ENIGMAS DE CRISTAL

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Euzébio
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ENIGMAS DE CRISTAL

Mensagem por Euzébio »

ENIGMAS DE CRISTAL
OOPARTS; OBJETOS FORA DO TEMPO
Por: José Antonio Caravaca

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Que nossos antepassados conheciam e utilizavam técnicas altamente sofisticadas para a construção de templos, palácios, tumbas, etc., não é novidade. No entanto, cada vez aparecem mais provas de que esta mesma desconcertante "ciência", foi utilizada para a elaboração de diferentes utensílios e elementos (decorativos, práticos, rituais, etc.), que demonstram que há milhares de anos criou-se e desenvolveu-se uma incrível sabedoria, esquecida e repudiada pelas gerações vindouras. Estas evidências "malditas" podemos encontrar em muitos lugares do planeta. Um claro exemplo de sua existência, encontramos no Museu Arqueológico de Cádiz. Foi uma boa amiga em comum, a investigadora Rosa María Paraíso, quem nos pôs na pista de um apaixonante enigma arqueológico. Um mistério que revela, sem lugar a duvidas, a presença de uma alta tecnologia em nosso remoto passado…

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UM ACHADO SURPREENDENTE

Frente ao frio olhar de pedra do imperador Trajano, numa vitrina retangular agrupam-se um espetacular conjunto de esculturas de cristal de rocha perfeitamente acabadas, e que não apresentam marcas externas que evidenciem o tipo de ferramenta utilizada para sua irrepreensível elaboração. Apesar disso, algumas peças apresentam uns arranhões circulares em seu interior, perfeitamente paralelos que poderiam sinalizar algum tipo de instrumento desconhecido.

Segundo pudemos averiguar, em companhia do estudioso gaditano[1] Antonio González, a assombrosa coleção artística, um tesouro incalculável, pertencia ao enxoval funerário de uma menina romana do Século I d.C., encontrada há vários anos na capital gaditana. Os diversos estudos realizados indicam que a falecida pertencia a uma família muito poderosa e influente dentro do vasto Império Romano, filha ou neta de um rico patrício ou comerciante, posto que todos os apetrechos encontrados na tumba eram de grande valor. Sobretudo as figuras de cristal de rocha, das quais, só existem umas 30 ou 50 peças em todo o mundo, Lorenzo Médicis possuía uma destas impressionantes coleções. Atualmente só museus da Itália, França e Grã-Bretanha exibem mostras, mais escassas em número, desta enigmática arte neste tipo de mineral.

Na época dos césares, as peças de cristal de rocha, não se sabe muito bem porquê, possuíam um valor inimaginável. Tanto, que um imperador romano, Marco Aurelio, possuidor de um conjunto de esculturas, custeou os gastos de uma importante batalha, segundo documentos da época, vendendo, por 150 mil sestercios (900 moedas de ouro), uma jarrinha de só 35 cm do dito material. A câmara mortuária foi descoberta nos anos 90 pelo arqueólogo Francisco José Blanco durante o estudo de um sítio romano na cidade de Cádiz, na rua Escalzo. A tumba, única nas escavações realizadas até agora na Tacita de Plata, a conformava uma estrutura de caráter monumental, protegida por uma grande peça maciça realizada com silhares unidos por vasos de concreto muito resistente.

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As esculturas de rocha foram escondidas habilmente em volta da tumba para evitar os saques, e de fato graças a esta cautela, resistiram ao passar do tempo e dos saqueadores. A jovem havia perecido aos 14 anos, e junto a ela, se encontraram a tumba de vários serventes que foram "assassinados", num ritual, para que acompanhassem à adolescente a tão trágico e fatal destino. Os prodigiosos artistas que talharam o cristal de rocha, representaram, com excelente feitura, desde diferentes amêijoas[2] e insetos, até caracóis, além de várias jarrinhas laboriosamente adornadas. As esculturas possuem tal perfeição, que as conchas dos moluscos, neste caso amêijoas, parecem autênticas lentes de cristal. Junto às mencionadas peças, que somavam-se 14 (se crê que lhe deram uma por cada ano de vida), se encontravam objetos de enorme beleza e valor, como por exemplo uma urna fenícia de alabastro do Século VIII a.C., pequenas ânforas, balsamários, pentes, etc., incluindo esculturas em âmbar, um material raro e apreciado na época.

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Porém, voltando às esculturas, para os expertos o procedimento para elaborar estas figuras é todo um enigma. Ainda que num principio, se crê como a hipótese mais plausível, a utilização de ferramentas com ponta de diamante (único material capaz de trabalhar sobre a dureza extrema do cristal de rocha, 7 na escala de Mohs), para lograr cinzelar as peças dessa forma. Assim mesmo, os artesãos deviam utilizar pó do mesmo apreciado mineral para lograr os minuciosos vazados das jarras e ânforas. Localizando o talhado das peças em exclusivos ateliês de arte de Alexandria ou Albânia, sendo a procedência da matéria-prima a Índia. Outra teoria apontaria ao emprego de fornos de fundição que, a mais de 2000 graus centígrados, conseguiriam moldar o cristal de rocha, ainda que os arqueólogos duvidem seriamente que naquela época utilizassem este sistema.

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Outros investigadores mais heterodoxos, como Jesús Borrego, grande conhecedor da arqueologia gaditana, opinava que, talvez, as ditas peças pudessem ter relação com a fascinante e misteriosa civilização tartésica.

A margem destas especulações, as esculturas seguem aí, desafiando o passar dos séculos, e elevando questões sobre o amplo e elevado conhecimento científico de nossos antepassados, que desgraçadamente, poucas vezes valorizamos...



Fonte: http://www.paleoastronautica.com/015_en ... istal.html

[1]gaditano - natural ou habitante de Cádis.
[2]amêijoa - molusco acéfalo de concha equivalve e comestível.
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italianspiderman
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Mensagem por italianspiderman »

Realmente observando essas esculturas é quase impossivel dar credito que seja feito de uma forma artesanal por pessoas daquela época!

Por que?

Porque temos o mal habito de comparar nossa sociedade com aquela laaaaa de tras! É so dar uma olhada no centro da cidade, pouquissimos predios possuem alguma arquitetura artistica (como o barroco ou estilos goticos) a imensa maioria são so formas quadradas ou retangulares de concreto armado cinza e sem graça!

A arte do ser humano de hoje em dia esta deteriorada! Fazia-se na antiguidade grandes esculturas porque faziam com a alma!

Coisa que hoje em dia da musica ate o cinema das esculturas às pinturas não se existem mais!

É comum acreditar que para se fazer algo como as piramides do Egito China e ate na America Latina ou as esculturas e monumentos da Grécia antiga so seriam possiveis na base do chicote por escravos desnutridos e infelizes!

Quanto a minha opinião sobre estes cristais mesmo sendo supóstamente impossivel alcançar a temperatura de fundição de 2000 c° tudo indica que foram realmente derretidos e moldados como se faz hoje em dia com o vidro, da para observar as imperfeições na alça do jarro acima!
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marcogrilo
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Mensagem por marcogrilo »

italianspiderman escreveu:Porque temos o mal habito de comparar nossa sociedade com aquela laaaaa de tras! É so dar uma olhada no centro da cidade, pouquissimos predios possuem alguma arquitetura artistica (como o barroco ou estilos goticos) a imensa maioria são so formas quadradas ou retangulares de concreto armado cinza e sem graça!

A arte do ser humano de hoje em dia esta deteriorada! Fazia-se na antiguidade grandes esculturas porque faziam com a alma!

Coisa que hoje em dia da musica ate o cinema das esculturas às pinturas não se existem mais!
vivemos numa sociedade em que o dinheiro é tudo, tempo é dinheiro..."enfeitar" um edifício como antigamente é muito caro..
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italianspiderman
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Mensagem por italianspiderman »

marcogrilo escreveu:
italianspiderman escreveu:Porque temos o mal habito de comparar nossa sociedade com aquela laaaaa de tras! É so dar uma olhada no centro da cidade, pouquissimos predios possuem alguma arquitetura artistica (como o barroco ou estilos goticos) a imensa maioria são so formas quadradas ou retangulares de concreto armado cinza e sem graça!

A arte do ser humano de hoje em dia esta deteriorada! Fazia-se na antiguidade grandes esculturas porque faziam com a alma!

Coisa que hoje em dia da musica ate o cinema das esculturas às pinturas não se existem mais!
vivemos numa sociedade em que o dinheiro é tudo, tempo é dinheiro..."enfeitar" um edifício como antigamente é muito caro..
Exato! Por isso a arte e criatividade da humanidade esta a mingua!