Pôde se ver nesse episodio das cheias e inundações que estão devastando com regiões inteiras em Santa Catarina; enquanto multidões de pessoas se mobilizam em socorro dos flagelados, dando tudo de si, pondo em risco suas próprias vidas, em tentar salvar as vidas e os patrimônios daqueles que se encontram em desgraças... Por outro lado também podem se ver aqueles miseráveis oportunistas, sem escrúpulos, que estão à espreita, para que em momento oportuno, possam praticar os saques nas casas dos já tão fragilizados pelas inundações, e ainda aqueles oportunistas comerciantes que se aproveitando disso; correm a aumentar os seus preços, tirando proveito da situação para lucrem ainda mais em cima da fragilidade alheia; são os legítimos predadores, que não se sensibilizam com as desgraças alheias, são pessoas desumanas, desprovidas de quaisquer sentimentos humanos, são piores do que animais irracionais.
Enquanto muitos correm em auxilio em tentar ajudar, salvar, e doando o que é necessário; outros aproveitam para roubar daqueles que já tudo perdeu!
Ficam muito bem definidos e distintos os dois tipos de pessoas existentes sob a face da “nossa” terra; os do bem, e os do mal, os da luz, e os das trevas os “salvos e os perdidos”. – ninguém aprende a ser bom, ou a ser mau; caráter não se adquire com o tempo; já se nasce com ele (durante as nossas vidas, apenas o desenvolvemos) - o caráter, já se traz desde o útero materno...
Pois bem; aí podemos muito fácil reconhecer quem são (os do bem, e os do mal; os da luz, e os das trevas)... Não se faz necessário esperar por um julgamento após a morte; fica mais do que claro que o julgamento se faz por aqui mesmo, enquanto vivos por sobre esta terra - quando se parte para um outro lado, através da morte (se é que existe um outro lado) isso já está definido, já está estabelecido; cada um passa por um julgamento durante a sua existência por aqui mesmo - quando se parte dessa para outra, já se está julgado e sentenciado, o que pode acontecer, é após a morte, em algum lugar, ter que se comparecer, mas apenas para receber a justa sentença.
Sou contra os saques, sou a favor das doações (caridade, solidariedade, empatia), porém há ainda uma teceira classe de seres humanos não citada por você: os apáticos, aqueles que a tudo assistem e nada fazem. Nem para o bem, nem para o mal. E acredito que sejam a maioria.
Acho também que você está certo ao dizer que estamos sendo julgados a cada ato nosso, e que depois virá a sentença.
Olá Euzébio, e Petrovski...
Desculpem, mas eu apenas fiz referência a (dois) tipos; os que se evidenciou, os que se manifestaram (bons e maus); eu não poderia referir a um outro tipo, pois que se não manifestaram, daí estarem incógnitos, inexistentes, sem ação! – uma vez, sem ação, não poderiam ser julgados, julgados por nada terem feito? Por omissão? – como eu e vocês poderíamos estar lá (no momento), se estamos em outros Estados (eu, por exemplo, estou em Novo Hamburgo/RS), bem distante do local, no flagrante momento, caso eu por lá estivesse; certamente também teria feito alguma coisa para ajudar.
A propósito, Petrovski; a quem se referiu quando acrescentastes os “covardes”? Seria eu e você?
