Tesla ou não Tesla: Tunguska, 100 anos

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hsette
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Mensagem por hsette »

Euzébio escreveu:
hsette escreveu:Euzébio, de onde veio a comparação com um "prédio de 20 andares"?.
Daqui: "o objeto deveria ter uns 60 metros de diâmetro e estar viajando a uns 18.000 m/s."

Um prédio de 20 andares tem em média 60 metros de altura. O suposto objeto, pelo estrago causado, deveria ter 60 metros de DIÂMETRO, ou seja, um enorme "bola" perdida no espaço...
hsette escreveu:E mais:
- considere a época: a astronomia observacional amadora era praticamente inexistente, e quando havia, se limitava aos grandes centros da Europa Ocidental e EUA.
- considere o local: é uma região baixissimamente povoada, ainda hoje.
Voltando à Hipótese Tesla, se eu fosse testar um "raio da morte", que região melhor do que a Sibéria para tal?
Mas qual é a fonte da informação sobre as dimensões do objeto?
Ao que me consta, isto é pura especulação, sem nada que a sustente.
Euzébio
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Mensagem por Euzébio »

hsette escreveu:Mas qual é a fonte da informação sobre as dimensões do objeto?
Ao que me consta, isto é pura especulação, sem nada que a sustente.
Pela dimensão da devastação, alguém calculou o possível diâmetro do objeto e a sua velocidade de impacto com a atmosfera.

Especulação é tudo o que temos sobre Tunguska, e pelo visto continuará sendo um dos enigmas insolúveis da Humanidade...
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hsette
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Mensagem por hsette »

Pela dimensão da devastação, alguém calculou o possível diâmetro do objeto e a sua velocidade de impacto com a atmosfera.
Vou ver se encontro algo a respeito.
Especulação é tudo o que temos sobre Tunguska, e pelo visto continuará sendo um dos enigmas insolúveis da Humanidade...
De fato, creio que certeza mesmo nunca teremos.
Mas há hipóteses um pouco mais, um pouco menos plausíveis.

Por enquanto, fico com o cometa.
Latorre
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Mensagem por Latorre »

...e quanto a hipótese do Tesla, onde ele estava no momento da explosão? Ou será que ele já havia TAMBÉM inventado o controle remoto antes mesmo do Einstein ter descrito o efeito fotoelétrico?
NÃO HÁ DEUS. NEM DESTINO. NEM LIMITE.Imagem SEM FÉ, SOU LIVRE.
Se um Homem começar em certezas / ele terminará em dúvidas.
Mas se ele se contentar em começar com dúvidas / ele deve terminar em acertos (Francis Bacon)
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Mensagem por eDDy »

Olha o titulo do poste e Tesla mas nao se fala nada disso durante o decorrer do tema... ainda nao faço ideia do que seja ou o que foi... alguem pode falar sobre isso ou vamos mudar o titulo para Tunguska, o que acham?
Britan
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Mensagem por Britan »

Concordo em pleno. Realmente o Eddy tem razão estamos completamente off-topic paginas seguidas
http://www.anozero.blogspot.com
(actualizado, com nova imagem novas funcionalidades, inclui feeds)
Latorre
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Mensagem por Latorre »

Nao acho q esteja off.

Uma das hipoteses para o fato de Tunguska eh uma estória de que o famoso cientista croata Nikola Tesla (que desenvolveu trabalhos fundamentais para o eletromagnetismo) teria realizado um experimento de uma bomba eletromagnética bem no local do acontecido, justamente em 1908.
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Latorre
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Mensagem por Latorre »

A bola de fogo

Ao cruzar o céu e em seguida tocar o horizonte (segundo testemunhas), uma bola de fogo gerou uma enorme explosão. Foram destruídos aproximadamente 2 000 quilômetros quadrados de florestas em redor do local do suposto impacto.

Consta que a onda de choque causada pela explosão se propagou pela atmosfera e circundou o planeta Terra por duas vezes.

Durante dois dias, em Londres, a cerca de dez mil quilômetros de distância do evento, se podia ler jornal à noite, graças à luminosidade remanescente, devida à quantidade de poeira finíssima dispersa na atmosfera terrestre.

O que ocorreu

O evento ocorrido em Tunguska, segundo alguns cientistas, pode ter sido algum fragmento de antimatéria destruído em energia ao se deslocar na atmosfera Terra lançando raios gama.

O que contradiz esta teoria é a ausência de radioatividade residual em quantidade significativa.

Alguns físicos postulam a passagem de um minúsculo buraco negro pela Terra, porém não existem registros de ondas de choque provenientes do Atlântico Norte.

Existem aqueles que acreditam ter sido uma nave espacial alienígena que se desintegrou. Porém, não existem vestígios que comprovem tal coisa.

Pode-se dizer que existe uma unaminidade no evento: "a gigantesca explosão seguida de uma monumental onda de choque e incêndio na floresta."

Também não existem vestígios de cratera de impacto na região.

Segundo muitos cientistas, a única explicação aceitável é a provável queda de um pedaço de cometa atingindo uma velocidade de entrada em torno de trinta quilômetros por segundo. Pode-se aceitar que seu tamanho poderia ter algo em torno de cem metros de comprimento, pesando cerca de um milhão de toneladas.

A possibilidade de um cometa

Os indícios encontrados por Emlen V. Sobotovich levam a crer que realmente o evento de Tunguska foi a queda de um pequeno cometa.

Os cometas são formados principalmente de gelo de metano (CH4), gelo de amônia (NH3), e gelo de água (H2O). Entrando na atmosfera da Terra com uma velocidade de 30 km por segundo, um objeto deste produzirá uma enorme bola de fogo que irradiará muita luz e energia, causará uma onda de vento de grande intensidade e temperatura que queimará instantaneamente árvores e o que estiver em seu caminho.

Causará uma onda de impacto que será sentida em todo o planeta e não fará cratera alguma. Pois se atingir a superfície da Terra, apesar do impacto, a massa será aparentemente líquida. Porém haverão indícios cometários espalhados pela superfície na forma de micro-diamantes.

Estes diamantes são formados pela enorme pressão e temperatura no momento de reentrada e no impacto com a superfície. A matéria prima é o carbono do metano do próprio cometa que se aquece rapidamente e não se dispersa, ao contrário do hidrogênio. Foram estes minúsculos diamantes que Emlen V. Sobotovich encontrou na região do suposto impacto cometário.

Outros diamantes

Estudiosos têm encontrado freqüentemente micro-diamantes em regiões impactadas por meteoritos que provavelmente se formaram em interiores cometários e sobreviveram à entrada na atmosfera.

Estas descobertas tem grande probabilidade de demonstrar que a teoria de que foi uma impactação cometária que causou o evento de Tunguska.

Fonte: Wikipédia.
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Latorre
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Mensagem por Latorre »

http://www.museumin.ufrgs.br/EspTunguska.htm

O texto mais completo sobre o assunto.
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Euzébio
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Mensagem por Euzébio »

Latorre escreveu:...e quanto a hipótese do Tesla, onde ele estava no momento da explosão? Ou será que ele já havia TAMBÉM inventado o controle remoto antes mesmo do Einstein ter descrito o efeito fotoelétrico?
Algo [muito] interessante a respeito da Hipótese Tesla:

Tesla Wireless and the Tunguska Explosion
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eDDy
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Mensagem por eDDy »

Imagem
Transmitting Tesla Tower and Laboratory built in 1901-1905 by Stanford White, famous architect and Tesla's friend. Located in Wardenclyffe, Long Island. This was to be the first broadcasting system in the world. Tesla also wanted to transmit electricity from this Tower to the whole globe without wires using the Ionosphere. The source of the transmitted electricity was to be the Niagara Falls power plant.

Imagem
Nikola Tesla designed the first hydro-electric power plant in Niagara Falls. This was the final victory of Tesla's Alternating Current over Edison's Direct Current. This is the interior of Power House No. 1 of the Niagara Falls Power Company (1895-1899).
Latorre
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Mensagem por Latorre »

Matério de Ronaldo Rogério Freitas Mourão, mais famoso astrônomo brasileiro.
Natureza do objeto extraterrestre que colidiu em 1908 ainda é misteriosa
Impacto de cem anos atrás deve ter sido de um cometa ou um asteróide.
Entretanto, cientistas aventaram toda sorte de hipótese ao longo desses cem anos.


A composição do corpo extraterrestre que atingiu a região de Tunguska, na Sibéria, há exatos cem anos continua ainda uma questão muito controvertida.

Em 1930, o astrônomo britânico F.J.W. Whipple sugeriu que o corpo de Tunguska fosse um pequeno cometa. Um cometa meteorito, sendo composto principalmente de gelo e poeira, poderia ter sido completamente vaporizado pelo impacto com a atmosfera da Terra, sem deixar traços visíveis.

A hipótese de cometa foi apoiada principalmente pela intensa luminosidade do céu noturno observada em toda a Europa durante várias noites após o impacto, aparentemente causada pela poeira, que tinha sido dispersa em toda a atmosfera superior.

Além disso, análises químicas da região têm mostrado grande presença de material cometário. Em 1978, astrônomo eslovaco Lubor Kresak sugeriu que Tunguska deveria ser um pedaço do cometa de curto período Encke, responsável pela chuva de meteoro Beta Taurídeos. Com efeito, o evento de Tunguska coincidiu com um pico desse enxame meteórico.

Atualmente, sabe-se que esses bólidos explodem regularmente a dezenas e centenas de quilômetros antes de se chocar com o solo. Desde o advento dos satélites militares, tais explosões têm sido observadas durante décadas.

Em 1983, o astrônomo Z. Sekanina (1936 - ) publicou um artigo criticando a hipótese cometária. Ele salientou que um organismo composto de material cometário, viajando através da atmosfera, ao longo dessa trajetória superficial, devia ter se desintegrado, enquanto o corpo de Tunguska aparentemente permaneceu intacto na atmosfera inferior.

Sekanina argumentou que as provas apontavam para um denso objeto rochoso, provavelmente de origem asteroidal. Essa hipótese foi ainda mais impulsionada, em 2001, quando P. Farinella, L. Foschini e outros divulgaram um estudo que sugeria que a órbita do objeto responsável pelo evento de Tunguska tinha origem no cinturão de asteróides. Com efeito, após obterem 886 órbitas, eles estimaram que a probabilidade de que o objeto Tunguska se deslocasse numa trajetória asteróidal é superior a uma cometária, 83% e 17%, respectivamente.

Os defensores da hipótese do cometa sugeriram que o objeto era um cometa extinto com um manto pedregoso que lhe permitiu penetrar a atmosfera. A principal dificuldade na hipótese asteróidal é de que um objeto pedregoso deve produzir uma grande cratera ao atingir o solo. No entanto, em Tunguska essa cratera não foi encontrada. Tem-se sugerido que a passagem do asteróide através da atmosfera causou uma elevação de pressões e temperaturas até um ponto em que o asteróide abruptamente se desintegrou numa enorme explosão.

A destruição teria de ser tão completa que não sobreviveriam restos de grande dimensão, e os materiais dispersos na atmosfera superior durante a explosão teriam causado a luminosidade noturna.

Modelos publicados em 1993 sugeriram que o meteoróide pedregoso teria cerca de 60 metros de diâmetro, com propriedades físicas entre um condrito comum e um condrito carbonato.

O astrônomo Christopher Chyba e outros têm proposto um processo em que um meteorito pedregoso poderia exibir um comportamento semelhante ao de Tunguska. O resultado não produz nenhuma cratera, pois os danos se distribuem ao longo de um raio bastante amplo, causando uma enorme explosão.

UMA CRATERA?

Seria o Lago Cheko a cratera do núcleo principal do meteoróide que explodiu em 1908?

Em 1960, estudando a região de Tunguska, dois cientistas russos, V.A. Koshelev e K.P. Florensky, anunciaram a descoberta de um pequeno depósito de água, o lago Cheko, situado cerca de 8 km a noroeste do provável centro do fenômeno. Na época, Koshelev sugeriu a possibilidade de que esse lago fosse uma cratera de impacto meteórico, talvez associada à queda de Tunguska.

No entanto, o geólogo e astrônomo soviético Kirill Pavlovich Florensky (1915-1982) recusou a idéia, pois acreditava, com base no estudo das camadas de sedimentos no fundo do lago, que a formação do lago fosse anterior ao evento Tunguska.

Recentemente, em junho de 2007, os pesquisadores italianos Luca Gasperini (1929-), Enrico Bonatti e Giuseppe Longo (1929- ), da Universidade de Bologna, após pesquisarem a forma do fundo do lago Cheko na região de Tunguska, chegaram à conclusão de que o seu perfil era muito diferente dos outros lagos siberianos, que apresentavam em geral um fundo chato.

A forma afunilada do lago Cheko é muito semelhante à estrutura dos lagos produzidos por crateras de impacto. Essa descoberta serviu de estímulo para que os pesquisadores italianos procurassem uma associação maior com o evento. Pesquisando em mapas geográficos da região anteriores a 1908, os pesquisadores localizaram um mapa militar da época czarista de 1883, onde não existia um registro do lago.

Pessoas nativas da região confirmaram que o lago teria sido formado depois da explosão de 1908. E pesquisas feitas pelas paleobotânicas italianas Carla Alberta Accorsi e Luíza Forlandes, da Universidade de Bologna, verificaram que os depósitos do lago não superavam um metro de espessura, característica compatível de uma formação mais recente.

Os pesquisadores italianos localizaram, após criteriosa análise dos perfis obtidos sobre todo lago, um ponto mais profundo no centro do lago provavelmente um objeto rochoso de cerca de um metro de diâmetro. Esses resultados foram reforçados pela descoberta de anomalias magnéticas observadas no mesmo ponto durante o levantamento com magnetômetro.

Os italianos pretendem voltar para perfurar o centro do lago com objetivo de atingir o objeto que poderia ser fragmento do meteorito de Tunguska, ainda em 2008. Será que esse mistério de 100 anos, será finalmente resolvido?

HIPÓTESES ESPECULATIVAS

A compreensão científica do comportamento dos meteoritos na atmosfera da Terra era muito imprecisa nas primeiras décadas do século XX, em virtude da falta de conhecimento. Em conseqüência, muitas hipóteses relativas ao fenômeno Tunguska devem ser rejeitadas pela ciência moderna.

Buraco Negro

Em 1973, os físicos Albert A. Jackson IV and Michael P. Ryan Jr., ambos da Universidade do Texas, propuseram que a bola de fogo de Tunguska foi causada por um microburaco negro que atravessou o globo terrestre. Para essa hipótese, não há nenhuma evidência de uma segunda explosão ocorrida quando o microburaco negro saiu da Terra. Essa hipótese não teve uma aceitação universal. Além disso, a posterior descoberta por Stephen Hawking de que buracos negros irradiam energia indica que um pequeno buraco negro teria evaporado antes que pudesse encontrar a Terra.

Antimatéria

Em 1965, Cowan, Atluri e Libby sugeriram que Tunguska foi causada pela aniquilação de um pedaço de antimatéria proveniente do espaço. No entanto, tal como acontece com as outras hipóteses descritas aqui, nenhum resíduo foi encontrado na área da explosão. Além disso, não há nenhuma evidência astronômica da existência de tais pedaços de antimatéria em nossa região do universo. Se tais objetos existissem, eles estariam constantemente produzindo raios gama, em virtude do aniquilamento no meio interestelar, mas os raios gama não têm sido detectados.

Eletromagnetismo

Algumas hipóteses associam Tunguska às tempestades magnéticas semelhantes às que ocorrem, após as explosões termonucleares, na estratosfera. Por exemplo, em 1984 V.K. Zhuravlev e A.N. Dmitriev propuseram um modelo heliofísico baseado em "plasmóides" ejetados pelo Sol. Valeriy Buerakov também desenvolveu um modelo independente de uma bola de fogo eletromagnética.

Explosão de uma nave alienígena

Amantes da ufologia há muito tempo sustentam que Tunguska é o resultado da explosão de uma nave alienígena enviada para "salvar a Terra de uma ameaça iminente". Esta hipótese provém de uma história de ficção científica escrita por Aleksander Kazantsev, engenheiro soviético, em 1946, na qual uma nave espacial é movida a energia nuclear. Essa história foi inspirada por Kazantsev pelo bombardeio de Hiroshima, em 1945. Muitos fatos do relato de Kazantsev foram posteriormente confundidos com as ocorrências reais em Tunguska.

A hipótese de óvni usando força nuclear adaptada para tevê foi tomada dos escritores Thomas Atkins e John Baxter, em seu livro "The Fire Came By" (1976). Em 1998, a série televisiva "The Secret KGB UFO Files", difundida pela TNT, refere-se a Tunguska como "o Roswell russo", informando que os destroços do óvni tinham sido recuperados.

Em 2004, um grupo de cientistas russos do Tunguska Space Phenomenon Public State Fund alegou que foram encontrados destroços de uma nave espacial alienígena no local. Os defensores da hipótese óvni nunca foram capazes de fornecer qualquer prova significativa para as suas reivindicações.

Note-se que a queda de Tunguska está perto do Cosmódromo de Baikonur e, por isso, tem sido repetidamente contaminada por resíduos espaciais russos, especialmente pelo fracasso do lançamento do quinto vôo de teste da nave Vostok, em 22 de dezembro de 1960. A carga útil caiu perto do local de impacto Tunguska, quando uma equipe de engenheiros foi enviada para recuperar a cápsula e os seus passageiros (dois cães que sobreviveram).

Torre de Wardenclyffe

Também foi sugerido que a explosão Tunguska foi o resultado de uma experiência de Nikola Tesla com sua Wardenclyffe Tower, quando Robert Peary realizou a segunda expedição ao Pólo Norte. Tesla tinha alegado que a torre poderia ser usada para transmitir energia eletromagnética a grandes distâncias, tendo alegado que enviou uma comunicação a Peary, aconselhando-o permanecer alerta para a ocorrência de fenômenos extraordinários como as auroras quando tivesse tentando ir ao Pólo Norte.

No entanto, o funcionamento da Torre de Tesla não era bem compreendido, e acredita-se que Tesla nunca tenha tentado usá-la com esse objetivo. Não se sabe se o mecanismo poderia produzir energia e transmiti-la longitudinalmente para produzir um evento semelhante ao de Tunguska, equivalente a uma explosão termonuclear; o núcleo atômico nem sequer tinha sido descoberto, o que só ocorreu na década seguinte. Se bem que, já, em 1891, com referência à estrutura do éter e ao electromagnetismo, Tesla afirmava que deveria existir “um mundo infinitesimal, análogo ao macrocosmo”.

Independentemente, se fosse possível que a instalação de Tesla produzisse tal efeito, o principal argumento de que Tesla não foi responsável pelo evento de Tunguska é o fato de que ele ocorreu por volta das 7h da manhã. Considerando os dados (se eles podem ser confiáveis), as experiências de Tesla foram realizadas na noite de 30 de junho. Ela ocorreu cerca de 6 horas antes do evento de Tunguska, ou seja, a uma hora da manhã do dia 30 de junho, tempo local em Nova York.

Fonte e original: G1.
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Mensagem por eDDy »

Alguma novidade ou só informações que todos já sabem? :?