Uma bactéria surpreendente
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Uma bactéria surpreendente
Essa é do Blog do Instituto de Física Teórica da UNESP:
http://blogdoift.blogspot.com/
Fiquei espantado hoje no seminário que ocorre sempre às quartas-feiras no IFT. Tivemos a presença do Dr. Carlos Alexandre Wuensche, atualmente na Divisão de Astrofísica do INPE. O seminário tratou sobre a possibilidade de existência de vida como um fato comum no Universo.
(…)
O que mais me chamou atenção foi a existência entre nós de uma bactéria especial (não me façam lembrar o nome científico) que era capaz de sobreviver mesmo dentro do núcleo de um reator atômico. Segundo o Professor, após a quebra do seu DNA ela conseguia se regenerar num tempo médio de quatro horas. Quer saber o mais impressionante??? Não existem registros de antecedentes dessa bactéria no nosso planeta e nem na ciência, ninguém sabe de onde ela veio e muito menos para onde ela vai.
A única coisa que se sabe é que a genealogia dessa bactéria converge para um ponto muito próximo da genalogia humana. As atuais teorias devaneiam que ela pode ter chegado até nós por algum cometa, asteróide etc. Mais ainda, estes indivíduos tem uma resistência fenomenal às condições mais drásticas do universo, talvez por isso tenham conseguido chegar até nós.
Agora eu me pergunto: será que é muito distante ao menos suspeitar da existência de vida em outro lugar deste universo?
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Fiquei espantado hoje no seminário que ocorre sempre às quartas-feiras no IFT. Tivemos a presença do Dr. Carlos Alexandre Wuensche, atualmente na Divisão de Astrofísica do INPE. O seminário tratou sobre a possibilidade de existência de vida como um fato comum no Universo.
(…)
O que mais me chamou atenção foi a existência entre nós de uma bactéria especial (não me façam lembrar o nome científico) que era capaz de sobreviver mesmo dentro do núcleo de um reator atômico. Segundo o Professor, após a quebra do seu DNA ela conseguia se regenerar num tempo médio de quatro horas. Quer saber o mais impressionante??? Não existem registros de antecedentes dessa bactéria no nosso planeta e nem na ciência, ninguém sabe de onde ela veio e muito menos para onde ela vai.
A única coisa que se sabe é que a genealogia dessa bactéria converge para um ponto muito próximo da genalogia humana. As atuais teorias devaneiam que ela pode ter chegado até nós por algum cometa, asteróide etc. Mais ainda, estes indivíduos tem uma resistência fenomenal às condições mais drásticas do universo, talvez por isso tenham conseguido chegar até nós.
Agora eu me pergunto: será que é muito distante ao menos suspeitar da existência de vida em outro lugar deste universo?
Considerando-se o tamanho do universo, não há como não acreditar que exista vida em outros planetas. Além do mais, e quanto as diversas anomalias aéreas consideradas como naves extraterrestres? Afinal não por isso que este forum existe? Claro que ets existem! Já se tinha notícias de microorganismos muito resistentes, mas este, se for verídico, é o elo que faltava.
O futuro está no desenvolvimento da ciência!
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Re: Uma bactéria surpreendente
Ah, pára... como é que cacos de DNA podem se grudar novamente sozinhos!? DNA não é vida, gente!hsette escreveu:após a quebra do seu DNA ela conseguia se regenerar num tempo médio de quatro horas
...mas, se for real, é ponto para o pessoal da origem ET da vida na Terra.
NÃO HÁ DEUS. NEM DESTINO. NEM LIMITE. SEM FÉ, SOU LIVRE.
Se um Homem começar em certezas / ele terminará em dúvidas.
Mas se ele se contentar em começar com dúvidas / ele deve terminar em acertos (Francis Bacon)
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Um biólogo de lá a comparou a uma bactéria já conhecida, a Deinococcus radiodura.Latorre escreveu:Humberto, vc já postou isso no CC? O que o pessoal de lá disse?
As bactérias que sobrevivem com maior facilidade pertencem à espécie Deinococcus radiodurans, conhecida por suportar uma radiação até 100 vezes mais forte que o nível suficiente para matar um ser humano. Submetida a essa situação, o número de células diminuiu cerca de mil vezes. Como a colônia original continha centenas de milhões de células, tal taxa de sobrevivência seria suficiente para que elas se recuperassem totalmente.
Mas não se trata da mesma. Ele se espantou com a afirmação de ausência de “parentesco”, e ficou de dar uma pesquisada.
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Po bicho, de a bactéria sobreviver no meio do reator e tal, vá lá. O que eu não consigo entender de maneira alguma é esse papo de o DNA se regenerar!
Segundo o Professor, após a quebra do seu DNA ela conseguia se regenerar num tempo médio de quatro horas.
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Querem saber mais sobre a superbactéria? Aqui vai:
http://web.umr.edu/~microbio/BIO221_200 ... urans.html
http://cienciahoje.uol.com.br/controlPa ... /view/3609
http://www.ebi.ac.uk/2can/genomes/genom ... urans.html
pesquisa por um user de outro forum...Ainda sobre a D. radiodurans e outras extremofilas:
http://www.daviddarling.info/encycloped ... urans.html
http://www.sciencedaily.com/releases/20 ... 090958.htm
http://www.astrosurf.com/ceu/ciencia1352004.html
E sobre a possibilidade de vida no nosso sistema solar:
http://astrobiologia.astroseti.org/articulo.php?num=165
http://www2.uol.com.br/sciam/conteudo/m ... ia_37.html
cumps
Fonte: SciAm
http://www.sciam.com/article.cfm?chanID ... 414B7F0000
2006-10-05 19:20:00
Faz cinqüenta anos os cientistas descobriram um micróbio capaz de resistir à radiação de raios gama dentro de enlatados de carne.
Seu nome: Deinococcus radiodurans.
O microorganismo pode sobreviver a doses de radiação 500 vezes superiores a doses que matariam um humano. Estas doses danificam o DNA do microorganismo, o mesmo que sucederia a um humano, porém o microorganismo pode reparar seu DNA em questão de horas, dependendo da dose.
Investigadores franceses determinaram finalmente como realiza este “truque” a mais resistente das extremófilas. “Descobrimos o mecanismo por meio do qual uma célula clinicamente morta volta à vida”, explica Miroslav Radman do INSERM, uma instituição francesa de investigação biomédica. “Esta resistência à radiação extrema é um efeito secundário de sua seleção para a resistência à desidratação”. Tanto a desidratação como a radiação rompem os cromossomos do D. radiodurans em pequenos fragmentos.
Radman e seus colegas submeteram o micróbio com 1,0 megarad de radiação gama, o suficiente para esterilizar alimentos, porém abaixo do limite de resistência do D. radiodurans. Apesar disso, seus cromossomos se romperam. Durante a hora e meia seguinte, as células pareciam estar mortas, mas passadas três horas, os cromosomas de D. radiodurans estavam reconstruídos e em completo funcionamento.
Uma observação detalhada revelou que a síntese de DNA funcionava perfeitamente. Cada fragmento se estende eliminando os extremos danificados, preenchendo-o com um fragmento que encaixa em parte de sua seqüência de nucleotídeos, tudo isso com a ajuda de uma enzima conhecida como PolA. Ao final o resultado é o DNA reparado de um tamanho 30 vezes mais longo que a mais longa das seqüências repetitivas do DNA do D. radiodurans.
O processo resolve o mistério de como D. radiodurans sobrevive à radiação e repara os danos que esta causa. Os resultados também mostram que o microorganismo sintetiza o DNA em maior velocidade durante a recuperação que durante sua própria replicação normal.
Segue, no entanto, sem resolver-se o mistério de como as enzimas comuns como PolA, funcionam melhor em D. radiodurans que em outros organismos que morrem sob a radiação.
Os cientistas estão agora mais próximos de compreender a extraordinária capacidade deste organismo e assim obter algum beneficio dela. “Dado que Deinococcus pode ‘sobreviver à morte’, posso sonhar que talvez possamos aprender como ressuscitar neurônios mortos”, declara Radman”.
http://www.sciam.com/article.cfm?chanID ... 414B7F0000
2006-10-05 19:20:00
Faz cinqüenta anos os cientistas descobriram um micróbio capaz de resistir à radiação de raios gama dentro de enlatados de carne.
Seu nome: Deinococcus radiodurans.
O microorganismo pode sobreviver a doses de radiação 500 vezes superiores a doses que matariam um humano. Estas doses danificam o DNA do microorganismo, o mesmo que sucederia a um humano, porém o microorganismo pode reparar seu DNA em questão de horas, dependendo da dose.
Investigadores franceses determinaram finalmente como realiza este “truque” a mais resistente das extremófilas. “Descobrimos o mecanismo por meio do qual uma célula clinicamente morta volta à vida”, explica Miroslav Radman do INSERM, uma instituição francesa de investigação biomédica. “Esta resistência à radiação extrema é um efeito secundário de sua seleção para a resistência à desidratação”. Tanto a desidratação como a radiação rompem os cromossomos do D. radiodurans em pequenos fragmentos.
Radman e seus colegas submeteram o micróbio com 1,0 megarad de radiação gama, o suficiente para esterilizar alimentos, porém abaixo do limite de resistência do D. radiodurans. Apesar disso, seus cromossomos se romperam. Durante a hora e meia seguinte, as células pareciam estar mortas, mas passadas três horas, os cromosomas de D. radiodurans estavam reconstruídos e em completo funcionamento.
Uma observação detalhada revelou que a síntese de DNA funcionava perfeitamente. Cada fragmento se estende eliminando os extremos danificados, preenchendo-o com um fragmento que encaixa em parte de sua seqüência de nucleotídeos, tudo isso com a ajuda de uma enzima conhecida como PolA. Ao final o resultado é o DNA reparado de um tamanho 30 vezes mais longo que a mais longa das seqüências repetitivas do DNA do D. radiodurans.
O processo resolve o mistério de como D. radiodurans sobrevive à radiação e repara os danos que esta causa. Os resultados também mostram que o microorganismo sintetiza o DNA em maior velocidade durante a recuperação que durante sua própria replicação normal.
Segue, no entanto, sem resolver-se o mistério de como as enzimas comuns como PolA, funcionam melhor em D. radiodurans que em outros organismos que morrem sob a radiação.
Os cientistas estão agora mais próximos de compreender a extraordinária capacidade deste organismo e assim obter algum beneficio dela. “Dado que Deinococcus pode ‘sobreviver à morte’, posso sonhar que talvez possamos aprender como ressuscitar neurônios mortos”, declara Radman”.
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capacete!
Minha indignação era justamente por isso:
Faltou a explicação de como a célula faria isso!! Agora ela foi dada! Surpreendente!!!mecanismo por meio do qual uma célula clinicamente morta volta à vida”
A radiação e/ou desidratação arrebentam o DNA em partes, e portanto a célula normal morre/para de funcionar.hsette escreveu:Tanto a desidratação como a radiação rompem os cromossomos do D. radiodurans em pequenos fragmentos.
(...) passadas três horas, os cromosomas de D. radiodurans estavam reconstruídos e em completo funcionamento.
Uma observação detalhada revelou que a síntese de DNA funcionava perfeitamente.
Cada fragmento se estende eliminando os extremos danificados, preenchendo-o com um fragmento que encaixa em parte de sua seqüência de nucleotídeos
Pelo o que entedí, a diferença fundamental dessa bactéria "highlander" é que os cacos de DNA são tamponados por uma enzxima (PolA), e passam a funcionar como pequenos DNA independentes. É isso?
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