Relato de avistamento em Portugal - 18-07-10

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burningstar
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Relato de avistamento em Portugal - 18-07-10

Mensagem por burningstar »

Edição de 22-07-2010

SECÇÃO: Castelo Branco

Várias pessoas observam objecto não identificado


Ovni rasga os céus da região

Um Objecto Voador Não Identificado foi visto por algumas pessoas na região de Castelo Branco. Contam-se aqui as experiências e procuram-se explicações para o fenómeno.


22 de Julho de 2010 às 11:29h

A noite de domingo passado, dia 18 de Julho, foi para alguns habitante da região agitada e estranha. A visualização de um Objecto Voador Não Identificado deixou um conjunto de pessoas estarrecidas.

O próprio nome do fenómeno indica que é algo que não se consegue identificar, o que não significa que sejam extra-terrestres, embora para quem acredite, a visualização do fenómeno se possa tornar transcendental.

O casal Ricardo e Céu encontravam-se numa quinta, na localidade de Amarelos, freguesia de Sarnadas de Ródão, em Vila Velha de Ródão, juntamente com outro casal, o Bruno e a Marta, e os dois filhos.

“Apareceu uma luz branca, forte, incandescente que foi ficando cada vez maior, começando, depois, a aparecer uma espécie de tentáculos”, dizem acrescentando que logo a seguir viram, nessas ‘pontas’, surgirem umas luzes, azuis e vermelhas, em forma de triângulo.

Mas, como relata o casal, o fenómeno não se ficou por aqui. “Vimos, ainda, quatro pontos de luz, que pareciam aviões tipo caças e ainda mais dois pontos luminosos que rasgaram o céu em cerca de cinco segundos”, relatam, garantindo que não ouviram qualquer tipo de som.

Como confessam, na altura pensaram que eram uma série de meteoros que lhes iam “cair em cima”. O fenómeno foi observado por eles durante cerca de quinze minutos. Ainda tentaram algumas fotografias com o telemóvel onde, de facto, se vislumbra um ponto muito luminoso no horizonte.

O fenómeno invulgar da noite de domingo foi também observado por um grupo de familiares e amigos, a partir de uma quinta em Alcains, junto à Estrada Nacional 18. Ao ver o que se passava no céu, na direcção da Póvoa de Rio de Moinhos, um deles ligou pelo telemóvel para várias pessoas, no sentido de poderem também observar.

“Vi uma espécie de aranhiço, brilhante e com mutações. Avistavam-se cinco braços, outros seis ou oito, sempre muito brilhante e em movimento descendente mas lento. Avistei o fenómeno por mais de uma hora e com mais de dez testemunhas, até desaparecer no horizonte da noite”, refere Bruno Pereira.

“Senti uma enorme vontade de ter uns binóculos ou mesmo um telescópio à mão. Por isso, liguei a alguns amigos para saber se estavam a ver ou se tinham tais utensílios. Eu sou um racionalista até às últimas consequências, não acredito em vida extra-terrestre!”, salienta a testemunha. “Apenas afirmo que vi um objecto voador que não consegui identificar, mais 18 pessoas para ser exacto, no mesmo local, e outras noutros locais.”

O Reconquista ainda se deslocou à quinta, para observar o fenómeno, mas quando chegou já tinha desaparecido. Todo o grupo que se ali se encontrava teve oportunidade de presenciar o acontecimento fora do comum.

Mas este não é um relato isolado acerca de fenómenos estranhos no céu. António (nome fictício), residente em Castelo Branco, gosta de sair à noite para um passeio e de observar as estrelas no céu, nas noites quentes de Verão. Há cerca de três semanas, sentou-se mais a esposa num dos bancos do Parque de Castelo Branco, pelas 22H30.

“Vi um ponto luminoso, situado na vertical, que se movimentava devagar em várias direcções”. António acrescenta que o fenómeno observado no céu, durante cinco minutos, contraria o que se aprende nos livros da escola. “Não podia ser um planeta, porque movimentava-se. Não era uma estrela, porque não cintilava. E não podia ser um avião, porque se movimentava em várias direcções, para cima e para baixo”. António continua o seu relato: “ainda esteve algum tempo fixo no mesmo ponto e depois desapareceu no céu”. Acrescenta ainda que há alguns anos, quando foi inaugurado o novo Largo da Devesa em Castelo Branco, avistou um fenómeno semelhante.

Ainda perto de Alcains, numa outra quinta também situada na Estrada Nacional 18, Cristina e Nuno (mãe e filho), viram algo semelhante na noite de 10 ou 11 de Julho (já não conseguem precisar).

Uma luz intensa, amarelada, que se movimentava em várias direcções e a velocidades diferentes. Também esta observação ocorreu cerca das 22H30.


Cristina Mota Saraiva

Nelson Mingacho

http://www.reconquista.pt/noticia.asp?i ... on=noticia
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Mensagem por Britan »

Desta não sabia nem tinha visto em nenhum meio de comunicação...
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Mensagem por Euzébio »

Digno de uma vigília...
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Mensagem por Britan »

Euzébio escreveu:Digno de uma vigília...
Estou a endividar esforços para conseguir saber mais
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Cavaleiro
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Mensagem por Cavaleiro »

Britan, pouco mais (ou nada) há.
A noticia apareceu só no jornal (julgo que regional) e só tive conhecimento dele através de um mail da SPO.

E logo eu que estou "perto" de Castelo Branco.
Podia ter tido a sorte de ver o "dito cujo."
"Não podemos confundir os factos com aquilo que gostaríamos que eles fossem, sob pena de uma investigação séria sobre ovnilogia se transformar numa espécie de devaneio religioso."
de José Manuel Chorão
Britan
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Mensagem por Britan »

Andei eu com este caso as voltas durante o dia de hoje, isto fazia-me lembrar algo e de repente lembrei-me "bolas a descrição parece em tudo idêntica ao caso de Alfema" ora aí fica tirada de um dos melhores jornais Portugueses a reportagem do dito caso de Alfema que remonta a 1990 :
OVNI de Alfena em 1990 continua por explicar
2009-05-16
Link Original
O Objecto Voador Não Identificado observado em Alfena, Valongo, em 1990 continua por explicar, disse o professor de Astrobiologia na universidade norte-americana do Texas em Austin, Carlos Oliveira.

Imagem


"Existem centenas de testemunhas que viram o objecto, e em várias cidades e vilas. Quando o objecto se afastou de Alfena, passou por várias localidades. A existência de diversas testemunhas, sem contacto umas com as outras e a relatarem o mesmo objecto, prova a existência dele", referiu Carlos Oliveira à agência Lusa.

O especialista salientou que quatro fotografias do OVNI, captadas por um fotógrafo amador, "foram enviadas para a NASA e para a Kodak e foram dadas como verdadeiras".

"Não foram feitas em computador e o objecto parece ser real e a perspectiva também parece verdadeira. Ou seja, as fotos não são mentira e o objecto estava lá", afirmou, realçando que até agora não foi encontrada explicação para o facto.

O objecto fotografado em Alfena na manhã de 10 de Setembro de 1990 tinha forma esférica e cinco apêndices que se assemelhavam a patas.

Testemunhas ouvidas por investigadores e jornalistas afirmaram que o OVNI foi visto durante cerca de 50 minutos, primeiro por um grupo de crianças e a seguir por várias outras pessoas, ora imóvel ora em movimento.

Alguns dos videntes fugiram, com medo do que pudesse acontecer caso o objecto aterrasse ou caísse.

Investigações feitas pela NASA, por um centro francês especializado em investigação em reentradas na atmosfera, pelo então Laboratório Nacional de Engenharia e Tecnologia Industrial (LNETI) e pelo Centro Transdisciplinar de Estudos da Consciência (CTEG) da Universidade Fernando Pessoa concluíram que o objecto fotografado em Alfena não tinha qualquer semelhança com objectos conhecidos, nomeadamente balões ou sondas.

Mário Neves Silva, investigador do Pufoi (Portuguese UFO Investigation) e do CTEG, confirmou que, até hoje, não foi possível conhecer a génese do "fenómeno aéreo não identificado" de Alfena, "apesar de todas as tentativas de o enquadrar em qualquer um dos fenómenos naturais ou artificiais conhecidos".

"Os negativos das fotos foram estudados em vários centros especializados (Porto, Lisboa, Espanha, França, Alemanha e Estados Unidos), tendo as conclusões ditado, de uma forma inequívoca, a veracidade das mesmas, bem como a estranheza do fenómeno apresentado", sublinhou.

Carlos Oliveira, que pertenceu à Comissão Nacional de Investigação do Fenómeno OVNI (CNIFO), salientou que o caso de Alfena é um dos poucos que continua por explicar, dado que na maioria das observações acaba por se concluir que não são OVNIs.

"A maior parte são simples luzes no céu que as pessoas imaginam que sejam de naves extraterrestres, o que é um perfeito disparate, não só porque por se ver luzes não faz sentido imaginar-se logo uma origem extraterrestre, mas porque se assume que ETs viajariam distâncias enormes entre estrelas com naves tecnologicamente semelhantes às nossas do século XX e, disparate extremo, que teriam faróis à frente e em baixo", afirmou.

Para Carlos Oliveira, "não há qualquer razão para existirem faróis em naves que fazem viagens interestelares. Isso é uma completa falta de imaginação. E ainda para mais sendo esses faróis de luz visível".

"Basta perceber um pouco do espectro electromagnético, do tipo de comprimentos de onda que os nossos telescópios utilizam e a informação que podem retirar de cada um, do género de vida existente na Terra, e do tipo de naves que a engenharia aeronáutica consegue prever que os seres humanos possam ter no futuro", acrescentou.

"É um disparate baseado na falta de conhecimento e na falta de imaginação para prever o tipo de tecnologia que poderemos ter daqui por várias centenas de anos.

Eu adoro ficção científica, mas neste caso a ficção científica fica aquém daquilo que poderá existir, e influencia as pessoas limitando-lhes a imaginação", disse.

O investigador salientou também que a ideia de que os ETs visitam a Terra "está alicerçada num geocentrismo psicológico que ainda existe enormemente na população", e que se confunde com religião e com astrologia.

"Copérnico, Galileu, Kepler e outros deitaram abaixo a ideia que a Terra está no centro do Universo, e sabe-se hoje que a Terra não tem qualquer lugar privilegiado no Cosmos, nem sequer no sistema solar", frisou.
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Britan
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Mensagem por Britan »

Engraçado a semelhança com um caso brasileiro : Link para a matéria
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Cavaleiro
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Mensagem por Cavaleiro »

Bem, sem muita convicção, coloco a possibilidade de se tratar de balonismo.
Vou entrar em contacto com uma entidade desse sector no sentido de saber se nessa data houve algum vôo de balão.
Constatei também que na área de Castelo Branco há dois aeródromos:
Um a cerca de 5 Km a NNE (39°51'13.97"N 7°26'58.50"W);
Outro a cerca de 18 Km a NEE (39°50'58.66"N 7°16'52.19"W).

Resta saber se nessa data houve alguma actividade nocturna (que pelo que pude reparar é permitida).

Vamos aguardar alguma resposta.
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de José Manuel Chorão