Depois disso não aconteceu mais nada estranho (só um ou outro caso de paralização) até uns 2 meses atrás quando eu estava no meu quarto a noite, luz apagada. estava sentada na cama fazendo carinho em meu cachorro e quando olho pra frente vejo um vulto humanóide alto, quase da altura do guarda-roupa, parado como se estivesse me olhando. Com o pavor fiquei congelada e senti que ele se aproximava. Com isso senti uma desorientação, como se a cabeça girasse e o mundo ao meu redor tivesse desaparecido. Quando dei por mim estava acendendo a luz e não havia nada no quarto. Senti como se houvesse um lapso de tempo nisso devido a sensação de "desaparecimento do mundo" + o fato de que quando acendi a luz meu cachorro tava dormindo todo satisfeito e enquanto eu fazia carinho ele tava todo feliz virando a cabeça e tal.
Quando você percebeu o vulto em seu quarto, lembra-se da reação de seu cão?
O que aconteceu comigo?
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Eu tenho um amigo que me contou um caso parecido com esse, pessoal muito entranho , ele me conto que estava na cama era de madrugada , de repente acordou e não conseguia se mexer, estava de lado na cama só mexia os olhos ele viu do lado da cama dele uma tipo vamo dizer Humanoide (pra e ele parecia um duende ) do lado da sua cama , olhando pra ele de repente conseguiu se movimentar se sentindo mais aliviado e o ser desapareceu !!
Isso me deixa muito intrigado , comentem ai desculpe o relato meio por cima mas é um caso muito interessante.
Isso me deixa muito intrigado , comentem ai desculpe o relato meio por cima mas é um caso muito interessante.
E viu um ser ao lado da cama?Del Piero escreveu:Eu já passei por isso, e apenas paralisia do sono..
"Não podemos confundir os factos com aquilo que gostaríamos que eles fossem, sob pena de uma investigação séria sobre ovnilogia se transformar numa espécie de devaneio religioso."
de José Manuel Chorão
de José Manuel Chorão
Vale lembrar que a paralisia do sono nada mais é que um mecanismo de defesa do nosso corpo, ela previne movimentos corporais enquanto estamos sonhando, na realidade nós passamos por isto todas as noites, mas nem percebemos, a coisa fica estranha quando por algum motivo (natural ou induzido por técnicas de relaxamento) passamos pelos limites entre a vigília e o sono sem perder a consciência, estas "alucinações hipnagógicas" são muito comuns neste estado, os relatos são sempre muito parecidos, variando conforme as "crenças" de cada indivíduo: abduções alienígenas, seres fantasmagóricos, duendes em cima da pessoa apertando o peito, demônios, curupira, sací pererê e outros mais, para aqueles que não tem medo, induzir esse estado pode ser uma experiência interessante...
Abraço.
Abraço.
Exacto Munhoz. Acredito que grande parte deste tipo de ocorrências seja simplesmente a paralisia do sono. Mas pergunto-me quantos casos reais (com intervenção extraterrestre) não haverá escondidos por detrás deste tipo de “ocorrência normal”.
Será que “eles” não se aproveitarão deste tipo de ocorrência para esconderem algum tipo de actividade?
Reconheço que é uma dúvida muito rebuscada e forçada, mas… nos tempos que correm…
Será que “eles” não se aproveitarão deste tipo de ocorrência para esconderem algum tipo de actividade?
Reconheço que é uma dúvida muito rebuscada e forçada, mas… nos tempos que correm…
"Não podemos confundir os factos com aquilo que gostaríamos que eles fossem, sob pena de uma investigação séria sobre ovnilogia se transformar numa espécie de devaneio religioso."
de José Manuel Chorão
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-
Alexandre
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...
Na minha opinião, nada demais, senão distúrbios do sono..Algumas lendas se criaram à respeito, pois ainda é um assunto indecifrado pela ciência.
Abaixo um exemplo:-
Pisadeira
"Esta é ua muié muito magra, que tem os dedos cumprido e seco cum cada unhão! Tem as perna curta, cabelo desgadeiado, quexo revirado pra riba e nari magro munto arcado; sombranceia cerrado e zóio aceso... Quando a gente caba de ciá e vai durmi logo, deitado de costa, ele desce do teiado e senta no peito da gente, arcano... arcano... a boca do estámo... Purisso nunca se deve dexá as criança durmi de costa."
(Cornélio Pires. Conversas ao pé do fogo)
Ela vive pelos telhados, sempre à espreita. Quando se janta e vai dormir com a barriga ainda cheia, deitando-se de barriga para cima, é chegada a hora da pisadeira entrar em ação. Ela desce de seu esconderijo e senta-se ou pisa sobre o peito da pessoa adormecida. E pisa, que pisa, com um peso infernal. Não há o que se possa fazer e o pior é que, na verdade, a vítima tem consciência de tudo o que está ocorrendo, pois entra em um estado letárgico onde não está nem totalmente adormecida, nem acordada a ponto de se mover e despertar.
A pisadeira é uma mulher muito magra -- Alceu Maynard Araújo a descreve como uma negra gorda, muito pesada, -- que tem os dedos compridos e secos, com unhas enormes, sujas e amareladas. As pernas são curtas e o cabelo desgrenhado. Um narigão, magro e muito arcado como um gavião. Os olhos são vermelho fogo, malignos e arregalados. O queixo é revirado para cima e a boca sempre escancarada, com dentes esverdeados e à mostra. Nunca ri, gargalha. Uma gargalhada estridente e horripilante.
É mito de origem portuguesa que ocorre em São Paulo e parte de Minas Gerais. Entretanto, a crença que uma intervenção maléfica de um fantasma ou demônio seja a causa do pesadelo é comum a quase todos os povos do planeta desde os tempos da Antigüidade. Em Portugal, é o fradinho da mão furada. No Nordeste brasileiro, os sertanejos acreditam numa velha ou num velho de barba branca que vem lhes arranhar o rosto durante o sono.
Benedito Cleto registra parte de uma oração contra pisadeira:
"São Vicente com São Simão me disse que a pisadeira tem a mão furado.
São Vicente com São Simão me disse que a pisadeira tem os olho arregalado.
São Vicente com São Simão me disse que a pisadeira tem o beiço arrevirado.
São Vicente com São Simão me disse que a pisadeira tem o dente arreganhado..."
Referências bibliográficas:
· Araújo, Alceu Maynard. Folclore nacional. São Paulo, Edições Melhoramentos, 1964, v.1, p.424
· Cascudo, Luís da Câmara. Dicionário do folclore brasileiro. Rio de Janeiro, Instituto Nacional do Livro, 1954 | 9ª edição: Rio de Janeiro, Ediouro, sd | Geografia dos mitos brasileiros. 2ª ed. São Paulo, Global Editora, 2002, p.335-338
· Cleto, Benedito. "Assombrações; A pisadeira". A Tribuna. São Paulo, 13 de outubro de 1961
· Pires, Cornélio. Conversas ao pé do fogo. 3ª ed. São Paulo, Companhia Editora Nacional, 1927, p.152-153
Na minha opinião, nada demais, senão distúrbios do sono..Algumas lendas se criaram à respeito, pois ainda é um assunto indecifrado pela ciência.
Abaixo um exemplo:-
Pisadeira
"Esta é ua muié muito magra, que tem os dedos cumprido e seco cum cada unhão! Tem as perna curta, cabelo desgadeiado, quexo revirado pra riba e nari magro munto arcado; sombranceia cerrado e zóio aceso... Quando a gente caba de ciá e vai durmi logo, deitado de costa, ele desce do teiado e senta no peito da gente, arcano... arcano... a boca do estámo... Purisso nunca se deve dexá as criança durmi de costa."
(Cornélio Pires. Conversas ao pé do fogo)
Ela vive pelos telhados, sempre à espreita. Quando se janta e vai dormir com a barriga ainda cheia, deitando-se de barriga para cima, é chegada a hora da pisadeira entrar em ação. Ela desce de seu esconderijo e senta-se ou pisa sobre o peito da pessoa adormecida. E pisa, que pisa, com um peso infernal. Não há o que se possa fazer e o pior é que, na verdade, a vítima tem consciência de tudo o que está ocorrendo, pois entra em um estado letárgico onde não está nem totalmente adormecida, nem acordada a ponto de se mover e despertar.
A pisadeira é uma mulher muito magra -- Alceu Maynard Araújo a descreve como uma negra gorda, muito pesada, -- que tem os dedos compridos e secos, com unhas enormes, sujas e amareladas. As pernas são curtas e o cabelo desgrenhado. Um narigão, magro e muito arcado como um gavião. Os olhos são vermelho fogo, malignos e arregalados. O queixo é revirado para cima e a boca sempre escancarada, com dentes esverdeados e à mostra. Nunca ri, gargalha. Uma gargalhada estridente e horripilante.
É mito de origem portuguesa que ocorre em São Paulo e parte de Minas Gerais. Entretanto, a crença que uma intervenção maléfica de um fantasma ou demônio seja a causa do pesadelo é comum a quase todos os povos do planeta desde os tempos da Antigüidade. Em Portugal, é o fradinho da mão furada. No Nordeste brasileiro, os sertanejos acreditam numa velha ou num velho de barba branca que vem lhes arranhar o rosto durante o sono.
Benedito Cleto registra parte de uma oração contra pisadeira:
"São Vicente com São Simão me disse que a pisadeira tem a mão furado.
São Vicente com São Simão me disse que a pisadeira tem os olho arregalado.
São Vicente com São Simão me disse que a pisadeira tem o beiço arrevirado.
São Vicente com São Simão me disse que a pisadeira tem o dente arreganhado..."
Referências bibliográficas:
· Araújo, Alceu Maynard. Folclore nacional. São Paulo, Edições Melhoramentos, 1964, v.1, p.424
· Cascudo, Luís da Câmara. Dicionário do folclore brasileiro. Rio de Janeiro, Instituto Nacional do Livro, 1954 | 9ª edição: Rio de Janeiro, Ediouro, sd | Geografia dos mitos brasileiros. 2ª ed. São Paulo, Global Editora, 2002, p.335-338
· Cleto, Benedito. "Assombrações; A pisadeira". A Tribuna. São Paulo, 13 de outubro de 1961
· Pires, Cornélio. Conversas ao pé do fogo. 3ª ed. São Paulo, Companhia Editora Nacional, 1927, p.152-153
A ausência da evidência não significa evidência da ausência.
Carl Sagan
Bem-aventurados os que não viram e creram.
Jesus Cristo
Carl Sagan
Bem-aventurados os que não viram e creram.
Jesus Cristo
Alexandre, abordemos agora este fenómeno por outro prisma (paranormal), sem no entanto retirar qualquer mérito ao já falado distúrbio do sono;
Falemos dos Incubus e das Sucubus:
Lenda dos incubus
Na idade media acreditava-se que os demónios nocturnos (Íncubos e Súcubos) se introduziam nos sonhos eróticos das pessoas para se entregarem com elas à devassidão.
Os íncubos do sexo masculino, eram capazes de proporcionar ás mulheres orgasmos consecutivos. Certas jovens que se encontravam desastradamente grávidas retiniram ter sido fecundadas por íncubos; mas esta confissão, tendo o mérito de lhes proteger a virtude, apresentava também o grande inconveniente de as condenar por união demoníaca. A existência destes demónios foi confirmada por Santo Agostinho que, sob esta forma, reuniu um certo número de criaturas antigas.
Madalena da Cruz, abadessa de Córdova diz ter gerado um filho assim.
Lenda do súcubo
Na lenda medieval ocidental, um súcubo (do latim succubus; aquela que está deitada sob), a succubus é um demónio feminino que se alimenta do força vital dos homens causada quando uma succubus penetra nos sonhos desses homens... ela geralmente toma a forma da mulher que esse homem mais ama ou deseja para facilitar a troca de relações... após o ataque a vitima sofre poluições nocturnas e pesadelos,o que pode ocasionar doenças e tormentos psicológico.
Em lendas medievais do oeste, uma succubus (no plural succubi) ou succuba (no plural succubae) é um demónio que toma a forma de uma mulher bonita para seduzir homens (especialmente monges), em sonhos de cariz sexual.
Elas usam os homens para sustentarem-se de sua energia, por vezes até ao ponto de exaustão ou morte da vítima. São de mitologia e fantasia: Lilith e os Lilin (judeu) e Lilitu (Sumério), e em fábulas de redacções Cristãs(folclores não fazem parte da teologia cristã oficial), considerado succubi. De acordo com o Malleus Maleficarum, ou "Código Penal das Bruxas", succubi iria recolher sémen do homem que dormia com, que um incubi então usaria para engravidar as mulheres. Crianças assim nascidas eram para ser supostamente mais susceptíveis à influência dos demónios.
Em algumas crenças a succubus sofreria metamorfose no Incubus com o seu recém sémen colhido pronto para engravidar as suas vítimas. Esta era para ter em conta o fato de demónios não se podia reproduzir naturalmente , porém os incubus poderia engravidar as mulheres.
A partir do século 16, a escultura de uma succubus, no exterior de uma pousada indicou que o estabelecimento também funcionava como um bordel.
A aparência das succubus varia, mas em geral elas são descritas como belas mulheres com sedutora beleza, muitas vezes com demoníacas asas de morcego e grandes seios; Elas também têm outras demoníacas características, tais como chifres e cascos. Às vezes elas aparecem como uma mulher atraente em sonhos em que a vítima parece não a conseguir retirar da sua mente. Elas atraem o sexo masculino e, em alguns casos, o macho parecia "apaixonar-se" por ela. Mesmo fora do sonho ela não vai sair da sua mente. Ela permanecerá lentamente a retirar-lhe energia até à morte por exaustão. Outras fontes dizem que o demónio irá roubar a alma do macho através de relações sexuais.
Não sei se já conhecia (certamente que sim) mas e importante entrar por este lado mais paranormal/mítico porque não podemos descorar todas as hipóteses. A verdade é que há relatos de pessoas em que este tipo de entidades são descritas como muito reais.
E eu costumo dizer que por detrás de uma lenda há SEMPRE uma
Falemos dos Incubus e das Sucubus:
Lenda dos incubus
Na idade media acreditava-se que os demónios nocturnos (Íncubos e Súcubos) se introduziam nos sonhos eróticos das pessoas para se entregarem com elas à devassidão.
Os íncubos do sexo masculino, eram capazes de proporcionar ás mulheres orgasmos consecutivos. Certas jovens que se encontravam desastradamente grávidas retiniram ter sido fecundadas por íncubos; mas esta confissão, tendo o mérito de lhes proteger a virtude, apresentava também o grande inconveniente de as condenar por união demoníaca. A existência destes demónios foi confirmada por Santo Agostinho que, sob esta forma, reuniu um certo número de criaturas antigas.
Madalena da Cruz, abadessa de Córdova diz ter gerado um filho assim.
Lenda do súcubo
Na lenda medieval ocidental, um súcubo (do latim succubus; aquela que está deitada sob), a succubus é um demónio feminino que se alimenta do força vital dos homens causada quando uma succubus penetra nos sonhos desses homens... ela geralmente toma a forma da mulher que esse homem mais ama ou deseja para facilitar a troca de relações... após o ataque a vitima sofre poluições nocturnas e pesadelos,o que pode ocasionar doenças e tormentos psicológico.
Em lendas medievais do oeste, uma succubus (no plural succubi) ou succuba (no plural succubae) é um demónio que toma a forma de uma mulher bonita para seduzir homens (especialmente monges), em sonhos de cariz sexual.
Elas usam os homens para sustentarem-se de sua energia, por vezes até ao ponto de exaustão ou morte da vítima. São de mitologia e fantasia: Lilith e os Lilin (judeu) e Lilitu (Sumério), e em fábulas de redacções Cristãs(folclores não fazem parte da teologia cristã oficial), considerado succubi. De acordo com o Malleus Maleficarum, ou "Código Penal das Bruxas", succubi iria recolher sémen do homem que dormia com, que um incubi então usaria para engravidar as mulheres. Crianças assim nascidas eram para ser supostamente mais susceptíveis à influência dos demónios.
Em algumas crenças a succubus sofreria metamorfose no Incubus com o seu recém sémen colhido pronto para engravidar as suas vítimas. Esta era para ter em conta o fato de demónios não se podia reproduzir naturalmente , porém os incubus poderia engravidar as mulheres.
A partir do século 16, a escultura de uma succubus, no exterior de uma pousada indicou que o estabelecimento também funcionava como um bordel.
A aparência das succubus varia, mas em geral elas são descritas como belas mulheres com sedutora beleza, muitas vezes com demoníacas asas de morcego e grandes seios; Elas também têm outras demoníacas características, tais como chifres e cascos. Às vezes elas aparecem como uma mulher atraente em sonhos em que a vítima parece não a conseguir retirar da sua mente. Elas atraem o sexo masculino e, em alguns casos, o macho parecia "apaixonar-se" por ela. Mesmo fora do sonho ela não vai sair da sua mente. Ela permanecerá lentamente a retirar-lhe energia até à morte por exaustão. Outras fontes dizem que o demónio irá roubar a alma do macho através de relações sexuais.
Não sei se já conhecia (certamente que sim) mas e importante entrar por este lado mais paranormal/mítico porque não podemos descorar todas as hipóteses. A verdade é que há relatos de pessoas em que este tipo de entidades são descritas como muito reais.
E eu costumo dizer que por detrás de uma lenda há SEMPRE uma
"Não podemos confundir os factos com aquilo que gostaríamos que eles fossem, sob pena de uma investigação séria sobre ovnilogia se transformar numa espécie de devaneio religioso."
de José Manuel Chorão
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Alexandre
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...Cavaleiro escreveu:Alexandre, abordemos agora este fenómeno por outro prisma (paranormal), sem no entanto retirar qualquer mérito ao já falado distúrbio do sono;
Falemos dos Incubus e das Sucubus:
Na idade media acreditava-se que os demónios nocturnos (Íncubos e Súcubos) se introduziam nos sonhos eróticos das pessoas para se entregarem com elas à devassidão.
lendados íncubus...
lenda...dos súcubos
É cavaleiro, parece que o maníaco casal sucumbiu há muito não é mesmo?? Pelo menos não se tem mais notícias deles.
Hoje as pessoas assumem mais facilmente seus desejos incontidos, se deixam por periguetes ou garanhões, ou assumem atrás das grades seus delitos sem delegar à "entidades" suas perversões.
Brincadeiras à parte, o que eu quero dizer, é que a idade média (séc. XII a XV) foi fértil na criação de lendas quer populares, quer épicas (de feitos heróicos), quer hagiográficas (relativas aos Santos), e ao meu ver, nada há de paranormal nelas.
Boa parte, inclusive, devido ao "medo", (medo que nada mais é do que uma reação obtida a partir do contato com algum estímulo físico ou mental (interpretação, imaginação, crença), individual ou coletivo. Os medos individuais acabam por ser o fio condutor do medo coletivo, se levarmos em consideração uma "associação" dos medos que passa de determinado individuo para outro, causando o surgimento de um medo coletivo de determinada coisa, seja ela existente ou não.
Segundo Jean Delumeau, um historiador francês especializado em estudos sobre a a história do cristianismo e autor de vários trabalhos relacionados com a temática, existem doi tipos de medos, os permanentes e os cíclicos.
Os medos permanentes, que mais freqüentemente era compartilhado por pessoas de todas as classes sociais, se mantinham no seio da sociedade povoando as mentes bastante influenciáveis de um grupo de indivíduos que associavam ao mal, principalmente ao Diabo; e os medos cíclicos que eram aqueles que surgiam em determinado momento e da mesma forma desapareciam.
Aqui, vale ressaltar:
As afirmações sobre a influência do diabo na vida humana, são ambíguas: por exemplo, se o homem fosse "mulherengo", era por tentação do diabo; mas se o homem fraquejasse no ato sexual, isto é, fosse impotente sexualmente, também estava possuído das hostes demoníacas.
Os medos cíclicos eram basicamente determinados por agentes externos que, em determinado momento, povoava as mentes da população e em outros não. Os medos cíclicos atingiam, variavelmente, a totalidade da população do medievo como, por exemplo, na ocasião de uma epidemia infecciosa, ou atormentar somente os pobres como o aumento de impostos ou as penúrias. "Os outros eram quase cíclicos, voltando periodicamente com as pestes, as penúrias, os aumentos de impostos e as passagens dos guerreiros." (DELUMEAU, 2009. p. 43).
Na minha opinião, as lendas nada mais são do que o produto de resquícios de algo real, que ao longo do tempo (muito tempo), fora contado e recontado, e neste caso sabemos que a estória se modifica, então por que não acreditar que os "súcubus e íncubus" incumbidos das perversões sexuais, fossem tão somente criações das mentes atormentadas de um povo oprimido por questões daquela época?
Editado pela última vez por Alexandre em 17 Out 2012, 19:59, em um total de 1 vez.
A ausência da evidência não significa evidência da ausência.
Carl Sagan
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Jesus Cristo
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Jesus Cristo
Certo, mas hoje em dia ainda há relatos parecidos com esses. Refiro-me a, por exemplo, paralisia, sensação de presença ou mesmo visualização de um vulto ou forma humana, sensação de peso sobre o peito, sussurros ao ouvido, respiração, etc.Alexandre escreveu:É cavaleiro, parece que o maníaco casal sucumbiu há muito não é mesmo?? Pelo menos não se tem mais notícias deles...
… o que eu quero dizer, é que a idade média (séc. XXII a XV) foi fértil na criação de lendas quer populares…
Claro eu uma pessoa estando numa fase de dormência sonha de olhos abertos, e pode ter todas essas sensações. Por exemplo muitas vezes estou a adormecer mas ao mesmo tempo consciente de que ainda estou acordado e vivencio sonhos muito pequenos e superficiais. Acabo por acordar por algo que se passou no sonho e me transmitiu uma sensação. No entanto nunca tive qualquer ocorrência de paralisia no sono.
É muito difícil conseguir determinar o que acontece na realidade.
Acho que essa avaliação passa antes de mais pela história de vida da pessoa ou seja, se ela tem algum tipo de sensibilidade mediúnica, tendência para ver OVNIs ou sensações enquanto está desperta de que falam com ela ou qualquer outro tipo de actividade que indique algum tipo de contacto extraterrestre.
As crenças dessa pessoa também é importante para essa avaliação.
Mais uma vez digo que eu coloco a possibilidade de algum tipo de entidade valer-se deste tipo de distúrbio de sono para camuflar a sua presença junto de algumas pessoas.
Mas não coloco a minha mão no fogo pelo que disse…
"Não podemos confundir os factos com aquilo que gostaríamos que eles fossem, sob pena de uma investigação séria sobre ovnilogia se transformar numa espécie de devaneio religioso."
de José Manuel Chorão
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