Fátima - Portugal

Espaço aberto para o debate e tentativa de solução de casos (e fraudes) ufológicos nacionais e internacionais. Com o toque detalhista (e chato) característico da nossa Equipe. Quer se juntar ao time?

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Britan
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Fátima - Portugal

Mensagem por Britan »

Comemora-se dia 13 de Maio a primeira aparição da Nossa Senhora em Fátima, tenho vindo a estudar com afinco o fenomeno relatado, foi algo presenciado por cerca de 75.000 pessoas, depois de ler todos os relatos as versões da igreja, de cépticos e cientistas, chego á conclusão pessoal de que se tratou á semelhança de Guadalupe (México) e Lourdes (França) de um contacto de 3º grau com alienigenas, alguem que gostasse de poder discutir o assunto favor postar.

abraço para a comunidade do vigilia
Euzébio
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Re: Fátima - Portugal

Mensagem por Euzébio »

ricardo_britan escreveu:Comemora-se dia 13 de Maio a primeira aparição da Nossa Senhora em Fátima, tenho vindo a estudar com afinco o fenomeno relatado, foi algo presenciado por cerca de 75.000 pessoas, depois de ler todos os relatos as versões da igreja, de cépticos e cientistas, chego á conclusão pessoal de que se tratou á semelhança de Guadalupe (México) e Lourdes (França) de um contacto de 3º grau com alienigenas, alguem que gostasse de poder discutir o assunto favor postar.

abraço para a comunidade do vigilia
Olá, Ricardo! Saudações aos irmãos de Portugal!

Tenho algumas matérias interessantes em casa a respeito de aparições. Amanhã eu posto aqui. O curioso na maioria das aparições é que somente algumas poucas pessoas realmente as vêem, normalmente são crianças. E também normalmente as entidades que aparecem para estas poucas crianças, ordena que ali se estabeleça uma igreja, que obviamente irá se beneficiar da aparição.

Grande abraço!
Britan
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Mensagem por Britan »

Agradecia que postasses as infos que tens eu também tenho feito uma pesquisa exaustiva do assunto e posso assegurar que Fátima têm uma particularidade bastante interessante é que o fenomeno foi presenciado por 75.000 pessoas dado que o primeiro voi um aviso ás crianças para chamarem as pessoas para determinado dia e tal veio acontecer e foi realmente presenciado por milhares de pessoas e isso é algo que não adianta esconder porque a própria igreja o refere.
Latorre
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Mensagem por Latorre »

Eita, q juntou a fome com a vontade de comer... hehehe!
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Britan
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Mensagem por Britan »

Ora bem,vou tentar mostrar o meu ponto de vista (que vale o que vale..) acerca de Fátima, lembro que relatos muito semelhantes foram registados em Lourdes (França) Gauadalope (Mexico) e Medjugorje (Jugoslávia), o fénomeno começou quando 3 crianças na altura afirmaram terem "encontrado a nossa senhora" e esta lhes ter falado, a igreja tomava a posição de ser a Virgem Maria (perante o grau baixo de educaçao e desenvolvimento cultaral na altura no interior de Portugal, o conhecimento das populaçoes na sua maioria analfabetas era provido pelo clero), durante os Meses de Maio;Abril; Maio; Junho;Julho;Agosto e Setembro, as 3 crianças juravam falar com a senhora que vinha do céu até que esta lhes pediu para chamar a população porque ia aparecer a toda a gente a 13 de Outubro, é reportado por vários matutinos da época que uma cogitação social do resto do País se desenvolvia e que as pessoas começavam todas a querer ir a Fatima. Em relação a relatos da época gostava de apresentar o seguinte extraído no livro Fátima, de Icilio Felici, em 1943. Eis o que podemos extrair da versão dogmática do facto, quando de seu prenúncio, ainda em 1915: "Tendo-se posto a rezar o terço, depois da merenda habitual, [As crianças] viram de improviso, suspensa no ar, sobre o arvoredo do vale que se estendia aos pés, uma estranha figura branca, e continuaram a rezar maquinalmente, com olhos fitos no branco fantasma luzente, espiando-lhe os movimentos até que, acabada a oração, não a viram mais." Em 1916 veio a primeira aproximação de facto, também descrita por Felici: "Desta vez [O objecto] não estava parado e movia-se como que impelido pelo vento, em direção a eles, e à proporção que se avizinhava distinguiam-se-lhe cada vez mais feições que eram as de um jovem dos seus quinze anos, de sobre-humana beleza. O ser disse: 'Não tenhais medo! Eu sou o Anjo da Paz'." Extraordinária beleza, aparência humana e aspecto luminoso. A 13 de Outubro o lugar marcado foi uma freguesia do concelho de Fátima chamada Cova da Iria.
Continuando a citar Felici "De repente se sentiram ofuscadas por um relâmpago que parecia ter sulcado, fulmíneo, o horizonte. Não havia nuvem sequer sobre uma azinheira de pouco mais de um metro, onde apareceu uma jovem senhora de sublime beleza, mais resplandecente que o Sol, e disse: 'Eu sou do céu',"Das suas mãos abertas se irradiou uma luz misteriosa (...) e começou a elevar-se serenamente, sem mover os pés, até desaparecer na luz ofuscante do Sol.
Isto tudo dá que pensar, não foi um fenomeno restricto ás 3 crianças, foi algo que milhares de pessoas viram que estão escritos na imprensa da época, fátima hoje em dia é um dos lugares no mundo com maior peregrinação, eu proprio já lá fui e embora não acreditando na versão ofical da história o certo é que se sente algo quando se chega ao santuário, pode ser pura manha do sub consciente que quase se prepara para reagir á situação, mas a noção que se têm é que existe um magnetismo especial no local, como curiosidade no ultimo 13 de Maio (2004) estiveram presentes nas cerimónias cerca de 200.00 pessoas, em relação a Fatima também uma das maiores questões são os segredos transmitidos ás crianças mas era muito extenso estar agora a falar deles, para terminar (e desculpem a seca) lembro que das 3 crianças 2 morreram (supostamente era esta uma das msgs transmitidas ás crianças) e a 3º está mantida em cativeiro num convento onde supostamente por vontade propria não fala com ninguem ha 80 e tal anos tens apenas falado com o Papa presente e o anterior.

Abraço a comunidade
Euzébio
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Mensagem por Euzébio »

Eis o pouco que eu consegui de um antigo livro que vez ou outra estou dando uma olhadela:

Fátima

O santo pessoal das aparições, de um modo geral, só é visto e ouvido por "videntes". Tornam-se os mensageiros das aparições, aflitos por participarem o que viram ou ouviram, tornando-se símbolos de milagres que forçosamente se seguirão. Como num sistema de bola-de-neve, fulminantemente as notícias milagrosas atingem em pouquíssimo tempo um grande número de pessoas que já parecem estar à espera do acontecimento.

Foi assim que começou na aldeia de Fátima, província de Estremadura, em Portugal. Aí, nos dias 13 dos meses de maio a outubro de 1917, três pastorezinhos tiveram a aparição de Maria ("Nossa Senhora do Rosário"), que sempre lhes solicitava que fosse construída uma capela no local da aparição. As crianças falaram com muito entusiasmo de suas aparições, que, da primavera ao outono de 1917, tornaram-se o acontecimento central mesmo fora das fronteiras de Portugal.

No começo, as três crianças tornaram-se o centro das atenções, pouco tempo depois transferindo-se para a localidade de Fátima, que passou a receber, nos dias 13 de cada mês, longas caravanas de peregrinos. Segundo relatórios honestos, a 13 de outubro de 1917 havia de 70.000 a 80.000 pessoas no local, à espera do milagre. E, de fato, valeu a pena, pois um acontecimento impressionou a todos.

O milagre do Sol, em Fátima

Chovia torrencialmente. As condições atmosféricas para uma aparição de Maria eram das piores. Mas de repente as nuvens se abriram e um pedaço do céu azul se mostrou com o Sol brilhando sem ofuscar. O "milagre do Sol" teve Inicio, e tudo o que relato está nos documentos daquele grande dia. O Sol começou a tremer e oscilar. Executou movimentos abruptos para a esquerda e para a direita; a seguir, girou como uma enorme bola de fogo, com excessiva velocidade, em torno do próprio eixo. Cascatas de cores verdes, azuis, vermelhas e violetas eram lançadas do corpo celeste, mergulhando a paisagem numa luz irreal (os relatórios falam de uma luz que não era terrestre). Dezenas de milhares de pessoas assistiram ao espetáculo e afirmam, testemunhas oculares que foram, que o Sol parou por alguns minutos, como que para dar folga aos homens. Logo a seguir, porém, o espetáculo reiniciou, com movimentos fantásticos e fogos de artifício multicoloridos, Os espectadores afirmam que a cena não poderia ser descrita com palavras. Após nova pausa, a dança solar reiniciou uma terceira vez, com o mesmo esplendor. O milagre solar durou 12 minutos, tendo sido visto a 40km do local.

Não obstante uma inicial oposição do Estado, Fátima tornou-se centro de peregrinações, hoje um dos mais importantes do mundo. A 13 de maio e 13 de outubro de cada ano, Fátima se transforma num imenso jardim de expectativas. Milhares de pessoas esperam por uma nova aparição, um novo milagre; corno desejariam também poder assistir ao milagre do Sol!

Seriam as crianças as preferidas de aparições? Da soma das aparições registradas, verifica-se que em 90% dos casos crianças são os receptores e transmissores dos fenômenos transcendentais.

De 1940 para cá (1974), registrou-se em Fátima a soma redonda de 1.500 curas, ou melhor, de supostas curas. A exemplo do que acontece em Lourdes, também aqui a comissão médica tomou conhecimento de um certo número de "curas", embora compativamente bem menor do que lá, e, também aqui, a proporção entre mulheres e homens curados é de 70:30. Por que será? Sabem as mulheres rezar com fervor maior do que os homens? Ou levam as filhas de Eva à Madona maior número de doenças (imaginárias), que acabam sendo confirmadas pelos médicos desesperados, porque nada de concreto lograram diagnosticar?

É liquido e certo que não podem ser negadas as curas extraordinárias em locais de aparições. Por outro lado, cumpre frisar novamente que, como os membros da Sagrada Família não são o motivo de visões, tampouco podem ser invocados como motivo, das curas milagrosas ocorridas por força de aparições.

Apesar disto, registram-se milagres em nome de figuras da redenção cristã. A revista Filhos de Fátima publica periodicamente notícias de curas, confirma a colocação de novas placas votivas ou cita trechos de cartas de pessoas que afirmam ter recebido graças ou curas com a invocação de santos da Igreja Católica. Nesse noticiário não aparecem somente os nomes de Nossa Senhora, Jesus, dos arcanjos e diversos santos; freqüentemente, os votos de gratidão são dirigidos às crianças-visionárias, falecidas, que se apressaram em atender a preces de toda espécie, sem que até então tivessem sido beatificadas ou santificadas pela Igreja; portanto, atuaram sem a licença ou aprovação devidas.

O menino Francisco, que, em 1917, visionou, em companhia das meninas Jacinta e Lúcia, as aparições de Fátima, faleceu, aos 11 anos de idade, em 4 de abril de 1919. Há fiéis que dirigem suas preces a Francisco e afirmam terem sido curados por seu intermédio. O menino Francisco já tem por sua conta uma centena de casos de ajuda eficaz. Também sua amiguinha, a menina Jacinta, falecida aos 10 anos de idade, está sendo invocada e atende às preces dos romeiros com dedicação igual à de Francisco.

Nossa Senhora, feita de neblina e véus

Para a pequena seleção de exemplos aqui mencionados, os respectivos depoimentos comprovam que, em 11 casos, os visionários não "viram" a imagem completa da aparição, nem espontânea nem tampouco repentinamente, mas, antes de distinguirem a visão, tiveram diante de seus olhos uma "massa" transparente, indefinida, de cor cinzenta, branca. Somente à custa de intensos esforços (auto-sugestão), discerniram a imagem de sua centro dessa "massa".

Visões produzidar por descargas elétricas

As declarações das crianças visionárias de Fátima permitem concluir por ocorrências físicas. Sempre as aparições anunciaram seu comparecimento com “raios”, cuja descarga elétrica provocou sussurros e estalos. A pequena Lúcia disse em seu depoimento que sempre que uma aparição estava desaparecendo ela ouvia ruídos iguais aos produzidos pela "explosão de um rojão”, que se perde na distância. Quando, a 13 de setembro de 1917, as crianças de Fátima viveram a sua quinta visão, alguns milhares de espectadores observaram nitidamente uma bola de luz, que, lenta e majestosamente, subiu ao céu. Em 13 de maio de 1924, Peregrinos perceberam uma "estranha nuvem branca" pairando em cima da azinheira, o local fixo das aparições; disseram que dela estavam descendo formações parecidas com flocos de neve, que se dissolveram em nada ao tocar o chão. posteriormente, Lúcia escreveu que a visão de Nossa Senhora sempre se teria aproximado devagar, no “reflexo de uma luz", e as crianças viram a Madona somente quando o ponto luminoso estava parado em cima da azinheira. Quando, no interrogatório, perguntaram a Lúcia por que, muitas vezes, diante da aparição, ela abaixara os olhos, em vez de nela fixá-los, ela respondeu: "Porque houve vezes em que me ofuscou a vista."
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Britan
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Mensagem por Britan »

Estou a reunir informações diversas para um artigo para o portal, se alguém estiver disposto a ajudar que diga.
http://www.anozero.blogspot.com
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Alexandre
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Mensagem por Alexandre »

...


Algo interessante Brit :-


Sobre Nossa Senhora de Guadalupe.


Em http://www.virgemperegrina.com.br/estud ... ificos.asp



Alguns pontos que gostei muito.



Descubra as maravilhas de Deus na imagem milagrosa de Nossa Senhora.




O segredo dos olhos da Virgem. Uma incrível descoberta, comprovada por estudos científicos, revela o"reflexo" das pessoas que presentes no momento em que a imagem estampou-se milagrosamente na tilma de São Juan Diego, seguindo leis ópticas.


As estrelas do manto da Virgem reproduzem precisamente as posições astronômicas na data da aparição.nunca


O manto de Juan Diego, apesar de confeccionado de forma arcaica e rudimentar, mantêm-se intacto com o passar de 5 séculos, tendo resistido, inclusive, a um atentado a bomba.



A imagem da Guadalupana obedece a proporções do segmento áureo, uma rara perfeição nas formas observada nos átomos e galáxias.
A ausência da evidência não significa evidência da ausência.
Carl Sagan
Bem-aventurados os que não viram e creram.
Jesus Cristo
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Mensagem por Britan »

Encontrei um artigo com muita mas muita qualidade sobre Fátima e deixo de fora o manto mágico por favor 8) 8) 8)

É uma jornalista do jornal "Público" orgão de media extremamente respeitado em Portugal, a jornalista esta de parabéns do modo como expoe a história.

Noticia Original do Jornal Público

HISTÓRIA DO MILAGRE DE FÁTIMA
O relato religioso e o que diziam os jornais em 1917
Joana Amaral Cardoso
14/02/2005


A 13 de Maio de 1917, três crianças que se dedicavam à pastorícia dizem ter testemunhado uma “aparição” de uma mulher na Cova da Iria, na freguesia de Fátima. A mulher ter-lhes-á pedido que regressassem àquele local outras cinco vezes, prometendo à criança que terá sido a sua principal interlocutora, Lúcia, que no último encontro lhe revelaria o seu intento.

Francisco e Jacinta Marto, irmãos de 9 e 7 anos respectivamente, e a sua prima Lúcia dos Santos, de 10 anos, foram interrogados pelo pároco de Fátima, Manuel Marques Ferreira. O primeiro interrogatório ocorre a 27 de Maio de 1917. É o relato do pároco, que foi enviado ao bispo de Lisboa e que data do mesmo ano de 1917, que serve de única base documental para o sucedido na Cova da Iria naqueles meses.

No dia 13 de Maio, as crianças tratavam dos animais na Cova da Iria. Sentados, “primeiro viram um relâmpago, levantaram-se e começaram a juntar as ovelhas para se irem embora com medo.” Segue-se novo relâmpago e as crianças dizem ver “uma mulher em cima duma carrasqueira (uma árvore) vestida de branco”, prosseguindo a descrição das suas vestes. No mesmo texto, contudo, é dito que Francisco só viu a dita mulher “quando ela partiu”.

A mulher terá dito “que não tivessem medo que não lhes faria mal” e à pergunta de Lúcia sobre a sua proveniência, terá respondido: “o meu lugar é o céu”. Lúcia interroga de novo a figura de mulher sobre as suas intenções e obtém como resposta que as crianças devem deslocar-se à Cova da Iria “todos os meses até fazer seis meses”. “No fim de seis meses te direi o que quero”, lê-se no relato. Só Lúcia fez perguntas.

Um mês depois, e acompanhadas já por alguns mirones, de acordo com notícias da época, os três pastores regressam ao local e, a 14 de Junho, deslocam-se à paróquia onde respondem novamente às perguntas do padre. Lúcia conta como “estava muita gente” na Cova da Iria e explica que a figura de mulher terá voltado a aparecer, vinda de nascente, e que terá pedido à mais velha das crianças que aprendesse a ler para que a mulher lhe pudesse dizer o que desejaria. As crianças referem que esta tinha “olhos pretos”, “nas orelhas uns botões muito pequeninos e muito chegados às orelhas” e saia branca e dourada que “só chegava ao joelho”.

Mais um mês volvido e a 14 de Julho Lúcia volta a contar a sua história. O relâmpago volta a anunciar a chegada da mulher. Lúcia diz ouvir o pedido: “Rezem o terço a Nossa Senhora do Rosário que abrande a guerra que só ela é que lhe pode valer”. A pastora pede a “conversão” de duas mulheres e saúde para uma criança da Moita, que a mulher terá prometido para daí a um ano. Terá desaparecido em direcção a nascente e Lúcia diz ter indicado ao “povo” o rumo levado pela senhora. Segundo o jornal “O Século”, terão estado na Cova da Iria “milhares” de pessoas nesta data, mas o jornal regional “Ouriense” precisa que terão sido entre 800 a duas mil pessoas reunidas em torno do fenómeno.

Também Jacinta foi ouvida a 14 de Julho. Pela primeira vez é mencionada a hora a que a mulher surge na Cova da Iria – “pelo meio-dia”.

A 19 de Agosto, Lúcia diz ao padre ter visto novamente a figura de uma mulher, desta feita “no sitío do Valinho”.

Setembro marca a entrada em cena da questão da guerra. Mencionada já em Agosto pela “aparição”, a I Guerra Mundial absorve parte da força activa portuguesa e, naquele ano, consome já os recursos do país. É fonte de grande preocupação. A mulher, segundo Lúcia, disse-lhe que continuasse “a rezar o terço à Nossa Senhora do Rosário, que abrande ela a guerra, que a guerra está para acabar”. É nesta altura que se fala também na construção de uma capela no local em honra da Senhora do Rosário.

A 16 de Outubro, as crianças voltam a ser chamadas ao padre. A 13 de Outubro verificou-se a maior afluência da década ao lugar da Cova da Iria. Os jornais hão-de ver neste dia o mais profícuo de Fátima e Lúcia conta ao sacerdote que a senhora voltou a pousar na árvore e que pediu:

“Não ofendas mais a Nosso Senhor, que rezem o terço a Nossa Senhora; façam uma capelinha à Senhora do Rosário; a guerra acaba ainda hoje.”

Da afirmação decorrem duas notas: em primeiro lugar, Lúcia assume não ter percebido correctamente o que a mulher terá dito – se “façam uma capelinha à Senhora do Rosário” ou “eu sou a Senhora do Rosário”; em segundo lugar, a “aparição” postula que a guerra acabaria nesse mesmo dia – o que não se verificaria. A I Guerra Mundial terminou apenas em 1918.

Nesse dia, Lúcia relata ainda o fenómeno conhecido como “a dança do sol” e que teve, naturalmente, eco na imprensa da época. “Depois diz (Lúcia) que olhou para o sol e que viu São José à esquerda do sol e o Menino Jesus; (...)depois de São José desaparecer estava tudo amarelo; chegou Nosso Senhor(...). Junto de Nosso Senhor estava uma Senhora em pé ao lado direito de Nosso Senhor e Nosso Senhor estava à direita do sol.” Lúcia assinala que esta Senhora usava uma saia “branca e comprida”, que “chegava aos pés”. O quadro fica completo com “outra imagem ou Senhora que estava ao lado direito do sol”.

A criança assinalou que, quando contemplava o conjunto de imagens, “estava o povo a gritar: Olhem! Olhem! Tão bonito!”

O que diziam os jornais

Na época, a imprensa católica foi a menos crédula perante o alegado milagre e esperou que a hierarquia da Igreja se manifestasse sobre o sucedido para escolher a melhor forma de abordar o tema. Entretanto, a imprensa republicana deu grande destaque ao sucedido, quer pela mobilização popular em torno das “aparições”, quer para dar conta do fenómeno que ficou conhecido como “dança do sol” ou para simplesmente ridicularizar o sucedido.

Destaca-se a cobertura dada ao 13 de Outubro pelo o segundo maior diário de Lisboa, o histórico “O Século”: o jornalista escreve, numa longa reportagem publicada dia 15, sobre o caminho que percorreu, juntamente com outros romeiros, até à Cova da Iria, onde estariam “30 ou 40 mil criaturas”. A imprensa diverge sobre o número de pessoas presentes no local, mas a fasquia está entre os 30 e os 50 mil visitantes. Só o jornal “O Mundo” contabiliza apenas algumas centenas de espectadores.

N’”O Século” lê-se que Lúcia diz estar a conversar com Nossa Senhora, invisível aos olhos dos populares, e que algo similar a “um eclipse” ocorre. “O sol «bailou», segundo a típica expressão dos camponeses”, explica o jornalista. “O maior número confessa que viu a tremura, o bailado do sol. (...) outros declaram ter visto o rosto risonho da própria Virgem, juram que o sol girou sobre si mesmo como uma roda de fogo de artifício”. É assim descrito o que ficou conhecido na religião popular como a “dança” ou o “milagre do sol”.

De acordo com o relato do jornalista, Lúcia anuncia “com ademais teatrais”, “que a guerra terminara e que os nossos soldados iam regressar...”. “O Século” descreve como, entre a parafernália de recordações e imagens trocadas ali mesmo pela multidão, figuravam bilhetes postais de soldados do Corpo Expedicionário Português, enviados para a I Guerra. No jornal lê-se também como os sacerdotes presentes reprimiam uma alegria indisfarçável, mas “O Século” apela, por fim, a que “os competentes digam de sua justiça sobre o macabro bailado do sol”.
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Mensagem por Britan »

Transcrição do Jornal o Século em 1917

Não meto fonte porque o jornal já não existe apenas a noticia na integra do mesmo, não me responsabilizo se a transcrição não for 100% verdadeira, mas acredito que sim:

COMO O SOL BAILOU AO MEIO DIA EM FÁTIMA


As aparições da Virgem - Em que consistiu o sinal do céu - Muitos milhares de pessoas afirmam ter-se produzido um milagre - A guerra e a paz

Lucia, de 10 anos; Francisco, de 9, e Jacinta, de 7, que na charneca de Fátima, concelho de Vila Nova de Ourem, dizem ter falado com a Virgem Maria


HOUREM, 13 de Outubro


Ao saltar, após demorada viagem, pelas dezesseis horas de Hourem, na estação de Chão de Maçãs, onde se apearam tambem pessoas religiosas vindas de longes terras para assistir ao "milagre", perguntei, de chofre, a um rapazote do "char-á-bancs" da carreira se já tinha visto a Senhora. Com seu sorriso sardoico e o olhar enviezado, não hesitou em responder-me:

- Eu cá só lá vi pedras, carros, automoveis, cavalgaduras e gente!

Por um facil equivoco, o trem que nos devia conduzir, a Judah Ruah e a mim, até à vila, não apareceu e decidimo-nos a calcoffiar corajosamente cêrca de duas leguas por não haver logar para nós na diligência e estarem, desde muito, afreguezadas as carriotas que aguardavam passageiros. Pelo caminho, topámos os primeiros ranchos que seguiam em direção ao local santo, distante mais de vinte kilometros bem medidos.

Homens e mulheres vão quasi todos descalços - elas com saquiteis à cabeça, sobrepujados pelas sapatorras; eles abordoando-se a grossos vara-paus e cautelosamente munidos tambem de guarda-chuva. Dir-se-hiam, em geral, alheados do que se passa à sua volta, n'um desinteresse grande da paizagem e dos outros viandantes, como que imersos em sonho, rezando n'uma triste melopeia o terço. Uma mulher rompe com a primeira parte da ave-maria, a saudação; os companheiros, em côro, continuam com a segunda parte, a suplica. N'um passo certo e cadenciado, pisam a estrada poeirenta, entre pinhaes e olivedos, para chegarem antes que se cerre a noite ao sitio da aparição, onde, sob o relento e a luz fria das estrelas, projetam dormir, guardando os primeiros Jogares junto da azinheira bemdita - para no dia de hoje verem melhor.

À entrada da vila, mulheres do povo a quem o meio já infêtou com o virus do céticismo, comentam, em tom de troça, o caso do dia:

- Então vaes vêr ámanhã a santa?

- Eu, não. Se ela ainda cá viesse!

E riem-se com gosto, emquanto os devotos proseguem indiferentes a tudo o que não seja o objetivo da sua romagem. Em Hourem só por uma amabilidade extrema se encontra aposentadoria. Durante a noite, reunem-se na praça da vila os mais variados veículos conduzindo crentes e curiosos sem que faltem velhas damas vestidas de escuro, vergadas já ao peso dos anos, mas faiscando-lhes nos olhos o lume ardente da fé que as animou ao ato corajoso de abandonar por um dia o inseparavel cantinho da sua casa. Ao romper d'alva, novos ranchos surgem intrépidos e atravessam, sem pararem um instante, o povoado, cujo silencio quebram com a harmonia dos canticos que vozes femininas, muito armadas, entoam n'um violento contraste com a rudeza dos tipos...

O sol nasce, mas o cariz do céu ameaça tormenta. As nuvens negras acastelam-se precisamente sobre as bandas de Fátima. Nada, todavia, detem os que por todos os caminhos e servindo-se de todos os meios de locomoção para lá confluem. Os automoveis luxuosos deslisam vertiginosamente, tocando as buzinas; os carros de bois arrastam-se com vagar a um lado da estrada; as galeras, as vitorias, os caleches fechados, as carroças nas quaes se improvisaram assentos vão ajoujados a mais não poderem. Quasi todos levam com os farneis, mais ou menos modestos, para as bocas cristãs a ração de folhelho para os irracionaes que o "poverelo" de Assis chamava nossos irmãos e que cumprem valorosamente a sua tarefa... Tilinta uma ou outra guiseira, vê-se uma carrocinha adornada de buxo; no emtanto, o ar festivo é discreto, as maneiras são compostas e a ordem absoluta... Burrinhos choutam à margem da estrada e os ciclistas, numerosissimos, fazem prodígios para não esbarrar de encontro aos carros.

Pelas dez horas, o ceu tolda-se totalmente e não tardou que entrasse a chover a bom chover. As cordas de agua, batidas por um vento agreste, fustigam os rostos, encharcando o macadame e repassando até os ossos os caminhantes desprovidos de chapeus e de quaesquer outros resguardos. Mas ninguem se impaciente ou desiste de proseguir e, se alguns se abrigam sob a copa das arvores, junto dos muros das quintas ou nas distanciadas casas que se debruçam ao longo do caminho, outros continuam a marcha com uma impressionante resistencia, notando-se algumas senhoras cujos vestidos colados aos corpos, por efeito do impeto e da pertinácia da chuva, lhes desenham as fórmas como se tivessem saído do banho!

O ponto da charneca de Fátima, onde se disse que a Virgem aparecera aos pastorinhos do logarejo de Aljustrel, é dominado n'uma enorme extensão pela estrada que corre para Leiria, e ao longo da qual se postaram os veículos que lá conduziram os peregrinos e os mirones. Mais de cem automoveis alguem contou e mais de cem bicicletas, e seria impossível contar os diversos carros que atravancaram a estrada, um d'eles o auto-omnibus de Torres Novas, dentro do qual se irmanavam pessoas de todas as condições sociaes.

Mas o grosso dos romeiros, milhares de creaturas que foram de muitas leguas ao redor e a que se juntaram fieis idos de varias províncias, alemtejanos e algarvios, minhotos e beirões, congregam-se em tomo da pequenina azinheira que, no dizer dos pastorinhos, a visão escolhera para seu pedestal e que podia considerar-se como que o centro de um amplo circulo em cujo rebordo outros espectadores e outros devotos se acomodam. Visto da estrada, o conjunto é simplesmente fantástico. Os prudentes camponios, abarracados sob os chapeus enormes, acompanham, muitos d'eles, o desbaste dos parcos farneis com o conduto espiritual dos hinos sacros e das dezenas do rosario.

Não ha quem tema enterrar os pés na argila empapada, para ter a dita de ver de perto a azinheira sobre a qual ergueram um tosco portico em que bamboleiam duas lanternas... Altenam-se os grupos que cantam os louvores da Virgem, e uma lebre, espavorida, que galga matagal em fóra, apenas desvia as atenções de meia duzia de zagaletes que a alcançam e prostram à cacetada...

E os pastorinhos? Lucia, de 10 anos, a vidente, e os seus pequenos companheiros, Francisco, de 9, e Jacinta, de 7, ainda não chegaram. A sua presença assinala-se talvez meia hora antes da indicada como sendo a da aparição. Conduzem as rapariguinhas, coroadas de capelas de flôres, ao sitio em que se levanta o portico. A chuva cae incessantemente mas ninguem desespera. Carros com retardatários chegam à estrada. Grupos de freis ajoelham na lama e a Lucia pede-lhes, ordena que fechem os chapeus. Transmite-se a ordem, que é obedecida de pronto, sem a minima relutância. Ha gente, muita gente, como que em extase; gente comovida, em cujos labios secos a prece paralisou; gente pasmada, com as mãos postas e os olhos borbulhantes; gente que parece sentir, tocar o sobrenatural...

A criança afirma que a Senhora lhe falou mais uma vez, e o céu, ainda caliginoso, começa, de subito, a clarear no alto; a chuva pára e presente-se que o sol vae inundar de luz a paizagem que a manhã invernosa tomou ainda mais triste...

A hora antiga' é a que regula para esta multidão, que calculos desapaixonados de pessoas cultas e de todo o ponto alheias ás influencias misticas computam em trinta ou quarenta mil creaturas... A manifestação miraculosa, o sinal visivel anunciado está prestes a produzir-se - asseguram muitos romeiros... E assiste-se então a um espectáculo unico e inacreditavel para quem não foi testemunha d'ele. Do cimo da estrada, onde se aglomeram os carros e se conservam muitas centenas de pessoas, a quem escasseou valor para se meter à terra barrenta, vê-se toda a imensa multidão voltar-se para o sol, que se mostra liberto de nuvens, no zenit. O astro lembra uma placa de prata fosca e é possivel fitar-lhe o disco sem o minimo esforço. Não queima, não cega. Dir-se-hia estar-se realisando um eclipse. Mas eis que um alarido colossal se levanta, e aos espectadores que se encontram mais perto se ouve gritar:

- Milagre, milagre! Maravilha, maravilha!

Aos olhos deslumbrados d'aquele povo, cuja atitude nos transporta aos tempos biblicos e que, palido de assombro, com a cabeça descoberta, encara o azul, o sol tremeu, o sol teve nunca vistos movimentos bruscos fóra de todas as leis cosmicas - o sol «bailou», segundo a tipica expressão dos camponeses.. Empoleirado no estribo do auto-omnibus de Torres Novas, um ancião cuja estatura e cuja fisionomia, ao mesmo tempo doce e energica, lembram as de Paul Déroulède, recita, voltado para o sol, em voz clamorosa, de principio a fim, o Credo. Pergunte quem é e dizem-me ser o sr. João Maria Amado de Melo Ramalho da Cunha Vasconcelos.

Vejo-o depois dirigir-se aos que o rodeiam, e que se conservaram de chapeu na cabeça, suplicando-lhes, veementemente, que se descubram em face de tão extraordinária demonstração da existência de Deus. Cenas idênticas repetem-se n'outros pontos e uma senhora clama, banhada em aflitivo pranto e quasi n'uma sufocarão:

- Que lastima! Ainda ha homens que se não descobrem deante de tão estupendo milagre!

E, a seguir, perguntam uns aos outros se viram e o que viram. O maior numero confessa que viu a tremura, o bailado do sol; outros, porém, declaram ter visto o rosto risonho da propria Virgem, juram que o sol girou sobre si mesmo como uma roda de fogo de artificio, que ele baixou quasi a ponto de queimar a terra com os seus raios... Ha quem diga que o viu mudar sucessivamente de côr...

São perto de quinze horas.

O ceu está varrido de nuvens e o sol segue o seu curso com o esplendor habitual que ninguem se atreve a encarar de frente. E os pastorinhos? Lucia, a que fala com a Virgem, anuncia, com ademanes teatraes, ao colo de um homem, que a transporta de grupo em grupo, que a guerra terminára e que os nossos soldados iam regressar... Semelhante nova, todavia, não aumenta o jubilo de quem a escuta. O sinal celeste foi tudo. Ha uma intensa curiosidade em vêr as duas rapariguinhas com suas grinaldas de rosas, ha quem procure oscular as mãos das «santinhas», uma das quaes, a Jacinta, está mais para desmaiar do que para danças", mas aquilo por que todos anciavam - o sinal do ceu - bastou a satisfazel-os, a radical-os na sua fé de carvoeiro. Vendedores ambulantes oferecem os retratos das crianças em bilhetes postaes e outros bilhetes que representam um soldado do Corpo Expedicionario Portuguez "pensando no auxilio da sua protetora para salvação da Patria" e até uma imagem da Virgem como sendo a figura da visão...

Bom negocio foi esse e decerto mais centavos entraram na algibeira dos vendedores e no tronco das esmolas para os pastorinhos do que nas mãos estendidas e abertas dos leprosos e dos cegos que, acotevelando-se com os romeiros, atiravam aos ares seus gritos lancinantes...

O dispersar faz-se rapidamente, sem dificuldades, sem sombra de desordem, sem que fosse mister que o regulasse qualquer patrulha da guarda. Os peregrinos que mais depressa se retiram, correndo estrada fóra, são os que primeiro chegaram, a pé e descalços com os sapatos à cabeça ou dependurados nos varapaus. Vão, com a alma em lausperene, levar a boa nova aos logarejos que não se despovoaram de todo. E os padres? Alguns compareceram no local, sorridentes, enfileirando mais com os espectadores curiosos do que com os romeiros avidos de favores celestiaes. Talvez um ou outro não lograsse dissimular a satisfação que no semblante dos triunfadores tantas vezes se traduz...

Resta que os competentes digam de sua justiça sobre o macabro bailado do sol que hoje, em Fátima, fez explodir hossanas dos peitos dos fieis e deixou naturalmente impressionados - ao que me asseguraram sujeitos fidedignos os livres pensadores e outras pessoas sem preocupações de natureza religiosa que acorreram à já agora celebrada charneca.

Avelino de Almeida

Publ.: "O Século", Lisboa (edição da manhã) 37 (l2.876) 15 Out. 1917, p. 1, cols. 6-7; p. 2, col. 1.
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Britan
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Mensagem por Britan »

Os textos são enormes, eu sei, mas sem o estudo exaustivo não podemos criar conjecturas, leiam, opinem.
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Mensagem por Britan »

A cereja que faltava no Bolo


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Sim é uma cópia do jornal da época de 1917


Cmptos
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Mensagem por Alexandre »

Britan escreveu:Encontrei um artigo com muita mas muita qualidade sobre Fátima e deixo de fora o manto mágico por favor 8) 8) 8)
...


OK Sorry.
A ausência da evidência não significa evidência da ausência.
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titom
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Mensagem por titom »

Antes de mais, quero desejar a todos os Foristas um EXCELENTE ANO DE 2007!

Não posso deixar de congratular-me com o bom trabalho feito tanto aqui no Fórum como no site "Vigilia".

Parabéns!

Em relação ao tema "FÁTIMA", quero lembrar que se trata de um dos fenómenos mais interessantes naquilo a que se convencionou chamar de "Aparições Marianas", mas de forte cunho OVNI ou UFO, como quiserem chamar.

Britan,

A cópia do jornal de 1917 está expectacular!

Julgo que se deve fazer aqui uma chgamada de atenção ao trabalho do Prof. Joaquim Fernandes, talvez o maior estudioso do fenómeno OVNI em Portugal.

Publicou vários livros em parceria com a Fina d´Armada sobre "FÁTIMA", que são quanto a mim os melhores trabalhos de análise sobre este episódio.

Procurem adquirir o livro, pois a forma como o caso é "desmontado" é um exemplo de como fazer boa investigação.

http://www.ufp.pt/homepage/jfernan/

http://www.paroquias.org/noticias.php?n=2364

www.editora-ancora.pt

Livro:
Fátima: Nos Bastidores do Segredo
Joaquim Fernandes e Fina d´Armada
Tito Marques
A.V.I.
(Abraço Voador Identificado)

http://www.queroumforum.com/ovni/
Britan
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Mensagem por Britan »

Comemora-se hoje o 13 de Outubro dia da principal aparição de Fátima
Torno a fazer um "up" dos jornais da época em Portugal


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