Vasto oceano terá coberto um terço da superfície de Marte

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marcogrilo
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Vasto oceano terá coberto um terço da superfície de Marte

Mensagem por marcogrilo »

Um vasto oceano terá coberto um terço da superfície do planeta Marte, há 3,5 mil milhões de anos, concluiu um estudo publicado hoje pela revista científica Nature Geoscience.

Dois investigadores da Universidade do Colorado, nos Estados Unidos, Gaetano Di Achille e Bryan Hynek, chegaram a essa conclusão depois de terem analisado dados de 52 depósitos sedimentares de "deltas" e a rede de vales de antigos rios que irrigavam a superfície do planeta vermelho.

"Mais de metade dos 52 depósitos de deltas de rios identificados pelos investigadores marcavam provavelmente os limites do suposto oceano, porque todos estavam situados sensivelmente à mesma altitude", resume a Universidade do Colorado, em comunicado.

Vinte e nove dos 52 deltas estavam ligados ao antigo oceano de Marte ou às águas subterrâneas que alimentavam este oceano e vários grandes lagos adjacentes, refere Di Achille, na nota.

De acordo com Hynek, trata-se do primeiro estudo que integra informações (deltas, rede de vales, topografia) recolhidas a partir das missões de observação em Marte efetuadas desde 2001 pela NASA, agência espacial norte-americana, e pela Agência Espacial Europeia (ESA).

"Marte tinha provavelmente um ciclo hidrológico global parecido com o da Terra, com precipitações, escoamentos superficiais, formação de nuvens, acumulação de gelo e águas subterrâneas", explicou o investigador.

Di Achille e Hynek afirmaram que o oceano terá coberto 36 por cento da superfície de Marte, contendo 124 milhões de quilómetros cúbicos, ou seja, um volume dez vezes menor do que todos os oceanos terrestres atuais.

Mas Marte é mais pequeno do que a Terra. É como se toda a superfície do planeta vermelho tenha sido coberta por 550 metros de água, na altura em que apareceram as primeiras formas de vida unicelular nos oceanos da Terra.

"Se a vida aparecer um dia em Marte, os deltas poderão ser a chave para revelar o passado biológico marciano", disse Di Achille.

De acordo com um outro estudo conduzido por Hynek e publicado no Journal of Geophysical Research, foram detetados cerca de 40 mil vales de antigos rios em Marte. Estes vales eram a fonte dos sedimentos que se acumulavam nos deltas, explicou o investigador.

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estranho é para onde terá ido tanta agua..para o subsolo?
quaisquer formas de vida inteligente extraterrestre que possam existir por aí muito provavelmente não chegarão a saber da existências de outras