Pequim, 21 jun
Arqueólogos chineses descobriram um grupo de sete pirâmides funerárias de 3 mil anos na província de Jilin, no nordeste da China, informou hoje a agência oficial "Xinhua".
As tumbas, que ocupam uma área de mil metros de comprimento e 500 de largura, foram encontradas perto da cidade de Jiaohe, numa região montanhosa, depois de a erosão da água deixar visível um dos dois monumentos.
As estruturas estão tão deterioradas não é possível determinar seu aspecto original e sua altura. Mas os arqueólogos acham que a maior delas, mais conservada que as outras seis, era uma pirâmide de três níveis de 50 metros de comprimento e 30 de largura.
A plataforma mais alta, feita de pedra e adobe, tem forma ovalada. No seu interior fica um ataúde de pedra coberto por uma placa de rocha, acrescentou a "Xinhua".
Acredita-se que no interior do ataúde estejam os restos de um líder ou "rei" de uma tribo local que viveu na região há cerca de 3 mil anos. Era a época da cultura de Xituanshan, em plena Idade do Bronze da civilização oriental.
Também foram encontradas nos arredores ferramentas de caça e domésticas, como facas, recipientes de bronze e de barro.
O uso de pirâmides como estruturas funerárias não era estranho na antiga China. O primeiro imperador, Qin Shihuang, famoso pelo Exército de Terracota que mandou construir, descansa no interior de uma estrutura semelhante.
Há três semanas, a imprensa oficial chinesa avisou que um conjunto de pirâmides funerárias na região autônoma de Ningxia, no noroeste do país, corre o risco de cair devido à erosão causada pelo vento ao longo dos séculos.
As pirâmides datam da dinastia Xia do Oeste (1032-1227) e a maior delas, de 15 metros de altura, apresenta uma rachadura de um metro de largura e dois de profundidade, que ameaça causar seu desmoronamento.
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Arqueólogos descobrem sete pirâmides de 3 mil anos na China
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