As Ruínas de Baalbek

Estaríamos sendo visitados por EBEIs desde os tempos mais primórdios? Este setor é dedicado à discussão de supostos vestígios ufológicos nos registros mais primitivos (desenhos, construções e escrituras).

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Euzébio
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As Ruínas de Baalbek

Mensagem por Euzébio »

As ruínas do maior templo romano de que se tem notícia não estão em Roma, mas nas montanhas do Líbano. Elas incluem um grandioso templo de Júpiter, com algumas das mais altas e maiores colunas da Antiguidade (20 m x ø2,30 m), dedicado a um único deus e uma das sete maravilhas do mundo antigo. Essas colunas suportavam uma estrutura bem decorada (a "arquitrave") com 5 m de altura, sobre a qual ficava um telhado inclinado, aumentando ainda mais o pináculo de edificação.

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O templo em si ocupava apenas a seção mais ocidental (e mais antiga) do santuário. Os imponentes templos romanos foram construídos sobre uma vasta plataforma horizontal, artificialmente criada a uma altitude de 1200 m acima do nível do mar. A área fechada, num formato mais ou menos quadrado, com lados de cerca de 800 m, media mais de 465 mil m2.
Tendo visitado as ruínas libanesas, o arqueólogo e arquiteto sir Mortimer Wheeler escreveu, há cerca de 40 anos: "Os templos... não devem nada de sua qualidade a materiais mais modernos como o concreto. Eles apóiam-se passivamente sobre as maiores pedras já vistas no mundo e algumas de suas colunas são as mais altas da Antiguidade...".

Não existe motivo para qualquer arqueólogo ou historiador acreditar que os romanos construiriam uma obra tão colossal numa região remota de uma província pouco importante. Os romanos só "adaptaram" um lugar sacramentado pelos gregos que os precederam. Os arqueólogos acreditam que pelo menos seis outros templos foram construídos sobre a plataforma antes da época dos romanos. E não resta dúvida de que quaisquer que tenham sido os santuários que os gregos erigiram no local, eles - como os romanos que os seguiram - apenas erigiram edificações sobre fundações já existentes.

Inicialmente descobrimos que os gregos e romanos construíram seus templos sobre uma área pavimentada que já existia há muito tempo - uma plataforma construída com grandes blocos de pedra, tão ajustados uns aos outros que ninguém, até hoje, foi capaz de entrar nela para estudar suas câmaras, túneis, cavernas e outras subestruturas ocultas.

Georg Ebers e Hermann Guthe, em sua obra Palestina in Bil und Wort (em inglês Picturesque Palestine), publicada há um século, relataram que os árabes da região entravam nas ruínas pelo "canto sudeste, através de uma longa passagem abobadada, como um túnel, sob a grande plataforma". Assim que os dois autores entraram num túnel, viram-se envoltos por uma total escuridão, só quebrada aqui e ali por luzes estranhas e esverdeadas, que entravam por "janelas trançadas", incomuns. Ao emergirem do túnel de 140 m, eles perceberam que estavam sob a parede norte do templo do Sol.

A equipe arqueológica alemã que estudou a plataforma também relatou que ela aparentemente se apoiava sobre gigantescas abóbadas, mas preocupou-se apenas com o mapeamento e restauração da superestrutura. Uma missão arqueológica francesa, em 1920, confirmou a existência de um labirinto subterrâneo, mas foi incapaz de penetrar nessas partes escondidas. Quando se fez uma perfuração da plataforma, partindo de sua parte superior, encontraram-se provas de estruturas construídas sob ela.

O fato é que os templos foram erigidos sobre uma plataforma artificial que chega a atingir mais de 9 m da altura, conforme o nível do terreno. Ela foi construída com pedras que medem, a julgar pelas faces nas beiradas, de 1 a 9 m de comprimento, largura de 1 m e espessura de 1,83 m. Ninguém ainda tentou calcular a quantidade de pedras extraídas, cortadas, aparelhadas, transportadas e assentadas camada sobre camada nesse local. Ela, possivelmente, seria imensamente maior do que a da Grande Pirâmide do Egito.

Quem quer que tenha construído essa plataforma, prestou especial atenção ao canto retangular a noroeste, a localização do templo de Júpiter. Lá, os mais de 15.250 m2 do templo apoiavam-se sobre um pódio elevado que certamente foi erigido com a intenção de servir de suporte para um peso extremamente grande. Feito de várias camadas de enormes pedras, ele eleva-se 3 m acima do nível do pátio a sua frente e 13 m acima do solo em seus lados expostos, a norte e noroeste. No lado sul, onde ainda mantêm-se em pé seis das colunas do templo, pode¬-se ver com clareza as camadas de pedra. Entremeadas com pedras de bom tamanho, mas ainda assim relativamente pequenas, há camadas alternadas de blocos medindo até 6,5 m de comprimento. Embaixo, à esquerda, vêem-se as camadas inferiores do pódio, projetando-se como um terraço sob o templo. Ali os blocos são gigantescos.

Maiores ainda são as pedras no lado oeste do pódio. A base saliente e camadas superiores foram construídas com blocos "ciclópicos", alguns dos quais medem cerca de 10 m de comprimento, 4 m de largura e 3,5 m de espessura. Cada um deles representa, assim, cerca de 140 m3 de pedra e pesa mais de 500 t.

Apesar de essas pedras serem imensas - as maiores da Grande Pirâmide não passam de 200 t, elas ainda não foram as máximas em tamanho empregadas pelo construtor da Antiguidade. A camada central do pódio, situada a cerca de 6 m de sua base, foi, incrivelmente, feita com pedras maiores do que todas as outras. Os historiadores antigos tinham um nome para designá-las: Trilithon - a Maravilha das Três Pedras, pois lá, expostas à vista no lado oeste do pódio, jazem lado a lado três blocos de pedra sem igual no mundo. Precisamente talhados e com ajuste perfeito, cada um deles mede cerca de 20 m de comprimento e tem uma largura entre 4 e 5 m, o que representa 280 m3 de pedra e um peso de mais de mil toneladas!

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As pedras para a construção do pódio foram extraídas perto do local. No entanto, as três pedras gigantescas foram extraídas, cortadas e aparelhadas em uma outra pedreira, situada no vale a cerca de mil quilômetros a sudoeste do recinto sagrado. E é lá que se nos apresenta uma visão ainda mais incrível do que a do Trilithon.

Parcialmente enterrada no chão está uma outra dessas pedras colossais, abandonada in situ pelos canteiros da Antiguidade. Cortada com perfeição, com apenas uma fina linha em sua base ligando-a ao solo pedregoso, ela tem o impressionante comprimento de 21 m e lados de 5 e 4 m. Uma pessoa subindo nela parece uma mosca num iceberg... Essa pedra pesa mais de 1.200 t!

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Ebers e Guthe deixaram registrada em sua obra a teoria de que na fileira sob o Trilithon não há dois blocos menores, mas uma única pedra igual à encontrada na pedreira distante, medindo mais de 20 m de comprimento, mas danificada ou entalhada para dar a impressão de dois blocos menores assentados lado a lado.

O fato mais intrigante é que mesmo nos dias de hoje não existe guindaste, veículo ou mecanismo capaz de levantar um peso de mil a 2 mil t e muito menos de transportar um objeto tão imenso por sobre vales e encostas de montanhas, e colocá-lo numa posição exata e predeterminada, a muitos metros acima do solo. Na região não existem vestígios de estradas, rampas ou outras obras de terra que poderiam, nem que fosse remotamente, sugerir que esses megálitos foram arrastados ou empurrados até o local da obra, no alto do monte. No entanto, em épocas remotas, alguém, de algum modo, realizou esse feito...

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Mas quem?

As lendas locais, que como todas as outras do mundo contêm em seu cerne antigas recordações de eventos reais, concordam que Baalbek é de extrema antiguidade. Elas atribuem sua construção a "gigantes” e o vinculam com os acontecimentos que tiveram lugar antes do dilúvio. Também o ligam ao deus Baal e afirmam que sua função era ser uma "torre de Babel” - um lugar de onde se poderia "escalar os céus”.

Quando olhamos para essa vasta plataforma, estudamos sua localização e disposição, indagamos qual o propósito do imenso pódio, sem dúvida construído para suportar pesos colossais.



Bibliografia: As Guerras de Deuses e Homens - Zecharia Sitchin
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lulu
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Mensagem por lulu »

Observando essas construções e outras da antiguidade, é difícil de imaginar como civilizações antigas sem tecnologia puderam construir isso tudo. Então surge a grande pergunta sem resposta: Será que nossa civilização cresceu sobre as ruinas de outra extinta bem mais antiga sobre a qual não fazemos a menor idéia? Já utilizaram carbono 14 para verificar a idade dessas bases que serviram de alicerce das construções romanas? A propósito, em Londres muitas construções inglesas foram erigidas sobre alicerces romanos.
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Euzébio
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Mensagem por Euzébio »

lulu escreveu:Então surge a grande pergunta sem resposta: Será que nossa civilização cresceu sobre as ruinas de outra extinta bem mais antiga sobre a qual não fazemos a menor idéia?
Até mesmo na Bíblia ouve-se falar de uma raça de gigantes; a mitologia grega fala sobre os titãs, os sumérios retratam gigantes soberanos.

E Baalbek retrata a obra dos gigantes...
lulu escreveu: Já utilizaram carbono 14 para verificar a idade dessas bases que serviram de alicerce das construções romanas?
Me parece que o método C14 de medição não pode ser utilizado em rochas, somente em animais e vegetais...
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Re: As Ruínas de Baalbek

Mensagem por Euzébio »

Euzébio escreveu:Bibliografia: As Guerras de Deuses e Homens - Zecharia Sitchin
Errei, a bibliografia é "A Escada para o Céu" - Zecharia Sitchin.

É que eu estive pesquisando em ambos os livros, confundi os títulos...

:oops:
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Euzébio
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Mensagem por Euzébio »

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