. Foi possível então observar muitos trânsitos de Plutão sobre Caronte e vice-versa. Através de cálculos de que porção de que planeta seria coberto em que ocasião, e observando as curvas de brilho, os astrônomos puderam construir um mapa grosseiro das área de luz e sombra dos dois corpos.
O raio de Plutão não é bem conhecido. O valor do JPL de 1.137 é dado com um erro de quase 1%.
Plutão é o segundo corpo com mais contraste no Sistema Solar (depois de Iapetus).
Existem alguns que acham que Plutão deveria ser classificado como um grande asteróide ou cometa ao invés de ser considerado um planeta. Alguns o consideram ser o maior dos objetos do Cinturão de Kuiper (também conhecidos como Objetos Trans-Netunianos). Existe um mérito considerável nessa última posição, mas historicamente Plutão foi classificado como um planeta e muito provavelmente permanecerá assim.
A órbita de Plutão é altamente excêntrica. Há épocas em que ele está mais perto do Sol do que Netuno (como ficou de Janeiro de 1979 até Fevereiro de 1999). Plutão gira na direção oposta à maioria dos planetas.
Plutão está unido em uma ressonância 3:2 com Netuno; quer dizer o período orbital de Plutão é exatamente uma vez e meia maior que o de Netuno. Sua inclinação orbital é também muito maior que a dos outros planetas (17º). Embora pareça que a órbita de Plutão cruze com a de Netuno, isto realmente não acontece e eles nunca irão colidir.
Como Urano, o plano do equador de Plutão está quase em ângulo reto com o plano de sua órbita.
A temperatura da superfície de Plutão varia entre -235 e -210ºC. As regiões "mais quentes" a grosso modo correspondem às regiões que aparecem como mais escuras na luz visível.
A composição de Plutão é desconhecida, mas sua densidade (cerca de 2 gm/cm³) indica que há uma mistura de 70% de rocha e 30% de gelo de água assim como Tritão. As áreas brilhantes na superfície parecem ser cobertas com gelos de nitrogênio com pequenas quantidades de metano (sólido), etano e monóxido de carbono. A composição das áreas escuras da superfície de Plutão são desconhecidas mas podem ser devido a material orgânico primordial ou reações fotoquímicas geradas pelos raios cósmicos.
Pouco é sabido sobre a atmosfera de Plutão, mas ela é provavelmente constituída de nitrogênio com um pouco de monóxido de carbono e metano. Ela é extremamente tênue, sendo a pressão da superfície somente de alguns microbars. A atmosfera de Plutão pode existir como um gás somente quando Plutão está próximo ao seu periélio; na maior parte do lonogo ano de Plutão, os gases atmosféricos estão congelados no gelo. Próximo ao periélio, é provável que alguma parte da atmosfera escape para o espaço, talvez mesmo interaja com Caronte. Os projetistas da missão da NASA querem chegar até Plutão enquanto a atmosfera ainda está descongelada.
A natureza pouco comum da órbita de Plutão e Tritão e a similaridade de propriedades entre Plutão e Tritão sugere alguma conexão histórica entre eles. Chegou a se pensar que Plutão pudesse ter sido algum dia um satélite de Netuno, mas isto agora parece improvável. Uma idéia mais popular é que Tritão, como Plutão, em alguma época moveu-se em uma órbita independente ao redor do Sol e foi mais tarde capturado por Netuno. Talvez Tritão, Plutão e Caronte sejam os únicos membros remanescentes de uma grande classse de objetos similares cujo restante foi ejetado para a Nuvem de Oort. Como a Lua da Terra , Caronte pode ser o resultado de uma colisão entre Plutão e outro corpo.
Plutão é o mais distante planeta do Sol (geralmente) e de longe o menor. Plutão é menor que sete das luas do sistema solar (a Lua, Io, Europa, Ganimedes, Calixto, Titã e Tritão).
órbita: 5.913.520.000 km (39,5 AU) desde o Sol (média)
diâmetro: 2.274 km
massa: 1,27e22 kg
Na mitologia Romana, Plutão (Grego: Hades) é o deus do inferno. O planeta recebeu este nome (após muitas outras sugestões) talvez porque ele é tão longe do Sol que ele está em escuridão perpétua.
Plutão foi descoberto em 1930 por um feliz acidente. Cálculos que depois se mostraram estar errados tinham previsto um planeta além de Netuno, baseados nos movimentos de Urano e Netuno. Sem saber deste erro, Clyde W. Tombaugh do Observatório Lowell no Arizona fez uma busca muito cuidadosa do céu que acabou por descobrir Plutão.
Após a descoberta de Plutão, foi rapidamente determinado que Plutão era pequeno demais para ser responsável pela discrepância nas órbitas dos outros planetas. A busca do Planeta X continuou mas nada foi encontrado. E é provável que isto jamais acontecerá: as discrepâncias desaparecem se a massa de Netuno determinada pelo encontro da Voyager 2 com o planeta for usada.
Felizmente, Plutão tem um satélite, Caronte. Por muita sorte, foi descoberto (em 1978) pouco depois do seu plano orbital mover-se para uma posição mais interior do sistema solar. Foi possível então observar muitos trânsitos de Plutão sobre Caronte e vice-versa. Através de cálculos de que porção de que planeta seria coberto em que ocasião, e observando as curvas de brilho, os astrônomos puderam construir um mapa grosseiro das área de luz e sombra dos dois corpos.
O raio de Plutão não é bem conhecido. O valor do JPL de 1.137 é dado com um erro de quase 1%.
Plutão é o segundo corpo com mais contraste no Sistema Solar (depois de Iapetus).
Existem alguns que acham que Plutão deveria ser classificado como um grande asteróide ou cometa ao invés de ser considerado um planeta. Alguns o consideram ser o maior dos objetos do Cinturão de Kuiper (também conhecidos como Objetos Trans-Netunianos). Existe um mérito considerável nessa última posição, mas historicamente Plutão foi classificado como um planeta e muito provavelmente permanecerá assim.
A órbita de Plutão é altamente excêntrica. Há épocas em que ele está mais perto do Sol do que Netuno (como ficou de Janeiro de 1979 até Fevereiro de 1999). Plutão gira na direção oposta à maioria dos planetas.
Plutão está unido em uma ressonância 3:2 com Netuno; quer dizer o período orbital de Plutão é exatamente uma vez e meia maior que o de Netuno. Sua inclinação orbital é também muito maior que a dos outros planetas (17º). Embora pareça que a órbita de Plutão cruze com a de Netuno, isto realmente não acontece e eles nunca irão colidir.
Como Urano, o plano do equador de Plutão está quase em ângulo reto com o plano de sua órbita.
A temperatura da superfície de Plutão varia entre -235 e -210ºC. As regiões "mais quentes" a grosso modo correspondem às regiões que aparecem como mais escuras na luz visível.
A composição de Plutão é desconhecida, mas sua densidade (cerca de 2 gm/cm³) indica que há uma mistura de 70% de rocha e 30% de gelo de água assim como Tritão. As áreas brilhantes na superfície parecem ser cobertas com gelos de nitrogênio com pequenas quantidades de metano (sólido), etano e monóxido de carbono. A composição das áreas escuras da superfície de Plutão são desconhecidas mas podem ser devido a material orgânico primordial ou reações fotoquímicas geradas pelos raios cósmicos.
Pouco é sabido sobre a atmosfera de Plutão, mas ela é provavelmente constituída de nitrogênio com um pouco de monóxido de carbono e metano. Ela é extremamente tênue, sendo a pressão da superfície somente de alguns microbars. A atmosfera de Plutão pode existir como um gás somente quando Plutão está próximo ao seu periélio; na maior parte do lonogo ano de Plutão, os gases atmosféricos estão congelados no gelo. Próximo ao periélio, é provável que alguma parte da atmosfera escape para o espaço, talvez mesmo interaja com Caronte. Os projetistas da missão da NASA querem chegar até Plutão enquanto a atmosfera ainda está descongelada.
A natureza pouco comum da órbita de Plutão e Tritão e a similaridade de propriedades entre Plutão e Tritão sugere alguma conexão histórica entre eles. Chegou a se pensar que Plutão pudesse ter sido algum dia um satélite de Netuno, mas isto agora parece improvável. Uma idéia mais popular é que Tritão, como Plutão, em alguma época moveu-se em uma órbita independente ao redor do Sol e foi mais tarde capturado por Netuno. Talvez Tritão, Plutão e Caronte sejam os únicos membros remanescentes de uma grande classse de objetos similares cujo restante foi ejetado para a Nuvem de Oort. Como a Lua da Terra , Caronte pode ser o resultado de uma colisão entre Plutão e outro corpo.
Ad Honorem Extraterrestris
de ler mas me parece um assunto interessante... descupa estar desaparecida eh q meus estudos sobre ufologia tiveram q ser pausados por problemas pessoais! Mas logo estarei de volta! BJO! 
01 de Outubro de 2005
Utilizando o Telescópio Espacial Hubble da NASA para observar o nono planeta do nosso sistema solar, um grupo de astrônomos descobriu que Plutão poderá ter, não apenas uma, mas três luas.
Os candidatos a novas luas, temporariamente designadas por S/2005 P1 e S/2005 P2, foram observados a aproximadamente 43.000 km de distância de Plutão. Os objectos estão assim, grosso modo, duas ou três vezes mais afastados de Plutão do que Caronte.
Utilizando o Telescópio Espacial Hubble da NASA para observar o nono planeta do nosso sistema solar, um grupo de astrônomos descobriu que Plutão poderá ter, não apenas uma, mas três luas.
Os candidatos a novas luas, temporariamente designadas por S/2005 P1 e S/2005 P2, foram observados a aproximadamente 43.000 km de distância de Plutão. Os objectos estão assim, grosso modo, duas ou três vezes mais afastados de Plutão do que Caronte.
Está quase chegando a hora da missão New Horizons.
Além de ser a primeira a fazer um reconhecimento de Plutão, a nave vai explorar o chamado Cinturão de Kuiper, conhecido como a “Terceira Zona” de nosso sistema solar, além da zona interior (Mercúrio, Vênus, Terra e Marte), e além da zona média (Júpiter, Saturno, Urano y Netuno). Plutão é considerado como parte da terceira zona.
A New Horizons é a primeira de uma nova classe de missões robóticas de baixo custo.
Mas o custo mais baixo não afeta seus atributos tecnológicos. Possui menos de 500 kg e inclui oito sofisticados sensores científicos e combustível extra para manobras. Uma novidade é que a New Horizons transporta não apenas uma, como é de praxe, mas duas cópias de seu instrumental, em caso de falhas.
Haverá uma passagem em Júpiter para um ganho de aceleração. Essa primeira etapa da viagem levará apenas 13 meses, conta seis e quatro anos que a Galileo e a Cassini levaram, respectivamente, para fazer o mesmo percurso.
A partir daí, há que se ter paciência. A chegada a Plutão está prevista para 2015.
Vida longa para todos nós!
Além de ser a primeira a fazer um reconhecimento de Plutão, a nave vai explorar o chamado Cinturão de Kuiper, conhecido como a “Terceira Zona” de nosso sistema solar, além da zona interior (Mercúrio, Vênus, Terra e Marte), e além da zona média (Júpiter, Saturno, Urano y Netuno). Plutão é considerado como parte da terceira zona.
A New Horizons é a primeira de uma nova classe de missões robóticas de baixo custo.
Mas o custo mais baixo não afeta seus atributos tecnológicos. Possui menos de 500 kg e inclui oito sofisticados sensores científicos e combustível extra para manobras. Uma novidade é que a New Horizons transporta não apenas uma, como é de praxe, mas duas cópias de seu instrumental, em caso de falhas.
Haverá uma passagem em Júpiter para um ganho de aceleração. Essa primeira etapa da viagem levará apenas 13 meses, conta seis e quatro anos que a Galileo e a Cassini levaram, respectivamente, para fazer o mesmo percurso.
A partir daí, há que se ter paciência. A chegada a Plutão está prevista para 2015.
Vida longa para todos nós!