Poeira de meteoros é capaz de influenciar clima

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APODman
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Poeira de meteoros é capaz de influenciar clima

Mensagem por APODman »


Poeira de meteoros é capaz de influenciar clima

Estudo mostra que partículas chegam a ser mil vezes maiores do que se estimava até agora

Paris - Uma grande rocha espacial, que se desintegrou em uma descida incandescente sobre a Antártica no ano passado, originou a teoria de que a poeira de meteoros pode ter um papel oculto em nosso sistema climático do planeta.

A rocha, com peso estimado em mil toneladas, entrou na alta atmosfera sobre a Antártica em 3 de setembro de 2004, transformando-se em uma bola de fogo captada pelas lentes infravermelhas de satélites de Defesa americanos.

A fricção com moléculas do ar na descida desgastaram a rocha, transformando-a em uma nuvem de poeira que se desintegrou entre 56 km e 18 km de altitude até ser consumida, destaca um estudo, conduzido pelo cientista Andrew Klekociuk, da Divisão Antártica Australiana em Kingston (Tasmânia), publicado na edição desta quinta-feira da Nature.

Fragmentos maiores

Uma inspeção mais detalhada da nuvem, usando instrumentos de uma estação terrestre na Antártica, sugere que suas partículas tinham até 20 micrômetros (20 milionésimos de metro): cerca de mil vezes maiores que estimativas anteriores sobre o tamanho dos fragmentos de meteoros.

A descoberta é significativa porque grandes quantidades de poeira estão entulhadas na atmosfera da Terra, de minúsculos cascalhos de asteróides a fragmentos deixados por cometas em sua trajetória, embora ninguém saiba ao certo quanto deste material está depositado.

Pesquisas anteriores já demonstraram que as partículas maiores a um micrômetro, expelidas por vulcões, podem ter um papel crucial no clima.

Seu tamanho, relativamente grande, faz com que reflitam a luz do sol, criando um efeito local de resfriamento, também fornecendo um núcleo para atrair a umidade atmosférica, auxiliando na formação de nuvens.

Mais tempo

Além disso, grandes partículas tendem a resistir por mais tempo na atmosfera, levando até meses para atingir a superfície do planeta.

A poeira espacial é depositada, na maior parte, na forma dos fragmentos consumidos na descida. Para o olho humano, o fenômeno é visto como um risco de cor vermelho-dourada, um meteoro, que também pode parecer com um rastro de fumaça.

Objetos maiores podem resistir parcialmente à colisão com a atmosfera. Seus fragmentos, chamados meteoritos, podem chegar de 1% a 25% do tamanho da rocha original, enquanto o resto do mineral é removido pela fricção atmosférica.

Pedras muito grandes, felizmente raras, podem explodir com uma força catastrófica caso colidam com a Terra.

Acredita-se que o longo reinado dos dinossauros tenha acabado depois da queda de um grande asteróide ou cometa, que bateu contra o planeta há 65 milhões de anos na região onde hoje fica o México.
fonte: http://www13.estadao.com.br/ciencia/not ... /25/96.htm


Existe uma hipótese que propõem que conforme o Sol viaja ao longo do disco galatico ( em uma trajetória senoidal ) e atravessa o plano deste disco a cada 100000 anos a gravidade das Nebulosas Moleculares que exioetm nesta região pertubariama órbitade cometas da Nuvem de Oort , arremessando-os ao interior do sistema solar o que ocasionaria eventuais colisões como a que supostamente extinguiu os dinossauros.

Mas mais ainda as particulas de poeira interstelar desta região inundariam a alta atmosfera propiciando a formação de grande quantidade de nuvens. Desta forma a reflexão da luz solar para o espaço seria mais acentuada resfriando o globo.

Talvez a notícia acima seja uma forma em que o processo seja acentuado através das colisões meteoríticas e cometárias ocasionando gatilhos de eras glaciais.


Vale lembrar que estes são fatores que influenciam a Equação de Drake.


[ ]´s
lulu
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Mensagem por lulu »

Notícia interessante. Se o sol vagueia por diferentes pontos da galáxia regularmente, é possível que em determinadas regiões mais meteoros atinjam o planeta, que associado a mudanças magnéticas poderia desencadear as grandes mudanças climáticas regulares pelas quais a Terra tem passado. Ainda falta muitas peças para completar o quebra-cabeça.
O futuro está no desenvolvimento da ciência!