Técnica de controle da inércia - Inercinética

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Gerson de Morais
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Técnica de controle da inércia - Inercinética

Mensagem por Gerson de Morais »

Olá amigos. Gostaria de, neste novo tópico, compartilhar a Inercinética, que é o princípio de controle da inércia, no qual está fundamentada a publicação A técnica física da manifestação dos Discos Voadores, que trata da Gravitância, a tecnologia de propulsão dos óvnis (Discos Voadores). Já a Inercinética trata da tecnologia de propagação dos óvnis (e das naves inerciativas). Lembrando, estes artigos (em vermelho) podem ser vistos no site www.gdmluzcinetica.wordpress.com, assim como muitos outros artigos sobre a técnica de controle da inércia. O artigo A técnica física da manifestação dos Discos Voadores também pode ser visto aqui no fórum da Vigília.

2.0 Inercinética

2.1 Princípio do controle da inércia – a sub-tração



Fundamentando-se no princípio de independência dos movimentos simultâneos, de Galileu Galilei, é possível enunciar a Inercinética ou princípio de controle da inércia:





Qualquer corpo material, impulsionado por um movimento retilíneo acelerado longitudinal e por um movimento curvo transversal alternado, simultâneos, sincronizados, terá a inércia dominada.





E, sendo a massa uma medida de inércia, dominada a inércia domina-se a massa. O princípio de ação e reação pode então ser controlado. Ou seja, a reação de um impulso (movimento acelerado), a inércia (manifesta através da força peso), pode ser reduzida, neutralizada, aumentada ou invertida. Através da Inercinética, que estabelece a Inerciação ou propagação inerciante (ver capitulo 4), torna-se possível a um veiculo — uma nave — acelerar violentamente, por longo período de tempo, realizar manobras de curvatura em ângulo fechado em altas velocidades, sem que a sua tripulação, nem a sua estrutura, sofram os efeitos da inércia (manifesta através do aumento de peso). A força peso é o agente pelo qual se manifesta na matéria o efeito de aumento de massa — a massa relativística — porque a força peso provém da aceleração de um campo gravitacional, que, no veiculo que acelera, é oriundo da distorção do campo gravitacional da própria massa do veiculo, ou seja, conforme o veiculo acelera, aumenta de velocidade — mas o seu campo gravitacional não, pois o campo gravitacional do corpo já emana na velocidade máxima. Isso produz distorção do campo gravitacional da massa do próprio veiculo; o veiculo deve enfrentar, à sua frente, o seu próprio campo gravitacional, que se contrai e o empurra para trás; e à sua traseira, o campo gravitacional que se dilata, puxando-o também para trás. Daí provém a inércia. A qual se faz sentir através da força peso.

O controle da inércia tem implicações sobre os efeitos relativísticos não só de massa, mas também de energia, espaço e tempo, mesmo em velocidades normais do cotidiano, muitíssimo menores que a da luz. O controle da inércia afeta tanto a massa, a energia, o espaço e o tempo, simultaneamente, porque todos estão sujeitos aos mesmos princípios relativísticos — que estão sujeitos aos princípios da Inerciatividade (ver capitulo 3, Inerciativação e capitulo 4, Inerciação). A Inercinética é, no entanto, somente a cinemática do Tratado da Inerciatividade. E não trata dos efeitos relativísticos-inerciativos. Esses efeitos são descritos em duas partes na Inerciatividade, pela Inerciativação, que é o controle de inércia da natureza sobre os elementos (capitulo 3), e pela Inerciação, que é a dinâmica da propagação de naves espaciais em trajetória ondulatória (capitulo 4).

Para o cálculo da curvatura inerciativa, a Inercinética se desenvolve em 24 passos, que são:

1o Determinação do raio R da curvatura inerciativa;

2o Determinação da velocidade inicial de curvatura, Vic;

3o Cálculo do período, P:

R/Vic;

4o Cálculo do comprimento da curvatura, Cc:

2π•R/4;

5o Cálculo da velocidade média de curvatura, Vmc: Cc/P;

6o Cálculo da velocidade final de curvatura, Vfc:

Vmc-Vic+Vmc;

7o Cálculo da aceleração centrípeta inicial, Acpi, e da aceleração inicial para fora da curva, Aifc: Vic2/R;

8o Cálculo da curva percorrida pela Vic, CpVic:

Vic•P, e R/(2π•r/4)•90O;

9o Cálculo da curva restante, Cr:

Cc-CpVic;

10o Cálculo da queda retilínea na curva da Vic, QrcVic: R-cosseno CpVic•R;

11o Cálculo da queda retilínea restante, Qrr:

R-QrcVic;

12o Cálculo da queda retilínea total, Qrt:

QrcVic+Qrr;

13o Cálculo da aceleração vertical média retilínea para baixo, Avmrb: Qrr/P2•2;

14o Cálculo da velocidade média da curva restante, VmCr:

Cr/P, que, mais (+) a Vic, dá a Vmc, e essa VmCr•2+Vic, dá a Vfc;

15o Cálculo da velocidade final resultante primária, Vfrp:

√(Vic2+2•Qrr•Avmrb);

16o Cálculo da aceleração média para fora da curva, Amfc:

Vmc2/R;

17o Cálculo da velocidade média para fora da curva, Vmfc:

Amfc•P;

18o Cálculo da velocidade horizontal resultante final para fora da curva, Vhrffc:

Vmfc+Vic;

19o Cálculo do fator de amplificação inerciativa por estágio, Faie:

Vhrffc/Vic;

20o Cálculo da distância percorrida para fora da curva pela Amfc, Dpfc:

Amfc•P2/2, ou Vmfc•P/2;

21o Cálculo da distância efetiva percorrida, Dep:

√(R2+(R+Dpfc)2;

22o Cálculo do ângulo da trajetória do deslocamento resultante, Âtdr:

Tangente-1(Vfrp/Vhrffc)

23o Cálculo da aceleração tangencial média, Atm:

Cr/P2•2;

24o O fator de amplificação inerciativa por estágio, Faie, é de:

Vhrffc/Vic.



Quanto a Inercinética, segue-se um exemplo elucidativo:



Um móvel inerciativo inicia uma curva de raio R 20 m (1o passo), com uma velocidade inicial de curvatura Vic de 140 m/s (2o passo); ao fim da curva, o raio continua de 20 m, num total de 90O de curvatura. Para realizar a curvatura, propulsores empurram o móvel para baixo (poderia ser para cima, ou para um dos lados) com força (aceleração) crescente, ou seja, a força dos propulsores atua num ângulo de 90O com a linha longitudinal do móvel, fazendo-o descrever uma curva com velocidade crescente; para isso, os propulsores são posicionados a 90O com a lateral do móvel, e este não gira, ficando sempre com sua linha longitudinal alinhada a zero grau com a linha da trajetória para frente. O período P de curvatura (3o passo) será de:



R/Vic: 20/140= 0,142857142 s (7-1s);



Em seguida deve-se calcular o comprimento da curvatura Cc (4o passo):

2π•R/4: 2π•20/4 = 31,4152654m;



Calcula-se então a velocidade média de curvatura, Vmc (5o passo):



Cc/P: 31,4152654/7-1 = 219,9114858m/s;



Agora se calcula a velocidade final de curvatura, Vfc (6o passo):



Vmc-Vic+Vmc: 219,9114858-140+219,9114858 = 299,8229716m/s;



Calcula-se a aceleração centrípeta inicial, Acpi, e a aceleração inicial para fora da curva, Aifc (7o passo):



Vic2/R: 1402/20 = 980m/s2;



Calcula-se agora a curva percorrida pela Vic, CpVic (8o passo):



Vic•P: 140•7-1 = 20m, e: 20/(2π•20/4)•90O = 57,29577951O de curvatura;



Calcula-se então a curva restante, Cr (9o passo):



Cc-CpVic: 31,4152654-20 = 11,4252654





Agora, se calcula a queda retilínea na curva da Vic, QrcVic (10o passo):



R-cosseno CpVic•R: 20-cos 57,29577951O•20 = 9,193953883m;



Calcula-se agora a queda retilínea restante, Qrr (11o passo):

R-QrcVic: 20-9,193953883 = 10,80604612m;



Cálculo da queda retilínea total, Qrt (12o passo):



QrcVic+Qrr: 9,193953883+10,80604612 = 20 m (que é igual ao raio R da curvatura, ou seja, é a queda total);



Calcula-se agora a aceleração vertical média retilínea para baixo, Avmrb (13o passo):



Qrr/P2•2: 10,80604612/(7-1)2•2= 1.058,99252m/s2;



A velocidade média da curva restante, VmCr, é (14o passo):



Cr/P: 11,41592654/7-1 = 79,91148575m/s, que, mais (+) a Vic, dá a Vmc, 219,9114858m/s, e essa VmCr•2+Vic, dá 299,8229715m/s, que é a Vfc;



Calcula-se então a velocidade final resultante primária, Vfrp (15o passo):



√(Vic2+2•Qrr•Avmrb): √(1402+2•10,80604612•1.058,99252) = 206,123856m/s;



A aceleração média para fora da curva, Amfc (16o passo), será de:



Vmc2/R: 219,91148582/20 = 2.418,053078m/s2;



A velocidade média para fora da curva, Vmfc, é igual a (17o passo):



Amfc•P: 2.418,053078•7-1= 345,436154m/s;



A velocidade horizontal resultante secundária para fora da curva, Vhrsfc, é (18o passo):



Vmfc+Vic: 345,436154+140 =485,436154m/s;



A distância percorrida para fora da curva pela Amfc, Dpfc (19o passo):



Amfc•P2/2: 2.418,053078•(7-1)2/2 = 24,674011m, ou: Vmfc•P/2 = (485,436154-140)•7-1/2 = 24,674011m;



A distância efetiva percorrida, Dep (20o passo), que é percorrida na diagonal, é de:



√(R2+(R+Dpfc)2): √(202+(20+24,674011)2) = 48,94657556m;



O ângulo da trajetória do deslocamento resultante, Âtdr (21o passo) é de:



Tangente-1(Vfrp/Vhrffc): tang-1(206,123856/485,436154)= 23,0068437O, abaixo da horizontal;



A aceleração tangencial média, Atm (22o passo), é igual a:



Cr/P2•2: 11,41592654/(7-1)2•2= 1.118,760801m/s2, em trajetória curva, ou seja, na curva restante, Cr, que tem 11,41592654m, que é a curva total (31,41592654m) menos (-) 20m, que são percorridos pela Vic no período P de 7-1s. A queda retilínea restante, Qrr, é de 10,80604612m, o que, num período de 7-1s, daria uma aceleração vertical retilínea de:



Qrr/P2•2: 10,80604612/(7-1)2•2= 1.058,99252m/s2, que é exatamente a Avmrb (aceleração vertical média retilínea para baixo, do 13o passo), o que significa que o ângulo de incidência da força resultante da combinação da Atm (aceleração tangencial média) com a Vhrffc (velocidade horizontal resultante final para fora da curva) é exatamente o mesmo ângulo da trajetória do deslocamento resultante (Âtdr), 23,0068437O, só que acima da horizontal, ao invés de abaixo, o que, no final das contas, permite que a trajetória do deslocamento resultante final, Tdrf, se realize exatamente a zero grau com a linha horizontal.



A velocidade horizontal resultante final para fora da curva, Vhrffc (23o passo), é de:

(Vfrp•cos(Âtdr/2)+(Vhrsfc•cos(Âtdr/2))•cos(Âtdr/4)):

(206,123856•cos(23,0068437O/2)+(485,436154•cos(23,0068437O/2))•cos(23,0068437O/4))= 675,2736788m/s;



O fator de amplificação inerciativa por estágio, Faie, é de (24o passo):



Vhrffc/Vic: 675,2736788/140 = 4,82338342.



A distância longitudinal linear percorrida pelo móvel inerciativo desde o instante zero até o instante 0,142857142 s (7-1s), ou seja, a distância linear do centro da curva até o instante final da curvatura, será a soma do comprimento do raio com a distância que o móvel percorre ao acelerar para fora da curva (Dpfc) e pode ser calculada conforme o 19o passo, sendo de 24,674011m, mais (+) o deslocamento de 20m realizado pela Vic no período P de 1/7 de segundo, o que dá 44,674011m.

Mas, a distância efetiva percorrida pelo móvel, inicia onde este inicia seu deslocamento, conforme a ilustração a seguir (ilustração 1).

No instante zero, o móvel está no ponto A, sendo que o raio da curvatura passa pela linha reta que liga o ponto A ao ponto B. Já a distância efetiva percorrida (Dep) pelo móvel, inicia no ponto A e passa pela reta que liga o ponto A ao ponto C, que é maior que a distância da linha reta que liga o ponto B ao ponto C (√(R2+(R+Dpfc)2). E, em relação ao próximo estágio inerciativo, a linha da Dep está defasada 48,946O, que, no entanto, não influi na eficiência do avanço inerciativo, pois no cálculo inerciativo, as defasagens e ângulos de trajetórias resultantes são implícitos. O móvel parte de velocidade zero no movimento acelerado (impulso para fora da curva), mas, no movimento curvo transversal, no instante zero o móvel já se encontra animado de uma velocidade de 140 m/s; O móvel então acelera com a uma aceleração crescente, de 980m/s2, que começa no ponto onde se dá os 20m de raio da curva, por um período de 7-1s, até alcançar a aceleração de 4.494,690712m/s2, percorrendo para fora da curva, com a aceleração media de 2.418,053078

m/s2, uma distância conforme o cálculo a seguir:



(7-1)2•2.418,053078/2 = 24,674011 m, conforme descrito no 19o passo.



A distância descrita acima (24,674011m) é o espaço percorrido pelo móvel inerciativo e representa o afastamento para fora da curva em linha reta ao fim de 0,142857142 s. À esse deslocamento deve-se somar o raio da curva, 20 m, e o resultado (44,674011 m) será a distância que o móvel percorre desde o instante zero do centro da curva até o instante 0,142857142s, como já descrito acima. Como o movimento de velocidade de 140 m/s é curvo e tem raio de 20m, produz uma aceleração centrípeta de 980 m/s2 iniciais (impulso para fora da curva). Esse deslocamento não é, no

entanto, a distância efetiva percorrida pelo móvel, sendo que esta é igual a √(202+44,6740112) = 48,94657556m, em diagonal na curvatura inerciativa, como descrito antes no 20o passo e exemplificado na ilustração 1.

A reação da aceleração centrípeta se opõe à reação da aceleração para fora da curva, ou seja, a força centrífuga do movimento curvo contrabalança a força peso do impulso acelerado retilíneo para afora da curva, neutralizando totalmente a inércia. Como isso é possível?

(ilustração 2.1.1 em http://gdmluzcinetica.wordpress.com/201 ... ida-dep-2/)



Imagine você em um barco em movimento com velocidade de 10 m/s, realizando uma curva de 10 m de raio e comprimento de 90O (15,707 m, 1,5707 segundos de duração), na água parada de um lago; você vai sentir a força centrífuga da curvatura, que tem uma aceleração de 10 m/s2. Agora imagine a mesma manobra de curvatura na água corrente de um rio, que tem velocidade de 20 m/s; você irá realizar a mesma curva com o barco e irá sentir a mesma força centrífuga, mas vai se deslocar 31,415 m rio abaixo

(20m/s•1,5707s), ao mesmo tempo em que realiza a curva — portanto você terá realizado dois movimentos simultâneos, e terá se deslocado 41,415 m do ponto central da curvatura (10m de raio + 31,415 m rio abaixo) — isto é o controle da inércia.



Ao fim de 7-1s o móvel terá percorrido um trajeto com forma semelhante à de ¼ de onda. Nesse instante o movimento curvo transversal deve ser invertido, fazendo-se com a velocidade resultante dos dois movimentos, que estão em defasagem de 90O, o de 485,436154 m/s (Vhrsfc) e o de 206,123856 m/s (Vfrp). A velocidade horizontal resultante final para fora da curva (Vhrffc) é de 675,2736788m/s, conforme descrito no 23o passo.

O próximo movimento curvo então parte do início da trajetória resultante linear ou do fim da curva anterior, sem intervalo de tempo, por mais um período de 7-1 s,em sentido inverso ao do primeiro movimento curvo.

O raio desse segundo movimento curvo, que se realiza inicialmente a 675,2736788m/s, é de 96,4676684m, e pode ser calculado conforme se segue:

R inicial•Faie: 20•4,82338342= 96,4676684m, que é um raio 4,82338342 vezes maior do que o raio da primeira curva (Fator de amplificação inerciativa por estágio, Faie).



A velocidade ao fim do impulso inerciativo é calculada pela velocidade do movimento curvo transversal e pela velocidade da aceleração do deslocamento para fora da curva, conforme o teorema de Pitágoras. A aceleração inicial do impulso para fora da curva na segunda curvatura pode ser

Ilustração 2 primeiro estágio inerciativos - Inercinética atualização 5, de 13.6.13
(ilustração 2.1.2 em http://gdmluzcinetica.wordpress.com/201 ... ciativo-2/)

calculada conforme se segue:



velocidade da curvatura2 / raio da curvatura



Que, no segundo estágio inerciativo equivale a:



675,27367882/96,4676684= 4.726,915752m/s, que é uma aceleração 4,82338342 vezes maior que a aceleração inicial da primeira curva.

Ao fim de mais 0,142857142 s, a velocidade inicial de curvatura no terceiro estágio será de 4.726,915752 m/s, que é a velocidade final resultante do segundo estágio.

Segue-se assim sucessivamente, aumentando os parâmetros, a cada novo estágio, em 4,82338342 vezes.

O raio R de curvatura do terceiro estágio será de:

20•4,823383422 = 465,3005523m;



A velocidade Vic de curvatura do terceiro estágio será de:



140•4,823383422= 3.257,103866 m/s.



Segue-se assim sucessivamente, aumentando os parâmetros, a cada novo estágio, em 4,82338342 vezes.

A aceleração centrípeta inicial, Acpi, que corresponde à aceleração inicial para fora da curva (impulso acelerado para fora da curva) no terceiro estágio, será:



980•4,823383422= 22.799,72706m/s2;



O período, em todos os estágios continua inalterado, sendo sempre de 0,142857142 s (7-1s).



Prossegue-se então assim sucessivamente, alternando o sentido da curvatura transversal, até que se alcance a aceleração máxima desejada. A cada curvatura + impulso chama-se estágio inerciativo, e a passagem de um para o outro se chama de transição inerciativa, que, idealmente, deve ser realizada em tempo zero. Na prática, no entanto, algum tempo, mesmo que ínfimo, transcorrerá. A cada transição deve corresponder um choque espaço-temporal, que deve ser reduzido ao máximo, através de transiçõessempre muito rápidas.

Sendo a velocidade inicial do primeiro estágio inerciativo de 140 m/s, e o aumento da velocidade resultante, a cada novo estágio, de 4,82338342vezes, ao início do estágio número 8,56641057, por exemplo, a velocidade do móvel será:



140•4,823383428,56641057 = 108 m/s2



A aceleração do impulso para fora da curva, Aifc, no início do estágio número 8,56641057, quando o móvel alcança a velocidade de 108 m/s será de:



980•4,823383428,56641057= 700.000.000 m/s2



Tanto a velocidade quanto a aceleração do exemplo, que são alcançadas em 8,56641057 estágios,

Ilustração 3 primeiro e segundo estágios inerciativos - Inerciatividade 3 5.6.13
(ilustração 2.1.3 em http://gdmluzcinetica.wordpress.com/201 ... rciativos/)

demoram 7-1s•8,56641057=1,223772939. A distância percorrida será a soma das distâncias percorridas em cada estagio inerciativo, sendo que no primeiro estágio a distância percorrida pode ser calculada conforme o 19o passo, que, conforme descrito, somada ao raio R inicial, de 20m, resulta numa distância horizontal efetiva percorrida, inicialmente, de 44,674011, sendo que em 8,56641057 estágios a distância percorrida será de:



44,674011•4,823383428,56641057= 31.910.007,86 m totais

o que dá uma velocidade média de 26.075.104,98 m/s (93.870.377,93 km/h).



A distância percorrida nos próximos estágios será sempre 4,82338342 vezes a distância do estágio anterior, e a soma de todas as distâncias de todos os estágios será calculada como se segue:



Distância horizontal total do primeiro estágio (44,674011) • 4,82338342 elevado a X estágios, conforme descrito no cálculo acima e como exemplificado a seguir:



44,674011•4,82338342 elevado a X estágios.



A quantidade de estágios inerciativos necessários para se percorrer uma dada distância pode ser calculada como se segue:



Logaritmo (Distância / distância percorrida no primeiro estágio, 44,674011m) / logaritmo 4,82338342 = estágios.

A quantidade de estágios inerciativos necessários para se alcançar uma dada velocidade pode ser calculada como se segue:

Logaritmo (Velocidade/velocidade inicial de curvatura do primeiro estágio, a Vic)/logaritmo 4,82338342.



Por exemplo, para alcançar a velocidade de 108 m/s:



Logaritmo (108m/s /140 m/s) /logaritmo 4,82338342= 8,56641057 estágios.



A aceleração de 700.000.000 m/s² equivale a 71.428.571,43 vezes a aceleração da gravidade terrestre. Tal aceleração seria altamente destrutiva se não fosse a Inercinética. Como descrito neste exemplo da Inercinética, toda a reação inercial é neutralizada. No capitulo 3 e 4 serão vistas formas de inerciação diferentes, adequadas à específicas manobras inerciativas.

Alcançada a aceleração desejada, o móvel deixa de aumentar de aceleração, mas continua a acelerar uniformemente, realizando os movimentos inerciativos para que a reação inercial continue a ser neutralizada. Para manter a aceleração uniforme, o móvel deve realizar os movimentos curvos com raio 4,823383422 vezes maior do que seria para continuar a aumentar a aceleração. Ao estágio 8,56641057, o raio da curvatura transversal será de:



Raio do primeiro estágio • 4,823383428,56641057



20 • 4,823383428,56641057= 14.285.714,28m.



Para manter a aceleração de 700.000.000 m/s² constante no estágio seguinte, o 9,56641057, quando a velocidade inicial de curvatura alcança os 482.338.342 m/s (ficticiamente, pois é maior que a velocidade da luz; adiante se esclarecerá o significado de uma velocidade fictícia), o raio do próximo estágio será de:



14.285.714,28 • 4,82338342² = 332.357.537,4 m.



Este é um exemplo para a Inercinética, chamada Sub-tração inerciativa, que, como já descrito, é somente a cinemática da Inerciatividade, mas fundamenta a técnica da Inerciação, que será vista no capítulo 4. O princípio de controle de inércia apresentado tem por objetivo a artificialização da inércia. Após a sua idealização percebeu-se já existir na natureza um princípio de controle de inércia. É o caso da Inerciativação, o terceiro postulado da Inerciatividade.
"Estamos todos de acordo em que a sua teoria é absurda. No entanto, o problema que divide nossas opiniões é: possui a dose suficiente de loucura para chegar a ser correta?"
Niels Bohr