Incidente do Passo Dyatlov

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Kosmus15
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Incidente do Passo Dyatlov

Mensagem por Kosmus15 »

Incidente do Passo Dyatlov foi um evento que resultou na morte de nove esquiadores ao norte dos montes Urais na noite de 2 de fevereiro de 1959. O incidente aconteceu na costa leste da montanha Kholat Syakhl (Холат Сяхл), cujo nome em mansi significa "Montanha dos Mortos". Desde então, o passo de montanha onde o incidente ocorreu é chamado de Passo Dyatlov (Перевал Дятлова), baseado no nome do líder do grupo, Igor Dyatlov.

A ausência de testemunhas e as investigações subsequentes acerca da morte dos esquiadores inspiraram intensas especulações. Investigadores da época determinaram que o esquiadores rasgaram suas barracas de dentro para fora, fugindo a pé sob forte nevasca. Apesar dos corpos não demonstrarem sinais de luta, duas vítimas apresentavam o crânio fraturado e duas tinham costelas partidas. As autoridades soviéticas determinaram que uma "força incontrolável desconhecida" provocara as mortes; o acesso à região foi consequentemente bloqueado a esquiadores e aventureiros por três anos após o incidente. Devido à ausência de sobreviventes, a cronologia dos eventos ainda permanece incerta.


O grupo era formado por dez pessoas:
  • Igor Alekseievich Dyatlov (Игорь Алексеевич Дятлов), o líder do grupo, nascido 13 de janeiro, 1936
    Zinaida Alekseevna Kolmogorova (Зинаида Алексеевна Колмогорова), nascido em 12 de janeiro, 1937
    Ludmila Alexandrovna Dubinina (Людмила Александровна Дубинина), nascido em 12 de maio de 1938
    Alexander Sergeievich Kolevatov (Александр Сергеевич Колеватов), nascido em 16 novembro de 1934
    Rustem Vladimirovich Slobodin (Рустем Владимирович Слободин), nascido em 11 de janeiro, 1936
    Yuri (Georgiy) Alexeievich Krivonischenko (Юрий (Георгий) Алексеевич Кривонищенко), nascido em 07 fevereiro de 1935
    Yuri Nikolaievich Doroshenko (Юрий Николаевич Дорошенко), nascido em 29 de janeiro de 1938
    Nicolai Vladimirovich Thibeaux-Brignolles (Николай Владимирович Тибо-Бриньоль), nascido em 5 de julho de 1935
    Semyon (Alexander) Alexandrovich Zolotariov (Семен (Александр) Александрович Золотарёв), nascido em 02 de fevereiro de 1921
    Yuri Yefimovich Yudin (Юрий Ефимович Юдин), nascido em 19 de julho de 1937, morreu 27 de abril, 2013 [4]


HISTÓRIA


Um grupo foi formado para uma expedição ao norte das Urais, em Oblast de Sverdlovsk. Liderado por Igor Dyatlov, consistia de oito homens e duas mulheres, a maioria estudantes ou graduados do Instituto Politécnico de Ural (atualmente Universidade Técnica Estadual de Ural).

O objetivo da expedição era alcançar Otorten, uma montanha situada 10 quilômetros ao norte do local do incidente. Esta rota, naquela temporada, era classificada como "categoria III", a mais difícil. Todos os integrantes possuíam experiência em excursões de esqui e expedições em montanhas.

O grupo viajou de trem para Ivdel, cidade ao centro da província de Oblast de Sverdlovsk, desembarcando ali em 25 de janeiro. Eles então tomaram um caminhão para Vizhai, o último assentamento inabitado ao norte, começando a marcha em direção a Otorten em 27 de janeiro. No dia seguinte, um dos integrantes, Yuri Yudin, foi forçado a voltar devido a problemas de saúde.

Diários e câmeras encontrados em seu último acampamento tornaram possível rastrear a derradeira rota do grupo no dia anterior ao incidente. Em 31 de janeiro, eles chegaram na beira de um morro e prepararam-se para escalá-lo. Em um vale silvestre, eles estocaram comida e equipamento extra, que seriam utilizados mais tarde na viagem de volta. No dia seguinte, 1 de fevereiro, os esquiadores começaram a descer o passo. Ao que parece eles planejavam atravessar o local e acampar do outro lado durante a noite seguinte, mas devido à piora nas condições meteorológicas, com tempestades de neve e declínio de visibilidade, o grupo acabou se perdendo e seguindo para oeste, subindo em direção ao topo do Kholat Syakhl. Quando perceberam o equívoco, eles decidiram parar e montar acampamento no declive da montanha.



Dyatlov combinou que mandaria uma mensagem telegráfica para seu clube esportivo assim que o grupo retornasse a Vizhai. Estimava-se que isso ocorreria por volta de 12 de fevereiro, mas mesmo com o passar da data não houve reação, pois atrasos eram comuns em expedições desse tipo. Em 20 de fevereiro, depois que familiares dos viajantes exigiram uma operação de resgate, os administradores do instituto enviaram as primeiras equipes de busca, formadas por alunos e professores voluntários. Posteriormente, o exército e forças policiais foram envolvidas, com aviões e helicópteros requisitados a juntar-se à operação.

Em 26 de fevereiro, as equipes de busca encontraram o acampamento abandonado em Kholat Syakhl. A barraca estava arruinada, e um conjunto de pegadas seguiam até a margem de um bosque próximo, estando cobertas por neve após 500 metros. Na beira da floresta, sob um grande e antigo pinheiro, foram encontrados os restos de uma fogueira, juntamente com os primeiros dois corpos, descalços e usando apenas roupa de baixo. Entre o pinheiro e o acampamento estavam outros três corpos, mortos em posição que sugeria que estivessem tentando voltar às barracas. Eles foram encontrados separadamente, a distâncias de 300, 480 e 630 metros do pinheiro.

A busca pelos quatro esquiadores restantes levou mais de dois meses. Eles foram finalmente encontrados em 4 de maio, debaixo de quatro metros de neve, em uma ravina embrenhada na mata próxima ao pinheiro em um barranco a 75 metros mais para dentro da floresta. Estes quatro estavam mais bem vestidos do que os outros, e havia sinais de que aqueles que tinham morrido primeiro, aparentemente abandonaram suas roupas para os outros. Zolotaryov estava vestindo casaco de pele falso da Dubinina e chapéu, enquanto o pé de Dubinina estava envolto em um pedaço de calças de lã de Krivonishenko.



Um inquérito foi aberto imediatamente após o surgimento dos cinco primeiros corpos. Um exame médico não encontrou ferimentos que pudessem ter provocado as mortes, sendo concluído que todos morreram de hipotermia. Um dos corpos apresentava uma pequena fissura no crânio, inicialmente não considerada um ferimento fatal.

O exame dos quatro corpos encontrados em maio mudou completamente o cenário. Três deles apresentavam ferimentos fatais, sendo dois com fraturas cranianas e dois com extensas fraturas torácicas. A força necessária para provocar tais ferimentos teria de ser extremamente alta, com um dos especialistas comparando-a à força de uma colisão automobilística. O mais notável é que os corpos não traziam feridas externas, como se tivessem sido esmagados por um alto nível de pressão. Apenas um dos mortos tinha um ferimento externo considerável: estava sem a língua. A análise das roupas identificou que elas continham um elevado nível de radiação.

Lev Ivanov, chefe da investigação, disse durante entrevista em 1990 que, nos meses de fevereiro e março de 1959, diversas testemunhas, incluindo militares e meteorologistas, haviam relatado a visão de "esferas voadoras brilhantes" na área. Ivanov afirmou, na mesma entrevista, que já na época do incidente imaginara haver algum tipo de relação entre os casos. Posteriormente, os militares alegaram que as bolas de fogo eram devido ao lançamento de foguetes R-7.

Inicialmente, especulou-se que o povo indígena Mansi poderia ter atacado e assassinado o grupo por invadir seu território, mas as investigações indicaram que a natureza das mortes não suportaria tal tese; apenas as pegadas dos esquiadores eram visíveis, e eles não apresentavam sinais de combate corpo-a-corpo.

Evidências sugerem que o grupo foi obrigado a deixar o acampamento durante a noite, quando já estavam dormindo. Embora a temperatura estivesse baixa (por volta de -25° a -30°C), com tempestade e rajadas de vento, os mortos estavam apenas parcialmente vestidos. Alguns deles tinham apenas um sapato, enquanto outros usavam somente meias. Outros foram encontrados enrolados em pedaços de roupas rasgadas, aparentemente arrancadas daqueles que já haviam morrido.


Diante do ocorrido, foi apurado que:
  • Seis dos membros do grupo morreram de hipotermia e três de lesões fatais.

    Não houve indicações de outras pessoas nas proximidades além dos nove viajantes em montanha Kholat Syakhl, nem ninguém nas áreas circundantes.

    A tenda tinha sido rasgada por dentro.

    As vítimas tinham morrido 6 a 8 horas depois da sua última refeição.

    Traços do acampamento mostraram que todos os membros do grupo deixaram o campo por sua própria iniciativa, a pé.

    Para dissipar a teoria de um ataque dos indígenas Mansi pessoas, o Dr. Boris Vozrozhdenny afirmou que as lesões mortais dos três corpos não poderiam ter sido causados ​​por outro ser humano ", porque a força dos golpes tinha sido muito forte e o "tecido suave" não foi danificado. "

    Testes de radiação Forense mostraram altas doses de contaminação radioativa na roupa de algumas vítimas.

    Documentos divulgados não continha nenhuma informação sobre o estado dos órgãos internos dos esquiadores.

Controvérsias:

Outro grupo de caminhantes (cerca de 50 quilômetros ao sul do incidente) relataram que viram estranhas esferas de laranja no céu da noite para o norte (provavelmente na direção da montanha Kholat Syakhl), na noite do incidente. semelhantes "esferas" foram observados em Ivdel e áreas adjacentes continuamente durante o período de fevereiro a março de 1959, por várias testemunhas independentes (incluindo o serviço de meteorologia e militares). Posteriormente, os militares alegaram ser lançamentos de mísseis intercontinentais R-7 por Eugene Buyanov .

Alguns relatos sugerem que havia uma grande quantidade de sucata de metal na área, levando à especulação de que os militares tinham utilizado a área secreta e pode ter sido envolvido em alguma espécie de acobertamento.


O último acampamento do grupo de Dyatlov foi localizado no caminho direto do Cosmódromo de Baikonur (de onde alguns testes de lançamentos de míssil intercontinental R-7 foram executados) para Chyornaya Guba, Nova Zembla arquipélago (onde era grande campo de testes nucleares da União Soviética).


Conclusão:

O veredito final foi que todos os integrantes do grupo morreram devido a uma "força incontrolável desconhecida". O inquérito foi oficialmente encerrado em maio de 1959 devido à "ausência de parte culposa". Os documentos relativos ao caso foram então arquivados, sendo divulgados ao público somente na década de 1990, ainda assim em fotocópias com diversas partes ausentes.






Vocês acham que caíram fragmentos de um míssil nuclear na cabeça desse pessoal ?
Ainda assim, fico imaginando como um deles perdeu a língua no meio da confusão.


O que acham dessa história ?



Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Incidente_do_Passo_Dyatlov
http://en.wikipedia.org/wiki/Dyatlov_Pass_incident












Há uma coisa interessante no meio disso tudo. Parece que houveram mais mortes nas proximidades e, coincidentemente(ou não), sempre há 9 nove cadáveres envolvidos.
Vejam:

Imagem




No link abaixo tem algumas fotos do incidente:
http://tejiendoelmundo.wordpress.com/20 ... ertos-iii/
Euzébio
Gerente
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Mensagem por Euzébio »

Muito bom, Kosmus, mas este tema já foi discutido por aqui:

viewtopic.php?t=3481
Ad Honorem Extraterrestris
Kosmus15
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Mensagem por Kosmus15 »

Ops! hehe esqueci fazer a pesquisa antes de postar.
Minhas desculpas.