Jerusalém

Estaríamos sendo visitados por EBEIs desde os tempos mais primórdios? Este setor é dedicado à discussão de supostos vestígios ufológicos nos registros mais primitivos (desenhos, construções e escrituras).

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Euzébio
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Jerusalém

Mensagem por Euzébio »

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Teria sido Jerusalém um importante espaçoporto extraterrestre na Antigüidade? Poderíamos entender os termos "anjo", "nuvens pesadas" e "escadas de luz" como sendo interpretações religiosas para a fenomenologia ÓVNI observada em tempos remotos? Analisando o que nos escreve o jornalista Zecharia Sitchin, especialista em escrita cuneiforme e que traduziu algumas tábuas sumérias, poderíamos concluir que sim:

"Igualmente sagrada para judeus, muçulmanos e cristãos, Jerusalém, cuja atmosfera parece carregada de algum mistério inexplicável, já era uma cidade santa antes de o rei Davi nela estabelecer sua capital e de Salomão construir a Morada do Senhor. Quando Abraão chegou aos seus portões, Jerusalém era um centro de culto bem estabelecido de "El, o Supremo, o justo do Céu e da Terra". O nome mais antigo da cidade é Ur-Shalem, a "Cidade de Shalem" ou, traduzindo o nome próprio, a "Cidade do Ciclo Completo", que sugere uma associação com o Deus das órbitas ou com assuntos orbitais. Quanto a quem poderia ter sido Shalem, os estudiosos propõem várias teorias. Uns, como Benjamim Mazer, no artigo "Jerusalém before the David Kingship", dizem que se trata de Shamash, o neto de Enlil (deus sumério). Outros preferem identificá-lo com Ninib, o filho de Enlil. Contudo, em todas as teorias não existe contestação da ligação das raízes de Jerusalém com o panteão mesopotâmico.

"A cidade de Jerusalém, desde seus primórdios, abrange três picos de montanha. De norte a sul eles são: monte Zofim, monte Moriá e monte Sião. Os nomes denunciam suas antigas funções. O mais ao norte é o "Monte dos Observadores" (atualmente chamado de monte Scopus); o central "Monte do Direcionamento"; o mais ao sul "Monte do Sinal". Eles mantêm essas denominações apesar da passagem dos milênios. [Estes termos lembram aeroportos modernos ou... futuros espaçoportos.]

"Os vales de Jerusalém também têm nomes e epítetos intrigantes. Um deles é chamado por Isaías de Hizaion, "O vale da Visão". O de Kidron era conhecido como "O vale do Fogo". No Hinnom (o Geena do Novo Testamento), segundo lendas milenares, havia uma entrada para o mundo subterrâneo, marcada por uma coluna de fumaça que se erguia entre duas palmeiras. Já o vale Repha'im tinha esse nome porque nele residiam os Divinos Curadores que, como contam as lendas ugaríticas, trabalhavam sob as ordens da deusa Shepesh. Nas traduções para o aramaico do Velho Testamento, esses curadores são chamados de "Heróis"; a primeira tradução grega chamou o lugar habitado por eles de "vale dos Titãs". [divinos curadores ou seres extraterrestres?]

"Dos três montes de Jerusalém, o Moriá foi sempre o mais sagrado. O Livro do Gênesis afirma explicitamente que Deus mandou Abraão ir para lá em companhia de seu filho Isaac na ocasião em que quis testar a fidelidade do patriarca. As lendas hebraicas contam que Abraão reconheceu o monte Moriá a distância porque viu sobre ele "um pilar de fogo indo da terra até o céu e uma nuvem pesada onde se via a Glória de Deus". Essa linguagem é quase idêntica à usada na descrição bíblica sobre a descida de Deus no monte Sinai. [pilar de fogo como aqueles projetados pelos foguetes espaciais ao serem lançados? Nuvem pesada ou um ÓVNI estacionário?]

"A grande plataforma no alto do monte Moriá, que em sua constituição básica nos faz lembrar de Baalbek, embora seja muito menor, há muito é chamada de "O monte do Templo", pois era o local onde ficava o templo de Jerusalém da época de Salomão.

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Ruínas de Baalbek, Líbano

"Atualmente ele é ocupado por vários santuários muçulmanos, dos quais o mais famoso é o Domo da Rocha. Essa cúpula foi trazida de Baalbek pelo califa Abd-al-Malik no século VII e no Líbano ela encimava uma igreja bizantina. O califa a mandou instalar como cobertura de um prédio octogonal que ele erigira para abrigar a Rocha Sagrada, uma enorme pedra à qual, desde tempos imemoriais, eram atribuídas qualidades mágicas e divinas.

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O Domo da Rocha

"Os muçulmanos acreditam que foi da Rocha Sagrada que Maomé partiu para visitar o Céu. Segundo o Corão, o anjo Gabriel transportou o profeta de Meca a Jerusalém, com uma rápida parada no monte Sinai. Para subir ao Céu em companhia do anjo, Maomé usou uma "escada de luz". Depois de passar pelos Sete Céus, ele finalmente viu-se na presença de Deus. Recebeu as instruções divinas e, em seguida, voltou à Terra pelo mesmo raio de luz, pousando de novo na rocha. Dali retornou a Meca, com uma outra parada rápida no monte Sinai, montado no cavalo alado do anjo. [Estas cenas lembram a fenomenologia ÓVNI: desde a subida aos céus através de um raio de luz até o cavalo alado – que poderia ser entendido como uma nave espacial.]

"Os viajantes da Idade Média pensavam que a Rocha Sagrada era um enorme bloco de pedra artificialmente cortado, em forma de cubo, cujos cantos apontavam para os quatro pontos cardeais. No entanto, como apenas a parte superior da rocha é visível, a idéia de que ela tem a forma cúbica deve ter se originado da tradição muçulmana que afirma que a Grande Pedra Sagrada de Meca, a Kaaba, é uma réplica (feita por ordem divina) da Rocha Sagrada de Jerusalém.

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A Kaaba

"A partir da parte visível, fica evidente que a Rocha Sagrada foi cortada de diferentes maneiras na face superior e lados, perfurados para formação de dois funis tubulares e escavada para se criar um túnel subterrâneo e câmaras secretas. Ninguém sabe o propósito dessas obras, quem as projetou e executou.

"No entanto, sabemos que Salomão construiu o Primeiro Templo no monte Moriá seguindo instruções precisas dadas pelo Senhor. O Santo dos Santos foi erigido sobre a Rocha Sagrada. A câmara mais interna desse santuário, toda revestida de ouro, era ocupada por dois querubins, esculpidos em ouro, com as asas tocando as paredes e umas às outras. Entre eles ficava a Arca da Aliança, do interior da qual Deus falou a Moisés no deserto. Embora estivesse completamente isolado do exterior, o Santo dos Santos é chamado no Velho Testamento de Dvir, cuja tradução literal é "O Falador". [Comunicação por meio de instrumentos eletrônicos?]

"A sugestão de que Jerusalém era um centro de comunicações "divino", um lugar onde havia uma Pedra do Esplendor oculta, pela qual a Voz de Deus era irradiada para as áreas mais remotas, não é tão absurda como pode parecer. De fato, na Bíblia isso é louvado como prova da supremacia de Iahweh e da própria Jerusalém.

""Responderei ao Céu e eles responderão à Terra", garantiu o Senhor ao profeta Oséias. Amós profetizou que "de Sião, Iahweh rugirá, de Jerusalém sua voz emanará". E o salmista afirmou que quando Deus falasse de Sião seus pronunciamentos seriam ouvidos em todos os confins da Terra e no Céu também:

Aos deuses Iahweh falará
E à Terra Ele clamará do Oriente ao Ocidente...
Aos céus ele clamará e à Terra também.
"

(A Escada para o Céu – Zecharia Sitchin)
Ad Honorem Extraterrestris