Um aparte

É fundamental o estudo da astronomia em paralelo com a ufologia: evita-se enganos, e entende-se melhor o substrato das teorias. Este setor do fórum é aberto a questões puramente astronômicas. Debate dentro da metodologia científica - e sem choro.

Moderadores: Euzébio, Alexandre, Britan, Cavaleiro, hsette, eDDy, Moderadores

Britan
Administrador
Mensagens: 2735
Registrado em: 12 Mai 2004, 19:14
Localização: Portugal

Um aparte

Mensagem por Britan »

Muitos são os novos temas que vamos abrindo aqui regularmente, desde a descoberta de novos planetas, ao acompanhar de alguma missão etc
Faz parte do imaginário de todos nós, as viagens espaciais, o olhar para o outro lado do Universo com o Hubble, o espaço há-de ser sempre " a ultiima fronteira".
Talvez este processo tenha a ver com as nossas preocupações cá em baixo, agarrados pela gravidade ao solo, quando olhamos para cima pensamos provavelmente num lugar melhor. No entanto essa barreira pode começar a ser quebrada e a porcaria que fazemos cá em baixo começamos a fazer lá em cima como na noticia abaixo, se há pessoas no planeta com consciencia para quando um passo em frente dessas mesmas pessoas?



Semanário O Sol - Link Original


Teste decorreu na semana passada
China terá destruído satélite espacial com míssil balístico
Cresce a preocupação dos Estados Unidos, Japão e Austrália acerca de um teste possivelmente levado a cabo pela China na semana passada. Pequim terá disparado um míssil contra um satélite desactivado, mas as autoridades não confirmam

A ser confirmado, esta será a primeira intercepção espacial desde o fim da Guerra Fria. Terá sido durante a semana passada que a China disparou um míssil balístico de médio alcance contra um satélite meteorológico desactivado, destruindo-o.

A informação é avançada pela revista American Aviation Week and Space Technology, e é corroborada pelo Conselho de Segurança Nacional dos Estados Unidos.

Apesar do feito não ser inédito, este teste prova que Pequim tem agora capacidade para eliminar satélites espiões que sobrevoem o seu território.

Segundo a revista, o teste foi realizado a 11 de Janeiro, a partir do centro espacial de Xichang, na província de Sichuan. O míssil subiu 865km até atingir o satélite Feng Yun 1C.

As autoridades chinesas não confirmam a informação, o que já levou o vizinho Japão a pedir explicações a Pequim. «Estamos preocupados com a violação do espaço como zona de uso pacífico, e também com a nossa segurança», declarou um alto membro do governo de Tóquio.

Em Washington, Gordon Johndroe, do Conselho de Segurança Nacional, afirma que o teste chinês é «inconsistente com o espírito de cooperação a que os dois países aspiram no âmbito da aeronáutica civil».

A condenação americana contrasta, no entanto, com a recusa do Pentágono em parar o desenvolvimento de armas espaciais.

Também o ministro australiano dos Negócios Estrangeiros condenou a experiência, dizendo que esta representa um novo tiro de partida para uma «corrida ao armamento espacial».

O teste da semana passada tem também outras consequências que não diplomáticas. A revista que denunciou o tiro lembra que os hipotéticos destroços deixados em órbita representam um perigo para naves e astronautas.

pedro.guerreiro@sol.pt

com agências
http://www.anozero.blogspot.com
(actualizado, com nova imagem novas funcionalidades, inclui feeds)
Petrovski
Mensagens: 420
Registrado em: 24 Dez 2005, 19:57

Mensagem por Petrovski »

Se a China continuar assim... Fudeu.

Antes EUA que China.