O Sinal "Wow !" - 30 anos de mistério !
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O Sinal "Wow !" - 30 anos de mistério !
Este ano faz 30 anos da ocorrência de um dos grandes mistérios da ciência.
Na noite de 15 de agosto de 1977 o astronômo Jerry Ehman, da Universidade de Ohio observava a saída dos dados que informavam a potência e a duração dos sinais recebidos pelo radiotelescópio Big Ear.
A maior parte dos sinais já eram de conhecidos objetos celestes naturais que produzem sinais de rádio como galáxias e satélites mas então repentinamente um pequeno sinal começou a crescer até atingir seu máximo e então decrescer e sumir. No total o sinal teve um tempo de duração de 72 s mas o mais surpreendente era sua intensidade, era tão forte que o a agulha extrapolou os limites o papel de registro.
Completamente atônito, sem muito tempo para pensar em descrições cientificamente precisas, Ehman escreveu ao lado do código que representava, na impressão feita pelo computador, a intensidade do sinal:
"WOW!"
A imagem da impressão original, a região circulada indica o sinal "WOW" :
( os números são códigos que indicam a intensidade e outras características do sinal )
A radiação provinha da direção de Sagitário, e de uma faixa de freqüência em torno de 1.42 Giga Hertz ( parte da conhecida como a “janela da água” em radioastronomia **). Esta freqüência é exclusiva a radioastronomia, acordos internacionais não permitem que transmissões terrestres sejam feitas nesta frequência
A estrela mais próxima nessa direção está a uns 220 anos luz, assim se o sinal provinha dali, deve ter sido um acontecimento astronômico de enorme potência e jamais identificado pela ciência.
Mas uma caracteristica intrigante do sinal Wow o torna especialmente interessante: a maneira como este cresceu e diminui de intensidade ao longo dos 72 segundos.
E porque que isto é interessante?
Pq a pesquisa do céu pela Universidade de Ohio manteve o telescópio fixo, deixando à rotação diária da terra a função de pesquisar os céus através do feixe estreito do telescópio. O "feixe", claro, seria o alongado caminho do céu para o qual o telescópio seria sensivel - a direcção da qual o telescópio poderia receber sinais cósmicos. A sensibilidade era maior no centro do feixe, diminuindo para cada um dos lados. Assim, sempre que uma fonte de radio celestial passava, aumentava em aparência quando a rotação da Terra trazia essa fonte para o centro do feixe, chegava a um pico no centro, e depois diminuia gradualmente até desaparecer. Dado o tamanho do feixe deste telescópio a subida e diminuição do feixe deveria demorar 72 segundos.
E para o sinal Wow, demorou.
Agora contraste isto com aquilo que seria de esperar se o telecópio tivesse sido meramente inundado por um sinal interferente terrestre. A intensidade iria rapidamente ter valor máximo e passado algum tempo apenas se desligaria. Mesmo que a interferencia fosse devido a um satélite terrestre, uma fonte que iria subir e descer gradualmente de intensidade, não seria de esperar que durasse precisamente 72 segundos.
Por estas razões, o sinal Wow é um forte e credível sinal candidato SETI já que ela definitivamente veio do céu e não de interferências terrestres !
Ou seja a explicação alternativa é: teríamos finalmente capturado um sinal de uma civilização alienígena que possuiria transmissores muito potentes !!!!
Mas há alguns problemas que afetaram o otimismo dos defensores desta idéia.
O Telescópio de Ohio State na realidade usa dois feixes, situados lado a lado. Qualquer fonte cósmica seria portanto vista primeiro num feixe (por 72 segundos) e depois - aproximadamente 3 minutos mais tarde - no outro (também durante 72 segundos). O sinal Wow falhou este simples teste. Aparece num feixe cheio de potência, mas nada se vê no outro feixe.
Mas isto poderia ser explicado se a fonte alienígena houvesse desligado a transmissão do sinal durante os 3 minutos que separam a recepção dos dois feixes.
Muitas investigações foram feitas desde então, centenas de observações em diversas faixas de frequência foram tomadas na mesma região do céu para onde o Big Ear apontava no momento do Wow. Outras investigações ainda tentaram obter a recepção, com equipamentos mais sensíveis do que o Big Ear, em vários intervalos de tempo, 3min, 10min, 14hrs (afinal e se o sinal é periódico - se, por exemplo, os alienigenas estão a usar um feixe rotativo de rádio que varre a Via Láctea a cada cinco minutos ou a cada cinco horas ? E se o feixe alienígena enviasse um sinal com uma frequência menor? E se o seu transmissor estivesse fixo num planeta, emitindo um sinal a cada 20 ou 30 horas? )
Todas as tentativas possíveis forma feitas mas em seu 30o aniversário, ninguém conseguiu dar uma explicação sobre “o que” ou “quem” emitiu o sinal.
Essa região do espectro vai 1.4 a 1.7 GHz é chamada de “janela da água” pois são frequências que correspondem, respectivamente, às frequências dos radicais H e OH. O "Water Hole" é uma larga faixa de frequência onde há ausência de ruído cósmico. É essa frequência que acreditamos seria usada por uma civilização extraterrestre que está querendo se comunicar. Por essa razão também é chamada de "Bebedouro", pois acredita-se que diferentes espécies poderiam utilizá-la para comunicação:
Mais sobre o sinal Wow em:
- http://www.bigear.org/wow.htm
- http://antwrp.gsfc.nasa.gov/apod/ap980917.html
- http://www.planetary.org/explore/topics ... ry_10.html
- http://www.bigear.org/wow20th.htm
[ ]´s
Na noite de 15 de agosto de 1977 o astronômo Jerry Ehman, da Universidade de Ohio observava a saída dos dados que informavam a potência e a duração dos sinais recebidos pelo radiotelescópio Big Ear.
A maior parte dos sinais já eram de conhecidos objetos celestes naturais que produzem sinais de rádio como galáxias e satélites mas então repentinamente um pequeno sinal começou a crescer até atingir seu máximo e então decrescer e sumir. No total o sinal teve um tempo de duração de 72 s mas o mais surpreendente era sua intensidade, era tão forte que o a agulha extrapolou os limites o papel de registro.
Completamente atônito, sem muito tempo para pensar em descrições cientificamente precisas, Ehman escreveu ao lado do código que representava, na impressão feita pelo computador, a intensidade do sinal:
"WOW!"
A imagem da impressão original, a região circulada indica o sinal "WOW" :
( os números são códigos que indicam a intensidade e outras características do sinal )
A radiação provinha da direção de Sagitário, e de uma faixa de freqüência em torno de 1.42 Giga Hertz ( parte da conhecida como a “janela da água” em radioastronomia **). Esta freqüência é exclusiva a radioastronomia, acordos internacionais não permitem que transmissões terrestres sejam feitas nesta frequência
A estrela mais próxima nessa direção está a uns 220 anos luz, assim se o sinal provinha dali, deve ter sido um acontecimento astronômico de enorme potência e jamais identificado pela ciência.
Mas uma caracteristica intrigante do sinal Wow o torna especialmente interessante: a maneira como este cresceu e diminui de intensidade ao longo dos 72 segundos.
E porque que isto é interessante?
Pq a pesquisa do céu pela Universidade de Ohio manteve o telescópio fixo, deixando à rotação diária da terra a função de pesquisar os céus através do feixe estreito do telescópio. O "feixe", claro, seria o alongado caminho do céu para o qual o telescópio seria sensivel - a direcção da qual o telescópio poderia receber sinais cósmicos. A sensibilidade era maior no centro do feixe, diminuindo para cada um dos lados. Assim, sempre que uma fonte de radio celestial passava, aumentava em aparência quando a rotação da Terra trazia essa fonte para o centro do feixe, chegava a um pico no centro, e depois diminuia gradualmente até desaparecer. Dado o tamanho do feixe deste telescópio a subida e diminuição do feixe deveria demorar 72 segundos.
E para o sinal Wow, demorou.
Agora contraste isto com aquilo que seria de esperar se o telecópio tivesse sido meramente inundado por um sinal interferente terrestre. A intensidade iria rapidamente ter valor máximo e passado algum tempo apenas se desligaria. Mesmo que a interferencia fosse devido a um satélite terrestre, uma fonte que iria subir e descer gradualmente de intensidade, não seria de esperar que durasse precisamente 72 segundos.
Por estas razões, o sinal Wow é um forte e credível sinal candidato SETI já que ela definitivamente veio do céu e não de interferências terrestres !
Ou seja a explicação alternativa é: teríamos finalmente capturado um sinal de uma civilização alienígena que possuiria transmissores muito potentes !!!!
Mas há alguns problemas que afetaram o otimismo dos defensores desta idéia.
O Telescópio de Ohio State na realidade usa dois feixes, situados lado a lado. Qualquer fonte cósmica seria portanto vista primeiro num feixe (por 72 segundos) e depois - aproximadamente 3 minutos mais tarde - no outro (também durante 72 segundos). O sinal Wow falhou este simples teste. Aparece num feixe cheio de potência, mas nada se vê no outro feixe.
Mas isto poderia ser explicado se a fonte alienígena houvesse desligado a transmissão do sinal durante os 3 minutos que separam a recepção dos dois feixes.
Muitas investigações foram feitas desde então, centenas de observações em diversas faixas de frequência foram tomadas na mesma região do céu para onde o Big Ear apontava no momento do Wow. Outras investigações ainda tentaram obter a recepção, com equipamentos mais sensíveis do que o Big Ear, em vários intervalos de tempo, 3min, 10min, 14hrs (afinal e se o sinal é periódico - se, por exemplo, os alienigenas estão a usar um feixe rotativo de rádio que varre a Via Láctea a cada cinco minutos ou a cada cinco horas ? E se o feixe alienígena enviasse um sinal com uma frequência menor? E se o seu transmissor estivesse fixo num planeta, emitindo um sinal a cada 20 ou 30 horas? )
Todas as tentativas possíveis forma feitas mas em seu 30o aniversário, ninguém conseguiu dar uma explicação sobre “o que” ou “quem” emitiu o sinal.
Essa região do espectro vai 1.4 a 1.7 GHz é chamada de “janela da água” pois são frequências que correspondem, respectivamente, às frequências dos radicais H e OH. O "Water Hole" é uma larga faixa de frequência onde há ausência de ruído cósmico. É essa frequência que acreditamos seria usada por uma civilização extraterrestre que está querendo se comunicar. Por essa razão também é chamada de "Bebedouro", pois acredita-se que diferentes espécies poderiam utilizá-la para comunicação:
Mais sobre o sinal Wow em:
- http://www.bigear.org/wow.htm
- http://antwrp.gsfc.nasa.gov/apod/ap980917.html
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Fantástico APOD o que eu já corri por isso porra, eu conhecia a historia ja tinha lido sobre ela, mas ja ha alguns anos entretanto ja corri tudo a procura, valeu mesmo, prometo que em breve meto uma resposta grande, infelizmente as pessoas nao gostam de topicos grandes eu adoro boas matérias, vá tudo a comentar seus seus seus, bah deixa para la eu adoro-vos a todos seus aboboras
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- jeff
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Me intriga saber se houve tentativa de descobrir se o sinal era portador de algum tipo de dado. Posso estar falando besteira por desconhecer o processo, mas uma vez gravado o ruído, será que esse tipo de análise não seria possível? Afinal, 72 segundos são uma eternidade...
[]'s
Jeferson Martinho (Jeff)
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Deve ser algo do genero "BZZZZZZZZZZZZZ"
Mas sim realmente 72 segundos dá para muita coisa
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YEs o link para o portal tem descriçoes muito boas e a matéria está muito mas muito boa Jeff.
Gostaria de acrescentar mais algumas peças ao sinal WOW tecidas pelo SETI
"Let me emphasize that the "Wow!" sequence itself is not a message. What was received appeared to be a CW (unmodulated) signal. The numbers and letters in the much-reproduced computer printout are merely a time-series representation of the signal amplitude, as received at the Big Ear radiotelescope. Specifically, the symbols represent the number of standard deviations by which the received signal exceeded average background noise, on a scale of 0 to 35. So a 0 means no stronger than background noise, 1 is one sigma above noise, 9 means nine sigma above noise, an A would be ten units, and U (the strongest peak of the actual signal) is 30 standard deviations above the mean background noise in the receiver. If you graph the sequence as amplitude values over time you get roughly a Gaussian distribution, consistent with the antenna pattern of the Big Ear in drift-scan mode. The data set depicts signal amplitude over both frequency and time."
" From the "Wow!" signal's temporal correspondence to the antenna pattern, we know that its source was moving with the background stars. From its Doppler shift signature (the local oscillator of the receiver was being chirped at a rate which corresponds to the Earth's motion with respect to the Galactic center of rest) we can eliminate terrestrial interference, aircraft or spacecraft from consideration. The antenna coordinates indicated that the signal was coming from no known nearby sun-like star, though at any time, in any direction, the antenna pattern encompasses on average about half a dozen distant stars. Most significantly, though over a hundred follow-on studies of the same region of the sky were performed, from several different radio observatories, the signal never repeated"
Mais info: http://www.setileague.org/articles/calibwow.htm
Gostaria de acrescentar mais algumas peças ao sinal WOW tecidas pelo SETI
"Let me emphasize that the "Wow!" sequence itself is not a message. What was received appeared to be a CW (unmodulated) signal. The numbers and letters in the much-reproduced computer printout are merely a time-series representation of the signal amplitude, as received at the Big Ear radiotelescope. Specifically, the symbols represent the number of standard deviations by which the received signal exceeded average background noise, on a scale of 0 to 35. So a 0 means no stronger than background noise, 1 is one sigma above noise, 9 means nine sigma above noise, an A would be ten units, and U (the strongest peak of the actual signal) is 30 standard deviations above the mean background noise in the receiver. If you graph the sequence as amplitude values over time you get roughly a Gaussian distribution, consistent with the antenna pattern of the Big Ear in drift-scan mode. The data set depicts signal amplitude over both frequency and time."
" From the "Wow!" signal's temporal correspondence to the antenna pattern, we know that its source was moving with the background stars. From its Doppler shift signature (the local oscillator of the receiver was being chirped at a rate which corresponds to the Earth's motion with respect to the Galactic center of rest) we can eliminate terrestrial interference, aircraft or spacecraft from consideration. The antenna coordinates indicated that the signal was coming from no known nearby sun-like star, though at any time, in any direction, the antenna pattern encompasses on average about half a dozen distant stars. Most significantly, though over a hundred follow-on studies of the same region of the sky were performed, from several different radio observatories, the signal never repeated"
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- marcogrilo
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- Registrado em: 28 Nov 2007, 07:21
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imaginem que houvesse uma civilização ao mesmo nível de tecnologia, tentando comunicar com outras, ou fazendo o mesmo que nos, enviar sinais para o espaço, se recebemos este sinal a uma distancia de 220 anos de luz terá sido enviada do planeta a 220 anos atrás, já estão mais evoluídos que nos, agora imaginem que nos enviamos uma mensagem de volta a dizer "ola" demoraria 220 anos para la chegar e mais 220 anos para receber uma resposta...lol
tem de haver uma maneira de "brincar" com as leis da física, estas distancias enormes tem de ser superadas de alguma forma, tornar o universo numa "pequena aldeia" qual é a piada de um universo tão vasto, se não podemos ir mais longe que a lua com tripulação e sondas mal conseguem sair do sistema solar, somos muito primitivos realmente
o mal dos nosso cientistas é que eles se baseiam apenas no que conhecem aqui na terra, não temos a mínima noção do que possam existir la fora
tem de haver uma maneira de "brincar" com as leis da física, estas distancias enormes tem de ser superadas de alguma forma, tornar o universo numa "pequena aldeia" qual é a piada de um universo tão vasto, se não podemos ir mais longe que a lua com tripulação e sondas mal conseguem sair do sistema solar, somos muito primitivos realmente
o mal dos nosso cientistas é que eles se baseiam apenas no que conhecem aqui na terra, não temos a mínima noção do que possam existir la fora
quaisquer formas de vida inteligente extraterrestre que possam existir por aí muito provavelmente não chegarão a saber da existências de outras
Para de descobrir o que há lá fora há que compreender o que há cá dentro
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- marcogrilo
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ou não ...
mas o sinal Wow é das coisas que mais me fascina desde sempre
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