O ser humano poderá continuar a sua existência na Terra?

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Alexandre
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O ser humano poderá continuar a sua existência na Terra?

Mensagem por Alexandre »

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Miguel Telles Antunes, de 69 anos, foi catedrático da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa. Atualmente dirige o Museu da Academia das Ciências. Escreveu no Correio da Manhã no site do jornal de Portugal, um artigo intitulado; Extinção: Como seria a Terra sem humanos?
Oportuno a sua divulgação, respeitando a tese elaborada pelo cientista português para que nossa geração reflita sofre a seu atual comportamento de relação com a natureza.
Não haja duvidas como o ser humano ao longo de sua existência, intensificada como está registrado nos últimos séculos de sua historia, não poderá continuar a interagir do mesmo modo com o planeta Terra, o sistema Solar e o restante do universo, que lhe deu origem.

Possa, quem sabe, despertar uma nova consciência, objetivamente construir e transmitir as futuras gerações, no mais curto prazo, correções de rumo. Elaborar um novo paradigma que registre que no próximo milênio a humanidade, sem excluir mais ninguém, iniciou processos que estabelecam possibilidade, por mais tempo, da existência de sua espécie com a "saúde" de sua mãe Terra.
A divulgação maciça do Painel Intergovernamental sobre a Mudança Climática, foca a realidade sombria do estado geral da Terrra, seus possíveis efeitos, já e para o futuro possível de prever sem contra argumentos de defesa cientificamente aceitáveis.

Os efeitos atuais do comportamento negativos do ser humano sobre a manifestação natural do planeta e do restante do nosso universo, já conhecido são sem sombra de duvida, uma projeção sombria e dramática sobre o futuro da raça humana. Alerta, sobretudo apesar da hipótese de mudanças, projeção do que ainda permanecerão ocorrendo nos próximos séculos, ainda conseqüências de suas ações negativas passadas, norteadas, principalmente pelos equívocos baseados em grande ignorância, egoísmo e ganância, nos parece ainda não pode ter fim, sem que nos mobilizemos em ações positivas de maior e mais rápida contraposição.

A conclusão, imitido como alerta, sobre aquecimento global não deixa duvidas, é causado pelo ser humano.
A extinção da raça humana já foi iniciada. É um inferno de agonia que muitos já vivenciam.
Mais cedo ou mais tarde vai atingir a todos, quando e mais precisamente, se tudo continuar se projetando da mesma forma e intensidade, só o ultimo ser humano sobrevivente poderá vivenciar e não vai poder deixar como herança para nenhum seu semelhante, nem perpectuar relato de suas conclusões.

Por Miguel Telles Antunes: Extinção: Como seria a Terra sem humanos?

A idéia de um mundo ausente de pessoas parece, numa primeira abordagem, descabida. Mas passa a fazer todo o sentido se for levado em conta um cálculo simples: as diversas espécies de mamíferos contam com um período de existência aproximado de 2,5 milhões de anos, sendo então, ao fim desse tempo, substituídos por outros animais. Seguindo esta ordem de idéias, e como o homem moderno vive desde há 250 mil anos, o mais provável é que dentro de outros 2,25 milhões de anos passe à história.

Pelo menos é esta a teoria sustentada por geólogos e paleontólogos da Universidade de Utreque, na Holanda que, a partir da análise e processamento de informação proveniente de milhões de fósseis, encontrados em Espanha, concluíram que restam ao Homem pouco mais do que dois milhões de anos.

De acordo com os especialistas, este ciclo de vida deve-se a um desfasamento na órbita terrestre, o que significa que a Terra não se acercaria o suficiente do Sol, arrefecendo rapidamente. Por sua vez, o frio polar desta 'Idade do Gelo' - 50 graus negativos, provocaria a rápida extinção de todos os mamíferos. A ser verdade, não vem a despropósito a questão: - O que aconteceria com o planeta Terra se a atual raça dominante fosse completamente extinta?

Esta já não é a primeira vez que se coloca a hipótese do desaparecimento do Homem, considerada de tempos em tempos como resultado de uma guerra mundial, de um desastre nuclear ou até mesmo como conseqüência de um vírus mortífero.
Sem se preocupar em estabelecer uma causa, a revista britânica; New Scientist; arriscou descrever minuciosamente o eventual desaparecimento do Homem. Para concluir que, por exemplo, em cem mil anos a presença humana na Terra estaria reduzida a ruínas arqueológicas.

As conseqüências da ausência do Homem na Terra começariam, contudo, muito antes, ou seja, imediatamente a seguir ao desaparecimento da espécie humana, com outras 15 mil espécies de animais, que hoje se encontram em vias de extinção, a conhecerem as portas da salvação. A partir daí as mudanças ocorreriam em catadupa.
Para imaginar o que seria da Terra 24 horas depois do adeus à raça humana, o exercício é simples. Basta que cada um de nós vista a pele de Tom Cruise no papel de David em "Vanilla Sky" e depois tentar viver aquilo que o ator sentiu quando confrontado com uma Nova Iorque que nunca pára, sem pessoas, nem vozes, nem buzinadelas. O cenário é, no mínimo, estranho, mas não existe apenas nas fantasias do realizador do filme, Cameron Crowe. A Terra sem mão humana seria exatamente como o cineasta imaginou - sem poluição sonora.

Quarenta e oito horas a seguir, as centrais elétricas entravam em black-out e as luzes sumiam-se, como a daquele semáforo para o qual David olha de esguelha enquanto espera e desespera por um sinal de vida.
As alterações seguiam-se ao fim de três meses com a diminuição da poluição atmosférica. Dez anos depois, dava-se o desaparecimento do metano da atmosfera. Após vinte anos, a natureza recuperava as estradas rurais e aldeias e, em 50 anos, os mares e oceanos seriam repovoados de peixes, enquanto os rios e lagos ficariam livres de nitratos e fosfatos. Em 100 anos, a vegetação tomaria conta das estradas urbanas e das cidades, inclusive das grandes metrópoles. E um século depois, seria de esperar o colapso de tudo quanto fossem estruturas de ferro e pontes.

O próximo milênio, ou seja a partir de 3007, ficaria marcado pelo desaparecimento da maioria das construções de pedra e tijolo, mas também pelo fato de a atmosfera voltar a reencontrar os níveis de dióxido de carbono existentes na época que antecedeu à revolução industrial.

Um salto no tempo e chegamos ao ano 52.007, daqui a 50 mil anos, altura em que, na melhor das hipóteses, restariam apenas ruínas arqueológicas para testemunhar a passagem do Homem na Terra.
Já os estragos devidos à mão da raça humana, esses demorariam um pouco mais a desaparecer: os resíduos químicos demorariam 200 mil anos e as escórias universais cerca de 2 milhões de anos.

A relativa rapidez com que a natureza tornava a florescer mal o Homem virasse costas é curiosa. E não há muito tempo, Chernobyl deu-nos uma prova disso. Depois de ter sido salvo de um dos maiores acidentes nucleares de todos os tempos, a 26 de Abril de 1986, a então próspera cidade da ex-União Soviética, hoje Ucrânia, transformou-se a certa altura em espaço ecológico, apesar de ser uma das áreas mais contaminadas do Mundo. Todas as pessoas foram evacuadas há 20 anos, mas deixaram para trás animais que, entretanto, multiplicaram-se. Espécies que não eram vistas há décadas, como o lince e a coruja gigante, reapareceram. E até mesmo surpreendentes pegadas de ursos, animais que não eram vistos na Ucrânia há vários séculos, foram encontradas na região.

É caso para dizer que a natureza tem uma capacidade de resistência impressionante.

O Futuro do planeta Terra – Fim da poluição e salvação das espécies ameaçadas

A extinção da Humanidade permitiria o regresso triunfante da Natureza. Para muitas espécies animais, atualmente ameaçadas pela tecnologia desenvolvida pelo Homem, seria a garantia de sobrevivência. Sem poluição, o ar, a terra e os mares recuperariam a pureza original e ocupariam o que era seu no princípio do Mundo.


De imediato: A maioria das espécies em vias de extinção salvava-se.
Em 24 horas: Deixava de haver poluição sonora.
Em 48 horas: Deixava de haver poluição luminosa.
Em três meses: Diminuiria a poluição atmosférica.
Em 10 anos: Desaparecia o metano da atmosfera.
Em 20 anos: Estradas rurais e aldeias ficariam cobertas de vegetação.
Em 50 anos: Mares e oceanos seriam repovoados de peixes, rios e lagos ficariam livres de nitratos e fosfatos.
Em 100 anos: Estradas urbanas e cidades ficariam cobertas de vegetação.
Em 200 anos: Colapso de pontes e estruturas de metal.
Em 500 anos: Regeneração das barreiras coralinas.
Em 1.000 anos: Desaparecimento de edifícios, regresso da anidrase carbônica na atmosfera ao nível pré-industrial.
Em 50.000 anos: Dissolução do vidro e do plástico.
Em 100.000 anos: A presença humana seria reduzida a ruínas arqueológicas.
Em 200.000 anos: Desaparecimento de resíduos químicos.
Em 2 milhões de anos: Desaparecimento das escórias universais.

Animais em risco – Cães e Gatos

Se o Homem desaparecesse, muitos animais domésticos voltariam a tornarem-se selvagens, caso dos cavalos, dos porcos e vários outros. Também os cães e os gatos tenderiam a voltar à vida selvagem. Algumas espécies em vias de extinção salvavam-se, outras não porque hoje sobrevivem apenas graças ao Homem.

Espécies ameaçadas

O número de espécies que hoje estão sob ameaça de extinção atinge os 15.587, muito por causa dos estragos causados pelos mais de 6 mil milhões de humanos na Terra. Para ter uma idéia, 18,7 por cento da superfície terrestre está hoje danificada pela poluição luminosa.

Conclusão: O Homem não se modificou muito.
A ausência da evidência não significa evidência da ausência.
Carl Sagan
Bem-aventurados os que não viram e creram.
Jesus Cristo
lulu
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Mensagem por lulu »

As conseqüências da ausência do Homem na Terra começariam, contudo, muito antes, ou seja, imediatamente a seguir ao desaparecimento da espécie humana, com outras 15 mil espécies de animais, que hoje se encontram em vias de extinção, a conhecerem as portas da salvação. A partir daí as mudanças ocorreriam em catadupa.
Para imaginar o que seria da Terra 24 horas depois do adeus à raça humana, o exercício é simples. Basta que cada um de nós vista a pele de Tom Cruise no papel de David em "Vanilla Sky" e depois tentar viver aquilo que o ator sentiu quando confrontado com uma Nova Iorque que nunca pára, sem pessoas, nem vozes, nem buzinadelas. O cenário é, no mínimo, estranho, mas não existe apenas nas fantasias do realizador do filme, Cameron Crowe. A Terra sem mão humana seria exatamente como o cineasta imaginou - sem poluição sonora.

Quarenta e oito horas a seguir, as centrais elétricas entravam em black-out e as luzes sumiam-se, como a daquele semáforo para o qual David olha de esguelha enquanto espera e desespera por um sinal de vida.
As alterações seguiam-se ao fim de três meses com a diminuição da poluição atmosférica. Dez anos depois, dava-se o desaparecimento do metano da atmosfera. Após vinte anos, a natureza recuperava as estradas rurais e aldeias e, em 50 anos, os mares e oceanos seriam repovoados de peixes, enquanto os rios e lagos ficariam livres de nitratos e fosfatos. Em 100 anos, a vegetação tomaria conta das estradas urbanas e das cidades, inclusive das grandes metrópoles. E um século depois, seria de esperar o colapso de tudo quanto fossem estruturas de ferro e pontes.

O próximo milênio, ou seja a partir de 3007, ficaria marcado pelo desaparecimento da maioria das construções de pedra e tijolo, mas também pelo fato de a atmosfera voltar a reencontrar os níveis de dióxido de carbono existentes na época que antecedeu à revolução industrial.

Um salto no tempo e chegamos ao ano 52.007, daqui a 50 mil anos, altura em que, na melhor das hipóteses, restariam apenas ruínas arqueológicas para testemunhar a passagem do Homem na Terra.
Já os estragos devidos à mão da raça humana, esses demorariam um pouco mais a desaparecer: os resíduos químicos demorariam 200 mil anos e as escórias universais cerca de 2 milhões de anos.
Será que isso já aconteceu? A julgar pelas ruinas que vemos e não conseguimos entender como e quem as construiram...

Acredito que o homem pode superar facilmente a média de 2,5 milhões de anos, se é que já não superamos, pois há relatos de fósseis humanos de 30 milhões de anos. Porém, com que qualidade chegaríamos a tal tempo? Acho uma pena, não o fim do homem na terra, mas o fim de uma raça inteligente, capaz de dominar conhecimentos e ciências. Poderíamos nos dar uma oportunidade de sobrevida se reduzíssemos o número de pessoas vivendo no planeta. Creio que com algo em torno de 1 a 3 bilhões de pessoas espalhadas pelo planeta, utilizando os recursos sem ganância, manteríamos a raça até a vida não ser mais possível na Terra, que deverá ocorrer em 2 bilhões de anos.

Mantendo um bom nível de desenvolvimento científico é provável que aprendamos a habitar a Lua, Marte e até Venus em ambientes controlados ou talvez até modificando-os para manter a vida. Em alguns milhares de anos provavelmente já estaríamos habitando outras estrelas e a raça humana já estaria assegurada por tempo indeterminado.

Acho que isso irá ocorrer, com exceção do controle populacional. A principal ameaça seriam as degenerações genéticas causadas pela quebra da lei da natureza onde só os mais fortes sobrevivem. Com pessoas sendo mantidas em condições de procriar com doenças genéticas como cancer, creio que a longo prazo haverá uma degeneração da raça humana e ficaremos cada vez mais reféns da engenharia e manipulação genética para sobrevivermos. Será que os Ets passam por isso e vem aqui buscar recursos genéticos? Afinal, a maioria das abduções tratam disso!

Outra grande ameaça são as doenças infecciosas como AIDS que até hoje não tem cura. Outras piores aparecerão.
O futuro está no desenvolvimento da ciência!
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flasht
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Grande tópico Alex
E otima resposta Lulu