Enterro de um Extraterrestre

Estaríamos sendo visitados por EBEIs desde os tempos mais primórdios? Este setor é dedicado à discussão de supostos vestígios ufológicos nos registros mais primitivos (desenhos, construções e escrituras).

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Euzébio
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Enterro de um Extraterrestre

Mensagem por Euzébio »

"Extra!, Extra!" gritavam no Texas os distribuidores do Dallas Morning News naquele 19 de Abril. "Em Aurora se acidentou uma nave aérea!" Essa manhã os habitantes de todo o Estado do Texas se surpreenderam com um alucinante relato de S.E. Hayden que expunha aos seus leitores sobre o indicado incidente.

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Ao que parece, em 17 de abril, às seis e meia da manhã, os vizinhos da pequena localidade de Aurora contemplaram com assombro um estranho aparato cilíndrico e alargado que, soltando lampejos luminosos, perdia altura pouco a pouco. Depois de cruzar todo o povoado em direção norte, o objeto, que não superava a velocidade de 10 ou 12 milhas por hora, descendeu bruscamente, acidentando-se contra um moinho de propriedade do juiz Proctor. Ao espantoso ruído se seguiu uma bola incandescente - segundo as testemunhas - que permaneceu durante vários minutos no lugar do sinistro. Quando chegaram os primeiros vizinhos ao lugar do sucedido, se encontraram frente a um panorama desolador. Tudo havia voado pelos ares. O moinho do juiz Proctor ficou completamente destruído, do jardim que havia a seu redor não ficou nada e centenas de fragmentos metálicos estavam espalhados numa área de trinta mil metros quadrados ao redor da massa enegrecida que parecia ser o corpo central da nave. Os habitantes locais também acharam o cadáver do tripulante daquele objeto. "O piloto da misteriosa nave - publicaria o Dallas Morning News - era o único tripulante a bordo. Ainda que seus restos ficaram horrivelmente desfigurados, pelo que se pode ver resulta claro que não se tratava de um habitante deste mundo.".

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Junto ao corpo, os vizinhos de Aurora encontraram uns papeis escritos com hieroglífos indecifráveis, provavelmente os restos do diário de bordo. Inclusive o reconhecido astrônomo T.J. Weems, que se encontrava nas proximidades de Aurora nos dias do sucedido, acudiu a observar o prodígio. Ao ver o corpo do piloto declarou: "não se trata de um habitante deste mundo".

Afortunadamente, algo dos restos da aeronave chegou às mãos de cientistas locais da época - como o doutor David Redden, que declarou através da análise de alguns fragmentos: "Três das mostras foram fabricadas à base de uma composição de alumínio e prata, mas uma delas requer muito mais investigação".

O interesse desatado por este incidente mobilizou a toda a população, que se dividiu em grupos de trabalho. Uns recolhiam quantos fragmentos podiam da aeronave sinistrada, e outros se ocupavam de embalsamar o cadáver e preparar seu funeral. De fato, essa mesma manhã todo o povo participou nas exéquias do infortunado piloto extraterrestre, sepultado com honras cristãs à sombra de uma árvore no cemitério de Aurora.

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No entanto, os estranhos acontecimentos continuaram sobre os céus da localidade já que apenas um par de dias depois, a família Parks observou como sobre sua granja evolucionava pesadamente uma misteriosa nave aérea. De seus costados saía uma fumaceira tão abundante que os fez temer o pior. Aquele objeto parecia que ia acidentar-se sobre sua propriedade. Mas só se desprendeu dele uma massa brilhante que acabou por enterrar-se no solo (?).

Apesar de tudo, ainda que o ocorrido de Aurora a simples vista possa parecer transcendental, apegando-nos principalmente a que o objeto caiu em uma zona habitada e a que o cadáver do suposto extraterrestre foi enterrado no cemitério popular, a historia logo caiu no esquecimento.

Anos mais tarde, o caso foi objeto de uma curiosa reabertura por parte do Dr. Alfred Kraus, assessor do polêmico Informe Condon, que na década de 60 intentava averiguar se o fenômeno OVNI tinha algum fundamento. Por aquele então o Dr. Kraus havia decidido, como parte de sua aportação ao Informe Condon, recopilar informação sobre um estranho objeto que segundo os periódicos da época havia se acidentado no Texas no distante ano de 1897. Os resultados de sua investigação foram negativos e o Dr. Kraus concluiu seu informe afirmando que o caso havia sido uma fraude perpretada pelo periodista do Dallas Morning News que deu a noticia, o senhor S.E. Hayden.

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Posteriormente à publicação do Informe Condon, que foi recebido por grandes críticas sobre sua suposta objetividade, já que foi acusado de servir aos obscuros interesses do exército para desviar a atenção do público sobre o fenômeno OVNI. Um grupo de investigação ufológica de Oklahoma, o International UFO Bureau (IUFO) e o periodista italiano Duilio Pallottelli enviado pela revista L'Europeo, se propuseram investigar o caso Aurora sem fazer caso das investigações do Dr. Kraus e das conclusões do Informe Condon. Logrando, 76 anos depois, entrevistar-se com varias testemunhas chaves do caso.

Charlie Stevens contava com 5 anos de idade quando tudo aconteceu. Recorda que seu pai lhe contou que aquela fatídica manhã de 1897, enquanto se encontrava ordenhando as vacas, foi testemunha de como um objeto com forma de charuto que emitia um forte silvo se precipitou violentamente contra a propriedade do juiz da localidade, o senhor Proctor. Charlie assegura que viu como o céu se incendiou, e como tudo se tornou vermelho e se escutou um forte estrondo. O garoto, mesmo que posteriormente estivesse na área sinistrada, não pode confirmar a presença do cadáver do piloto.

O xerife de Aurora, Harold Idell, confirmou aos investigadores sua crença particular na autenticidade do incidente e comentou que sua prima Frances lhe havia falado em numerosas ocasiões sobre o tema.

Mary Evans, uma anciã do lugar de 91 anos de idade, recordava ainda aquele sucedido. "Esse incidente -confessou aos investigadores- causou muita comoção. Foi anos atrás, quando todavia não tínhamos aviões. Eu tinha somente quinze anos então, e havia esquecido o assunto até que recentemente apareceu na imprensa. Estávamos vivendo aqui, em Aurora, mas meus pais não me deixaram ir quando foram ver o que passou no moinho do juiz Proctor. Quando regressaram, me contaram que a nave aérea havia caído. O piloto estava desfigurado e morreu no choque. Os homens do povo que recolheram seus restos disseram que era um homem pequeno, enterrando-o no cemitério de Aurora essa mesma manhã. Recordo que no dia seguinte visitei a tumba do piloto em companhia de minha mãe e a sepultura estava sendo velada por vários vizinhos. Aqui vivemos sempre com a convicção de que aquela foi uma historia verdadeira, um fato real".

Broweley Oates, proprietário de um posto de gasolina, relatou que recordava o sucedido de 1897 vagamente, disse que algo se acidentou na zona e que depois explodiu. Oates explicou que anos depois comprou o terreno donde caiu o artefato e que ainda se notavam as seqüelas do acidente. O moinho estava quase derruído e os redores conservavam as marcas do desastre. Em 1945 Oates edificou sobre o poço e construiu um galinheiro indicando aos investigadores que "debaixo deste concreto deve haver um montão de coisas que poderiam servir para estabelecer a verdade".

O ufólogo Bill Case, convencido da realidade do sucedido, e através de uma minuciosa investigação bibliográfica, se mudou para Aurora com a intenção de recuperar pequenos restos da aeronave sinistrada. Armado com um detector de metais, o investigador encontrou alguns filamentos metálicos nas imediações da antiga casa do juiz Proctor. Os supostos restos do objeto foram analisados pela North Texas University. O resultado da análises indicaram que se tratava de uma liga composta por 80% de ferro com a peculiaridade de que carecia de magnetismo.

Bill Case havia encontrado os restos junto ao antigo poço do juiz Proctor, mas no transcurso de sua investigação comprovou como na tumba donde supostamente estava enterrado o suposto extraterrestre, o detector de metais detectava também a presença de componentes metálicos (!).

O passo a seguir era evidente. Havia que comprovar se no cemitério de Aurora repousavam os restos de um ser extraterrestre. Em companhia do xerife Harold Idell, o investigador pediu ao juiz de Aurora uma autorização para exumar o cadáver mas inexplicavelmente o juiz negou a petição deixando o assunto resolvido.

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Posteriormente, o International UFO Bureau, uma organização norte-americana privada para o estudo dos OVNIS, empreendeu um recurso legal para proceder à exumação do cadáver do suposto extraterrestre. O resultado da apelação foi negativa. Por segunda vez, se impedia o conhecimento dos fatos.

Os investigadores intentaram solver por todos os meios o problema burocrático da exumação e tanto o IUFO como uma equipe de investigação do Mutual for UFO Network (MUFON) estavam de acordo em que "se os resultados da análise dos fragmentos que possuímos indicassem ao menos que um dos metais é considerado definitivamente incomum pelos cientistas, teríamos então a evidencia científica em que poderíamos basear-nos para pedir a exumação do piloto da aeronave".

Parece ser que aquela evidencia nunca chegou, já que ainda hoje a permissão para poder proceder à exumação do cadáver tem sido negada. No cemitério de Aurora existe uma lápida sem inscrição que se supõe indica o lugar donde poderia estar enterrado um extraterrestre. Que estranhos interesses se escondem por detrás da negativa de se comprovar o que se oculta na dita tumba? Só o tempo dará ou não a razão a esta inquietante suspeita...
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lulu
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Mensagem por lulu »

Interessante relato!
O futuro está no desenvolvimento da ciência!
Euzébio
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Mensagem por Euzébio »

Obrigado, lulu.
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dr4k3r
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Mensagem por dr4k3r »

Esse caso é interessante, ele ate foi mostrado naquele programa '' Arquivos Extraterrestres '' do discovery chanel se não me engano. :wink:

Mas vocês não acham esse caso estranho!?
Não no sentido do fato em si citado, mas da atitude das pessoas que presenciaram aquilo!
Devem existir varios outros tipos de procedencia em casos como esse de queda de naves, ainda mais quando um piloto é morto.

Ainda mais que eles ''não sabiam'' do que se tratava, vocês não acham estranho os proprios moradores terem enterrado a ''Criatura'' sem nem ter procurado informações como familia, trabalho, nomes... etc.?

Pois ao que tudo indicava se tratava de um Piloto, seja de que lugar for, a primeira coisa a se fazer é chamar a força aerea, e vocês acham que se estivesse se tratando de um ser de outro mundo, as autoridades iriam enterra-lo ali na mesma cidade na mesma manha!?
Sem nem limpar nada?

Tem algo errado nisso... :?
Up The Irons
Euzébio
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Mensagem por Euzébio »

Em 1897 provavelmente não havia uma força aérea organizada.

Talvez se tratasse de algum inventor anônimo, testando alguma geringonça que explodiu quando caiu, assustando os moradores. Estes trataram logo de se livrar do incômodo cientista, enterrando-o e inventando alguma estória absurda como esta do extraterrestre, daí o fato de o pessoal local não permitir a exumação do cadáver.
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valter- De férias...
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Registrado em: 12 Jun 2010, 18:28

Mensagem por valter- De férias... »

Interessante !
intrigante !
E fascinante =)

Nunca mais se ouviu falar desse caso ?
yukan
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Registrado em: 06 Nov 2011, 19:26
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Mensagem por yukan »

Muito obrigado! gostei muito!
Buscando o Despertar da Humanidade Cura Quantica Estelar - MMS - Cure HIV/AIDS
Euzébio
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Mensagem por Euzébio »

8)
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