Linha Direta Misterio exibe a Operação Prato

[gaiato]

Requinte de superprodução marca gravação do Linha Direta

Luiz Almeida



Uma simples cena, mas com requinte de superprodução. Assim foi a gravação de uma das seqüências mais impactantes do segundo episódio do Linha Direta - Mistério, que vai ao ar nesta quinta-feira, 25. Batizado de Operação Prato, o episódio aborda o misterioso aparecimento de OVNIs ¿ objetos voadores não-identificados - no interior do Pará, em 1977. O caso foi investigado, na época, por uma equipe da Aeronáutica.

Para recriar o ambiente das comunidades ribeirinhas e mostrar o drama da população atingida pelos "chupa-chupas" - nome dado pelas vítimas à luz vagante que, através de um tubo luminoso, chupava uma pequena quantidade do sangue das pessoas -, a equipe do programa lançou mão de potentes refletores de 70 mil watts e até um "canhão" de raio laser. "Nesse episódio, a luz é a grande estrela. É ela quem dá o clima e pontua cada trecho", justifica Milton Abirached, diretor geral do programa.

A opinião é compartilhada pelo diretor do episódio Edson Ederman. Para ele, a utilização dessas luzes dá o tom dramático necessário. Além disso, o diretor acrescenta que o programa se baseia nos relatos das vítimas. "Nunca vimos um OVNI de perto. Mas as pessoas que viveram o fenômeno mencionam que as aparições vinham sempre de forma luminosa", conta.

Milton Abirached, por sua vez, lembra que a própria investigação feita pela Aeronáutica e divulgada posteriormente pelo Capitão Uyrangê Hollanda, personagem central da trama, mostra que esses objetos eram bem luminosos. "Ele fotografou e filmou essas aparições. Na hora de editar ainda vamos acrescentar alguns efeitos especiais para realçar esses objetos", adianta.

Na cena, os ribeirinhos se protegem das luzes emitidas pelos OVNIs. Num cenário que reproduz uma casa da região, onde as vítimas se reuniam para fugir dos ataques, os figurantes recebem as primeiras orientações de Edson Ederman. Dentro da casa, aliás, estão espalhados vários espelhos para refletir o raio laser. "Por favor, não olhem, em momento algum, diretamente para o raio laser", recomenda. Em seguida, o diretor pede que todos tomem suas posições. Logo na primeira tomada, os figurantes não atendem às orientações de Ederman. "Gente, vocês estão sendo atacados. Quero todos em pânico e gritando de horror", pede.

Feita a recomendação, o diretor recomeça a gravação. Dessa vez, porém, a cena transcorre corretamente. Ederman dá os parabéns aos figurantes e lembra que está na hora de fazer as tomadas com plano fechado. Os "closes" de cada figurante são feitos sem problemas. "Ficou bem bacana", finaliza, empolgado.

É com empolgação também que o diretor Edson Ederman fala sobre um aspecto curioso do novo episódio. Ele ressalta um dos motivos para abordar o tema foi o suicídio do capitão Uyrangê Hollanda, interpretado pelo ator Marcelo Escorel. Edson lembra que o caso também é cercado de mistério. Responsável pelas investigações, o capitão somente resolveu abrir a boca 20 anos depois, numa entrevista à revista Ufo. "Ele guardou segredo durante todo esse tempo. Coincidência ou não, ele foi encontrado morto após a publicação da matéria", destaca.

Já Marcelo Escorel, que vive o capitão Hollanda, acredita que a morte pode estar ligada à revelação das investigações que foram "abafadas" pela Aeronáutica. O ator, que durante oito meses manteve um coluna num jornal carioca e abordava fenômenos parecidos com o ocorrido no Pará, garante que não se convence com a história de suicídio. "Acho muito difícil alguém se enforcar ao rés do chão. O caso me parece com o do jornalista Vladimir Herzog, morto durante a ditadura militar", compara.

[Euzébio]

Beleza de notícia, Gaiato!

Vou já preparar o meu videocassete, este episódio eu não quero perder!

[Latorre]

Show de bola!!! Muito bom!! Nao podemos perder!

"Acho muito difícil alguém se enforcar ao rés do chão. O caso me parece com o do jornalista Vladimir Herzog, morto durante a ditadura militar", compara.

Pois eh, Geavaer e o seu pessoal acreditam mesmo no suicidio por motivos pessoais. Ao menos eh isso que ele torna publico.

APODman, vc deveria assitir! Apesar dos exageros que certamente farao parte da show, vai valer a pra conhecer o caso.

[Britan]

eram bonitos se gravassem e enviassem uma copia para este velho lobo do mar

[Latorre]

Pois eh, DVD dah pra posar em envelope simples!

[APODman]

Show de bola!!! Muito bom!! Nao podemos perder!

"Acho muito difícil alguém se enforcar ao rés do chão. O caso me parece com o do jornalista Vladimir Herzog, morto durante a ditadura militar", compara.

Pois eh, Geavaer e o seu pessoal acreditam mesmo no suicidio por motivos pessoais. Ao menos eh isso que ele torna publico.

APODman, vc deveria assitir! Apesar dos exageros que certamente farao parte da show, vai valer a pra conhecer o caso.

Oi Latorre,

Prometo que vou assistir !


[ ]´s

[Euzébio]

Para quem não viu e quizer se inteirar, um resumo do programa:





Operação Prato


O fenômeno, segundo relato das vítimas, emitia um feixe luminoso, que as deixava em estado de inanição. A população apelidou o misterioso movimento de luzes de "Chupa-chupa", pois havia a crença de que o feixe luminoso sugava o sangue das pessoas. Assustadas e desprotegidas, muitas famílias optaram pela fuga. Porém, parte da população decidiu enfrentar o desconhecido. Os moradores armaram-se com paus, pedras, velhas espingardas e terçados e passavam as noites em vigília, aguardando a aparição das luzes. Para tentar evitar a aproximação do objeto, acendiam fogueiras, batiam em latas, apitavam e soltavam fogos de artifício. Impotentes diante de tanta desordem, os prefeitos da região pediram ajuda às Forças Armadas. Daí surgiu a misteriosa Operação Prato. A missão era sigilosa e durou oficialmente apenas quatro meses. O cancelamento, sem qualquer tipo de explicação, frustrou o então capitão Uyrangê Bolívar Soares de Hollanda Lima e sua equipe, que estavam, na opinião deles, obtendo avanços notáveis. Segundo Hollanda, os militares não viram apenas luzes, mas naves espaciais gigantescas, que teriam sido filmadas e fotografadas pela equipe. Em outubro de 1997, Hollanda, então coronel reformado, suicido-se no Rio de Janeiro, enforcando-se com o cordão do seu roupão. Sua estranha morte é mais um ingrediente misterioso dessa fantástica história.

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Os Envolvidos




Uyrangê Bolívar Soares de Hollanda Lima
Comandante da Operação Prato

Era capitão da Aeronáutica quando comandou a Operação Prato. Foi colocado no comando da Operação para desmitificar o fenômeno e acabou tendo contato com as supostas espaçonaves. Suicidou-se em outubro de 1997, 20 anos depois da Operação Prato, quando era coronel reformado.

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Wellaide Cecim Carvalho
médica sanitarista

Era a diretora da unidade de Saúde de Colares, na época do Chupa-chupa. No início, não acreditava nas fantásticas histórias relatadas pelos pacientes, mas diante de tantas evidências, acabou rendendo-se à realidade do fenômeno. Por fim, viu até naves espaciais.

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Ubiratan Pinon Friás
piloto

Piloto comercial e amigo de Hollanda. Participou da Operação Prato e conta que viu pelo várias naves espaciais. Mora em Belém do Pará e diz que até hoje mantém contatos com extraterrestres.

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José Ildone Favacho Soeiro
Prefeito de uma das cidades onde ocorreu o fenômeno

Era prefeito de Vigia de Nazareth, um dos municípios atacados pelo fenômeno. Pediu auxílio às Forças Armadas para combater o fenômeno. É professor de língua portuguesa e escritor com 12 obras publicadas. Ocupa a cadeira 31 da Academia Paraense de Letras

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Newton de Oliveira Cardoso, o "Tenente"
pescador

Uma das vítimas do "Chupa-Chupa". Conta que foi atacado pelo fenômeno enquanto dormia. Até hoje mora em Colares, no Pará, onde é pescador.

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Antônio Ferreira, o "Preguinho"
pescador

Pescador em Colares, uma das cidades atingidas pelo fenômeno. Estava no helicóptero da FAB que quase caiu ao se aproximar de um OVNI. Também fazia parte da turma que passava as noites atirando nas luzes.

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Carlos Mendes
jornalista

Era repórter do jornal Estado do Pará e fez várias matérias sobre o fenômeno. Passou algumas noites em Colares, mas não viu nada de anormal, a não ser a reação popular diante do Chupa-chupa.

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Cabocla, vítima do "Chupa-Chupa", em foto de 1977 feita pelo jornal paraense O Liberal



O ufólogo americano Bob Pratt ao lado do Coronel Hollanda, comandante da Operação Prato

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Os Analistas


Ademar José Gevaerd
Ufólogo

Editor da revista UFO e um dos ufólogos mais conceituados do Brasil. Foi o primeiro pesquisador a ter contato com o coronel Uyrangê Bolívar Soares Nogueira de Hollanda Lima sobre a Operação Prato.

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Marco Antônio Petit
Ufólogo

Um dos maiores ufólogos do país, entrevistou, junto com o editor da revista UFO, Ademar Gevaerd, o coronel Uyrangê Hollanda sobre a Operação Prato. Foi consultor da novela "O Amor Está no Ar", da TV Globo, que tratou do tema.

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O físico Marcelo Gleiser não acredita que o planeta Terra já tenha sido visitado por extraterrestres

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O astrônomo Rogério Ronaldo Mourão

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Os Documentos



Relatório da Operação Prato

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Desenho feito pelo Coronel Hollanda de uma nave espacial avistada por ele de perto durante a operação

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Nota de esclarecimento do Ministério da Aeronáutica: registros colhidos pela Operação Prato não foram conclusivos

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Registro de óvnis em outros lugares do mundo

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Ufólogos visitando o Cindacta em maio de 2005

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O repórter Domingos Meirelles no local dos fatos durante a pesquisa para o programa



O apresentador Domingos Meirelles no local onde os militares acamparam no Pará durante a Operação Prato



Domingos Meirelles no centro de Colares, uma das cidades ribeirinhas atingidas pelo fenômeno, no Pará

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Fonte: Linha Direta Mistério

Foto Capitão Uyrangê H. Lima: www.infa.com.br

[Britan]

ng gravou

[APODman]

Bom , o Latorre a algum tempo atrás me enviou um material documental da Operação Prato. Na época não pude ler por uma série de questões pessoais que me afastaram de toda atividade de debate no mundo virtual.

Eu assisti o Linha Direta e sinceramente, a Operação Prato, apesar de ser um dois maiores "causos" ufológicos do Brasil, parece se definir como um "causo" justamente por ser um imenso "diz que diz", inconstatável em todas as suas alegações.

Curiosamente o Ademar José Gevaerd (editor da Revista UFO) recentemente entrou em uma batalha campal contra o site Ceticismo Aberto,em desafio no qual deveria ser provada a existência de OVNIs (de origem extraterrestre)

Tal debate se extendeu por quase 1 mês quando Gevaerd cada vez mais acuado finalmente foi demovido pelo Ombudsman da UFO a abandonar a contenda,o que foi argumentado?Leia abaixo:

"Eu sei, você sabe e muita gente também sabe que a ufologia é frágil,nós não trabalhamos com provas,mas com indícios significativos de que estamos lidando com um fenômeno de natureza desconhecida.Só isso.Não podemos afirmar em sã consciência de que seja extraterrestre,nem podemos falar em" alienígenas ",pois são apenas suposições,teorias,hipóteses,elucubrações,nós sabemos que a ufologia é muito maior que a soma de suas partes,e não temos todas as partes,e as que temos não sabemos por onde começar a estudar... então,por que entrar nessa estupidez de desafio?"

Palavra de Ombudsman !

Ainda mais incrível isto ter vindo da Revista UFO de Gevaerd que foi justamente quem mais investigou a Operação Prato.

Pelo visto nem Gevaerd conseguiu obter provas através deste incidente. Apesar de que não levantou dúvidas durante o programa da Globo transparecendo possuir estas provas. Decerto esqueceu que aceitou as palavras do seu Ombudsman.

Porém como sei que programas de TV são detinados mais a trazer audiência e nem sempre possuem compromisso com a investigação "de fato" vou ler o material enviado pelo Latorre.

Depois eu comento minhas impressões aqui.

[ ]´s

[phmp]

Eu assisti e no meu ponto de vista achei muito ruim, ele foi sensacionalista demais, não trataram o assunto com seriedade, sinceramente achei muito fraco.

[Latorre]

APOD, do mesmo jeito que a globo quer audiencia, o Gevaer quer vender revista. Eu nao leio a UFO. Nunca comprei nenhuma delas, pois me irrita a mistureba de fatos com suposiçoes e especulaçoes - que lah sao feitas aos borbotoes, e tranformam tudo em causo mesmo. Alias, eh de causo que o povo gosta. Nao sei se a UFO foi a q mais pesquisou o assunto. Tiveram sorte de o coronel dar a entrevista pra eles. Foram os que mais publicaram a respeito, mas ateh aih, nada liga a idoneidade.

O programa foi fraco. Interessante, mas comercial. Pra começar a se coçar, soh tendo fe mesmo. Fe na Wellaide, no Hollanda, e pior... no Gevaer.

De tudo, a unica coisa que gostei foi de ver a Dra Wellaide. Alias, gostaria q vc prestasse atençao no relato dela no material dos militares. Coisas como o que ela repetiu no programa, sobre necrose imediata, chamam a atençao. Seria ela uma baita sem-vergonha?

Agora, como ceticos... histeria coletiva eh estupidez, por favor. Alguma coisa aconteceu lah naquela epoca. Mesmo que Wellaide, Hollanda e cia tiverem inventado a maior lorota, algo aconteceu. O que poderia ter sido?

Lembre que ha fotos dos ferimentos (um post do Euzebio mostra) e dezenas de descriçoes identicas, de analfabetos sem TV em casa que moravam a centenas de Km de distancia. O que eles viram? O que poderia ter iluminado suas casas da forma descrita? O que poderia ter causado aqueles ferimentos (identicos em varias pessoas?)

Temos perguntas, e sinceramente, achar por achar eu acho que o Condabra tem AO MENOS videos e fotos de coisas surpreendentes.

[Latorre]

...e ninguem vai conseguir provar que ufos sao ETs. Pq ufologia nao tem objeto, e ponto. Mesmo que um disco voador descer aqui agora, pela navalha vao dizer que eh uma nave de teste americana.

[Britan]

aalguem gravou e pode mandar aqui para o Je? Eu pago todas as despesas...

[CohenBR]

Foi interessante. Ricardo, procure num compartilhador P2P que vc encontra, no eMule deve ter.

[Latorre]

Eu gravei pela antena interna (qualidade muito ruim). O Euz deve ter gravado do cabo. Euz, vc tem como fazer copias?