Cientistas explicam sensação de «déjà vu»
Investigadores da Universidade de Leeds, na Inglaterra, acreditam ter descoberto uma explicação para o «déjà vu», aquela misteriosa sensação de estar diante de algo que já foi vivido.
A sensação de se estar a viver uma experiência passada é bem mais comum do que se possa pensar, tendo já afectado, pelo menos uma vez na vida, 97 por cento da população mundial.
Para tentar compreender o «déjà vu», um grupo de cientistas da Universidade de Leeds, na Inglaterra, tentou criar, de modo artificial, esta sensação. Os resultados, publicados na revista científica New Scientist, ajudam a perceber melhor alguns dos funcionamentos básicos da memória humana.
De acordo com a pesquisa, o «déjà vu» pode ser provocado de forma independente, sem necessidade de uma memória real para o accionar. Dois processos cruciais ocorrem quando uma pessoa reconhece um objecto ou cena familiares. Primeiro, o cérebro procura na memória algo semelhante aos conteúdos observados. Em caso de resposta afirmativa, outra parte do cérebro identifica o objecto ou acontecimento como sendo recorrente. O «déjà vu» ocorre quando a resposta é dada como sendo um engano.
Explorando esta teoria de dois passos, a equipa de cientistas mostrou a um grupo de voluntários 24 palavras comuns. Depois de os hipnotizarem, os investigadores informaram o grupo de estudo que quando estivessem diante de uma palavra numa moldura vermelha a reconheceriam como sendo familiar. As apresentadas numa cartolina verde, pertenceriam à lista original de 24 palavras.
De seguida, os voluntários foram tirados do estado de hipnose e expostos a uma série de palavras em molduras de cores variadas. Algumas não pertenciam à lista original ou estavam em molduras verdes ou vermelhas.
Dez pessoas do grupo de estudo afirmaram ter experimentado uma estranha sensação quando viram novas palavras em vermelho e outros cinco advogaram que esta sensação se parecia com um «déjà vu». Ou seja, o cérebro pode realmente fabricar esta sensação.
Akira O'Connor afirmou que as descobertas lançam uma luz intrigante sobre os casos de «déjà vu» e o «modus operandi» da memória humana. «Isso informa-nos que é possível dissociar de forma experimental estes dois processos, o que é realmente importante para estabelecer que são, de facto, separados», explicou a cientista.
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- jeff
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Tenho a impressão de já ter visto este estudo em algum lugar
[]'s
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Essa é boa. Além, quando uma região específica de memória é lesionada, o indivíduo tem constantes sensações de "deja-vu".
Ou seja, deja-vu não é contato com com os deuses ou EBEIs, mas "pobleminha na cabeça" mesmo.
Ou seja, deja-vu não é contato com com os deuses ou EBEIs, mas "pobleminha na cabeça" mesmo.
NÃO HÁ DEUS. NEM DESTINO. NEM LIMITE. SEM FÉ, SOU LIVRE.
Se um Homem começar em certezas / ele terminará em dúvidas.
Mas se ele se contentar em começar com dúvidas / ele deve terminar em acertos (Francis Bacon)
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