Poema de Gilgamés

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Alexandre
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Poema de Gilgamés

Mensagem por Alexandre »

...


No fim do século passado foram descobertas, na colina de Kuyundjik, no Kazaquistão, doze placas de argila, escritas em acádico, que descrevem uma epopéia heróica: o Poema de Gilgamés

Gilgamés foi rei de Uruk na Babilônia, hoje Iraque. O vitorioso herói seria dois terços deus e um terço homem e sua epopéia descreve episódios tão extraordinários que não poderiam ter sido inventados por nenhum ser inteligente da época nem por tradutores e copistas dos séculos subseqüentes.

O poema contém o relato exato do dilúvio, concorrente em "originalidade" com o da Bíblia: conta Utnapishtim ( ele e sua esposa foram os únicos mortais à quem os deuses teriam dado a "vida eterna" ) - que os deuses o advertiram da grande maré vindoura e lhe deram ordem para construir um barco, onde deveria recolher mulheres e crianças, seus parentes e artesãos de qualquer ramo de arte.

A descrição da tempestade, das trevas, das águas subindo e do desespero dos homens que ele não podia levar, é de uma força narrativa ainda hoje cativante.

Outra surpresa está na sétima placa: o primeiro relato de uma viagem cósmica, comunicado por Enkidu ( uma espécie de humanóide gigante, peludo e melhor amigo de Gilgamés ), que teria voado por quatro horas nas "garras de bronze de uma águia"... O relato textual:


"Ela me falou:
- Olha para baixo sobre a Terra!
- Que aspecto tem?
- Olha para o mar!
- Como te parece?
E a Terra era como uma montanha, e o mar como uma poça d'água.
E novamente voou ela mais alto e me falou:
- Olha para baixo sobre a Terra!
- Que aspecto tem?
- Olha sobre o mar!
- Como te parece?
E a Terra era como um jardim, e o mar como um córrego.
E voou além:
- Olha para baixo sobre a Terra!
- Que aspecto tem?
- Olha sobre o mar!
- Como te parece?
E a Terra parecia um mingau de farinha, e o mar era como uma barrica d'água"




( Esta mesma descrição foi dada pelos astronautas da Apollo 11...). É um relato correto demais para ser puro produto da imaginação! Quem poderia descrever esta visão em um tempo onde não tinha-se idéia de com seria o planeta "visto de cima"? Ainda na mesma placa está o relato de que uma porta falava com um vivo, não seria um auto-falante?...
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sirius
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Mensagem por sirius »

Nos Evangelhos Apocrifos de Enoque tem uma viagem cosmica bem parecida com essa.

"Enoque, um enviado – O primeiro versículo do relato atribuído a Enoque refere-se nitidamente à aparição de dois seres de enorme estatura, que realmente deveriam ser muito estranhos, tal foi o terror demonstrado pelo contatado ao notar as características físicas incomuns.

Ante seu espanto, os seres informaram-lhe que dentro em pouco ele "subiria aos céus" e que, pelo tempo que deveria permanecer fora, teria que passar instruções à sua família sobre o que fazer durante sua ausência.

Literalmente, Enoque seria abduzido por dois se­res bem diferentes dos humanos que, conforme sua descrição, tinham faces resplandecentes, olhos como chama e uma voz que soava como um canto.

Eles possuíam também algum tipo de instrumento nas costas, identificado por Enoque como "asas mais brilhantes que o ouro e as mãos mais brancas que a neve".

Essas asas douradas poderiam representar algum tipo de instrumento metálico localizado nas costas, talvez para função comunicativa, respiratória ou locomotiva. Esses dois seres que acompanharia Enoque na maior parte da viagem, até seu retorno, são identificados como os anjos Samuil e Raguil.

A jornada do abduzido deveria, no mínimo, chegar aos limites da Via Láctea e durar muitos anos para quem estivesse na Terra, uma vez que, assim como vários lugares, ou céus, foram descritos e algumas estrelas além do Sol também parecem ter sido visitadas.

O terceiro capítulo do livro de Enoque, apesar de pequeno, com apenas um versículo, mostra claramente que ele foi levado ao lugar ao qual se refere como "primeiro céu", através das asas dos anjos, e depois elevado às nuvens.

O que nos parece com um verdadeiro traslado anti­gravitacional, causado provavelmente por alguma força que provinha, do que estava nas costas dos dois seres e suas asas, elevando do chão à nave. Essa, por sua vez, içou vôo em direção ao espaço, a exemplo do que ocorreu com Elias (II Reis, capitulo 02, versículo 11), levado por uma carruagem de fogo aos céus.

Durante o vôo, Enoque tem, acima, a visão do espaço sideral (Éter) e ao olhar o horizonte e abaixo, os seres mostram o que mais lhe parecia com um grande mar, "maior que o mar da Terra".

Enoque, neste momento, possivelmente teve a mesma impressão que Yuri Gagarin teve, em 1961, ao dar a pri­meira volta ao redor do planeta, na nave Vostok 1, quan­do exclamou a famosa frase: "A Terra é azul". Para Eno­que, pode ser que o grande horizonte azul do planeta, quando se chega às últimas camadas da atmosfera, lhe parecera o maior dos mares.

Após alguns lances de admiração, o quarto e quinto capítulos descrevem como Enoque entrou em contato com outros seres que provavelmente ocupavam maiores postos na hierarquia divina, já que foram reconhecidos como "anciãos e os dirigentes das ordens estelares", bem como seus subordinados.

No primeiro céu, Enoque retrata aquilo que lhe parecia neve e os anjos que "mantêm seus terríveis depósitos", talvez pela cor branca ou claridade que de lá emanava. Segundo descrições, seria um local onde anjos controlavam uma "tesouraria" e de onde partiam "nuvens" para vários locais.

Analisando-se essas palavras sob o ponto de vista da tradução ao pé da letra, vamos ver que tesouraria, neste caso, refere-se a um local cheio de tesouros, com uma forte iluminação interna. Isso nos induz a comparações bem interessantes com cabines de aviões ou torres de controle de aeroportos.

Como um habitante da Antigüidade interpretaria o conjunto de luzes coloridas, botões, alavancas, painéis, gráficos luminosos, telas de radar ou de computadores e toda espécie de equipamento para navegação aérea e espacial, dentro de uma cabine de avião ou numa sala de controle da NASA, por exemplo? Naquela época, tesouraria seria urna boa forma de comparação.

Quan­to às nuvens dirigidas e seus terríveis depó­sitos? O que seriam? Certamente, não se tratava de vapor d'água armado. Seriam astronautas militares os anjos diretores de estrelas que voavam em suas asas, nave­gavam e possuíam suas funções no céu?

Nos capítulos 11 e 12, o via­jante visita e identifica o que nos parece ser a rota da Terra, no Sis­tema Solar, ou pelo menos segue a órbita de um planeta com vida, em tomo de uma estrela.

Acom­panhado de vários aparelhos vo­adores alados, Enoque nomeia dois principais: Fênix, o mitoló­­gico pássaro grego que era único, não se reproduzia e ressurgia de suas próprias cin­zas, e Cha1kydri, termo que parece vir da união de duas palavras do sânscrito, Chak­chur (O olho do mundo ou Sol) e Kirti (Luz, esplendor).

Ambas possuíam pés em formas que lembravam a cauda de um leão, corpo cônico achatado e com formato de cabeça de crocodilo, com grandes dimensões.

Qualquer semelhança entre essas e um ônibus espacial Discovery, flutuando por meio de jatos estabilizadores, como várias asas laterais, sapatas de aterrissagens dotadas de sistema propulsor, bem como na parte traseira da nave, que podem lembrar caldas de leão, seria coincidência?

O relato esquenta quando, nos versículos 07, 10 e 18, Enoque relata o que lhe parecia o inferno. Nos dois primeiros, ele apenas identifica os seres so­fredores, vigiados por anjos de pele escura, que descreve como "impiedosos que por­tavam armas terríveis", mas no versículo 18 observa e fala aos soldados chamados "grigori", seres com aparência humana que "eram maiores que os maiores gigantes".

Estes possuíam rostos sem viços e bocas que apresentavam "silêncio perpétuo". Se­gundo um dos seres que acompanhavam Enoque em sua jornada, os grigori, ao que parece, são parentes dos gigantes que visitaram e fecundaram mulheres terrenas, con­forme relato bíblico no Gênesis, capítulo 06, versículos 01 a 04, em passado remoto, dando origem a homens que impressiona­vam pela altura e pelas inimizades.

Finalizando, Enoque escreveu 366 li­vros resumindo tudo o que lera nos cha­mados "livros do Senhor", e retornou à Terra. Mas não sem antes passar por uma experiência comum em relatos de abdu­ção.

No dito "décimo céu", citado no 22°capítulo de seu livro, ele identifica a face do Senhor como "...ferro que arde em fogo e que, ao sair, emite faíscas e queima". Seguindo as ordens do mesmo Senhor, um outro anjo chamado Micael ungiu Enoque com uma substância e o vestiu com uma roupa luminescente que o fez assemelhar-­se aos seres, e dotou-o com uma "pena de escrita rápida", mostrando-lhe vários li­vros para escolha de alguns a serem copiados.

Enoque gastou 30 dias e 30 noites para concluir sua tarefa. Retornou a Terra, passou tudo a seus filhos em mais 30 dias e partiu novamente, em definitivo, aos céus.

Em alguns casos de ab­duções investigados por psi­cólogos, os abduzidos atuais relatam, sob hipnose, ter passado por experiências semelhantes à dele, quando foram untados, submetidos à in­tervenções médicas e, em muitos casos, re­ceberam informações sobre a vida na Ter­ra e em outros planetas."

Texto retirado do blog http://somososunicosnouniverso.blogspot ... chive.html todos os comentarios inseridos no texto, sao de autoria do citado blog.
Tristes tempos os nossos, onde é mais facil desintegrar um atomo que um preconceito.
eDDy
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Re: Poema de Gilgamés

Mensagem por eDDy »

Alexandre Alves escreveu:"Ela me falou:
- Olha para baixo sobre a Terra!
- Que aspecto tem?
- Olha para o mar!
- Como te parece?
E a Terra era como uma montanha, e o mar como uma poça d'água.
E novamente voou ela mais alto e me falou:
- Olha para baixo sobre a Terra!
- Que aspecto tem?
- Olha sobre o mar!
- Como te parece?
E a Terra era como um jardim, e o mar como um córrego.
E voou além:
- Olha para baixo sobre a Terra!
- Que aspecto tem?
- Olha sobre o mar!
- Como te parece?
E a Terra parecia um mingau de farinha, e o mar era como uma barrica d'água"
Däniken!!!! :P